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Capítulo 2 - Pena & Espada

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Mensagem por Heaven's Hitman Qua Set 10, 2014 8:25 am

- Mas que diabos!? Acho que vou ter que fazer uns ajustes no meu pagamento...

*Confuso com os acontecimentos apenas fico preparado para o pior.*
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Mensagem por ritter Qua Set 10, 2014 8:44 am

Vejo o samurai se aproximando. Tento me acalmar, respiro fundo e recupero a compostura.

- Não foi por nada, samurai. Eu também não me lembro dessa... Mulher, que você fala... Haviam homens bem perigosos atrás de sua filha, usando cartolas e bestas. Quem são eles e porque? - Tiro o simbolo dos corvos de meu bolso. - Sabe se eles tem algo a ver com esse simbolo?
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Mensagem por isaac-sky Qua Set 10, 2014 8:51 am

Olho atentamente para o símbolo.

N_the_widow: 1D20+5 => [ 5 ] +5 = 10 #Profissão: Assassino

"A Cinza não usa símbolos. Ela preza pela total falta de individualidade..." penso mas não sei se posso lembrar o que seria.

- Aqueles eram assassinos da Cinza, uma...organização da qual já fiz parte. Eu fugi deles, eles me querem já faz sete anos. Mas agora parece que adquiriram outros alvos - respondo - Acho que Jack, o homem metálico ali, pode te ajudar com esse símbolo. Ele parece ter um também e me fez a mesma pergunta, algo com um corvo.

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Mensagem por Heaven's Hitman Qua Set 10, 2014 9:24 am

*Andando pela nave sem querer vejo o tal N e a outra pessoa observando algo... Sem querer observo e me intrometo*

- Hey... eu acho que conheço isso, posso ver?
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Mensagem por ritter Qua Set 10, 2014 9:54 am

Olho para o homem, repleto de partes metálicas, e entrego o simbolo.

- Você os conhece, espadachim?
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Mensagem por Heaven's Hitman Qua Set 10, 2014 10:04 am

- Um dos responsáveis por meu atual estado carregava esse símbolo... Estou tentando achar esse grupo cerca de 2 anos, mas até agora sei praticamente nada...

*Encaro eles, coloco a mão no queixo.*

- Afinal, que diabos está atacando vocês? É esse grupo?
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Mensagem por Hayka Alchemist Qua Set 10, 2014 1:17 pm

Como um flash, vejo tudo acontecer diante de mim, um soco banhado em uma vermelho arcano atingir em cheio um rosto, Ko e Tachibana-san. A princípio meus olhos ficam vidrados no meio da cena.

-Hã!?... - sai automaticamente de meus lábios.

Olho para Tachibana-san no chão, e quando penso em me mover para falar com o Ko desisto antes mesmo de dar um passo sequer, ao olhar para Ko vejo seus olhos agora em um tom de vermelho vivo, ele estava furioso, e levemente tenho a sensação de já ter visto isto uma vez, até que tudo vem claramente em minha memória.
Memória:

Naquele estado não havia como para Ko, e ele não compreenderia se eu o parasse agora, adolescentes são difíceis de lidar, depois irei sentar com ele e conversar, enquanto os dois ainda se encaravam me afasto, e então vejo Desmond adentrando ao local, e ao me ver parecia surpreso. Ao ve-lo fiquei extremamente alegre, ele sobreviveu aquele monstro.

-Alquimista... você está vivo, incrível... com certeza tu derrotastes aquele monstro. Eeeh... eu abandonei vocês em batalha, você deve estar desconfiado de mim... entendo, não irei me justificar. - respiro- Estou viva pois meu melhor amigo e tio se sacrificaram para salvar Ko e minha vida... DROGA... nem ir ao túmulo dele eu consegui.

A nossa atenção então é desviada para a situação drástica da Audrey.

-Santo Eli, o que houve? - corro em direção a ela e percebo que está delirando - Hã? Huum... Senhorita, peguei sua boina emprestada, mas acho que terei que lhe pedir desculpas por isso novamente, me perdoe pela minha falta de indelicadeza... - olho para Desmond fazendo suas graças e é impossível conter os risos - hahahaha...

Então escuto passos vindo em minha direção, olho para trás e vejo que agora o nervosismo parece estar mais baixo, com um tom ainda avermelhado mas mesclado com o violeta, era esta as cores dos olhos de Ko agora, que vinha em minha direção, e enquanto me dizia algumas coisas tirava o que parecia ser um mapa, de dentro do seu livro.

-Huum... ele já havia preparado tudo então... Eu e você temos que ir neste lugar, vai levar um dia a mais de viagem, mas essa foi uma de minhas promessas ao Tio Enzo quando os encontrei no hospital. - Pego o mapa e junto do Ko vou até o Tachibana-san - Será que poderemos desviar um pouco a rota? - sorrio tentando pedir desculpas pela atitude do meu irmão.

Enquanto mostrava o mapa, sinto a nave ser balançada, o que me faz cambalear e olhar para o Ko.

-Se segura, talvez nossa saída será mais turbulenta do que eu imaginei!
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Mensagem por arcanjosna Qua Set 10, 2014 2:00 pm

- "você sabe... prometi que cuidaria de você. E vamos onde preciso for para que fique segura...." * digo em sua mente*...

Sinto algo estranho... asnpalavras reverberam em minha cabeça... como se falasse com uma parede... pior, eu ouço minha própria mensagem, voltabdo para mim como um impulso... algo de MUITO ERRADO HAVIA ACONTECIDO COM ELA...

