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Capítulo 1 - Vapor & Arcanina

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Capítulo 1 - Vapor & Arcanina - Página 27 Empty Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina

Mensagem por Stein Sex Jul 11, 2014 3:06 pm

- Ferro Celeste? Naquele poço velho? - Sanna franze o cenho. - Você só pode estar brincando! Aquele lugar é só um depósito velho...ninguém entra ali há mais de cem anos...as pessoas dizem que ele é assombrado, muitas já desapareceram ao entrar ali, mas...bem, não sei o que dizer. A chave daquele poço está na Malha há muito tempo, veio junto de algum novo membro que disse ser um legado de família. Pelo que sei da história, havia uma família que deixava um vinho específico envelhecer numa sala lacrada lá embaixo...tinha algo a ver com a umidade dar um tom diferente ao vinho, e que uma garrafa valia mais que um tesouro - ela ri. - Eu dei essa chave ao seu amigo justamente porque ele queria um tesouro, mas, puxa! Não sabia que tinha tesouro de verdade lá embaixo!
- Aquele poço nem sempre foi amaldiçoado - a voz se aproxima de vocês, e vocês notam um loirinho magricelas de cabelos despenteado. - Há centenas de anos, o povo dessa cidade vivia um tempo de fortuna e prosperidade, e todos acreditavam que a boa sorte, a saúde e as riquezas eram devidas à água que retiravam do poço, muito mais azul que o normal - explica Ezreal. - Eles acreditavam que a água dava poderes a quem a bebia, e essa crença ganhou força, dia a dia. A alma humana é capaz de criar coisas, sabem? E digamos que essa crença tão forte acabou dando forma a alguma coisa naquele poço...ou trazendo algo muito poderoso para lá. Alguns exploradores acreditam que ali vive uma deusa menor da natureza ligada às águas, criada pela crença das inúmeras pessoas que começaram a rezar para o poço, pelos turistas que vinham pedir milagres e por todos que conferiam ao poço suas riquezas e capacidades arcanas. Quando algo é contado muitas vezes...a natureza dá um jeito de torná-la real.

Fator Genese. Esse era o conceito que passava pela mente de Dakato naquele instante. A capacidade humana de dar forma às criações de sua alma. Era a mesma potência metafísica capaz de modelar magia bruta e torná-la "magia humana", diferente da arcaica magia das bruxas.

- Havia uma família que fabricava vinho nessa cidade naquela época, e eles acreditavam que era possível criar uma substância mágica usando a água do poço. Foi ai que começou a cadeia de ganância - continua Ezreal. - Eles deram um jeito de bloquear parte do poço e criaram um depósito lá embaixo, para aproveitar o ambiente que acreditavam sagrado, para ali envelhecer o vinho...só que eles encontraram muito mais que um lençol freático quando desceram ali. Havia uma mina de Ferro Celeste e um tesouro que ninguém era capaz de especificar o que era de verdade. Quando as pessoas começaram a querer descer para o poço e tirar dali o Ferro
Celeste ou mesmo tentar arrancar o tesouro que estava no fundo do poço...alguma coisa aconteceu. As pessoas começaram a desaparecer, o poço começou a se comportar de maneira estranha e foi tomado como assombrado. Naquela época, as pessoas começaram a perder sua fortuna, a cidade começou a empobrecer e perder sua potência arcana.
Ezreal toma ar, se aproximando.
- Foi aí que eles chamaram dois exploradores conhecidos como Irmãos Grimm, famosos por entrarem em lugares tidos como amaldiçoados...só que dessa vez a história de maldição parecia verdadeira. E eles sumiram. Ninguém sabe o que rolou lá embaixo, mas depois que os irmãos desapareceram, o poço ficou cada ano pior. Ninguém mais se aproximava dali e as histórias de maldição só aumentavam. Naturalmente, o depósito de vinho foi perdido, e o tesouro foi esquecido por muitos. Eles lhe deram o nome de...
- Lágrima Lazuli - completa Sanna. - Nome esse dado por um fenômeno tido como mágico pelas pessoas que consumia as águas do poço. Eles eram capazes de derramar lágrimas de um azul profundo, tão forte quanto seus olhos.
- Aquilo era tido como uma benção em tempos remotos - completa Ezreal. - Havia até quem acreditasse que quem ficava com os olhos azuis por tomar muita água do poço, recebia o dom da deusa, e seria feliz por toda a vida. Com a benção tornada maldição, a Cidade da Boa Fortuna se tornou rapidamente na Cidade das Pobres Almas, e seu povo foi enfraquecendo pouco a pouco.

Audrey se recorda de já ter lido algo a respeito em suas pesquisas, mas não sabia que a cidade mudara de nome com o tempo. Era por isso que ela não ligara o nome novo à lenda, quando chegou na Cidade das Pobres Almas. As coisas faziam sentido agora.

- Então, o que estão me dizendo - diz Sanna. - É que de alguma forma vocês descobriram mesmo uma mina de Ferro Celeste lá embaixo? Mas...e a maldição...e a "deusa"?
Então, Dakato, Audrey, Gwen e N notam que apenas vocês haviam ouvido a voz da existência que residia naquele poço. Apenas vocês sabiam o que havia de fato acontecido com Megan.
- Se isso for verdade...podemos erguer a cidade como ela nunca foi antes!
- E será um prazer para mim ajudar - diz Ez, surpreendendo todos vocês. - Há ainda muitos segredos que preciso pesquisar naquele poço, e ajudar a cidade a ser reconstruída pode me render muito material de pesquisa.
- Eu fico também - diz Gwen, sorrindo. - Aprendi muita coisa no tempo que fiquei aqui, e me interessei por essa crença antiga...isso tudo é novo para mim, e temos muitas pessoas feridas que precisarão de ajuda. Talvez eu possa prestar socorro.
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Capítulo 1 - Vapor & Arcanina - Página 27 Empty Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina

Mensagem por Yoru Sex Jul 11, 2014 3:25 pm

– Eu que devo prestar contas diante do Conselho, ou serei tratado como refugiado. Bem, o projeto FASE pode ser fechado assim que apresentarmos os resultados e informar os superiores de Camael. A Malha de Ferro não deve ser entregue – Maquinava sobre as questões políticas. – Sanna, N, Megan, Gwen, Todd, Kitsune, Liriel e todos os outros nomes devem ser ignorados. Thomas vai me ajudar a comprovar que Daniel traiu seu líder e as Leis de Arsin quando matou todos aqueles soldados e tomou a base – Percebeu que haviam boas chances para eles. – O tecnomago, influente entre os estudiosos, pode testemunhar contra as atrocidades cometidas aqui. E temos alguém para comover as famílias nobres do Continente Superior – Olhava para Audrey. – Você não disse muito, mas acredito que esse seu jeito vem da mais alta casta, ainda que rejeite. Também temos o grupo médico e muitos outros senhores que foram atormentados com os sons de guerra.
Havia outra demanda, confessou:
– Tinha a missão de resgatar Megan, separadamente – Afagou os cabelos da menina. Antecipou o pai: – Claro que não vou entregá-la. Porém, ainda faz parte te dar uma surra, imbecil – Execução seria forte demais para mencionar diante de qualquer criança, ainda mais a própria filha dele.
Deixou o silêncio correr leve, para quem quisesse objetar. Retomou contra a própria ideia:
– Óbvio que podem me alocar noutro projeto, e o ex-capitão parar num serviço mais alto, só para que seja sondado. E vocês dois voltar para suas vidas... – escolhia bem o que dizer. – Mas eu não quero... – Falava sobre todas as interpretações. – Quero continuar aqui em Elyin. Entretanto, podemos tentar conciliar as coisas – Ouviu e concordou com Dakato. – Sim, usar tudo isso para ganhar tempo, e encontrar um meio de avisar os líderes do continente. Porque se não fizermos assim, tarda mas não falha em recebermos outra tropa dessas a vasculhar esta cidade atrás de pistas e espólios de tantas outras – Acariciou o menino junto da irmã. - Sei que esse tal Cornellius ajudou em muito a Malha. Preciso saber quem é Groover. Apagaram os registros sobre Gauls e tantos outros que possuíam, ou não o dom. Vamos chegar nos mandantes e resolver essa história acabando com quem nos persegue – Falava das sombras cinzentas que acossariam novamente o ex-assassino; da família de sangue da pistoleira; do governo inteiro em relação aos rebeldes, Mão de Ferro, a herdeira de Nero e ele como cobaia de campo. – Faremos como quiserem.
Esperou ouvindo a história completa. Sanna parecia saber bem, cresceu ali, provavelmente estudando a origem de seus poderes.
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Mensagem por arcanjosna Sex Jul 11, 2014 4:30 pm

Enfim, havia acabado o combate. Desmond comentou, não faz nem 24h que estou longe de Arsin, e minha vida simplesmente parece outra. E realmente não posso me afastar, por mais que meu coração queira ser livre, e fazer isso é me juntar à malha. Tenho uma família para sustentar, além de que, todos os conjuradores daqui são espontaneos... eu jamais conseguiria me desenvolver aqui embaixo.

- Você tem razão, Temos de voltar ao continente superior, mas a única sensação que tenho é de que nos meteremos em um ninho de cobras.
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Mensagem por Stein Sex Jul 11, 2014 4:42 pm

- Para isso, vamos precisar de um jeito de subir para Arsin - diz Sanna. - Talvez possamos usar os dirigíveis!
- Não...não podemos - era Todd, que se aproxima do grupo, com uma chave inglesa enorme na mão direita, apoiada no ombro. - O plano incluía impedir que os soldados fugissem. E nós assim o fizemos. Todos os zepelins foram queimados, sem exceção... para subirem, vocês vão precisar de outro veículo...
Dakato sabia que agora poderia terminar de deixar Epoch no ponto certo para ser usada, usando aquela pedra no poço para retirar um pouco de combustível. Não seria o bastante para subir até Arsin, mas já era um começo. Ele precisava encontrar materiais para produzir um Diesel decente.
O dia termina, pouco a pouco, enquanto a Cidade das Pobres Almas recolhe seus mortos, chora suas perdas e se alegra pela vitória. Haviam muito a ser feito, mas haviam muitas mãos dispostas.
Todo o grupo sente algo diferente em seus corações, em seus músculos fatigados e em suas mentes, agora tão cheias de histórias e recordações, boas e ruins. Eles todos haviam crescido e se unido como nunca. Desmond havia aprendido mais naquela situação do que conseguira acumular de experiência em todo seu tempo, e Thomas havia descoberto que lutara do lado errado por todo esse tempo. Eles possuíam um novo objetivo agora. Era isso que os impulsionava.

Desmond e Thomas, parabéns, vocês subiram 1 nível de personagem e estão agora no nível 6.

Se forem fazer algo, me digam, farei um salto temporal de 7 dias.
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Mensagem por isaac-sky Sex Jul 11, 2014 4:53 pm

Levanto-me e seguro Megan no colo.

"Não vou te largar tão cedo, baixinha" digo para minha filha, renovado por esta nova chance.

"Norah...ela vai crescer, e ser muito mais do que nós dois fomos" penso e olho para cima.

"No momento, eu acho que eu e minha filha vamos querer limpar todo esse sangue primeiro e uma longa noite de sono..." digo ao grupo, me aproximando deles.

O susto havia me alertado: não poderia achar que Megan sobreviveria a esse mundo se somente contasse com a boa vontade de nossos amigos e aliados. Ela precisava aprender a se defender.

"...depois disso, quero pedir a ajuda de vocês em outra coisa, amigos. Megan, vamos começar seu treinamento, talvez tia Audrey possa lhe ensinar algumas coisas quanto a armas de fogo, Desmond sobre alquimia e Dakato sobre magia, enquanto eu lhe ensinarei sobre o que sei quanto a arte da espada" treinar Megan agora era uma nova e difícil tarefa que esperava poder compartilhar agora.

"Isso, é claro, se quiserem ensina-la. Te proteger, baixinha, fica mais fácil se você souber se defender"

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Mensagem por arcanjosna Sex Jul 11, 2014 5:02 pm

- Ficaria feliz em ensina-la a se defender N, mas se ela for aprender tudo isso ao mesmo tempo provavelmente não será proficiente em nada... mas deixe-me fazer um teste...

*me aproximo da criança, gesticulando para que N a coloque no chão*

*conjuro luz, mas sem lança-la sobre nada, deixando a magia suspensa no ar*

- ela foi revivida pela vida da lágrima, isso ficou claro para todos que ouviram aquela voz... é possível que parte da essência mágica que dava poderes a todos os nativos também esteja presente nela... Tente segurar isso aqui megan!
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Capítulo 1 - Vapor & Arcanina - Página 27 Empty Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina

Mensagem por Aleleeh Sex Jul 11, 2014 5:21 pm

Depois de alguns minutos curtindo a visão de N e sua filha, estavam todos ali, conversando.

"Ezreal e Gwen formam um belo casal", penso, enquanto eles tomam a decisão de ajudar a cidade a se reerguer. Aquilo havia me feito esboçar um sorriso bobo, afinal, tudo estava dando certo!

