Capítulo 1 - Vapor & Arcanina

OFF: mas esse capitão Thomas tá panguando kkkk

"Eu não trabalho da mesma forma que os senhores" digo, mantendo o controle. "Sou um pedagogo. Meu trabalho aqui não é tão...simples. Não possuo autorização para dar qualquer outra informação"

Cruzo os braços.

"Posso lhe dar um conselho, senhor? Quando se chuta um mendigo, sua popularidade e imagem caem. Se o povo tem vocês em baixa-estima, não acho que seu serviço aqui será fácil" respondo, sem sair do lugar.

"Claro, gatinha..." Respondo, enquanto me aproximo de seu ouvido. "Sério que acredita nisso? Ainda acho que isso vai dar encrenca." Sussurro em seu ouvido. "Embora, sei bem que você não é nada boba." Concluo, subindo a mão por suas costas lentamente.

- Daniel, gostaria de dar uma palavra com o Desmond, e sim, sua presença nessa conversa não é necessária, entendido soldado?? Diz, sendo o mais curto possível.

Daniel semi-cerra os olhos por meio segundo, e volta a assumir seu olhar gentil.
- Tudo bem, sem problemas. Se precisarem de alguma coisa, estou do lado de fora da tenda - ele se retira, sem demonstrar irritação.
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O homem musculoso olha no fundo dos olhos de N, como se analisasse sua alma.
- Ninguém entra em um acampamento da FASE armado sem uma credencial, filho - ele diz, mordendo o charuto com um pouco mais de intensidade. - Quem é você, recruta? Me mostre sua identidade...agora.
N percebe que os outros homens, movidos pela motivação do líder, o rodeiam, observando o desenrolar da discussão.

- Desmond, não sei o motivo real dessa missão, mas não é o que dizem ser, irei compartilhar as informações que eu tenho se você me contar o que sabe, pois creio que o que for ocorrer, devemos estar a par da situação.

*Digo,somente em um tom que só Desmond escute *

OFF: And where we go...

Mantenho um tom de voz neutro.

"É uma arma de defesa, senhor. A Nodachi é uma espada de longo alcance, especializada em ataque contra cavalaria. Não devo lhe dar identidade nenhuma, sua patente não significa nada para minha jurisdição" digo, já mentalizando a área do combate, e se possível, localizo o veículo mais próximo.

"Caso queria insistir, senhor, eu posso chamar o oficial responsável pela minha missão que está naquela tenda" aponto para a tenda em que vi Desmond entrar com o capitão. "Mas creio que não queira, afinal, causar problemas com seus colegas da Fase não vai lhe trazer nenhuma vantagem...talvez ele até mesmo queira garantir de que você cuide dos lugares mais sujos da cidade"

Tento intimida-lo novamente.

N: 1D20 => 8+4+5 = 17

– Concordo plenamente. Agir às cegas é um desgosto pra quem se responsabiliza por tantas vidas – Inclinou o corpo e olhou profundamente para o capitão. – Estou vivendo esse drama fazem dois dias. Todas as nossas operações de repreensão aos insurgentes e contenção de crimes foram paralisadas para poder arrumar esse lixo que veio lá de cima. Estamos limpando a sujeira. Pedi informações sobre como isso aconteceu, para poder cooperar de verdade. Mas eu acho que o senhor veio aqui responder pessoalmente, não foi? – Endireitou as costas. – Gentilmente, peço que explique por que os céus estão em colapso.

O brutamontes morde tão forte o charuto que ele se parte. O homem masca o fumo e o atira uma cusparada aos pés de N.
Vai precisar estar vivo pra alertar alguém, filho. Enquanto isso, posso te prender por andar armado no acampamento sem sua identificação. Erga as mãos atrás da cabeça, pedagogo... - o homem exige, tocando uma pistola de cabo de aço no coldre da direita.
Uma chuva fina cai sobre o acampamento, o cheiro de urina nas ruas sobe com um odor ácido, enquanto a lama do solo de terra batida se torna levemente escorregadia no acampamento.
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Começa a chover, a floresta se enche de sons e aromas, como um presente para vocês. Os barulhos da cidade são abafados pela chuva, e os mais atentos começam a sentir um cheiro seco e pesado, que Dakato e Audrey automaticamente ligam a carvão. Subitamente, vocês vêm animais correndo para o lado oposto ao da cidade, se escondendo em tocas ou nos topos das árvores. Os efeitos são similares ao que a tecnomagia causa nos animais...mas, vocês estavam em Elyin, o que torna a ideia muito estranha...