- O que fizeram com você pane? - olho pra ela abismado, logo recebo o impacto e percebo o perigo....

Me concentro na pilitagem,

* repito a mensagem para ela, agora em voz alta*

- To aceitando ajuda aqui eeem!!
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Mensagem por Aleleeh Qua Set 10, 2014 6:43 pm

Parecia recobrar aos poucos a consciência. Observava o rosto que descansava em minha mão... era Desmond. Passo os olhos panoramicamente, sentindo cada músculo e tendão do corpo reclamarem, demonstrando que voltava a minha sensibilidade no corpo. A respiração começa a ficar mais natural e não tão mórbida e forçada.

Pouco a pouco, a visão ia se estabelecendo: finalmente focando.

Vejo aqueles rostos tão conhecidos e lembro dos momentos, desde o primeiro dia até instantes mais cedo, no torneio. Foi quando senti a adejada como presas de uma naja em minhas costas perturbar a visão e a mente, o último ataque de Katarina antes dos meus disparos cortarem o ar e perfurarem a carne do meu alvo, afundando-o na lama.

Depois disso, era tudo muito confuso. Não sabia bem o que tinha dito mas sentia um nível anormal de vergonha, por algum motivo era parecido com estar despida. Tento me acalmar e observar as pessoas que não conhecia na nave: uma moça de cabelos escuros, pele levemente dourada pelo céu mas ainda denunciando uma coloração mais esbranquiçada, corpo voluptuoso e uma espada maravilhosa embainhada em sua cintura. Ela conversava com Jack, o espadachim que havíamos colocado em nosso grupo instantes antes do início do torneio.
Megan e Sanna estavam ali também e isso faz meu coração se aliviar. "Estão bem, graças a Eli!", deixo-me pensar. Vejo Pane também, a garota que havia sumido... com minha touca. Tento não me aborrecer por esse detalhe, considerando que ela teria um bom motivo para usar algo que era meu em sua cabeça.
O mesmo tom de azul de seus cabelos estão no topo da cabeça de um menino que parecia mais novo, mas não tão novo quanto Megan. Ele parece enraivecido com algo e Dakato, o oriental, estava ali, com uma cara de consternado com alguma coisa.
N parecia meditativo e muito sério... não se parecia com sua seriedade habitual, era em um nível de preocupação.
De alguma forma, estávamos dentro do que parecia ser a Epoch. E meus olhos passaram por algo, nesse exato instante:

Um Zeppelin.


Terminei de me vestir. Estava com um belo par de botas brancas, um vestido muito arrumado e azul, um laço pequeno delineando a cintura.
Saio do quarto e, nesse momento, do quarto imediatamente à frente do meu, sai Calvin:

- Oh, bom dia, irmãzinha!

- Bom dia, Calvin. Como está?

- Hoje o nosso pai vai me levar para conhecer o Comandante em Armas no Quartel do Progresso de Arsin. Estou ansioso... - ele abaixa o tom de voz - não quero estragar nada, sabe?

- Oh, isso é ótimo! Acho que você é muito mais responsável que Giles e George, por exemplo. - me lembrei dos gêmeos, sempre tão excêntricos com seus serviços - Creio que papai não poderia ter escolhido melhor o filho que serviria a Polícia. Está querendo qual divisão?

- Fiquei entre a FASE de solo e a Polícia do Ar. As novas invenções de Zeppelins me fascinam... irmãzinha, já imaginou quem as constrói? Sinto que só você me entende, embora não saiba bem o porquê. - ele se aproxima de mim, dando um abraço, total quebra de protocolo - Nesse momentos me sinto mais Arson que Keenary.

Ele falava dos sobrenomes... Arson era da família de mamãe. Uma das primeiras famílias que subiram com Arsin... uma casa tão antiga e misteriosa quanto a história dos continentes.

- Haha, Adda também é Arson... nem por isso é tão divertida quanto você, Calvin! - tento quebrar o clima sisudo, rindo - Enfim, irá se sair muito bem, confie em seu próprio potencial, irmãozão!

[...]



Parecia Calvin naquele enorme Zeppelin... nos dando passagem.
Meu coração acelera sem saber bem o motivo. Tento me levantar para acompanhar seu rosto, para poder identificar melhor... mas não consigo nem levantar o pescoço.
Não passaria de um flash em minha visão.
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Mensagem por isaac-sky Qua Set 10, 2014 6:54 pm

- É uma história longa, Jack. Quando não estivermos sendo atacados...*tremor*...em pleno ar, lhes explicamos.

Me levanto, ainda segurando Megan para que não se machuque. Me aproximo de Audrey, que parece recobrar os sentidos.

- De volta, Cat? Temos um mago muito irritado no piloto dessa barca, se quiser tomar seu lugar e nos tirar da linha de fogo, agradeceria - digo, um pouco menos monocorde que o normal.



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Mensagem por ritter Qua Set 10, 2014 7:12 pm

Mais um que foi vítima deles... - Penso, enquanto olho para o espadachim.

- Então... Quer dizer que eles já destruíram mais vilas? Pensava que a minha havia sido a única...

As imagens das chamas surgem diante de meus olhos novamente, e a náusea retorna, cada vez mais forte. Mas não era momento para aquilo. Olho ao redor e digo em voz alta:

- Há algo que possa fazer para ajudar? Não possuo habilidades com... Meios de transporte voadores, mas talvez possa ter alguma outra utilidade...
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Mensagem por Aleleeh Qua Set 10, 2014 7:18 pm

O samurai que eu já considerava amigo se aproxima junto da pequena Megan. Aparentemente, o outro oriental estava tendo dificuldade para pilotar Epoch.