Desmond e Dakato começam a falar sobre uma questão séria e altamente politizada... quando, de repente, ele fala de "convencer" os de minha "casta". Aquela afirmação me tomara de surpresa:

- Oh... você é... um ótimo observador, Desmond. - digo, dando um sorriso forçado.

Por muito tempo, havia se esquecido de que por mais que saísse e fugisse de Arsin, Arsin nunca sairia de dentro dela:

- Tentarei o meu melhor, Des.

- Audrey Eve Keenary Whelan, seja muito bem-vinda ao Centro de Pesquisas de Arsin! Sou o Professor Merill Donae e serei eu quem irá lhe representar na Cúpula dos Embaixadores. Sou uma espécie de braço direito, assim como cada Grande Nome tem um aqui dentro. É assim que trabalhamos e espero que esteja ciente. - ele cofiou a barba levemente aparada - Seu pai fez ótimas recomendações de sua pessoa e temos confiança. Ele lhe mandou para ser Embaixadora daqui mas acredito que tenha potencial para mais e por isso tomei a liberdade de lhe liberar uma mesa na Área de Estudos de Arsin.

Ele abriu a porta e Audrey adentrou em um salão oval com um sistema solar e os continentes desenhados em volta. Alguns vitrais bem trabalhados e com cores esbranquiçadas adornavam o topo do local. Diversas mesas ficavam ali e uma oval no centro com uma maquete de um Zepelim.

- Uma observação, Srta Eve: Não se aborreça com o Ministro da Ciência, Lord Byron. Ele tem um cargo alto mas não tem a visão deslumbrante da ciências... e nem tem seu sorriso encantador.

Enrubesceu com o elogio do Professor:

- Oh, entendo.

- Tem quantos anos?

- 20, Prof Donae.

- Jovem, muito jovem! Espero que não se espante com a ferocidade dos homens com a inclinação científica. Quando é para debater e defender uma tese eles vão longe. Acredito que vai se acostumar rápido, apesar de ser a única representante feminina. Seus estudos podem ser entregues nessa gaveta - apontou, abrindo-a com uma chave - e nós vemos se no final da semana houve ou não uma contribuição. Parte de seu salário como Embaixadora e Pesquisadora (ocasional) irá ser desviado para o próprio CPA, segundo a sua vontade e os 60% restantes é todo seu. Faça bom uso!

- Começo a compreender, senhor. Obrigada pelas informações!

- Tem alguma área específica?

- História Antiga e Engenharia...

- História Antiga é algo delicado aqui no CPA... mas eu tenho um interesse que cresce e chamusca tudo à minha volta quando penso no que o mundo está nos escondendo. Adorarei ler suas contribuições tanto escritas quando criações ou achados! - colocou as mãos sobre as mãos de Audrey - Essa é a CPA. Fique à vontade, Lady...

E saiu, deixando Audrey a sós com a mesa cheia de instrumentos e diversas gavetas catalogadas.

-#-

Eu sabia que tinha a CPA e Merill como alguém que poderia se arriscar comigo lá em cima... mas... como faria meus pais verem além da Aristocracia? Infelizmente, eu conhecia muitas pessoas lá em cima e ela parecia a única interessada em coisas que realmente importavam.
Apesar de tudo...

...sentia medo do que isso poderia ocasionar.



N também se manifesta e olho para o grupo que havia se unido mais nas adversidades da vida.

"Ele quer minha ajuda?", penso, sorrindo:

- Posso treiná-la no que quiser, "papai". O que você quer aprender, Megan? Acha que a tia Audrey vai conseguir lhe ensinar como ter sete vidas de um gatinho? Hahaha!
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Mensagem por Stein Sex Jul 11, 2014 5:54 pm

- Oba! Treinoo~! Treinoo~! - a garots parece muito animada com a ideia.
Megan balança a cabeça afirmativamente para Audrey, meio encabulada com os olhinhos brilhantes de emoção.
- Você não é tão velha pra ser minha tia...Audrey-nee-chan! - a menina, sorri, e Audrey reconhece o sufixo vagamente como algo relacionado a "irmã" mais velha. N deveria ter ensinado. Isso também chama a atenção de Dakato. Era raro ouvir a Língua do Leste, ainda mais da boca de uma criança não-oriental.
Megan se aproxima de Dakato, ao mesmo tempo receosa e tentando se mostrar corajosa. Ela toca a materia luminosa, sem forma, e Dakato sente as pernas bambearem de surpresa.
Nas mãos de Megan, a materia de luz assume a forma de uma esfera perfeita, ganhando um brilho forte, como uma pequena estrela de fogo. A esfera se expande um pouco e Megan, instintivamente a segura com as duas mão, modelando a matéria arcana de tal forma que a esfera dobra de tamanho enquanto vocês observam. Então, a esfera subitamente murcha, e desaparece. Megan não havia conseguido manter a forma expandida por muito tempo, mas o modo como modelou a magia sem nenhuma experiência, mostrava um talento absurdo... ou alguma influência nova absurdamente poderosa. Entre um e outro, Dakato não fazia ideia de qual era a resposta correta.
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Mensagem por arcanjosna Sex Jul 11, 2014 6:00 pm

- IATAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!! *pulo como quem grita eureca*

- EU SABIA!!!!

E agora, o que seria a garota? Seria apenas aptidão ou ela seria como os feiticeiros que conheceu no continente de baixo? Se realmente ela for conjuradora espontanea eu poderia ajudar pouco... mas seja qual for a resposta, com certeza ela não seria mais machucada facilmente, além de até mesmo poder ajudar o grupo.

- Essa vai ser uma semana bem longa One SAN! - Usei o sufixo de propósito, a minha semelhança com N havia se tornado um pouco mais evidente agora à luz clara... e sem ninguém tentando nos matar... e jogar esse verde, é no mínimo... divertido.

