Capítulo 1 - Vapor & Arcanina

Escuto com atenção toda a história. Já havia lido algumas coisas, mas do jeito que fora apresentado, realmente parecia muito palpável. Sanna parecia conhecer muito mais e aquelas pessoas do continente médio eram realmente especiais. Nós construímos coisas maravilhosas, mecânicas aprimoradas, engenharias diversas... mas não criávamos nada com magia. Não tínhamos magia como os seres que, agora, só moravam em Dracma e nos meus livros.
O que mais me espantava era que Arsin estava usando a FASE para algo tão banal. "Tudo pelo poder dos que estão perto dos céus". Fico triste por ter nascido em Arsin e por pertencer entre os altos, aos maiores.
Digo para Sanna:

- Então era verdade..! Começo a compreender agora... vocês lutam contra esse plano maquiavélico do Grande Conselho? E o que pretendem fazer em seguida?

"E onde eu entro nessa história..?", penso, agora refletindo sobre minha família. Apesar de todos os pesares, eu os amava.
Observo a menina falar de Dakato e me recordo do homem que Megan apontou naquele momento, acima do morro. Dois orientais em um dia só... muito raro mesmo! Vejo familiaridade também nos dois, mas prefiro responder o que Dakato havia me perguntado:

- Teremos de voltar lá... mas não agora. Agora estamos diante do que pode ser o estopim de uma nova guerra! E se formos para Dracma... - começo a devanear, já adotando todos ali como meus companheiros de aventura e encarando os fatos

Megan pousa o dedo indicador sobre o lábio inferior, pensativa como se nunca houvesse parado pra pensar que ela era filha de N e mesmo assim não tinha os olhos puxados.
- Ah, minha mãe era loira - ela sorri, concluindo aquela como uma resposta definitiva. Dakato nota que por trás do sorriso inocente e espontâneo, há uma pontada de dor nos olhos da menina ao tocar no assunto.

- O Conselho de Camael pretende nos explorar - diz Sanna, complementando Audrey. - Elyin é o único lugar em Gaia que possui Arcaninas - ela mosta um pequeno pingente em eu pescoço, uma pedra azul como o oceano. - Essa pedras existem aqui pelo mesmo motivo de os elyinianos despertarem o dom da manipulação da magia. A presença arcana em nosso continente estimula a materialização dessas pedras em certas jazidas. São como magia bruta fossilizada, e é isso que Arsin usa para alimentar suas máquinas, enquanto nós a usamos para fins de proteção. As arcaninas e os nossos dons, que o Governo do Céu chama de Fator Gênese, são nossos tesouros. Nosso únicos tesouros, perante a máquina do progresso que está prestes a nos tirar até isso.

Dakato já ouvira falar muito sobre as arcaninas em suas aulas na Academia, e elas lhe causavam o fascínio natural. Audrey se lembrava brevemente das histórias que lera em livros, e Ezreal já vira jazidas de arcaninas subterrâneas, enormes. Para Gwen, a magia lhe era natural. Ela mesma sabia que havia nascido com o do, assim como Ezreal. Dakato era um caso raro...os orientais não era de Arsin, ele tinha parentescos no continente médio...e agora as peças se encaixam muito melhor sobre como ele despertara os poderes.

Neste momento, uma menina ruiva surge no galpão, andando apressada até Sanna.
- Eu os encontrei, estão todos presos, incluindo Desmond. Eles dizem não serem culpados pelos atentados e sei que falam a verdade. O oriental diz que está procurando sua filha - ela olha de relance para Megan. - Eles são inocentes, Sanna, e estão esperando as ordens do Governo para serem mortos em praça pública, para ensinar a nós o que é se opor à Nova FASE - ela faz uma pausa. - Eles mataram todos da FASE antiga...menos Desmond. Ouvi no acampamento que eles pretendem dar uma festa essa noite, e amanhã irão marchar sobre a Cidade das Pobres Almas, recolhendo moradores para "servirem". Eles querem cobaias, Sanna, e querem descobrir sobre o Nosso Tesouro.