"Epoch é tão ciumenta... céus", penso, rindo um pouco da situação e puxando o corpo para frente, de modo a me levantar. Antes de me colocar de pé, acaricio os cabelos de Megan, tão parecidos com o cabelo de mamãe e Adda:

- Bom vê-la, pequenina! Aposto que ficou cuidando de Pixie enquanto eu estava ocupada com o restante do grupo. - olho para N - Já conversamos, N.

Com um rápido movimento - na medida do possível, claro - me dirijo para próxima de Dakato:

- Precisa de ajuda, Dakato?

Faço uma rápida análise nos painéis no momento que pergunto se o oriental necessitava de meu auxílio.

Teste de Engenharia:
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Mensagem por arcanjosna Qua Set 10, 2014 7:28 pm

(off com meu +11 não sai um 19 desses kkkk)

- Audrey....

meu semblante só demonstra tristeza e apreensão, estou pálido. Tento ver uma forma de que ambos consigamos pilotar...

- Tem algo muito errado acontecendo ne san....
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Mensagem por Hayka Alchemist Qua Set 10, 2014 10:16 pm

"O que me fizeram? " - penso

-As decisões que tomo são as melhores para minha família, para o Ko - falo naturalmente refletindo a pergunta - AAAH!... - solto um grito baixo de dor

Ao ouvir as palavras de promessas que Tachibana-san diz tento me lembrar delas, mas cada vez que penso em recobrar a memória recebo fortes dores na cabeça, e aquilo estava me atordoando. Em meio ao cambalear da nave, me afasto do Tachibana-san evitando o atrapalhar em sua navegação, enquanto ando pareço perder as forças em minha perna e me sento próxima a uma das paredes com a cabeça baixa tocando meus joelhos e levando a mão a cabeça.Sussurro para mim mesma.

-Não me lembro, não consigo... ouugh... de que promessa ele está dizendo, ele se tornou meu amigo, mas não lembro das coisas que ele está falando... por que ele me chama de amor? por que ele quer me proteger?... aaah... Tio Enzo, não sabia que iria sentir tanta dor, mas isso é preciso para que eu proteja o Ko e os Nolepelekos, agora não tem mais volta, não sei o que eu perdi, mas esse é o melhor caminho - sussurrei tudo isso para mim mesma
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Mensagem por Yoru Qui Set 11, 2014 1:02 am

      Pane o havia saudado alegremente, segundos antes, e retomado o ânimo quando ele balançou a cabeça negando a falta dela ao dizer: "Esqueça isso. O que importa é que está viva". Quando ela mencionara o ponto trágico ocorrido com um tio e com um amigo, ele já ocupava-se no tratamento de Cat.

      Pelas respostas de Audrey, parecia recobrar a lucidez. Repetia nomes de seres mágicos e até lembrou de um nome real quando, despretensiosamente, pareceu a ela que Desmond havia prometido os tais doces.
      — Pamela? Ah, sim, espero provar algum dia — disse ele.
      Calando, distinguiu a fala da pequena Megan, que dizia: "Quem é Nairah...?". Franziu o cenho ao perceber que aquele nome certamente era importante. Esquecemos de alguém?, perguntaria, se estivesse certo de que conhecia a pessoas. Não, eu me recordaria.
      Enquanto sua cabeça trabalhava, os motores da nave já os havia elevado no Coliseu dos Guardiões. Trocou a linha de pensamentos de dúvidas para perscrutar novas lacunas. É mesmo! Epoch está voando. Como pode?, pensava com uma mão no queixo, olhando para baixo, ainda agachado; havia se acostumado com o toque gentil da lady em seu rosto.
      Sem aviso, um estrondo sacode o veículo, pontuado pelo som de disparos. O desequilíbrio imediato o obriga a estender o braço por cima da garota para se apoiar na parede de metal na qual o leito improvisado de Audrey estava encostada. Neste instante, um murmurio de dor escapa quando ele sente dentadas ardentes na palma da mão. Com todos seguros, podia prestar maior atenção ao seu caso. Queimaduras, lacerações e minúsculos buracos cobertos de sangue coagulado adornavam os braços avermelhados. Lembrou de ter virado o rosto atrás das mãos. O reflexo provavelmente poupara a visão e a destreza do alquimista que suspirava aliviado pela salvação de um relés par de luvas.
      Epoch finalmente erguia-se no ar para escapar de seus perseguidores. Diversos drones e de todos os cantos, surgiam para acossá-los quando arcaninas vermelhas piscavam do painel com o chiar alarmante de Pixie. Mas os projeteis passaram direto, e o alarme de impacto sumira como tão súbito chegara, abatendo duas máquinas inimigas que teriam alcançado a cauda da nave. Mas o quê?, questionou boquiaberto, com a voz interna. Erraram os dois tiros?
      As possibilidades eram ínfimas, contudo, a chuva de disparos confundia seus cálculos. Manobrando de maneira evasiva, Epoch, por um momento, cruza a lateral de um dirigível. O colosso era um zeppelin arsiniano, como a maioria, e ostentava a pintura do Conselho. Naquele instante Desmond ficara totalmente perdido. Eles não disparam os canhões laterais?, perguntou aturdido. O piloto mal olhara para eles, e, então, era mais perceptível a disputa entre as forças aéreas do Conselho e os drones-libélula. Nos viram, tenho certeza. Estávamos na mira deles.
      Cat já estava de pé e após cumprimentar alguns, ela segue para o painel de pilotagem, em socorro ao companheiro tecnomago.
      O fogo cruzado não cessa e as sacudidelas da nave só desaparecem quando um estrondo os golpeia, arrancando sua estabilidade. A nave despencaria entre um par de drones e uma enorme máquina combatente. O choque seria mais devastador e mais certeiro que uma queda.
      Não! De novo, não.
      Para o alívio geral, principalmente o de Dakato, a piloto encontrava-se sobre o painel, confiante de suas ações.
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Mensagem por arcanjosna Qui Set 11, 2014 8:22 am