- Mas antes temos uma coisa pra resolver. Desmond, preciso que me ajude a fazer alguns implementos químicos na essência azul que vamos extrair, precisamos de diesel azul de qualidade, e de um estoque. Muito provavelmente não teremos uma segunda chance de extrair.
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Mensagem por Yoru Sex Jul 11, 2014 6:46 pm

– Se ela quiser me acompanhar nos experimentos, tudo bem, N. Por agora eu tenho uns curativos pra fazer. Arggh... – Meteu o dedo no furo do colete, tocando sobre o recém fechado golpe da bala. Pink Mist, nome dado por causa da cor identificada no ferimento recente por alto calibre. Aquela cor rosada entorno da pele desaparecia, contudo, a bala ainda estava lá. – É, essa genialidade do seu mentor me rendeu muita dor – Puxou a arma anti-magia, entregou dizendo ao pé do ouvido da moça: – Sabe que não foi só a mim – falava do caso grave da menina. –, vamos trabalhar nisso – Concluiu com ela, deixando-a voltar a atenção para Megan.
Buscou a irmã.
– Sanna, quem foi que te fez esse cabelo e tatuagens estilosas? – Se interessou pelo estilo, antes do regime FASE, escolheria algo assim. – Se a gente escolher viver como refugiado mesmo, eu aproveito a oportunidade.
Dakato o solicitou.
– Aff, é mesmo, aquela barata-voadora – Esqueceu totalmente de Epoch, foi uma guerra, só pensava na vitória, que significava a sobrevivência. – Podemos tratar do nosso estado, depois a gente corre com isso...Espera! – Algo crucial para estabelecer a vitória estava sendo deixado de lado. – E a comemoração? Vencemos!
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Mensagem por isaac-sky Sex Jul 11, 2014 9:50 pm

Coloco a mão direita sobre a cabeça de Megan, orgulhoso em ve-la não por fazer magia, ou controla-la de alguma forma, mas sim por simplesmente te-la ali.

"É Megan, vão ser dias corridos. Acho que você pode aprender um pouquinho com cada um dos nossos amigos, mas acho que praticar esses...poderes novos, e melhorar seu condicionamento físico são prioridade"

Olho para Desmond. "Tem razão, acho que comemorar é justo hoje, por aqueles que se foram também"

Abro a camisa e tiro o que havia escondido dentro dela: o banner da Cinza repintado por Megan, o estandarte desse novo grupo.

"Todos saúdam a Cidade...das Corajosas Almas!" esbravejo erguendo a bandeira.

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Mensagem por Stein Sex Jul 11, 2014 10:04 pm

Dakato sabia que não possuíam, nem de longe, o equipamento necessário para a extração, mas eles poderiam tentar. Ao menos tentar.
Impulsionados por Jeff e N, o povo vibra, por alguns segundos deixando de lado a dor, agradecendo a vitória com gosto.
Haveria festa nos dias que se seguiriam, haveria choro pelos mortos e bebida para os vivos. Por hora, o mundo era liberdade. A vida, acima do carpete de corpo inertes, pairava com força sobre a Cidade das Almas Afortunada.
Não, eles haviam ganho um novo nome...agora eram a Cidade das Corajosas Almas. E nada seria capaz de derrubá-los, sob o céu ou sobre a terra. Eles não tinham mais o medo de antes, o receio que o fraco tem perante a força inabalável do forte. Esse, vocês sabiam, era o maior prêmio que aquele povo havia conquistado com a batalha.
Vocês agora dispunham de tempo. Dez dias, calculavam Sanna e Desmond. Tempo mais que o bastante para prepararem o povo para o que quer que fosse, criarem o combustível, treinarem e partirem. Há um mundo os esperando lá fora, e uma trama que parece cada vez mais intrincada e perigosa. Vocês precisavam saber a verdade. E a verdade, vocês sentiam, envolvia muito mais pessoas do que vocês mesmos.
Alguma coisa estava prestes a acontecer com o mundo...e as engrenagens giravam, e giravam, e giravam...
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Mensagem por Pedro Oliveira Sex Jul 11, 2014 10:14 pm

Thomas se aproxima de Megan depois de observar ela modelando o material suspenso no ar e fala :

- Olá pequenina, sei que pareço um desconhecido para você, mas não tenha medo, estou aqui assim como todos esses ao seu redor, pode contar conosco pequenina, e estaremos cuidando um do outro.

* Dá um abraço apertado *

- N, pode me ajudar a treinar espadas?? Não vejo muitos samurais tão habilidosos aqui.

E se dirige ao povo e o saúda calorosamente :

- VIVA A CIDADE DAS CORAJOSAS ALMAS, E AO TEMPO DE RENOVAÇÃO QUE SE INICIA!!
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Mensagem por isaac-sky Sex Jul 11, 2014 10:46 pm

"Sim, posso ensinar o que sei" eu realmente tinha mudado, estava oferecendo o extenso treinamento da Cinza a um ex-membro do governo.

Era ironico e ao mesmo tempo um desafio aos meus antigos mestres.

"Vamos festejar amigos" digo, amarrando a bandeira nas minhas costas e pegando Megan no colo.

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Mensagem por arcanjosna Sáb Jul 12, 2014 7:42 am

- não sei quanto aos senhores, eu aceitaria qualquer coisa de comer!

Depois de quase morrer tantas vezes, o corpo e a mente ansiavam pelos prazeres conhecidos
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Mensagem por Aleleeh Dom Jul 13, 2014 11:38 pm

Fico sem graça por ela me achar jovem como uma irmã e faço carinho em seu cabelo por algum tempo.
Após isso, arrumo as pistolas e guardo o restante das coisas que havia deixado penduradas no cinto de qualquer forma durante as batalhas.

Quando escuto que irá ter uma festividade, fico animada. Porém, algumas coisas me preocupavam: Cornellius e minha família.
A barriga faz um pequeno som e sinto vergonha: estava realmente com fome. Tento arranjar algum lugar para me sentar e apoiar a mochila que carregava, ficando silenciosa como o animal que sempre se identificara, o gato.
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Capítulo 1 - Vapor & Arcanina - Página 27 Empty Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina

Mensagem por Stein Seg Jul 14, 2014 10:10 am

O dia correu rápido.
Mobilizados, todo o povo da cidade recolheu os mortos, amigos e inimigos, motivados pelo espírito guerreiro e respeitoso dos membros da Malha de Ferro. No fim de tudo, duas Piras de Cremação Funerária foram armadas na cratera formada anteriormente pela queda do bloco de terra celeste. Ali, foram depositados todos os inimigos em uma pira maior e todos os amigos e familiares em uma pira menor. O povo tinha noção que, se um dia aquelas terras fossem mais uma vez invadidas por agentes Conselho, os túmulos seriam investigados e saqueados, profanando assim o descanso de seus mortos. Para evitar isso, eles optaram pela cremação.
A opção havia se mostrado inteligente. Ao investigar os inimigos abatidos, a Malha de Ferro encontrou documentos importantes, cartas sobre missões invasivas que tinham como finalidade extrair de Elyin arcaninas e estudar o poder mágico de seu povo de forma oculta, disfarçada em um projeto altruísta de inclusão de novas tecnologias e auxilio de desenvolvimento aos nativos. Uma nota em uma das cartas de Daniel deixava clara a motivação de seus soldados para terem eliminado a Antiga FASE e terem atacado o povo da Cidade das Pobres Almas. "Nossa missão prevê prestar auxílio a um povo que vive na miséria, sem recursos e sem proteção, alimentando uma terra sem instrução com tecnologia e as facilidades de Arsin, trazendo igualdade e benefícios a todos os povos. Estes são os nossos focos. Caso aqueles que deveriam ser protegidos, se mostrem agressivos e contrários aos objetivos do Supremo Conselho de Camael, eles devem ser considerados inimigos, e tratados como tal, segundo as Leis do Céus, assinadas no ano 1000 da Era dos Homens, no acordo entre o Supremo Conselho de Camael e os Líderes de Elyin."

