Capítulo 1 - Vapor & Arcanina

Desmond permanece agachado, preparando algumas misturas necessárias. Ao passo que os companheiros tomam seus lugares.
Ao sinal, pula para o corredor seguindo os atacantes. Depois da ação de ambos. Percebe N partindo para a finalização. Segue a corrida do guerreiro, que estaca sacando sua arma. O oficial mantém um passo das costas dele, realizando seu feito.
Um par de tubos pequenos revelam: pó branco e líquido transparente. Os recipientes são esvaziados no ar pela manipulação do alquimista, em seguida, a união libera um breve vapor esbranquiçado formando minúsculos cristais. O efeito circula as mãos que se aproximam e espalham o feitiço em volta do corpo do enfeitiçado. De formação semelhante ao vidro finalizado, tomando a aparência de placas sobrepostas, como as armaduras. A composição final é de uma armação flutuante que cerca os membros e partes vulneráveis do protegido. Completa, a transparência do processo desaparece tornando a barreira invisível.
Administrou sua formula no assassino. O mais próximo de combates físicos no plano escolhido. Uma defesa mágica daquele nível garantiria segurança e resistência cruciais para debelar qualquer oponente.
– Isso é mais do que uma armadura samurai – Alertou.

Sistema:

Ablative Barrier (barreira ablativa):

*me recomponho já vestido e enfiando algodões no nariz*

- posso invocar meu servo invisível ainda mais uma vez hoje. é uma pequena criatura que me auxilia em trabalhos de laboratório. Mas que pode provocar uma bela confusão. Eu o invoquei e ia utiliza-lo para te seguir mais cedo Audrey, mas você acabou me chamando...

"caraca, quanta mulher gata nessa malha!!!! e tudo nua dentro desse carro!!! pq diabos eu não estudei ilusão meu deeeeeeeeeeeeeeeeeeeeus!!!! uma simples magia dessas e eu conseguiria reproduzir isso quando quisesse... " (pensamento)

"Sinto muito. É contra minha religião usar armas desse tipo." Dou leves tapas mostrando que já tenho minha arma, na qual confio. Pego um colete e coloco sobre as costas, assim como o uniforme. Não pretendo usa-los, mas penso poder ser util no momento oportuno.

- C-certo... - saco a Warhammer das costas, um pouco insegura, porém, tentando mostrar serviço. Havia tido poucas oportunidades de treinar minhas habilidades com armas, mas sentia que aquilo já era uma extensão do meu corpo. Havia estudado por tanto tempo e desenhado por anos junto de Cornelius. Na teoria, tudo era fácil. Mas, por sorte, eu tinha algo na prática, e eu estava pronta para agir.

Fito o sino... e calculo onde mirar para fazer mais barulho.

Empunho a arma, e respiro, colocando a munição e destravando-a. Puxo o cão e sinto o gatilho se mexer, pedindo para ser pressionado pelo meu dedo. "Calma, Audy... é só um tiro... é só um tiro..."

Acerto: Audrey: 1D20 => 17

A bala arcana de Audrey explode contra o sino, produzindo um flash de luz acobreada antes do som poderoso do badalar. Era uma viso de ataque.
Quase no mesmo instante, a tenda por onde Kitsune havia entrado, e mais outras três que ela deve ter visitado sorrateiramente, explodem como bolas de fogo gigantescas. O Caos é gerado no acampamento, e uma sirene toca muito alto, enquanto os oficiais correm para suas armas, se dispersando.
Na prisão, apenas três estão de guarda, e mais os dois lá dentro. Com a distração geral, era a chance perfeita de agir.
- Vamos! - diz Sanna, quanto Todd acelera a van e estaciona há 10 metros de distância da prisão, quando a morena salta e abre as portas do veículo. - Sejam precisos, vou manter os outros guardas ocupados - ela diz, dando a volta na van e correndo por uma cadeia de tendas, ao passo que Todd permanece na van.
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Surpreendidos, os guardas não sabem como reagir. O primeiro leva a facada de Thomas no ombros, dificultando sua mira, e seu disparo acerta a parede acima da cabeça de Desmond. A flecha de N passa de raspão pelo lado do corpo do segundo guarda, rasgando farda da FASE, mas o colete por baixo das vestes o protege da perfuração. Ele dispara na direção de N, acertando em cheio a barriga do samurai, perfurando carne, músculos e estourando num buraco maior que da perfuração, nas costas, atingindo a parede.