Decisôes para proteger a família... família... nossas motivações são tão iguaia e diferetes ao mesmo tempo...

O sol é que te perto do meio dia. Principalmente quando se tem fome... o lixo seco por cima porém cheio de chorume por baixo tem um odor característico. Mas eu parecia nem me importar.

Era uma rotina. Meu dia-a-dia se resumia a tentar sobreviver. Ia aos lixões com minha mãe todos os dias. Mesmo quando ela engravidou... recolhíamos qualquer coisa que encontrássemos e desse pra revender. Hoje em dia sei que o preço era muito aquém da miséria que o material metálico realmnte valia. Mas enquanto criança. Não fazia diferença. Ter o qque comer no fim do dia era o objetivo. Passar o dia inteiro com a refeição da noite anterior na barriga fazia parte do ofofício de catador. Comer não era a única prioridade. Também deveríamos nos aquecer. E isso demandava parte do dinheiro qque seria ddestinado ao desjejum da manhã.

Lembro que fui uma criança enfermiça. Demorei muito pra ser capaz dde andar. E sinceramnte não sei como consegui...

A vida foi se tornando melhor quando aprendi uns peque os truques de mágica que uso até hoje... passar mensagebs e recados entre amantes nos bares  noturnos e praticar pequenos furtos de saquitéis com poucas peças debouro de bêbados dorminhocos... melhoraram um pouco ansituação de casa. Isso com meus 13 anos. Hoje, sei que é bem tarde para estar aprendendo magia. Mas eu fiz sozinho!!! Só com aquele livro com desenho ddo raio que cheirava tão mal...

Até hoje não consigo compreende-lo todo. Preciso de mais capacidade, de mas estudo...

Então certo dia me veio a notícia de como co segui meu "livro de cabeceira"... ao insagar meus pais sobre como algo tão valioso estava ccom uma família que nnão tinha nada... o velho Makoto Tachibana me conta dde nossa sina. De enfrentar homens desconhecidos atacantes de nossas vilas... ao co seguir derrotar alguns deles usando a velha  nodachi do vô Ukyo... o livro ficou... descobri que venderam meu irmão mais velho pra comprar comida... e o ódio m veio à tona... a única coisa que me restou foi a vontade de destruir... e incrivelmnte, junto com ela me veio o.entendimento ddo primeiro círculo debmagias do livro. Prestei prova quando a família ryuzashi ofereceu bolsas de estudo em arsin... e passei. Desde meus quinze anos, sou bolsista da AAA... e sustento meus velhos com isso. Poder, ódio e vvingança... era tudo o que me movia até então...


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Mensagem por Stein Qui Set 11, 2014 9:27 am

Com um movimento gracioso, Audrey segura duas válvulas idênticas, uma com cada mão, girando uma para direita e outra para esquerda, simultaneamente, antes de apertar um botão azul e puxar o manche completamente para trás. Ao invés de a nave subir, como era a ação comum daquele comando no manche, Epoch emite um chiado de concentração na parte traseira, antes disparar para frente numa velocidade absurda, da mesma forma como fizera na fuga contra o Rei dos Mares.
Coup de Burst, esse era o nome do módulo que havia sido instalado na Cidade das Pobres Almas e tão pouco usado até então, e por um bom motivo: gastava-se 10% do combustível disponível para tal ação, e a intensidade, obviamente, era de acordo com essa quantidade presente no tanque. Os mostradores de Epoch revelam agora uma marca de combustível de 17%, o que mostra que a ação usara menos de 2% dos 20 ou 19 que havia antes.
O impulso faz com que Epoch desvie perfeitamente dos dois disparos que vinham em sua direção, e vocês percebem que o enorme drone do conselho destrói as duas libélulas que os perseguiam...era muito estranho pensar que o Conselho de Camael ou mesmo a Polícia do Ar os estivesse ajudando...mas aquilo não importava agora. O que importava era sair dali o mais rápido possível, e é isso que vocês fazem.

Deixando para trás um Coliseu dos Guardiões em polvorosa, uma Aria desesperada e uma guerra que ocorre no ar, inundada por explosões e disparos que cruzam o céu, Epoch avança na direção contrária ao combate, ganhando mais velocidade e finalmente fazendo com que tudo não passasse de pequenos pontos luminosos ao longe. E vocês respiram....profunda e aliviadamente.

As ações do Conselho começam a intrigar muito Desmond e Thomas, e eles não saberiam dizer de forma direta o motivo para aquele zeppelim da Polícia do Ar tê-los salvo. Além disso, Thomas havia revelado sua verdadeira identidade durante o torneio, o que era uma informação consistente para que o Governo assumisse que o desaparecimento de Thomas e Desmond era, na verdade, insubordinação seguida de traição. Tendo isso em mente, eles deveriam ser capturados ou executados imediatamente, segundo o protocolo. Então porque haviam sido salvos ao invés disso?