Sanna cerra os punhos.
- Qual a situação em Arsin? - ela questiona a ruiva.
- Arsin controlou os ânimos da população, prometendo que os culpados seriam punidos. Temos o ódio do povo para nos preocupar agora. Se um dia fomos algum tipo de heróis clandestinos, hoje somos vistos como terrorista desumanos. Eles mataram muita gene no embuste, e aprisionaram muitos de nossos aliados...Cornelius e Groover, inclusive...e alguns comentam sobre a menina ainda estar perdida na floresta. Parece que um grupo de guardas foi atacado na perseguição e um deles lembra mais ou menos as características de um rapaz loiro e uma índia. Haverá cartazes espalhados por todo lado amanhã.

Os presentes acham a revelação chocante. Vocês estavam muito mais metidos naquilo tudo do que imaginavam a princípio. Cada um de vocês.

Fico estarrecida com a informação toda e a interrupção daquela ruiva. Fico curiosa, não era muito comum ver ruivas... mas ao citar Cornelius, meu semblante muda:

- CORNELIUS? ISSO É SÉRIO!? Oh... - lembro de ser uma senhorita discreta, enquanto coloco a mão na boca, tentando disfarçar - eu não imaginava...

Apenas ouvia tudo em silencio. Estava alimentada e mesmo que em pé, repousava um pouco, mas não o suficiente para lutar com todas as minhas forças. A história inicialmente pareceu bastante com os contos que mamãe e papai contavam, porem o final sempre ressaltavam o quanto o Homem era destruidor, dizendo o lado mais afetado que era Gaia. Aquilo tudo estranhamente estava me convencendo, fazia algum sentindo, mas muitas coisas pareciam estar sendo ocultas.

Deixo meu prato ao lado, e suspiro satisfeita. Voltava a encarar Sanna, passando os dedos levemente na pelagem de Nilee, quando a ruiva aparece passando as informações. Nada de anormal, em um caso como este, até quando citou dos guardas atacados na floresta e as lembranças vieram a tona. Engasgo com a própria saliva, e tusso um pouco.

"Espera... índia?" , penso, indignada. Índios não passavam de pessoas que moravam na floresta, fechados em suas crenças e rituais estranhos. Apenas escolhi proteger a natureza, porem hora ou outra andava entre as cidades, ainda mais depois que conheci Ezreal, mas era uma druida.

Bufo, cruzando os braços, um pouco irritada. Enquanto imaginava maneiras de atacá-los, dizendo: "Quem é a índia agora?". Mas logo tais pensamentos passam, ao perceber que agora seriamos procurados, perante as leis dos homens, provavelmente tudo mudaria.

Percebo a irritação de Gwen e acho graça nisso. "Você não muda, hein?" Afago os cabelos dela. "Você terá chance de mostrar seu valor a eles."

* me aproximo de audrey, com megan a meu lado, as mãos de tro do kimono fazendo pose de sério*

- então o velho cornelius além de muito vivo, ainda é revolucionário! Espero algum dia encontra-lo de novo. Sanna, tems algum plano de ação?

- Você Conhece Cornelius? - a ruiva pergunta, e de repente ela parece se lembrar de algo. - Cornelius tinha uma garota ruiva muito bonita como ajudante, segundo ele próprio. Mas ele disse que ela era uma gata aventureira vestida em corpete..você é da aristocracia não é..como era mesmo...Audrey? - ela sorri, amigavelmente.
As crianças ao redor ficam atônitas ao saber que a garota é ajudante de Cornelius.
- Se isso é verdade, você deve saber que Cornelius era um de nossos maiores informantes em Arsin, um aliado raro que nos fornecia armamentos e conhecimento. Em troca, nós lhe fornecíamos arcaninas e conhecimento mágico de nosso povo. Uma troca justa. Ele nunca foi membro da Malha, mas é um gênio conhecido como uma lenda entre nós.