A Sacerdotisa se aproximou da pira maior, trajando suas vestes brancas e douradas, os cabelos soltos, descendo até a base das costas, sem adornos, com simplicidade. Ela era a única entre o povo e entre a Malha naquela cidade que era instruída nos ensinamentos divinos, serva da deusa Amaran, senhora da natureza. Última de uma linhagem de sacerdotes, a jovem Tsubaki Akisuki havia tomado para si a honra de presidir o funeral, uma tarefa sagrada que visava encaminhar as almas dos amigos e inimigos aos braços dos deuses, sem distinção.
- Que os deuses tenham piedade das almas daqueles que nos fizeram mal - ela começa, recebendo de Sanna uma tocha de madeira seca. - Que a paz caia sobre nossos inimigos abatidos e que suas almas sejam escoltas que acompanharão os nossos até a essência do mundo, onde já não há desavença ou temor, ódio e distinção, fardo ou rancor, guerra e destruição. Que suas almas descansem em paz sobre os braços do mundo, e que seus amigos e familiares recebam o conforto que lhes é devido - e com essas palavras, a tocha de madeira seca se inflama espontaneamente, sem o uso de magia ou influência da própria sacerdotisa.
Tsubaki Akisuki se aproxima da pira maior, tocando a madeira com sua tocha, fazendo o fogo correr livre por toda a extensão, devorando madeira, carne, ossos e história, no que, em poucos minutos, seriam todos cinzas que alimentariam a terra.
- Que os deuses tenham piedade das almas daqueles que nós amamos - ela recomeça, caminhando até a pira menor - Que a paz caia sobre nossos amigos abatidos e que suas almas sejam escoltadas até a essência do mundo por aqueles que um dia combateram, em uma existência onde já não há desavença ou temor, ódio e distinção, fardo ou rancor, guerra e destruição. Que suas almas descansem em paz sobre os braços do mundo, e que seus amigos e familiares recebam o conforto que lhes é devido - e dito isso, ela toca a pira com sua tocha, e o fogo envolve tudo com uma fome devastadora, enquanto as duas enormes fontes de calor e luz levam para os braços dos deuses as almas de amigos e inimigos, devolvendo à terra seus invólucros mortais, para que assim eles possam também alimentar o mundo, como um dia se alimentaram dele. - Que Irmia dê a suas almas a serenidade das águas. Que Vissas sopre suas histórias pelo mundo, para que eles jamais sejam esquecidos. Que Amaran use suas mortalidades para alimentar o mundo e torná-lo mais forte, para que assim sejam eternizados. E que Bereloth não seja capaz de os tocar com suas garras de vilania, sobre a proteção de seus deuses. E que Gaia e Eli os recebam em seu corações benevolentes, para que na essência do mundo suas alegrias não tenham fim, pois combateram o bom combate e mereceram o justo descanso. Agora e para sempre. - vocês notam que a oração mescla partes de uma cultura antiga da adoração dos deuses de Elyin e de Arsin, para que tanto aqueles que creem em Eli ou nos deuses, recebam as graças do pós vida, respeitando as escolhas de cada um.
Tendo dito isso, a sacerdotisa se retira, enquanto as lágrimas rolam, mudas, pelo seu rosto, e o calor das chamas promete apagar toda a tristeza dos corações que permaneceram no mundo. Então, vocês vêm Liriel se adiantar, empunhando seu alaúde dourado, trajando sua capa vermelha e seu semblante respeitoso, os cabelos prateados quase laranjas pela luminosidade das piras.
- Quando eu vim para esta cidade, ela era conhecida como a Cidade das Pobres Almas, e meu objetivo era alegrar estes corações miseráveis, dando a eles um pouco de paz e alegria - começa o bardo, sua voz magicamente ampliada. - Mas então eu aprendi que uma cidade não é um lugar físico, mas algo que existe através da ligação entre os corações de cada um daqueles que ali habitam, e os acompanha para onde quer que essas pessoas vão. - ele faz uma pausa, quando uma lágrima solitária surge, e as notas começam a correr soltas de seus dedos. - Eu lhes agradeço, Cidade das Corajosas Almas, porque vocês me ensinaram muito mais do que minhas canções poderiam transmitir. E mesmo sendo tão pequena frente a coragem que aqui demonstraram, espero que minha música seja capaz de agradá-los em sua travessia e acalmar o coração de seus amados que aqui permanecem.
E a música enche toda a cidade, fazendo os corações balançarem, sem voz, sem mácula, apenas o som doce de um alaúde magicamente dourado, que lava suas almas com lágrimas involuntárias, trazendo memórias e os alegrando por poderem relembrar.
O fogo e a música, então, cessam, quando a noite caiu sobre a cidade. E, como uma tradição, a tristeza não poderia se sobrepor à alegria, e a morte não deveria se sobrepor à vida. Era hora de comemorar pela vida dos que partiram. Era hora de festejar.

Usando a comida dos acampamentos da FASE, o povo rapidamente conseguiu um banquete, uma festividade movida pela música e pela dança, e rapidamente as lágrimas se tornaram risos, enquanto os feitos de seus amigos eram relembrados, e as canções de vitória enchiam a noite, iluminados por uma chama alta que cada um deles havia ajudado a formar.

Podem interpretar, estamos prestes a fechar este capítulo Wink
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Mensagem por Pedro Oliveira Seg Jul 14, 2014 10:29 am

Aparentemente abatido, ele saúda aos que estão ao seu redor, e deixa claro para o grupo, que poderia ficar a frente da organização militar da cidade se necessário, entretanto, Thomas não estava disposto a ficar festejando junto ao grupo,embora estivesse feliz, então depois de saudar seus amigos e o povo, ele recolhe num prato para si, comida e água , e se recolhe a procura de ferramentas para fazer a manutenção de sua prótese.