Acerto: Mestre das Engrenagens: 1D20+7+3 => [ 20 ] +7+3 = 30 (crítico)
Mestre das Engrenagens: 1D20+7+3 => 20 (Crítico confirmado)
Dano: Mestre das Engrenagens: ( 2D6*3)+2 => 23

A proteção de Desmond faz seu trabalho, absorvendo parte do impacto e empurrando a bala milímetros abaixo, impedindo que N tivesse o baço arrancado pelas costas. [Proteção: 25/20]


OFF: arruma a CA na sua ficha, Sky, é 10 (base) + 2 (mod. destreza) + 5 (armadura) = 17, deixa já calculado ;3

OFF: Dados, lhes odeio

Agradeço mentalmente a Desmond, pois se não fosse a armadura estaria morto.

Irritado, lanço-me e dou um passo para a direita, jogo o corpo e realizo um corte horizontal, longo o suficiente para acertar os dois oponentes ao mesmo tempo(Cleave):

N_the_critical: 1D20+5+3 => [ 14 ] +5+3 = 22
N_the_critical: 1D10+3 => [ 6 ] +3 = 9

N_the_critical: 1D20+5+3 => [ 18 ] +5+3 = 26
N_the_critical: Confirmando critico
N_the_critical: 1D20+5+3 => [ 5 ] +5+3 = 13
N_the_critical: 1D10+3 => [ 1 ] +3 = 4
N_the_critical: 1D10+3 => [ 7 ] +3 = 10

Escuto o alarme e já observo de que a discrição foi pro saco.

"Thomas, fogo!" digo me agachando.

( Esse vai ser grande, afinal fui deixada para trás...)

Saio da sala e sigo em direção aos armamentos. Tanta coisa e tão pouco tempo para ver o que seria mais adequado pra mim... Mordisco os lábios pensativa, observando de canto os outros escolherem seus equipamentos, mas nada me interessa. Continuaria com meu arco, e equipamentos. Deixo que Ez escolhesse seus itens e logo mais acompanho o grupo para uma van nada discreta.

Puxo Nilee para a Van e logo após me acomodo em um dos cantos. Aquilo estava cada vez mais estranho. Evitava falar e apenas observava tudo e a todos, assim que as portas foram trancadas.

- Ez... - Sussurro um pouco temerosa, apertando-lhe o braço, discretamente. Minhas condições estavam debilitadas e sabia bem de meu limite, não era o melhor dia para entrar em um forte de inimigos. Afinal onde raios fui meter-me?.

Assusto com o conjunto caindo em meu colo, então volto a olhar Sanna que agora se despia. " Vistam-se, por favor "...... Mas... o que ?.. Ela só podia estar louca. Afinal onde ja se viu despir-se na frente de estranhos?

O rosto corava em um tom que jamais imaginei ter, enquanto apertava com força aquele uniforme. "Não, não, não, não... pense em algo Gwen..." , pensava, ficando apavorada com a ideia de ter que ficar nua ali. Então lembro da capa, esta seria uma bela cortina.

Retiro-a do pescoço e coloco nas mãos de Ezreal, estendendo a minha frente, solto-o logo em seguida, começando a soltar o colete.

- Nem se atreva a espiar.... - Cerro o olhar, fitando-o de forma ameaçadora do meu lado. - Pode olhar para o outro lado....

Tento ser o mais rápida possível, mesmo em tais condições. Trocar-se sentada não era a coisa mais fácil do mundo, ainda mais tentando não ser vista e em um carro em movimento. Suspiro, acertando os ultimos detalhes, prendendo o cabelo em um rabo de cavalo alto. Era estranho vestir roupas assim. Provavelmente se me visse, não me reconheceria.

- Me chamo Gwenyver. - Digo, com o rosto ainda corado, enquanto pego a capa erguida, das mãos de Ez e enrolo em volta de minhas coisas. O plano dito parecia bom, mas com poucas chances de sucesso, vendo que eramos poucos, nunca trabalhamos nessa equipe antes, e estávamos em um território inimigo, qual tentei absorver o maximo de informações pelo caminho percorrido la dentro.

Mais um ponto e um questionamento, que logo foi resolvido com a garota virando a raposa, algo que realmente achei incrível. Mas minha atenção foi voltada pela ação que iria fazer o plano de entrar sorrateiros ir por agua a baixo.