Coloco a mão no cabo de Risco, em reação a mão no coldre do brutamontes.

"Está a duas palavras de ser executado por ameaçar um agente da Fase. Espero que tenha noção do que está fazendo, senhor. Aposto que não veio para morrer em seu primeiro dia em Elyin" digo, mantendo a expressão fria.

Analiso os meus arredores. Calculo a distância, em passos, até a tenda de Desmond e ao mesmo tempo tento perceber se há alguma moto ou veículo no acampamento.

A chuva cai e seu som me lembra o caminho da espada pela água. Minha arte era mais poderosa que a simples arma dele, disso eu tinha certeza.

"Se afaste, ou EU irei exigir que seja preso"

Estou pronto para atacar caso ele realmente erga a arma.

- Filho - ele diz, retirando a arma do coldre -, meu capitão não está naquela tenda, mas do lado de fora dela - calmamente, ele destrava a arma, enquanto o samurai vê os outros ao redor fazerem o mesmo, mas o brutamontes faz um sinal para eles pararem -, e para o seu azar, filho...Groover não está aqui pra nos despistar dessa vez. Será que foi seu "capitão" que o libertou da cela? Será que o honrado Desmond é agora um insubordinado dentro da FASE? - ele ergue a arma na altura do rosto de N, estando a distância de menos de 1 metro. - Sua espada já foi mais rápida que sua língua no passado...- ele aponta a cicatriz com o indicador da mão livre. - Onde está a menina?

N consegue ver muitas rotas de fugas, mas o seu problema principal era a arma apontada para seu rosto. há cerca de 15 metros dali, haviam vários veículos que estavam sendo descarregado, incluindo a moto que ele queria...mas ele precisaria dar um jeito de alcança-la.

Não precisa rolar iniciativa, pode começar.

- Contarei desde o principio... Tudo começou com uma reunião extraordinária no qual fui avisado em cima da hora, eram o líderes de Eliyn que foram falar com o conselheiro Nero, Nero queria propor a eles a vinda da tecnologia para cá, entao durante a reunião em diversas partes de Arsin, supostos membros da malha de ferro surpreenderam a todos com ataques,, o qual é muito suspeito pois durante anos nada foi proclamado em Arsin, até agora. Ah sim, durante a viagem eu ouvi uns homens conversando alguma coisa sobre a real intenção da vinda das tropas para cá, e acho que estou sendo usado como uma marionete nas mãos de muitas pessoas. E acho que qualquer coisa que ocorra poderei ser descartado como um ninguém. E você o que sabe??
*Diz, sentindo-se mais aliviado e sentando numa cadeira a sua direita *

*E mostra o radio, a carta e a pistola para Desmond observar. *

Olha atentamente para os objetos. Compreende que havia alguém mal intencionado compondo a segurança naquele evento.
– Você quer dizer, que depois de encurralar esse suspeito...o atentado estourou!? – A expressão dele foi silenciosa, porém marcante. – Tenho uma testemunha que alega uma grande armação sobre tudo isso, claro, vai entender que é uma importante revelação se souber mais. Não é fácil acreditar. São provas ótimas, mas são pedaços daquilo que se quebrou.
Entrelaçou os dedos a frente da boca, apoiado na mesa. Queria pausar e pensar, falharia se o fizesse. Lembrou da busca que deveria fazer, sairia mesmo numa tempestade. Foi o retumbar da precipitação que o trouxe de volta ao presente. Devia contar a Thomas da operação secreta que recebeu?
Deveria ir.
– Vamos, guarde bem isso. Posso te contar, entretanto, paredes tem ouvidos e lonas são como megafones – Levantou para partir. – Há alguém que cuide das coisas por você se me acompanhar base afora?

-Tudo bem, você é a única pessoa que me pareceu confiável até agora, e eu suspeito que Daniel não seja digno de tanta confiança, posso deixar minhas coisas junto das suas??
* Se levanta pega as coisas em cima da mesa, guarda o rádio na mochila, a pistola e a carta no paletó, e coloca a mochila nas costas esperançoso da resposta e segue Desmond ajeitando a faca que continua na manga do paletó *

Quando Desmond e Thomas saem da tenda, eles vêm uma chuva fina cair sobre o acampamento. As máquinas e provisões já haviam sido descarregadas nos depósitos da FASE, e os três zepelis levantavam voo lento.
Então, eles observam a briga. Desmond sente um arrepio ao ver o homem corpulento apontar a arma na direção de N, enquanto o samurai leva a mão até o cabo da espada.
Thomas não entende o que está acontecendo. Ele também não vê Daniel do lado de fora da tenda, e em lugar nenhum. Pela expressão no rosto de Desmond, o capitão julga que ele conhecia o espadachim.