E no tempo disponível, ele busca aprimorar suas técnicas com N, além de passar mais tempo lendo sobre os deuses de Elyin, buscando para si um sustento na fé, buscando novas armas e ajudando a cidade em sua reconstrução. Muito mais calado e quieto em seus pensamentos que o normal. E então ele passa todo e qualquer tempo com sua mente ocupada, usando armas que a FASE deixou e suas habilidades de contruto para aprimorar seu arsenal, aproveitando tudo e memorizando tudo o que aprende e ouve.


Última edição por Pedro Oliveira em Seg Jul 14, 2014 10:37 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por arcanjosna Seg Jul 14, 2014 10:32 am

Festejo junto aos amigos, era muito jovem para beber em minha terra natal, afinal tenho apenas vinte anos... Estranho o sabor da bebida alcoólica, e dá ração da fase... Bem diferente do que eu como na academia com certeza....


Converso com os enquanto ainda mantenho minha razão...

-temos que montar um esquema ee extração otimizada do ferro... Trabalhar em grupos, montar elevadores com cordas, conseguir combustível para epoch e transportar o ferro até o mercado consumidor mais próximo...

- não sei quanto podemos conseguir de dinheiro com isso, mas com certeza será suficiente suficiente para alguns projetos que tenho em mente, quero escrever alguns pergaminhos para me para vocês ... Temos que minimizar nossos riscos de morte...
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Mensagem por isaac-sky Seg Jul 14, 2014 11:43 am

Festejo à minha maneira, apreciando mais da minha bebida preferida: café.

"Só vou poder ajudar na extração se precisarem de alguém pra carregar peso, de resto, não vou ser de muita utilidade. Treinar Megan é minha prioridade, mas vou ajudar"

Olho para Megan, feliz e absorta de todo o mal do mundo.

"Será que eu consigo achar sorvete pra você?" digo olhando ao redor da festa.

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Mensagem por Aleleeh Seg Jul 14, 2014 3:33 pm

Me aproximo para participar do funeral, pedindo para Eli (e aqueles para quem eu sempre simpatizei: Vissas e Amaran) para que continuasse nos trazendo forças para continuar lutando por um mundo mais justo e sem mortes desnecessárias.
Aproveito para agradecer a vida de Megan que havia voltado para nós e que acabou por nos unir ainda mais. Agora, não via mais aquelas pessoas como meus acompanhantes em circunstâncias confusas: havíamos nos tornado um grupo. Nos importávamos com as dores dos outros e, por mais que estivéssemos ainda ligeiramente distantes no que toca aos detalhes, ainda estávamos juntos e isso significava algo.

Também observo os métodos da sacerdotisa, aproveitando para anotar mais tarde tudo o que eu vi sobre o Funeral no Continente Médio, entre outros detalhes.

Após o momento solene a festividade começou. Peguei um copo cheio de cerveja e me sentei em um canto, deixando a bebida escorrer lenta por minha garganta enquanto observava o mundo.
Aquilo parecia uma festa muito melhor do que as festas que ocorriam no Continente Superior, sem tantos protocolos inúteis. Apesar disso, minha memória não deixa de relacionar com os longos bailes de apresentação à sociedade e do dia em que eu vi pela primeira vez um homem tomar a vida de outro e fugir. O rosto rechonchudo dele me lembra o de Erl e aquilo faz meu corpo arrepiar todo... lembrar da visão do homem caindo o corpo gordo cheio de sangue era horrível.
Eu havia encontrado a pistola naquele dia e aquilo despertaria minha curiosidade para sempre. "Há males que vem para o bem" e graças à pistola, encontrei Cornellius. Cornellius...
Lembro de como ele me ajudou a entender outros lados da Aristocracia e que existiam pessoas ali em cima que também lutavam contra o mal. Aprendi com ele que em todos os lugares existem forças ruins e boas e isso me ajudou a entender quem era Audrey Eve, esse gato preto dos Keenarys.

Após isso, tento me divertir com as pessoas, conversar com elas, beber e comer. Me entrosar com Dakato, Thomas, N, Desmond e Sanna se tornou mais fácil, porém, ainda utilizo vez ou outra a etiqueta tão polida e ensaiada sem querer.

Ao chegar da madrugada, tento organizar meus objetivos: Fazer Epoch ganhar os céus, encontrar Cornelius e fazer média em Arsin em casa e na CPA.
Para isso, escrevo muitas partes das minhas pesquisas, preparando um material interessante sobre Lendas e Princípios de Uma Outra Terra.
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Mensagem por Yoru Seg Jul 14, 2014 3:41 pm

– Um brinde... – iniciou erguendo-se do assento.
Um pé no banco, outro ao lado de seu prato servido de espeto caprichado de carne mal passada recém tomada do círculo alquímico alimentado e armado ao canto como pira. Elevava a taça como estandarte, a pingar variação adocicada com mel do favorito suco de laranja. Retomou quando pose e atenção parearam com o breve silêncio:
– À Malha de Ferro e suas mãos que buscam libertação, e também ao povo da Cidade das Corajosas Almas que fizeram novo nome! Liberdade e vida!
Aumentar o ânimo de uma pequena equipe, ou contagiar um grande batalhão era obrigatório para um general vencedor. Porém, Desmond fora mais rebelde do que soldado, disso sabe; mais provocador do que animador, agora entendia. Assim causou o festejo da melhor forma que fazia, "Vamos comer!", partia sempre ao terminar o auxílio da montagem de qualquer refeição com os antigos irmãos.
Naquele instante, com faixas sobre as feridas, e panos comuns no corpo, sentia pujança por ser guerreiro, não militância. Compartilhar um desejo com apenas alguns, superou todo o conjunto de regras que tenha aplicado na divisão inteira. Cercado de simpatia e alegria. Ora entornava sua receita doce no copo vazio da menina, que o pai desaconselhava beber do café e repreendia contra o vinho; ora pedia desafio no "braço de ferro" com Thomas, também incitando-o contra N que havia alegado injustiça num duelo de tabuleiro conhecido do alquimista; jurava que Dakato podia fazer um ótimo show de mágica, mas o rapaz tímido escondia-se atrás da taça; soltou alguma piadinha machista em relação a queda da nave Epoch, que deixou Audrey num vermelho só; mirou distante, sentados num banco de pedra que era a pilastra quadrangular tombada, a silhueta do casal abraçado frente à fogueira, desfrutando da música.

