Capítulo 1 - Vapor & Arcanina

Corri feito uma criança junto com a pequena loirinha. Seus cabelos pulavam enquanto seu corpo esguio e infantil desvia de vários desníveis no caminho. Subimos um pequeno morro, ainda correndo no ritmo em que eu corria a noite por Arsin para conhecer os lugares.
Observo a grande confusão que se projetava ali, enquanto segurava com carinho a mão de Megan. Parecia estar acontecendo algo muito importante... e talvez os animais que fugiram para dentro da floresta também estivessem tão tristes quanto a garotinha que chorava ao meu lado.
"A FASE? Mas o que eles estão fazendo..?
De repente, sou surpreendida por uma pessoa vestida toda de negro e minha primeira reação é puxar Megan para trás de mim e fazer um sinal para que o tigre não avançasse precipitadamente, "Afinal, o que está acontecendo!?", penso.
Encaro eles e digo:

- Ajudar... em que? Desculpe minha indelicadeza, mas não vos conheço. Queiram se apresentar, sim?

*Thomas não sabe muito bem o que fazer, pois ficou desnorteado com a falsidade de Daniel. Mas aí então ele se junta ao lado de Desmond e de N e larga a sua pistola normal e a pistola que pegou do soldado numa parte seca perto dos caminhões.
E durante o movimento ele procura perceber se a faca ainda está na parte de dentro da manga do paletó.*

- Daniel seu filho da ****, se fosse só eu e você, eu enfiava uma pá no seu brio**,miserável.

*E coloca as mãos para trás *

*Observo todo esse caos, praguejando devido a burrice dos aparente infiltrados, encaro o soldado que me trouxe a notícia da garota e digo*

"-Dêem um jeito e tragam ela aqui, rápido! Se necessário usem a força, ou desmaiem ela... Mas tragam me ela!

*Me dirijo a outro*

"Tenho uma idéia, que envolverá explosões e muita, mas muita fumaça... O que temos a nosso dispor companheiro? "

*Olho ao céu rapidamente e depois avalio o local onde está ocorrendo a confusão, estou vendo a praça, que tipo de monumentos tem, se há prédios em volta, se há algum canal com água por perto*

*Enquanto meus soldados cumprem o que ordenei, começo rabiscar rapidamente toda a estrutura do local a fim de formar um mapa*

- Somos a Malha de Ferro - ele diz. - Nós enfrentamos o governo do céu, e sabemos o que aconteceu lá em cima. Não fomos nós que atacamos Arsin, foi tudo uma armação do governo para convencer os líderes de Elyin a cederem aos planos do Conselho. O medo é o motivador mais efica que existe.
Audrey não vê armas em suas mãos, e eles não parecem ser agressivo, pelo contrário.
- Não estamos aqui para machucar vocês, mas para ajudar - ele aponta para Megan. - Sabemos que o Conselho está caçando ela, d que seu pai ilegítimo é aquele samurai no acampamento.
- Ele é meu pai de verdade! - Megan se aborrece, fechando a cara.
- Me desculpe a indelicadeza - o outro continua. - Vocês devem estar cansados, feridos e confusos. Nós oferecemos abrigo em troca de suas histórias. E ajuda para resgatar o samurai, em troca de mandar a FASE de volta a Arsin.
-----------------------------
Sanna termina o desenho, ela já conhecia aquelas estruturas muito bem. De onde está, ela reconhece um homem se tornar um montro de fúria e força. Era Desmond! Mas o que Desmond estava fazendo metido no que parecia uma rebelião?
- Precisamos chutar a FASE de volta a Arsin... - comenta um dos parceiros de Sanna.
-----------------------
A motivação de N parece inflamar o espírito de Desmond, que toma de sua poção alquímica  e se torna o que muitos chamariam de monstro. Os soldados ao redor arregalar os olhos pela visão, apontando as armas nervosamente. É quando os primeiros tiros são disparados, e uma dor lancinante atravessa o ombro de Desmond, suas costas e a o lado do corpo.
- Não o matem! - ordena Daniel, quando um soldados dispara o que parece ser uma rede de metal de contenção sobre cada um de vocês.