Caminha a passos largos, na direção da balbúrdia e confrontamento. Tenta reconhecer o homem armado. Percebe a versão alternativa do uniforme.
– Conhece aquele soldado, Thomas? – Questiona virando o rosto, de olho na cena. – Eles estão se estranhando tão cedo e com tanta imprudência.

– Hey! O que se passa? – Interrompe o grupo. – Será que sabem cuidar mais da vida do próximo do que aos civis? Há muita gente necessitando de ajuda para que haja discórdia aqui dentro, ou em qualquer canto dessa cidade – Fitou a pistola e em seguida o cabo da arma branca. – A posse de armas tem finalidade mais nobre e respeitável. Baixar a guarda!
O aviso serviria para todos que empunhavam alguma ferramenta de combate. "Desacatado nos primeiros trinta minutos?!" tal pensamento o preocupava ao ponto de arriscar a tarefa que necessitava sua participação.

Sorrio. O soldado havia provocado o cara errado, na hora errada.

"Então lhe desafio a manter sua mão"

*Uso Challenge no soldado brutamontes*

Saco da nodachi, jogo o corpo para a esquerda e me agacho. Giro o corpo e realizo o corte, de baixo para cima, visando lhe arrancar o braço e a cabeça ao mesmo tempo:

*Uso ataque poderoso*

N_the_slasher: 1D20+5+3 => [ 10 ] +5+3 = 18 - 5 = 13
N_the_slasher: 1D10+22 => [ 1 ] +22 = 23

"Traidores! Terroristas! Atenção, eles estão infiltrados!" grito, para que todos ouçam.

Quero o caos. A divergência para minha fuga.

Estava prestes a perguntar mais sobre o casal que me abordava ali, enquanto abraçava Megan tentando tranquilizá-la, quando fito os animais correndo floresta à dentro:

- Estamos em Elyin?- minha postura passa a ser de uma pessoa mais séria - Sei que parece uma pergunta trivial, mas gostaria que colaborassem comigo. E... creio que devo gratidão por ter nos ajudado, então... obrigada por nos salvar!

- Não Desmond, nunca vi.
*Se dirige a Desmond seriamente*

-Soldados, vocês sabem exatamente qual função vocês vieram fazer aqui, e brigar não foi uma delas.

*Diz num tom de voz alta exercendo sua autoridade e tentando intimidar os soldados*

Intimidar: 1D20+4 => 21

Thomas nota que os soldados estão atônitos demais pela perspectiva de briga, principalmente quando o espadachim parece reagir.
Por todo lado, Thomas e Desmond viam pessoas da FASE com o novo uniforme, caminhando pomposamente pelo acampamento, armando suas tendas. Eles estavam tomando o espaço rapidamente homens que eram seus subordinados em Arsin, mas estes não passam de uma centena e meia, em meio a quase cinco milhares.
Então, é quando Thomas e Desmond ouvem alguém comentando "Ei, aquele da espada não é o carinha que o Conselho estava procurando? O tal terrorista que explodiu a cidade?". Aquilo iria de mal a pior, naquele passo.
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A lâmina de Risco dança cortando chuva e ar, mas não toca sequer o couro do colete de seu alvo, que arqueia o corpo para trás. Em resposta, o brutamontes usa o peso de seu corpo na volta, desferindo uma cabeçada furiosa contra o rosto de N, quase quebrando seu nariz, aproveitando o movimento para explodir uma coronhada contra seu maxilar, estourando a boca do samurai em sangue rubro.

Mestre das Engrenagens: 1D20+7+5 => 25 (acertou)
Mestre das Engrenagens: 1D4+5 => 7 (dano desarmado)
Mestre das Engrenagens: 1D20+2+5 => 23 (acertou)
Mestre das Engrenagens: 1D4+5 => 7 (dano considerado desarmado)
Dano total: 14.

O sangue de N ferve, enquanto os soldados ao redor zombam de sua "espada estúpida".
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- Papai.. - a pequena Megan gira o corpo para trás, segurando a mão de Audrey. Nilee fica em alerta automaticamente. - Meu pai está aqui! Está aqui! - a menina dispara em direção à cidade, puxando Audrey consigo, enquanto Gwen vê seu tigre correr atrás. A menina tinha algo muito estranho...como Nilee parecia se importar tanto com a garota?