As dores pioram, para todos, quando o sangue esfria, mas o sentimento de alívio é muito mais recompensador do que qualquer bem-estar físico. Vocês haviam vencido uma batalha impossível, mostraram a Ryusashi do que eram feitos e fizeram uma cidade inteira torcer e vibrar pelas ações de quem, um dia talvez soubessem, eram supostos terroristas e mal-feitores. Vocês imaginam qual seria a reação do Imperador do Leste agora...será que a força de vontade do grupo, e a enorme habilidade demonstrada, haviam alcançado o coração duro do guerreiro? Não há melhor maneira de ganhar a atenção de um antigo general de guerra que a demonstração de força e garra, isso era claro...mas apenas o tempo lhes mostraria se a atenção de alguém importante lhes seria concedidas pelas ações realizadas.

Várias coisas haviam ficado mais claras naquele momento. Nem todos no Conselho pareciam ser contra o grupo, mas haviam aqueles que estava atrás de Audrey, como o tal Inspetor Lunge, a mando de sua própria família, e também haviam os caçadores do lado da Cinza, como ficou claro quando Léo tomou Koni como refém pedindo a ruiva em troca de sua soltura. A Cinza também estava realmente atrás de Megan e não parecia poupar ninguém em seu objetivo de captura...o ataque à cidade de Aria não se parecia em nada com os métodos sutis da organização, era verdade, mas isso significava que eles poderiam estar desesperados...o que os faz imaginar a real importância de Megan. Aliás, o Conselho de Camael também estava atrás da pequena, no mesmo sentido que Audrey...o grupo era passível de execução para os dois lados, aparentemente, com exceção daquelas duas, e isso os intriga.

Além disso, Jack e Katheryn acabam de perceber que suas vilas foram destruídas pelo mesmo grupo de assassinos...mas quem era aqueles que usavam o símbolo do Corvo e qual era sua motivação para tais atrocidades? Aquilo era um mistérios que o sangue guerreiros daquelas duas pessoas ansiava por descobrir...havia um sentimento comum que ambos notavam um nos olhos do outro. Vingança.
Nesse momento, enquanto conversam, quando Katheryn e Jack percebem o que Koni fizera, suas mentes estalam com uma lembrança...muito fraca...muito vaga...mas realmente presente em suas memórias como uma lenda muito antiga contada a eles quando eram crianças. Os dois não sabem, mas estão tendo uma recordação de infância em comum...realmente em comum.

Quando vocês eram pequenos, lembram de conhecer uma história dos mais velhos sobre uma família de sangue com traços feérico, que remetia ao continente subterrâneo de Dracma. As histórias contavam que aquela família possuíam um dom muito particular, uma herança das fadas que lhes conferia uma ligação muito íntima com as forças naturais de Gaia, além de um fascínio pela magia e uma curiosidade inatas. O dom era conhecido como Fúria Nolepeleko, e era tratado como uma lenda, uma história contada ao redor das fogueiras ligada a heróis de guerra que protegiam a vila em tempos de crises, assumindo uma forma de combate devastadora, onde a energia do mundo fluía por suas veias e lhes concediam poderes sobre-humanos, mesclando a potência física de seus corpos à magia presente em Elyin. Mas aqueles heróis não vieram quando os Corvos destruíram a vila onde moravam, quando as mulheres foram estupradas, as casas queimadas e os homens passados no fio da espada...nem quando as crianças foram sequestradas, talvez destinadas à escravidão ou algo ainda mais cruel e mais nefasto.
Porém, o que vocês mais lembram sobre a lenda é que os possuidores do dom sempre apresentavam uma característica em comum: olhos violeta, que se tornavam vermelhos como a Lua de Sangue no momento da fúria. A situação entre Koni e Dakato lhes traz a memória com vivacidade à mente, e vocês não sabem se é apenas uma coincidência ou algo muito maior. Alias, sequer sabem que os dois têm a mesma história em mente.

Lentamente, a cabeça de Pane vai parando de dor, sua mente vai se acalmando pouco a pouco, quando Koni se senta ao seu lado, fazendo carinho em seus cabelos, azuis como os dele próprio. Seus olhos haviam voltado ao violeta habitual, mas Pane conseguia ver em sua expressão o olho e sorriso de alguém mais velho, talvez mais maduro que o Koni que ela conhecera até hoje. Ela não sabia o que a Cinza havia feito a ele no tempo de cativeiro, mas a dor e o medo pareciam ter feito com que o garoto crescesse, ainda que de forma forçada. Só o que Pane pensava agora era na segurança de seu irmão mais novo, na responsabilidade que ela possuía como sua guardã, sendo seu último resquício de família. A vila da qual Enzo lhe dissera não era tão longe, e seu coração acelerava com a possibilidade, ainda que minúscula, de encontrar alguém de sua família ali.
Com o tempo, o selo em sua mente já não doeria mais, e a proteção se fortaleceria por sua própria força de vontade em seguir em frente. Ela tinha como objetivo derrubar aqueles que desabaram sua vida, que fizeram mal ao seu irmão e corromperam seu melhor amigo. A Cinza. Era para lá que Pane deveria direcionar toda sua fúria...mas...será que apenas a Cinza estava envolvida naquilo tudo? Qual era o motivo para o assassinato de seus pai? Pelo que Enzo lhe contara, seus pais estavam envolvidos em algo muito maior que eles mesmo...as descobertas científicas podem ser perigosas, como seu pai lhe dissera em tom de brincadeira há muito anos atrás...ele não tinha ideia de como era mesmo.