Quem quiser resistir à prisão role um teste de Reflexos (reflexos+1d20)

Teste de reflexos pra resistir:

N_and_his_banner: 1D20+3 => [ 15 ] +3 = 18

Aguardo o movimento dos meus mais novos colegas-de-batalha, ansioso para fugir dali.

Três projéteis acertam o alquimista, o colete não contém a dor.
A sensibilidade o compromete, mas permanece em combate. Voltar atrás não era uma opção.
Uma prisão é lançada sobre o trio. N parece ter reflexos equiparáveis com os do oficial em combate, se mostra mais atento e tenta se adiantar. Desmond precisava tentar também.

Sistema:
Desmond: 1D20 => 6
Teste 11 = Reflexos 5 (recalculo +2) + 1D20 6

- fico surpreso por nãõ os ter visto mais cedo. em que podem nos ajudar realmente? Se são uma organização anti-governo, creio que se tornaram meu lugar. Dadas as situações que ocorreram em arsin eu muito provavelmente não serei muito bem vindo lá em cima. Onde é que eu assino?

(sem net por 3 dias. malz aí povo )

Passo a mão em Nille, puxando-o de leve pelo couro e ignorando os demais.

- Não temos nada com isso .... Vocês só pesam na destruição, e destruição vão encontrar em qualquer canto .... - Contínuo a andar, tentando não demonstrar o quanto apreensiva e nervosa estava com aquela situação. Pessoas me deixavam nervosa, tudo me lembrava o porque os odiava com tantas lembranças.

"não sei nem porque vim até aqui", penso então me viro para Ez.

- Você vem?

"Pouco me importo com quase tudo que vocês ofereceram. Essa guria já causou problemas demais. Por mim, podem leva-la. Quero voltar a paz das ruínas e calabouços esquecidos o quanto antes. Com licença." Dou as costas e sigo Gwen.

- Acho que o famoso Ezreal Halam poderia se interessar por um tesouro de nossa cidade. Não foi isso que o trouxe até aqui? Ou minhas suposições estão incorretas? - pergunta o homem. Ezreal sabe que a vida de explorador em Gaia costuma não ser secreta, e que seu nome e suas descobertas já foram comentadas em noticiários pelo mundo. - Eu falo da Lágrima Lazuli. Podemos fornecer meios de encontrá-la, em troca de ajuda...além disso, vocês lutam muito bem, vimos como renderam aqueles soldados da FASE...vocês são experimentados no combate, e isso é muito bom.
Ele se vira para Gwen e Dakato.
- Muito pelo contrário. A Malha não preza a destruição, druida, prezamos pela paz, e estamos buscando ela mais que tudo...mas não é paz que o governo do céu deseja, mas morte de Elyin, e sim, isso afeta você, Ezreal e todos nós. Estou lhes dando a chance por lutarem pela liberdade, por essas florestas e pela vida que há em Elyin. Eu posso explicar tudo o que está acontecendo, mas preciso que confiem em mim. Precisamos defender os nossos.
Agradeço sua ajuda - ele diz a Dakato. - Sinto poder arcano em você...você se dará bem em Elyin, mais do que imagina... - ele sorri.
-------------------------------
- Somos amigos - o homem responde a Audrey -, estamos aqui para proteger a menina, não fazer mal a vocês. Acreditem em mim, podemos esclarecer tudo que está acontecendo. Estre problema envolve a todos nós..e quando digo nós, falo de toda Elyin...
------------------------------