Sanna se adianta, notando que vocês acabaram de comer.
- Bem, o resumo da ópera é bastante claro. Vocês dois estão sendo procurados, e precisam tanto de ajuda quando nós. Eu lhes fornecerão proteção após um favor que preciso que façam para mim. Para cumprirem isso, preciso da ajuda da aprendiz de Cornelius, do oriental com sangramento nasal sem fim e...não, de você não - ela diz quando Megan levanta a mão no alto dizendo "eu, me escolhe, me escolhe" -, você fica aqui, em segurança. Se você cair nas mãos da FASE será tudo que eles precisam...ainda não conheço o interesse dele por você, pequena, mas vamos descobrir em breve.
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A noite cai sobre o Cidade das pobres Almas, e os quatro prisioneiros vêm a luz da lua adentrar a única janela alta na parede do fundo da cela. Vocês ouvem sons de festa lá fora, e o acampamento parece estar festejando a fundação de uma nova FASE, um novo começo para a organização que seria a porta-voz de Arsin e Elyin.
Em meio aos sonos de festividades, você nota que o tempo que lhes foi dado já se passou. Algo poderia ter saído errado com Kitsune no fim das contas, e Erl se mostrava bastante impaciente.
- Eles devem ter descoberto ela, porcaria. Porque diabos a gente não abre a cela e vamos embora nós mesmo?!
Mas vocês sabem que seria burrice...a prisão estava rodada de guardas...seria suicídio.

Uma troca equivalente.... Se a mulher estava sendo sincera, talvez valesse a pena, mas afinal, que escolhas tínhamos?. Suspiro novamente, dando um passo a frente.

- Que tipo de favor ?

- Preciso que salvem um homem chamado Desmond - Sanna responde. - Ele está preso na mesma cela que o pai da pequenininha aqui. Precisamos agir rápido, tipo...agora.
- A van está pronta, Sanna-senpai - diz uma oriental baixinha de cabelos curtos, que Ezreal percebe ser a clériga que havia invocado Santuário mais cedo.
- Ótimo, venham comigo, eu explico o plano no caminho.

No caminho indicado pela morena, vocês encontram uma sala de armas, recheada de munição arcana e mundana.
- Sirvam-se - ela diz em seu sorriso ladino.

Desmond termina de checar todo o material. O grupo anseia por liberdade.
– Vamos lá. Acho que todo mundo tá la fora, por que o tal Daniel não manteve um guarda rodeando – Olha para Erl, todos compreendem que ele afirma uma falha administrativa. A única vez que alguém apareceu foi acompanhando e vigiando a suposta socorrista. – Deve ter liberado todo mundo pra farra e bebedeira – A proximidade com uma base militar tornava a prostituição um meio de ganhar e gastar dinheiro na cidade. Fora as tabernas no entorno, bons ambientes para jogos. – Erl, por favor. Vamos com cautela, de todo modo. Nossas coisas estão aqui ao lado.

Ele se aproxima do outro canto da saída. O Ouvido avalia o lado externo da porta. Acena com a cabeça a permissão.

Fico impressionada com as informações e por Cornelius já ter citado sobre minha pessoa, me fazendo sentir orgulho por ser alguém de destaque na vida dele. "Então são eles que forneciam aquelas arcaninas todas... e foi por causa da ajuda deles que fiz a
Norëvendë ... devo ser grata", penso.
Elen era o nome da pistola que Audrey adotara quando criança e Norëvendë, ou em seu apelido, Norë, era seu revólver de arcanina.
Os nomes eram de um alfabeto silvestre retirado do livro "A asa e o elfo", um de seus favoritos.

- Se são amigos de Cornelius, são meus amigos também! Sim, sou Audrey Eve... - não gostava de tocar no assunto de ser da aristocracia bem ali, para aquelas pessoas simples - e os ajudarei. Em troca, espero que me forneçam muitas informações sobre o mundo aqui embaixo, por gentileza! Ah sim, temos uma máquina de Cornelius em algum lugar da floresta... não me lembro bem. Mas alguém poderia pegá-la? Eu demoraria muito para consertar e vejo que não teremos tempo e...