Epoch alcança uma cadeira de montanhas em poucos minutos, já deixando Aria bem atrás, assumindo uma velocidade tranquila para poupar combustível, num modo de voo que Dakato e Audrey haviam descoberto juntos, que envolvia o uso das correntes de ar favoráveis para criar não serem afetados por contra-fluxo. Além disso, o combustível que eles possuíam agora era muito menos bruto, o que trocava a potência anterior por uma vida útil mais prolongada. Era justamente o que precisavam naquele momento.
O mago parece intrigado com o que pode ter acontecido com Pane, mas não consegue explicar, por nenhum método que ele conheça, a existência de tal barreira mental aplicada a uma pessoa. Talvez aquilo tivesse sido imposto contra a vontade de Pane, e isso o revoltava, mas ele sabia que deveria segurar os nervos enquanto não compreendesse a situação. Uma coisa, porém, era muito clara: Pane era a mesma pessoa de antes, doce, determinada, de olhos vivos e sagazes. A mesma de antes de se apaixonar e se entregar a Dakato de alguma forma.
Além disso, o arcano se recorda de seu passado, de sua sina, de todo o caminho até ali. Ele se lembra dos pais pobres, que tinham nele o único fio de esperança para conseguirem uma vida menos miserável...seu coração dói ao se lembrar dos dois irmãos perdidos, um natimorto, outro vendido em troca de pão. O Leste era imenso, grande demais para que Ryusashi pudessem levar auxílio a todos. Mas não era isso que diziam na região pobre, onde os revoltosos contavam histórias de um reinado tirano que favoreciam os ricos em detrimento dos pobres. Mas o mundo era daqui ela forma, e seus olhos pobres só viam o que seus corações ansiavam ver. Dakato só queria justiça, e sua luta era por esperança, pelo poder para ajudar quem ele queria...mas não se dava conta que esse sentimento, que deveria ser puro, se entranhava em seu coração como um desejo fadado à escuridão da Vingança. Uma sina muito próxima de Katheryn e Jack. Mas aqueles que buscam a vingança não ouvem a voz da calmaria...e esse é o karma que carregam sobre as costas, seja bom ou mal.

Audrey assume os controles de Epoch, já muito mais familiarizada. Pixie emitia seus relatórios ocasionalmente, ajudando no que fosse necessário para a pilotagem bem-sucedida. Audrey percebe que a esfera de Cornelius parecia ter algum traço de personalidade em sua pilotagem, o que a intrigava e divertia ao mesmo tempo, principalmente quando ele emite um "é um prazer pilotar com você, capitã!", parecendo imitar o jeito de Megan. Cornelius era um gênio, sem dúvida. Ela não sabia também que Pixie havia aprendido a roubar e também a mentir, coisas que ela havia aprendido enquanto observava o povo da Cidade das Pobres Almas, o Povo de Aria, e o próprio grupo.


Assim, cada um de vocês buscava por respostas, por um futuro, por uma paz que lhes era negada. O mistério no qual vocês estavam envolvidos parecia querer engoli-los, muito maior que vocês mesmo.
E a noite tece seu véu ao redor do mundo visível, e as estrelas pontilham um céu lindo em seu negrume frio, enquanto a lua cheia dá o ar de graça, brilhante como um farol que lhes aponta o leste.
O futuro agora era um mistério. Mais uma vez.
---------------------


Podem agir normalmente, quando forem dormir, o capítulo 2 termina Wink
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Mensagem por arcanjosna Qui Set 11, 2014 9:44 am

Me aproximo de pane, meus olhos trazem raios vermelhos na esclera. Minha face está pálida e traz uma expressão de dor. Tudo isso agora contrastaria com o que iria falar.

- Pane... posso te chamar de Pan? - falo enquanto me abaixo frente a ela. Minha mão esquerda começa a emitir um forte brilho, mas nada sai dela, apenas emitindo luz em meu braço.

- não sei de que decisões está falando. Mas se elas fizeram-se necessárias foi apenas por mútua falta de capacidade nossa em fazer de outra forma... - ela consegue notar as cicatrizes em meu braço esquerdo, o cheiro ruim de sangue e suor...

- eu tentei à pouco, acessar sua mente enviando uma mensagem. Como passamos o dia fazendo através da pedra que você carrega consigo. E senti minha magia ricochetear dentro de minha cabeça. Doeu e você não parece ter recebido minha mensagem e por isso falei em voz alta...

* uma lágrima teimosa escorre de meu olho direito*

- eu protegi você pan, indo pra li ha de frente em seu lugar por ter feito essa promessa alguns anoa atrás enquanto estudava seu caso na academia. Sei da injustiça que foi feita à sua família. E como também fui vítima disso, pois me roubaram meu irmão, prometi pra mim mesmo que não deixaria esse caso impune. Mas quando conheci você pessoalmente, a vontade de punir foi trocada pela de proteger. Me ofereci para cuidar de você pane. Para garantir que o restante de sua vida fosse agradável e livre. Sem se esconder atrás do nome da guilda.

- não quero vê-la sofrer. Se a magia que lançaram em você te causa dor, não quero mais que tente se lembrar de nada, ok?