Já no dia seguinte, escolheu trabalhar no processo de mineração do ferro celeste, acompanhando as etapas de extração e transporte para o laboratório do galpão que servia como área de testes das propriedades físicas e químicas do material. Tudo para desvendar o segredo do diesel. Concordou com a ideia do tecnomago em vender a substância para a reconstrução da cidade; definindo, estrategicamente, que não deveriam esperar pelos resultados com o combustível. Enquanto eles, os cientistas, inspecionavam profundamente o elemento, vender quantias menores que os demais membros carregariam quando chegassem na primeira vizinhança comercial, quitaria o valor de viagem para chegar a outros comerciantes com os quais Sanna possuía contato.
Uma vez que o material fosse comercializado somente nas redondezas, perderia o valor de mercado que um estado inteiro pode atribuir a raridade. Portanto, buscariam espalhar os primeiros pedaços para diversos vendedores. Conforme o material fosse conhecido, valorizado e requisitado, cada demanda elevaria os preços. Obviamente, aquele item adjacente as sanções econômicas de Arsin seria taxado de contrabando, nenhum comerciante teria coragem em desafiar a Malha ao contratar mercenários incumbidos de descobrir e roubar a origem, ou alertar o conselho, por isso calariam e pagariam pela preciosidade. A própria FASE usufruía da clandestinidade do mercado negro; o anonimato, a isenção de taxas, a facilidade e exclusividade de alguns itens é que alimentava compradores e vendedores. E, cientificamente, Desmond acreditava que deixar aquela semente cair nas mãos de especialistas de todo o continente médio, seria um ganho coletivo, pois neste ponto teriam pessoas descobrindo o potencial da pedra paralelamente aos seus frutos, no futuro via esperanças.
No treino de Megan, descobriu que poderia infundir parte de sua essência mágica para dosar terceiros com os efeitos de seus extratos, como dar poção a alguém. Tal descoberta sobreveio na tentativa de criar uma versão que dispensasse a aplicação do alquimista para efeitos de fórmulas de cura e defesa. Com Audrey, estudaram os registros que tinha como assistente de Cornellius, buscando alguma dica para combater ou anular o veneno. Sugeriu alterações na manopla de Thomas, protótipos para um mecanismo de cambio de armas ou um punho projetável com cabo de aço. N pediu apenas uma "polida" em Risco que quase cedeu no último uso, entretanto, o alquimista achou pouco e indicou um cabo oco para receber bateria e sistema elétrico que provocasse eletricidade controlada, a oscilação das correntes tornaria a katana uma espada de alta frequência. Dakato e Sanna agiram conforme a programação de serviços arcanos dos três.
"Ah, quanto trabalho! Quem diria?", surpreender-se-ia dias depois.

Off: Com mais tempo, posto as alterações na ficha. Aliás, quando eu souber de tudo que muda.  xisde
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Mensagem por Aleleeh Seg Jul 14, 2014 7:46 pm

Lendas e Princípios de uma Outra Terra


Por Keenary, Audrey Eve.


Por muito tempo, Arsin esteve acima de tudo e de todos. Um mundo que paira nos céus, perto da grandeza azul. Sempre acreditamos estar tão próximos de Eli que nada faria com que nosso paraíso nas nuvens viesse a ceder.
Não costumamos olhar para o chão nem para baixo. Nosso grande continente abriga todo o conforto que precisamos para viver. Temos grandes festividades, reuniões, negócios de família, relações públicas. O grande jornal de Arsin e tantas instituições que tornam forte o nosso lugar faz com que nós nunca nos interessemos profundamente por outros universos.

Quando debateram sobre a divisão dos continentes, a história ficou muito pequena e relativamente abrangendo Arsin como um lugar onde os grandes viveriam por toda a eternidade enquanto Eliyn, o continente médio, seria um lugar com muita matéria-prima e disposição para o que precisássemos. Mal citamos então a existência de Dracma como um continente; nos limitamos a chamá-la de Inferno ou de Continente Inferior e, mesmo assim, estamos sempre fechados para ela.
Esquecemos também que existia vida inteligente abaixo de nossas mansões e que elas guardam segredos e histórias mais antigas que qualquer coisa que consideremos como quinquilharias aqui em Arsin.
A Outra Terra que vou abordar nesse artigo é o Continente Médio, um mundo enorme e cheio de mistérios e lições.

Dedico esse artigo à Merill Donae, aos Keenarys, a um distinto grupo de grandes pessoas e a um velho amigo que sempre acreditou em meu potencial. Agradeço à professora Jannis, que sempre me ensinou a escrever cartas sem borrar.

Espero que apreciem a leitura.

-------------

Essa Obra tem o intuito de reavivar na memória das pessoas a força que uma população pode ter, o custo do progresso e uma mudança de visão sobre o mundo tão maior e distinto do que o que estamos habituados.



Escrevi, ao todo, 80 páginas. Era um Artigo de Estudo que poderia compor um livro ou Apostilas de Estudos.
Dentro de cada página escrevi sobre pessoas fortes que viviam em Eliyn e no potencial que possuíam, críticas à nova FASE que ao invés de proteger Arsin, estava afoita para realizar desejos gananciosos de homens que não conheciam nada.
Não citei a descoberta dos minerais do poço e todas as críticas foram feitas de forma requintada, de modo que a "carapuça servisse" mas não apontasse nomes.

Ainda resolvi mandar uma carta para meus pais, de modo a tranquilizá-los:


De: Audrey Eve Keenary Whelan
Para: Mansão dos Keenary Whelan

Capítulo 1 - Vapor & Arcanina - Página 27 23js40g

Família,

Desculpe por me ausentar sem avisar-lhes. Após o incidente com o bloco em Arsin, acabei me interessando pela situação que nos acometeu e por meus serviços como Embaixadora da CPA me senti na obrigação de acompanhar de perto o incidente. Lógico que o incidente me levou para outros lugares e seria arriscado lhes dar mais detalhes por carta, por isso posso dizer que estou saudável, bem alimentada e com um pouco de sono.

Terminei meu artigo para os estudos dentro da CPA e quando puder estar em casa novamente, entregarei em minha mesa.

Gostaria que esperassem eu explicar melhor a situação pessoalmente e peço encarecidamente que confiem em mim!
Por enquanto, cortem qualquer apoio que estiverem fornecendo para a FASE e fiquem de olho na movimentação política. Talvez as notícias que cheguem aos ouvidos de nossa casa estejam erradas sobre a Missão de Auxílio de Desenvolvimento.
Novamente deixo meu apelo: Aguardem minhas informações sobre essa Manobra do Progresso.

Fiquem com Eli!


     Audy.


Procuro uma forma de enviar a carta e guardo bem o meu estudo junto com o meu diário que já estava ficando mais recheado de histórias e detalhes.