Meus olhos se colocam na sala de armas. Com a curiosidade de um gato, me aproximo delas, observando com ânimo. Procuro munição para minhas armas que estão bem guardadas em minha pequena mochila marrom com passantes dourados.
Equipo um cinto estilizado que Cornelius havia me ajudado a desenhar e o acoplo em meu corselet negro, fechando com um pequeno polvo dourado que servia de botão. Dois pequenos bolsos, um de cada lado, para abrigar as armas, que retiro com cuidado e as encaixo, passando um passante para que elas não caíssem com movimentos bruscos.

Noto que havia esquecido meus modos, voltando para a moça que nos levou até a sala, sem muita certeza de que "modos" seriam necessários:

- Obrigada por nos fornecer armamento e munição. Vejo que são de ótima qualidade.

Arregaço as mangas do uniforme, estralo o pescoço.

"E você me fez cortar o cabelo pra fazer isso" digo a Desmond.

"Thomas, cuide da nossa retaguarda. É o único armado aqui. O resto, atenção. É mais difícil mirar e nos capturar se estivermos juntos. Vamos até a sala onde estão nossos equipamentos e a partir daí Desmond pode nos liderar até a saída"

Aceno positivamente para todos.

"Não ferre tudo Erl" digo, já preparado para que ele abra a porta.

-Tudo bem, estou pronto.

*Diz num ânimo, empunhando a faca com a mão esquerda *

- missão de resgate. Oque vocês teriam por aqui que seria útil a alguém que não faz nada além de magia acadêmica?

- Tudo roubado da FASE ou fabricado pelo próprio Cornelius - Sanna sorri. - É claro que são de ótima qualidade, e espero que nos sirvam muito bem.
Sanna se aproxima de uma das estantes, recolhendo dali um pingente, uma pequena pedra roxa e esbranquiçada, em forma circular, presa a uma base de prata e um cordão de cânhamo.
- Isso é uma arcanina bastante rara - ela entrega a Dakato. - Ela é chamada de Maximizadora, e é muito usada nos motores tecnomágicos dos zepelins de Arsin. Eu mesma já a usei algumas vezes...e o resultado é impressionante. Ela leva a modelagem arcana ao nível máximo de rendimento. Qualquer magia se torna mais poderosa com essa belezinha.

[Item: Arcanina Maximizadora.
Descrição: possui coloração roxa, rajada de branco, de formato circular. É muito usada em veículos de grande porte para melhorar o desempenho dos motores tecnomágicos.
Efeito arcano: equivalente ao talento Maximizar, elevando o nível da magia em 4, sem custo adicional ao invocador]

O grupo tem a sua disposição muita munição arcana, mundana, algumas pistolas e coletes para proteção. [peguem o que quiserem e me falem]. Após se armarem, Sanna e a menina ruiva guiam o grupo até uma van laranja, bastante espaçosa.
- Entrem, por favor, precisamos ser rápidos - pede a ruiva. Lá dentro, com as portas fechadas e o veículo em movimento, ela lhes entrega um uniforme preto a cada um, com o símbolo da nova FASE. - Vistam-se, por favor - ela pede, já tirando a camisa e calças e vestindo o uniforme, sem nenhum pudor.
- Qual é o nome de vocês? - pergunta Sanna, trocando suas vestes no banco da frente, com Todd conduzindo o veículo. Sanna saca um relógio de bolso de suas vestes enroladas e murmura - Dez para as sete. Pé na tábua, Todd.
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Erl destranca a cela, sendo o primeiro a sair, sem saber o que fazer.
- E agora? - ele diz, ansioso, esfregando as mãos suadas pelo nervosismo.
O som do lado de fora da pequena prisão é menor fora da janela da cela, o que lhes permite apurar os ouvidos. No fundo do corredor, vocês ouvem alguém se aproximar pelo lado de fora, aparentemente duas pessoas conversando. Vocês sabem que não possuem muito tempo para recuperar as armas até que eles entrem pela porta.
Devia ser por volta das dezenove horas, segundo o relógio de bolso de Erl.

"Andando, acelerado" digo, assumindo a liderança até o vestiário onde ficam os armamentos e roupas.