*aperto os olhos, o rosto fica vermelho e as lágrimas escorrem copiosamente.*

- vamos começar do zero, ok? - enxugo o rosto forçando um sorriso.

*estendo a mão para ela*

- Prazer, Dakato Tachibana... mas pode me chamar apenas de Dakato...

---------

- "Koni. Sei que seu ódio por mim pode ser grande. Mas assim como eu acabo de fazer. Gostaria que demonstrasse seu amor por ela respeitando suas escolhas. Por favor, converse comigo. Me explique o que aconteceu..."

Falo tudo em alto e bom som. Se as lembranças do relacionamento causavam dor a ela. Dakato Tachibana sabe. Todos devem saber que acabou!
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Mensagem por isaac-sky Qui Set 11, 2014 10:14 am

Encosto as costas e respiro aliviado.

- Eu realmente espero que a próxima parada seja mais tranquila...e você, mocinha, o que aprontou enquanto estava fora? - digo, sorrindo para Megan.

Nos separar era algo que odiava, mas eu sei que não vou viver pra sempre, hoje foi a prova. Ela precisa se virar um pouco, mas não faço a menor ideia de como ensinar isso.
Enquanto isso, respiro aliviado porque todos estamos vivos.

- Com licença, filha - digo depois que Megan falar e me dirijo ao banheiro da nave.

Fecho a porta e encaro o espelho. Não havia visto o estrago feito no olho esquerdo.
Desenrolo a faixa feita por Desmond lentamente.

"Droga..." não havia como recuperar aquele olho. Pressiono os punhos e sinto uma mistura de raiva, melancolia e dor latente do olho, agora que o sangue esfriou.

"Toda guerra tem seu preço. Mas eu queria não ter de guerrear. O quanto mais terei de avançar ate conseguir paz para Megan?" soco a parede e fico com o punho encravado na madeira.
Respiro fundo e me recomponho. Refaço a faixa no olho esquerdo.

"Norah...farei o nome que me deu ser real"

Espero que a conversa entre Dakato e Pane termine, e me aproximo dela.

- Acho que deu certo o seu plano. Você é o Koni, certo? - Estendo o braço para cumprimenta-lo, mantendo a expressão séria de sempre.

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Mensagem por Hayka Alchemist Qui Set 11, 2014 1:32 pm

As dores começam a se esvair, e sinto aquele cheiro familiar se sentar ao meu lado, Ko parecia preocupado, e tocar meu cabelo com graça, aquele gesto me acalmou totalmente, ver meu irmão seguro ao meu lado, foi tudo o que eu mais quis nesses dois últimos dias.  Ao olhar para ele vejo que seus olhos voltaram ao doce violeta dos Nolepelekos, e ao reparar em sua expressão pareço ver um novo Koni Nolepeleko, aquele sorriso sincero e olhos que parecem estar convictos de uma nova responsabilidade, neste momento percebi que tanto eu quanto ele estamos vivendo para proteger um ao outro. Tudo isso me faz dar um abraço demonstrando tudo o que sentia e pensava para Ko.

"Você está crescendo, está se tornando um belo homem e de valores... Espero que nesta vila nós possamos descobrir algo sobre nós... Só lhe peço perdão por não poder ficar com você lá, tenho que acbar com essa sociedade que só traz destruição... matou nossos pais e corrompeu o Léo... Mas saiba, assim que tudo estiver consumado, a primeira coisa que farei será ir vê-lo manin..." - penso

-Te amo Ko - sussurro em seu ouvido

Era muito reconfortante estar com meu irmão, minha unica visão de família, o meu garoto. Então Tachibana-san parece deixar a cadeira de piloto e vem em nossa direção. Ele me pede permissão para me chamar de Pan, mas eu não posso permitir isso.

"Pan? Não, só minha família me chama assim, Ko, Tio Enzo e... Léo" - penso

-Perdão... Mas não posso permitir, Pan... me perdoe, me chame apenas de Pane, por favor - Falei gentilmente e com sinceridade - Não considero falara de capacidade, minhas decisões são as melhores para nós, os Nolepelekos, acho que não entende, mas tudo bem... Minha.. minha mente? - me lembro das palavras do Tio Enzo sobre a proteção e me faz ficar com medo, minha expressão muda e aparenta essa preocupação, medo e certa desconfiança - Tachibana-san, por favor não tente mais entrar em minha mente... eeern... descobri os perigos de tal façanha... Nós somos amigos, mas... por favor, eu te peço, me deixe guardar minha mente.

Vejo a lágrima sendo derramada, aquilo aperta meu coração, não quero ver meu amigo triste.

-Tachibana-san, eu me lembro um pouco dessa sua teimosia, de você quase ter morrido, mas não me lembro dessas nossas conversas e promessas, me perdoe, sendo meu amigo, não o quero ver machucado, vocês todos... são minha terceira família - sorrio gentilmente - Eu e Ko, não iremo mais nos esconder, mas eu e ele iremos lutar para um proteger ao outro, sei que após revelar-lhes que os filhos de Caibi Nolepeleko estão vivos podemos correr muito perigo, por isso preciso ir até a vila que lhe mostrei, descobrir mais sobre o nosso passado. A ScottYard não me é vergonha. - Olho para Ko - Manin, será que você me permite... a partir de hoje nossos nomes serem, Pane (SY) Nolepeleko e Koni (SY) Nolepeleko, não oficialmente, mas sim gravados em nossos corações? - olho para Tachibana-san - me perdoe por te fazer sofrer, mas tentar lembrar me faz mal, me perdoe.
Ele estende a mão, então sorrio para ele, e o cumprimento de volta.