No restante dos dias, auxiliei Desmond em estudar antídotos das balas entre outros. Nesse meio tempo, faço muitas perguntas para Sanna sobre o mundo ali embaixo, sempre anotando o que pudesse.
Auxiliei Megan em algum treino, ensinando como segurar uma arma, as melhores posições para atirar e sempre alertando o quanto aquilo era perigoso e que só devia ser usado para se defender. Ensino também ela a mirar em pontos não vitais mas que machucariam seus adversários.
Tento conversar mais com Dakato e auxiliar no que pudesse com o Ferro Celeste.
Com Thomas converso sobre armas e sobre seu cargo em Arsin.
Ainda faço um estudo sobre a matéria do Ferro Celeste e se um pouco de seu material poderia originar algum tipo der armamento ou munição.
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Capítulo 1 - Vapor & Arcanina - Página 27 Empty Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina

Mensagem por Stein Seg Jul 14, 2014 8:14 pm

Naquela noite, eles festejaram, fortaleceram seus laços e discutiram sobre os dez dias que teriam para se prepararem para algo que poderia mudar o curso da história. Megan brincava com Pixie, enquanto Desmond, Dakato, N e Thomas bebiam, uns sérios, outros mais soltos pela bebida e pela música. Audrey imaginava como deveria estar sua família em Arsin naquele momento, lembrava de Cornelius e de todo o mistério em que estavam envolvidos. Ela sabia que só poderia entregar sua carta quando chegassem à próxima cidade, e isso a deixava ansiosa demais. enquanto Sanna sonhava em libertar o mundo, fazendo a voz da Malha de Ferro ser ouvida por todos os cantos do mundo. O grupo que havia se formado estava prestes a tentar reverter o acordo entre Elyin e o Governo do Céu, uma estratégia louca, mas possivelmente a única abordagem capaz de se opor àquela insanidade que poderia repetir o que ocorrera na Guerra dos Cem anos...agora entre os próprios humanos.
Eles sabiam o quanto precisariam lutar para serem ouvidos. Sabiam que para mudar o mundo seriam necessárias medidas extremas. Sabiam também que haviam sido postos no olho de um furacão do qual não haviam pedido para estar...mas aquela era a vida, movida pelo caos, pela imprevisibilidade. Eles fariam parte da história, de uma forma ou de outra, e fosse qual fosse suas decisões, eles tinham nas mãos o poder de mover as engrenagens do mundo para o lado que julgassem correto.
Bastava girá-las.

O povo festeja, e o alaúde de Liriel não vê descanso. O som que invadia os salões da taverna reativada era de felicidade, de oposição e de união. Eles agora eram guerreiros, e o mundo era deles. A cerveja espoliada embargava a cantoria, a noite parecia não ter fim, as lágrimas se converteram em sorriso e o que antes era uma cidade miserável, mostrava agora traço de esperança. A música era o reflexo de suas almas...



Nas favelas, no povoado
Pobreza pra todo lado
Ninguém respeita o pobre aldeão
Por isso levantamos nossa voz em união!

Que Conselho é esse? (x4)

Bola de fogo na sua face, antes que você pense
Podem vir cabos ou generais
Os faço descansar em paz
Na morte eu descanso
Mas deixo meu legado
Nosso caminho é o revés, irmão de ferro fiéis
Filhos da Rebelião!

Que Conselho é esse? (x4)

No Mundo superior!
Só há carvão e vapor!
Mas vocês são um povo rico...
Em suas ruas de alcatrão...
Sufocados por sua ganância...
Vendendo as almas num leilão!

Que Conselho é esse? (x4)






- Epílogo -
Era uma noite sem lua.
Pane Nolepeleko analisava friamente os papéis que lhe haviam sido postos sobre a mesa naquela tarde. Haviam fotos pintadas à mão, cartazes e cartas, todas contando sobre um caso que ela vinha trabalhando nos últimos dias, e que lhe havia dado bastante dor de cabeça. A batalha em Arsin que quase matara Nero StoneRage certamente havia abalado o mundo, e a mídia estava em polvorosa. O acordo entre o Supremo Conselho de Camael e os Líderes de Elyin, para implantarem tecnologia celeste no Continente Médio, e a forma como aquilo tudo havia sido aceito, tão convenientemente, após o ataque...era como se o governo ganhasse algum  tipo de vantagem com os incidentes. Mas aquilo era um absurdo! Ela não deveria se opor ao Conselho a menos que fosse realmente necessário, e fora alertada sobre isso. Era um momento de ouro para Arsin, e a mídia poderia se beneficiar imensamente.
Uma das fotos chama sua atenção em especial, e ela a toma nas mãos pela décima vez. Era um homem altivo, vestindo um kimono surrado, carregando uma katana embainhada em uma das mãos e a mãozinha de uma menina na outra, que o acompanhava de olhos atentos, se escondendo atrás do homem, como se ele a escoltasse.
"Um samurai..." pensou Pane "Mas o que um samurai faz tão longe do Leste...?"
Aquele, ela sabia, era o principal suspeito de ter causado o maior desastre que Arsin já sofrera. Um terrorista, cruel e narcisista, segundo a mídia, que havia assassinado centenas ou mesmo milhares de pessoas, que havia presidido de alguma forma o ataque em união à Malha de Ferro, uma organização terrorista que era um câncer que adoecia o mundo.
Segurando sua mão, ela sabia, era a maior recompensa de Arsin.
A "Menina Misteriosa", como havia sido apelidada pelos detetives e repórteres, tomada como refém pelos terroristas e que estava sendo agora procurada sem menção de esforços. Segundo o que diziam, ela fazia parte da aristocracia de Arsin, era membro importante, talvez, diziam as línguas soltas, parente de Nero StoneRage.
Além disso, os documentos e cartas diziam que o tal samurai se aliara a um grupo distinto de pessoas ainda não identificadas. Pane lia agora documentos sobre o desaparecimento da filha mais nova da família Keenary, os avanços e retrocessos nos planos de incursão da FASE ao redor de Elyin, a mando do Conselho de Camael. O desaparecimento de dois oficiais do Exército Celeste há cerca de duas semanas, chamados Desmond e Thomas "Mão de Ferro" Shipsail. Havia muito mistério envolvido em tudo aquilo, e Pane estava sedenta pela verdade. Se a encontraria ou se viveria na escuridão, isso apenas suas habilidade como detetive diriam. Ela também estava no olho do furacão, ainda que sob outra ótica, e o caos compunha a paisagem mais belamente orquestrada que ela poderia observar daquele ângulo.


Capítulo 1 - Vapor & Arcanina - Página 27 Sociedade-steampunk-sociedades-steampunk-outracoisa

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