- Aaaaaaaah!! - Este é o grito que Ezreal ouve vindo do lugar onde havia amarrado os soldados. Alguém havia acordado.

Megan parecia agitada quando começou a correr desesperadamente na direção oposta da floresta atrás de seu pai, me arrastando junto. Ela parecia um pouco comigo quando criança. Os cabelos eram bem bonitos e bem clarinhos. Eu era a única ruiva entre os filhos, assim como meu pai. Minha mãe tinha os cabelos loirinhos e todos nasceram ou loiros ou com cabelos castanhos.
Ma

- Espera, Megan, não corra tanto! Mal sabemos se ele está lá!

O tigre vinha correndo junto, a largos pulos e passadas. E então, me lembro de alguns livros que estudei sobre a língua silvestre. Era um livro que ficara escondido na biblioteca... e que mal faria tentar?

- Por favor, proteja essa garotinha, tigre!

Vejo de soslaio que Desmond sai da tenda.

"Se não querem que a tragédia de Arsin se repita, parem esses terroristas, agora!" esbravejo, limpando o sangue da boca com as costas da mão e girando Risco.

Avanço contra o soldado brutamontes e realizo um corte vertical.

N_the_dicer: 1D20+5+3 => [ 7 ] +5+3 = 15
N_the_dicer: 1D10+3+5 => [ 10 ] +3+5+1 = 19

"Que azar! Um assassino não deveria ser reconhecido tão facilmente. Ele era só um suspeito também!" enxergava as complicações na troca de golpes. Desobedecido novamente. Simplesmente caminhou em direção aos gladiadores. Ergueu a voz:
– Rendam esses dois! – N parecia ser um sujeito pavio curto, devia compensar raciocinando. Desmond entendeu alguns dizendo reconhecê-lo, acusações são só alarme até que se prove algo. O cara veio parar em Elyin depois da explosão, seria um processo burocrático até que provassem para o Conselho quem ele era. Contudo, ele desconhecia essa parte daquele tipo de ofício. O desespero tinha maior poder, sabia o que era viver escapando da detenção. Deter os dois seria a melhor opção para impedir um desastre. – Cercar! Apontar armas!!!

Torceu para que N continuasse a atuar como inocente.

Nilee olha confuso para Audrey, e a garota nota que ele compreendeu sua fala. O tigre se recupera, voltando a correr ao lado das garotas.
"É o que venho fazendo o dia inteiro" ele responde, num miado em tom forte que Audrey compreende.

As garotas e o tigre alcançam um monte, de onde é possível ver o acampamento da FASE à esquerda e a Cidade das Pobres Almas à direita. Ali, em meio a soldados que perambulam carregando coisas e conversando entre si, Megan aponta dois homens que parecem lutar violentamente.
- Ali! - Ela grita, e Audrey vê seus olhos se encherem de lágrimas - Ele é o meu pai! Papaai! - mas sua voz estava fraca demais para alcançar os ouvidos de N
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O samurai realiza um giro completo, movido pela fúria. Risco corta o ar como um relâmpago de aço, tingindo a chuva de rubro quando o fio decepa o braço do brutamontes na altura do cotovelo, um corte rápido que parte carne, músculos e osso, deixando um coto sangrento.
O homem berra pela dor, balbuciando palavras incoerentes, dando ordens a seus homens. N vê diversos soldados apontarem as armas em sua direção, simultaneamente.
- Foi esse maldito que explodiu a bomba! - mente o brutamonte, segurando o coto ensanguentado com uma das mãos, trêmulo. - Ele deveria estar preso! Alguém o libertou! Ele é um demônio!

Os homens de Desmond apontas as armas, exigindo que eles cessem a briga, ao comando de seu líder. Era bom ter alguns homens leais.

- Ora, ora... - a voz que vem de trás de Desmond e Thomas é bastante reconhecível. - E pensar que o honrado comandante da FASE se venderia a um terrorista, tsc, tsc, tsc - Daniel se aproxima, desarmado, deixando a função de apontar armas para os soldados atrás de si, que miram Desmond e Thomas. - Não importa se é um comandante, ou capitão... traição é traição - ele tira do bolso o que parece ser um gravador, de onde se ouve a voz de Desmond e Thomas conversando. O desgraçado havia grampeado a tenda.