Ainda inconformada com o pedido de Sanna para a ruiva atirar em um sino, não tinha palavras pra dizer á ela naquele momento. Entrar em silencio, resgatá-los em silencio e sair em silencio... era de longe a melhor chance de sobrevivermos.

- Por que tanto disfarce se íamos chegar atirando ??? - Esbravejo saindo da van, juntamente de Nilee, vendo a mulher "doida" sair correndo para um lado, provavelmente para chamar atenção de qualquer guarda. - Desnecessário.... E agora... Alguém conhece o interior desta prisão?... Assim vamos direto ao mais provável setor, onde as vitimas estão..

O estresse e nervosismo da situação, eram claros no tom de voz que apesar de baixo, tentava sair calmo. Me sentia como um filhote de gato selvagem que se perde, saindo do seu território e caindo no lago dos crocodilos, onde a qualquer momento podia ser pega de surpresa.

N se adiana, realizando seu movimento com destreza enquanto Risco corta o ar como um relâmpago, cortando em diagonal quando seu corpo se curva, abrindo um talho e rasgando o colete do guarda que havia sido ferido por Thomas, fazendo sangue jorrar, e um corpo inerte cair. Com o impulso do golpe, N torce o cabo da espada, percebendo que ela havia se prendido ao colete do alvo, gira o corpo e acerta a perna esquerda no segundo, rangando-lhe na altura da virilha, fazendo osso branco surgir por baixo das calças estraçalhadas.
O homem berra de dor, mas aproveita a distância curtíssima e aponta a arma na altura de sua cabeça, disparando.

Mestre das Engrenagens: 1D20+5+4 => 17 (bem em cima )
Mestre das Engrenagens: 2D6+2 => 6

N consegue girar o corpo para o lado no último segundo, mas a bala ultrapassa suas proteções por pouco, se alojando no ombro esquerdo, causando uma dor aguda.

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- Eles estão na cela aos fundos pra prisão - diz Sanna a Gwen, antes de sair em disparada. - Boa sorte.
Os três guardas na frente da prisão parecem não ter notado vocês ainda, pois olham e discutem sobre o o sino ter sofrido um disparo. Um deles limpa uma escopeta, e os outros dois observam a correria, empunhando uma pistolas de precisão.

Encaro o soldado e não pisco quando ergo Risco e a encravo no pescoço do homem:

N_the_die_hard: 1D20+5+3 => [ 19 ] +5+3 = 27
N_the_die_hard: MUAHAHAHAHAHAH

N_the_die_hard: Confirmando

N_the_die_hard: 1D20+5+3 => 14


N_the_die_hard: 1D10+3 => 4
N_the_die_hard: 1D10+3 => 12

Desmond se joga no chão antecipando os disparos.
N estava ferido novamente, poderia comprometer a fuga. Decidiu agilizar as coisas.
– Um minuto! Preciso de um minuto.
Deitado de bruços, puxa os materiais dos kits de alquimia na parte traseira. Óleos e temperos de ervas são combinados no piso à frente do queixo. Uma massa gelatinosa toma forma como um cubo avermelhado, aumentando de tamanho por fermentação. Concluí largando um item de matéria essencial para a tal fórmula: um pé de coelho. O ingrediente mergulha e se desfaz como num recipiente de vidro preenchido com solução corrosiva. O borbulhar evapora sendo absorvido por todo o corpo de seu criador.

Sistema:

Adjuring Step (Passo Adjurando):

Começo a correr, um pouco assustada com a confusão que havia se instaurado no local. Meus cabelos levemente presos balançam seguindo a movimentação de meu corpo, enquanto vou em direção ao acampamento onde estariam os homens que precisava resgatar.
Me lembro dos olhos tristes da pequena Megan e meu coração se acelera ainda mais.
Fico atenta à tudo, tentando passar despercebida.

- Miserável..
*São as unicas palavras que Thomas diz,quando  mira na cabeça do guarda, uma vez que se mistura em meio ao barulho seco do mosquete*

Long Range - 1D20+5+2 => 12
Dano -1D12 => 6

*acompanho audrey e digo rapidamente para gwen*

- não é aconselhável trazer o tigre conosco. Te reconheceriam!