Corro até o lugar, a ansiedade me mantém extremamente alerta.

O grupo caminha acelerado. N avança para recuperar sua lâmina. Thomas necessitava do armamento. Erl ainda tinha tudo que usava normalmente. Desmond precisava apenas do cinto com a pistola, bastão e compartimentos extras.
– Erl, tome uma arma automática. Podemos precisar cobrir uma rajada de tiros – Avisa silenciosamente. – Thomas, sabe usar uma arma mais precisa?
Espera resposta enquanto completa seu equipamento.

Lembro da história de um homem chamado Robin Hood, que roubava dos ricos e dava para os pobres e imagino Sanna com um chapéu de arqueiro distribuindo alimento e armamento. Parecia nobre, de fato, apesar do roubo não ser a coisa mais recomendada...

Mas eu já tinha roubado livros para mim. Pessoas abandonavam livros e não deixavam a maioria das mulheres conhecerem a leitura. Já havia roubado arcanina também... lembrei, claro de pedir desculpas. Milhares delas, todos os dias. Mas isso não mudava os fatos e eu estava ciente disso.
Olho todas as armas, escolhendo enfim, uma arma que mesclava o poder de uma arma com um martelo (Warhammer musket, 1d8 de dano, crítico: ×4, range: 30 ft., capacidade: 1., tipo: B and P), uma pistola para munições alquímicas (Blunderbuss, 1d8 de dano, crítico: x2, range: Special, capacidade: 1, tipo: Scatter) e pego munições modificadas por arcanina, de um pote azulado na estante (5 Salt shot, 5 Entangling shot e 5 Flare).

Munições:

Confiro minhas balas de sopro de dragão, criadas juntamente com Cornelius e que sempre carregava... e claro, as balas normais e de pólvora. Carrego as armas, colocando a Warhammer em minhas costas e a blunderbuss em um outro cinto que havia encontrado ali, cruzando-o com o que eu havia criado.

Entro na van, observando com cautela tudo. "Me despir na frente deles..? Vamos lá, Audrey, ninguém irá reparar...". Observo Sanna se despir naturalmente, seu corpo bonito, volumoso e moreno, ficando rubra e procurando outro lado para desviar o olhar. Nunca havia visto ninguém nu. As próprias amas nos colocavam em uma espécie de banheiras de madeira enormes e os isolava com um tipo de box móvel com desenhos orientais.
"Vai ser rápido, Audy, vai ser rápido". Começo a me despir, ficando claramente com as maçãs do rosto muito vermelhas e tremendo enquanto coloco a roupa negra, encaixando novamente os cintos e as armas.

Dakato quase voa para trás com o sangramento nasal, mas tenta se conter. Todos vestem os uniformes da FASE, e a ruiva dá um risinho ao notar a vergonha estampada no rosto de vocês.
- Meu nome é Kitsune - ela se apresenta, e Audrey repara que, pelo corpo de mulher feita, ela deve ter por volta dos 20 anos [sim, é uma idade diferente do que o pessoal da cela viu] -, sou a Raposa da Malha de Ferro. Nós devemos agir rapidamente no acampamento. A ideia é aproveitar a confusão, entrar na prisão, resgatar os prisioneiros e fugir o mais rápido possível. Talvez entremos em algum combate, mas precisamos ser rápidos em finalizá-los também.
A van começa a entrar no acampamento da FASE, e vocês vêm Todd conversar com um oficial, uma cancela ser aberta e o automóvel se mover por um mar de tendas e edifícios pequenos, todos com o símbolo da FASE, a maioria o símbolo antigo, pois certamente ainda não houve tempo de mudarem.
Após menos de cinco minutos, a van atingiu o que parecia ser a faxada de um edifício de pedra, monitorado por sete oficiais em ronda.