-Prazer Tachi... Dakato-kun, me chamo Pane (SY) Nolepeleko... - Pronúncio o SY com "és-ai". - Acho que não irá conseguir muita informação dele.

Vejo então agora o Samurai vir até mim, me levanto e sorrio para ele, e faço um gesto cortês.

-Muito, muito obrigada... Graças a você tudo deu certo - meus olhos demonstram plena gratidão.

Olho para Ko e lhe pergunto.

-Manin, você consegue detectar magia nos outros?

Percebi que os olhos de Ko possuíam algum poder arcano, talvez os meus possuam também, e isso era algo que eu realmente gostaria de saber.
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Mensagem por Heaven's Hitman Qui Set 11, 2014 1:36 pm

- Bom, Katheryn, podemos nos unir contra essa escória, mas... sinceramente estou exausto, vou dormir... E eu quero meu pagamento! HAHAHAHAHA!

*Me deito em algum lugar, que seja calmo e sem ninguém conversando.*
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Mensagem por arcanjosna Qui Set 11, 2014 2:05 pm

(A fala com o Ko foi mental)

- Posso compreender. Perdão por me julgar tão íntimo. Não sei onde estava com a cabeça...
Ela definitivamente esqueceu muita coisa. Não há esperança aqui. É zero mesmo...
- Bem, como tal amigo seguirei junto a vocês até onde me permitirem.

(Aguardo as ações de Ko e quem mais for interagir comigo, depois sigo ao banheiro)
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Mensagem por isaac-sky Qui Set 11, 2014 2:20 pm

- Agradeço também, Megan não falou nada mas sei que ajudaram na fuga. Pelo visto os Nonepeleko são durões - coço a barba rala. Talvez esteja na hora de q barba.

Espero Dakato sair de perto, indo pro banheiro. Meu punho esta um pouco vermelho por conta do soco na parede.

- Acho que faltou pouco pra ele não me lançar uma bola de fogo. Não contei a ninguém porque eu te apaguei, temia que estragasse tudo. E quanto a Cinza, o que aconteceu? Como foi libertado, Ko? - pergunto.

Lembro-me da maleta do prêmio. Tenho o pressentimento de que não seja ouro.

- Vamos abrir a maleta Pane, você faz parte do time, todos vamos abrir juntos.

Olho ao redor pelos Arautos da Gentileza.

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Mensagem por arcanjosna Qui Set 11, 2014 3:14 pm

Lavo o rosto. E percebo meu estado de trapo. Terei de comprar outra capa, vou mudar de cor agora. Assim terei ms de uma.

Retiro a muda de roupas, e minha ultima capa verde. Tomo um banho... retiro bem a sujeira do que antes eram ferimentos e vejo a cicatriz enorme que ficara no braço "emendado".

"Eli. Então foi isso? Pegasses minha oração pela palavra? Será assim então. Não voltarei atrás no que disse. Ficarei com ela INDEPENDENTE do pedaço que falte. Mesmo que seja o apreço por mim. Quer dizer... apreço não... o amor. Serei um amigo. Tenho que me manter mais distante. Começará aqui uma longa jornada de fi gimento. Farei de co ta que não a amo. Pra mim, pra os outros e principalme te pra ela... quanto ao nosso trato. Quero aprender ms de ti. Oração atendida em cada mínimo detalhe... preciso de algo para ostentar minha fé. Por favor, fale comigo da forma que achar melhor. Estou pronto para ouvir."

Me visto. Agora de capa. Mas sem a suit coat que já cheirava mal. A lavo e ponho na secadora....

Saio do banheiro enxugando o cabelo e inicia do meu teatrinho, vejo N tentando abrir a maleta, jogo minha mochila num canto e pergu to

- Procurando algo samurai?

*girando a chave emmãos*
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Mensagem por Hayka Alchemist Qui Set 11, 2014 4:30 pm

Olho para a pequena de relance na nave, não estava com seu pai, e dou um sorriso reconfortante para mim mesma, ela estava bem, apesar de tudo.

-Ele está bravo com você também? Não entendo, se ele está atrás do irmão dele, ele deveria entender... espero continuarmos amigos, eu não consigo me lembrar de nada do que ele está dizendo, gomen. - respiro - Quando eu acordei no hospital, tive uma surpresa Koni estava dormindo de bruços em meu leito, e ao meu lado estava o Mestre da ScottYard, não sei ao certo como Koni foi liberto, nem quero falar desse assunto perto dele parece que foi traumático estar nas mãos da CINZA, mas o Mestre e seu irmão, meu melhor amigo, o resgataram, e isso custou a morte de um deles. Logo após escutamos uma explosão, e havia uma tempestade de areia e lá estava havendo uma luta contra a CINZA, com sorte conseguimos sair daquele lugar rápido com a ajuda do Mestre e da Katheryn, e agora estamos todos " a salvo" - faço sinal de aspas com as mãos.

Só após ele falar que me lembro da maleta que me atingiu agora a pouco, me dirijo a ela junto do Samurai.

-O que será que é? Mas você possui a chave?

Quando escuto a voz do Tachibana-san, me viro para trás e o vejo girando a chave.

-Ta..Dakato-kun - sorrio - Será que você pode abrir... cada ano o prêmio é diferente, o que será desta vez... estou ansiosa... - olho curiosa para a maleta.
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