Todo o acampamento parece assumir um silêncio mortal enquanto Daniel se aproxima dos dois, e até mesmo os lamentos do brutamontes são segurados.
- O Conselho esperou por anos para que sua guarnição capturasse e destruísse a FASE, comandante - ele diz a Desmond, sorrindo maliciosamente -, e o que você nos trás é um amontoado de ideias corruptoras e contrárias ao governo - ele se vira para Thomas. - E você, capitão...parecia mais inteligente em Arsin...não deveria ter lido a carta, senhor...às vezes saber demais pode ser nossa ruína... - Com um sinal de Daniel, Thomas e Desmond vêm seus próprios soldados, por todo o acampamento, com pistolas apontadas para suas cabeças. As fardas, novas e antigas, se empapavam pela chuva. - Acho que é hora de a FASE ser renovada.
Então, subitamente, para o horror de Desmond e Thomas, as fardas antigas se tornam empapadas de vermelho vivo, caindo na lama suja, todas ao mesmo tempo.
- Prendam os três - Daniel dá ordem em voz alta a seus soldados, e um mar de armas de fogo são apontadas para Thomas, Desmond e N. - Precisamos reportar ao Conselho antes de executar um oficial, e o samurai ali pode nos ser muito mais útil vivo que morto, mas não se atentem a isso caso ele reaja.
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Audrey e Megan observam a cena, atônitas. A menina morde o lábio inferior, segurando o choro, como seu pai lhe havia ensinado.
- Precisamos salvá-lo, tia Audy - ela diz, olhando Audrey no fundos olhos. Ali, a gunslinger não vê infantilidade e inocência. Vê coragem.

-Acho que podemos ajudar, garota - diz uma das cinco pessoas vestidas de negro, com a boca coberta, atrás das duas.
Nilee eriça os pelos.
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Gwen, Dakato e Ezreal não sabiam de onde aquelas pessoas de negro haviam surgido. Subitamente, como ninjas, aqueles homens e mulheres de rosto coberto haviam cercado-os, vindo como a chuva.
- Não estamos aqui para machucá-los, a menos que vocês ofereçam resistência. Não somos do governo - diz um deles, a voz abafada pelo pano sobre sua boca. - Por favor, venham conosco... estamos aqui para ajudá-los. Somos a Malha de Ferro.
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Sanna observa a cena ao longe, com seus homens, que aguardam suas ordens. Sanna sabe que seria inútil mandar dez homens contra 5 mil, e começa a pensar. É nesse momento que um de seus companheiros se aproxima e fala ao seu ouvido.
- Encontramos algumas pessoas na floresta, Sanna. uma delas é uma menina loira, idêntica à descrição daquela garota...

Observo todos ao meu redor, armas apontadas, sem escapatória.

Encaro Desmonde e Thomas, uma mistura de empatia (algo raro para mim) e companheirismo que unia pessoas tão diferentes.

"Senhor, talvez os tenha envolvido em algo grande demais..."

Ajeito algo que estava abaixo do uniforme da fase, que havia ficado comigo mesmo tendo todo meu equipamento confiscado quando fui preso.
O banner se estende pelo vento da chuva e o prendo no meu ombro, feito uma capa, mas com um grande significado.



"...mas esta bandeira é a forma de representar o que todos aqui somos! A bandeira Cinza, a neutralidade de nossos governos. Nada disso importa, se houver um sorriso pelo qual quer proteger!"

Embainho Risco, mas não pretendo me render, deixo que os soldados se aproximem, com a bandeira estendida nas minhas costas.

Banner:

Spoiler:

Desastre.
Paralisou o olhar contra o acusador, mas ouvia a chuva misturar barro e sangue. O único som que sua mente não rejeitava era o das águas.
Cercado por soldados desconhecidos. Distinguiu a silhueta de N a vestir uma capa, e a erguer sua lâmina. Tudo parecia se mover lentamente. De um bolso no peito do colete, puxou um pequeno frasco de líquido alaranjado. Destampou com uma pontada de unha do polegar. Entornou seu conteúdo.
Largou o vidro. Abriu os olhos enquanto sentia a substância preencher seus músculos. Algumas veias saltaram com sutileza; a massa muscular tornou-se mais evidente, nada anormal, manteve seu porte físico. Porém sentia a pele por baixo da roupa mais tencionada, ao mover as juntas sentia leveza, elasticidade, e o sistema nervoso respondia com mais rapidez. Ampliou a destreza, arriscou a sanidade.
Do cinto que parecia uma fita de munição, puxou dois cartuchos. Revelou a palma das mãos com magia, materializando a forma de granadas. Ameaçou com um sorriso grandioso:
– Acho bom todos vocês criarem asas. Senão, eu mesmo mando todos de volta pra Arsin!

Sistema:

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