- Precisamos chamar a atenção deles para outro lugar...alguém uma ideia?
- Porcaria... - pragueja Kitsune, ao ver dois dos oficiais entrarem na prisão, possivelmente para observar o estado dos detentos. - Precisamos chamar a atenção deles. Agora.
[Sintam-se livre]
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Os dois oficiais atravessam o corredor e abrem a porta que leva até as celas, com um rangido.
- É sério que eles capturaram assim tão facilmente o comandante Desmond? Não creio... - diz um deles, alto e moreno.
- Balas anti-magia, cara. Última invenção de Arsin...e conseguimos alguém que vai fazer a fórmula se tornar muito melhor - diz o outro, um loiro musculoso usando um boné preto da organização.
- Sério? Quem?
- Um tal de Cornelius Sei-Lá-o-Quê. Um velhote gênio que estava ajudando a Malha no ataque a Arsin.
- Uau!

Pela conversa vocês notam que até mesmo os soldados da Nova FASE acreditam que foi a Malha de Ferro que atacou Arsin. O governo estava escondendo coisas dos seus...e isso parecia bastante sensato para controlar a ética deles. Eles pensavam que estavam fazendo o certo no fim das contas.

- Mas o que diabos aconteceu aqui?! - exclama o negro, ao ver as grades vazias.
Ambos sacam as armas, em alerta, mas vocês têm o elemento surpresa ao seu favor. [Podem agir]

OFF: Arco Valvulado é um nome lecal

"Dois alvos. Thomas, arma de longa distância, silenciosas. Desmond, prepare o que tiver de preparar. Erl, fica de olho no outro lado do corredor" digo, pegando meu arco valvulado e apoiando as costas na parede, pronto para sair do cover e disparar.

Aguardo Thomas se colocar ao meu lado e enquanto isso coloco a flecha no arco.

Estava digerindo a ideia de estar envolvida com tudo aquilo. Mas Cornelius era amigo deles, deveria confiar um pouco mais e agir. Finalmente colocar minhas criações e meu estilo para funcionar. Um artista tem que pôr em prática sua assinatura, afinal. E minha outra motivação era descobrir os segredos do Conselho e do mundo inteiro e estar ali era o primeiro passo para conquistar o que eu queria.

- Bom, se me permitem... acredito que um de nós podia distraí-los com alguma conversa elaborada... Ou armarmos uma confusão na base. Eu costumava inventar algumas lamúrias para as empregadas se distraírem e eu poder chegar na biblioteca da mansão. O que acham?

Thomas se coloca ao lado de N e prepara seu mosquete para atirar, mirando no da direita, sendo o mais cauteloso possivel.

-Fico com o da direita, samurai.

- Ninguém vai noa deixar entrar na prisão assim tão facilmente - diz Sanna. - Estamos disfarçados de agente de vigilância da FASE, por isso nos deixaram entrar...mas...
- Precisamos de algo maia convincete que palavras - diz kitsune. Vocês, então, vêm a garota assumir um rápido brilho alaranjado, e seu corpo de forma, encolhendo, assumindo a aparência de uma raposa pequena, de pelagem larabja e olhos castanhos. Kitsune solta um silvo baixo e salta pela janela da van, disparando em direção ao acampamento, entrando em uma tenda.
-Audrey - Sanna diz com a maior calma do mundo. - Você sabe usar essa arma grande? Poderia fazer a gentileza de atirar ali naquele sino? - ela aponta o alto de uma torrw de vigilância, onde você vê um sino cor de cobre há uns 60 metros de distância de onde vocês estão. - Hora da festa, rapazes.
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O grupo na prisão se arma, recuperando suas coisas, prontos para executar um plano, seja ele qual for.
Os dois oficiais se comunicam com um aceno e um deles dá volta, fazendo menção de voltar pra avisar os outros.

Thomas percebe o guarda fazendo mensão para voltar e saca sua faca e lança contra o mesmo.

Acerto -1D20+10+7 => 33
Dano -1d6=>6

"Agora!" digo, saindo do cover, antes que os guardas voltem e atiro no guarda da esquerda.

Acerto:
N_the_stealther: 1D20+5+2 => [ 8 ] +5+2 = 15

Dano:
N_the_stealther: 1D6 => 3

Não aguardo o soldado tombar, então logo em seguida corro em direção aos dois e desembainho Risco das costas.