*sigo com audrey revisando as magias que tinha prontas dentro da bolsa*

Vocês seguem em direção à prisão, quando um som de disparos se segue lá dentro.
- Por favor, não entrem, algo está errado lá dentro - diz um dos guardas ao grupo, entrando e deixando os ouyros dois de guarda que os percebe.
- Ei...espers um minuto ai..esse moleque...ele não é o tal Ezreal das revistas?
-Opa, acho que é ele mesmo - o outro diz, empunhando a arma -, e um fugitivo também!
[Vocês possuem a iniciativa]

Ao redor, o caos invade o acampamento da fase, e vocês vêm vários focos de fogo e explosões por toda parte, sem nenhum memro visível da Malha. Aparentemente, Kitsune já havia preparado algo de antemão.
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O tiro de Thomas quase acerta as cortas de N, fazendo um barulho agudo ao perfurar a grade e uma das celas. O samurai se aproveita da distração do guarda para girar o corpo e acertar o mesmo ponto, decepandk a perna do alvo na altura da coxa. O soldado cai, morto por perda de sangue.
Um disparo corta o ar e atinge Thomas nas costas (-12 pvs). Um outro guarda havia entrado, empunhando uma pistola. Pela porta aberta atrás deles, vocês vem que o início de outra luta parece estar rolando lá fora, mas vocês não reconhecem ninguém.

* me coloco atrás de ezreal dizendo * - me ganhe tempo e mantenha distancia

* bola de fogo maximizada mirada dentro do corredor para que o fogo se expanda apenas 1 m para além do corpo dos adversários* 30pvs CD reflexos 10+3+7( fox cunning usado dentro da van)

"Olá! Sim, sou eu... deseja um autógrafo?" Digo enquanto adiciono as propriedades congelante e corrosiva a minha arma. Em seguida, lanço o braço para frente e efetuo 2 disparos contra o guarda que acabara de falar.

-ataque 1
acerto: 20 // 8 + 5 + 3 + 1 (caso a menos de 9m, adicionar +1)
dano: 1+1 (arma obra prima) // 4 (chocante) // 6 (congelante) // 5 (corrosiva) // (caso a menos de 9m, +1 de dano)

-ataque 2
acerto: 14 + 5 + 3 + 1 (caso a menos de 9m, adcionar +1)
dano: 1+1 (arma obra prima) // 5 (chocante) // 3 (congelante) // 1 (corrosiva) // (caso a menos de 9m, adcionar +1)

"O que disse?" pergunto ao mago. "Estava distraído."

"Thomas, mira direito!" grito após tomar o tiro de mosquete do capitão.

Lanço-me em velocidade contra o guarda que acabou de entrar e me agacho, realizando um golpe de baixo para cima:

N_the_tanker: 1D20+3+5 => [ 18 ] +3+5 = 26
N_the_tanker: 1D20+3+5 => [ 15 ] +3+5 = 23
N_the_tanker: HAHAHAHAHA, AGORA CONFIRMOU!

N_the_tanker: 1D10+3 => [ 5 ] +3 = 8
N_the_tanker: 1D10+3 => [ 5 ] +3 = 8

Ignoro a confusão, entrando com cautela e certa pressa dentro do que parecia ser uma prisão. Observo o cenário tão diferente que era uma base militar, procurando pelos três homens que deveríamos resgatar, com a mão próxima do cinto para sacar a arma com mais velocidade, caso fosse necessário. Apesar do pesares, eu estava me divertindo naquela situação, me sentindo realizada por viver minha própria história.
"Eles são realmente fortes", penso, observando de relance a ação desenfreada de Dakato e Ezreal.

*acompanho audrey seguindo com ela o som do combate*

Levantou logo que notou o terceiro homem. Puxou uma capsula cheia com o pó composto de substâncias curativas. Seus passos flecharam a curta distância entre ele e N num rasto da energia anteriormente conjurada, que reagia contra as correntes de ar em tons levemente avermelhados. Por trás, estendeu o braço, tocou ligeiramente a área atingida do ombro do samurai, selando o ferimento com o gás esbranquiçado. Aquela emanação contornaria o corpo e demais feridas de modo sútil, dispersada em instantes.
O novo avanço de N foi alcançado por riscos mágicos de vapores frios azulados dispersando partículas de gelo, uma outra forma de usufruir da materialização: infundindo poderes materiais. Tal magia incorpora a extensão de aço cortante da arma do atacante. A outra mão do alquimista havia lançado o conteúdo oleoso de um tubo.
– É efeito frio. Congele os movimentos dele! Um golpe.

Sistema:

Cure Moderate Wounds (curar ferimentos moderados):

Desmond: 2D8+5 => [ 5 +7 ] +5 = 17

Achemical Weapon (arma alquímica):

Oil, Quick Freeze (óleo de congelamento rápido):

Os ataques conjuntos de Ezreal e Dakato somam-se num show pirotécnico de explosão, acabando com os dois soldados num instante, sem que eles sequer tenham tempo de reação.
A passagem para a prisão se torna livre, enquanto o caos reina no acampamento, e ninguém parece ter notado aquele ataque isolado na prisão. Ao menos por enquanto.
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No instante em que Thomas sofre o disparo, sendo jogado para frente, N assume sua posição, ao mesmo tempo em que Desmond usa sua magia curativa e encanta Risco (levei em conta como dois turnos distintos). N realiza um giro perfeito, e a lâmina de sua espada assobia com um rastro de gelo de encontro ao pescoço de seu alvo, decapitando-o e congelando o sangue em sua carne.
Quanto olha para o alvo cortado, em meio ao ataque, ele vê uma garota ruiva com o uniforme da Nova FASE atrás do guarda, com a mão no coldre de sua pistola, pronta para sacá-la. Mais reforços?!
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Audrey entra pela porta no momento exato em que o guarda é decapitado, mas não há sangue do local cortado, pois uma crosta de gelo azulado cobre a superfície. Era o que se podia, definitivamente, chamar de corte limpo.
Quando o corpo cai, o que ela vê é um espadachim com expressão séria e mortal, seu olhos aparentando um tom rubro pelo calor do combate. Sua espada deixa um rastro de gelo que parece afetar o próprio ar. Ela não o conhecia, mas pela descrição de Megan, aquele deveria ser seu pai.
Então, num lampejo, a garota percebe que está usando o uniforme da nova FASE...e que aquele era o uniforme do inimigo!

Sinto o calor da batalha. Estava no estado catártico do qual cada guerreiros, desde a invenção das lanças de madeira e pedra, acessa diante da batalha.

A Cinza não acredita que o assassino perfeito é aquele que não possui emoções. Mas sim aquele que pode acessar essas emoções ao seu favor, aquele que pode sentir prazer diante do sangue derramado e usa-lo para não hesitar quando deve cortar a garganta de inocentes.

Eu havia acabado de acessar esse estado de prazer diante da morte. Abandonei a Cinza, mas o seu treinamento nunca me abandonou.

"Não! Eu não sou isso!" penso, quase berrando, estava diante de uma inimiga sim, mas eu não queria mais matar mulheres, crianças e inocentes.

Quem era aquela mulher? Ela não era parecida com o que vi dos soldados até agora.

Ergo Risco, a nova sensação gélida da espada percorrendo meu corpo. Mas Risco sempre foi gelada.

"Quem é você? Se tiver valor a sua vida, você larga a mão do coldre e dá meia-volta. Devagar..." digo, apontando para seu pescoço.

"Desmond! É dos seus?"

Respiro, levemente ofegante. Havia corrido bastante, desviando de um corpo no meio da corrida e de ocasionais explosões.
Quando adentro o acampamento, vejo uma cabeça cair e o terror percorre meus pensamentos. Um fio de gelo ainda está no local onde a lâmina havia passado. Ali estava um homem oriental, bufando. Ainda consigo ver mais dois homens... e seu olhar é de raiva, fúria, ódio. Passo meus olhos rapidamente para o uniforme do homem decapitado e para o meu...
"Não...", penso. Estava no lugar certo, mas no momento errado. Penso rápido colocando as mãos a frente do corpo, sem sacar arma nenhuma, tentando mostrar que não estava ali para impedi-lo e sim para ajudá-lo:

- O senhor é pai da Megan? Pequena, loira, olhos vivos..?

Um arrepio.

"Megan!?" imediatamente baixo Risco, claramente baixando a guarda.

"Ela está viva! Sabia, eu podia sentir" penso mas logo me recupero do choque e ergo Risco novamente.

"Quem...é você? Onde ela está? Ela...está bem?" digo, com a espada em punho.

Minha confiança em Ez era grande por isso não me preocupei em preparar qualquer feitiço. Tomo rumo seguindo a ruiva, mantendo a atenção na frente e atrás. Logo que ela entra numa sala, escuto vozes alteradas, mais inimigos talvez....

Aguardo poucos segundos antes de entrar, ouvindo algo sobre aquele ser o pai da garotinha. Observo mais alguns homens ali, provavelmente aliados do possível pai.


- São apenas vocês?