Os dispositivos de contensão se enredam em Desmond e N, enquanto Thomas é rendido de livre vontade. Desmond sente-se fraco, e logo percebe que as balas de arcanina que o atingiram certamente tinham algum componente sedativo. A malha de aço que os prende é um material resistente que se enrola sobre si mesmo, usando pontas que funcionam como pesos. A armadilha, por fim, dispara um choque elétrico, queimando a pele e retraindo os musculos, deixando-os desnorteados.
Os três são levados para dentro da prisão, aprisionados na mesma cela que Erl, que ainda está desacordado, e deixados ali, enquanto Daniel os observa, com o sorriso.
- Aguardaremos o julgamento de Arsin sobre suas traições, soldados. Até lá, espero que se comportem como bons meninos. A FASE vai mudar a partir de hoje. Nós somos o progresso...a vela guarda deve dar lugar às noas ideias...ou deve ser esquecida. Hahaha

Paro, encarando o que dirigia a palavra a mim. Os pontos começavam a se ligar, criando suposições ainda mais confusa, eliminando perguntas e criando outras.

- Palavras bonitas .... Mas qualquer um pode dizê-las e manipular a situação para seu próprio desejo... -Sorrio arrisca, levemente de canto. Era difícil pra mim confiar em tais pessoas, ainda mais estranhos que pediam para lutar a seu lado alegando a paz. Quantos homens já o fizeram, firmes em suas palavras alegando a paz em seu modo de encarar a paz.

- Entenda que eles alegam a paz e querem tal garota .... Vocês alegam paz, mas estão vigiando a garota desde que a salvamos ... Algo esta estranho nesta história .... - Dizia mais pensativa, porem agora em alto e bom tom. - Querem minha ajuda mas escondem segredos.... Ela é a chave para o que? - Aponto para a garota.

- Não posso obrigá-la a acreditar em mim, e se o fizesse, aí sim você teria motivos para descofiar de minhas palavras - o homem dialoga com Gwen. - Assim é tudo neste mundo, druida, você escolhe confiar ou morrer no escuro, escolhe salvar ou cruzar os braços e fingir que há algo mais importante a ser feito - ele dá um passo à frente. - Arsin quer implantar tecnologia em Elyin. Sim, as máquinas cuspidoras de fumaça que todo druida odeia. Eles querem mudar a natureza do mundo, e vão matar o que for preciso para isso, seja planta, animal ou pessoas, boas e más... você pode escolher o lado certo ou o errado para apoiar, druida, mas ficar de braços cruzados é viver sem propósito.
 Ele estende a mão direita, cortando a ponta do dedão com uma kunai, se abaixando e tocando a terra com seu sangue. Gwen sabia que aquele era um juramento divino aos deuses antigos que protegiam Elyin. Jurar com sangue na terra era como pactuar um juramento com oa próprios deuses de Gaia.
Ele se levanta, estendendo a mão para Gwen.
- Precisamos de força e coragem em um mundo assolado pelo contentamento e covardia... posso contar com vocês?

Teste sentir motivação: 1d20+6 = [9] + 6 = 15

"E se eu não estiver mais interessado na pedra? Me meti em encrenca por causa dessa guria. Acha mesmo que posso ter paz para ficar explorando isso enquanto sou caçado? E como sabem atrás do que estou? Qual motivo tenho para realmente ajudar vocês ou acreditar em vocês."

Conjuro detectar magia.

Nenhum traço de falsidade identidade identificado.
Magia identificada: santuário, vinda de uma garota atrás do grupo, possivelmente uma clériga.

- Foi um palpite - o homem responde. - De qualquer forma, agora você sabe que será caçado pelos mesmo homens que caçam a menina, porque deixaram um delea vivo e com bastante raiva. Você quer respostas, como um bom explorador que é. Estou propondo justamente isso. Você pode aceitar ou virar as costas vivendo no escuro até que um dia Elyin desabe.  Sua vida pública já foi por água abaixo.

"Engraçado... tanta convicção e precisa de alguém te defendendo." Rio da cara dele.

Estava para lhe apertar a mão, quando Ez disse aquilo. Fico ainda um pouco receosa, mas lhe aperto a mão ainda sim, me mante.do em silêncio

- Você precisará - o homem não ri. - Espero que encontre uma mão estendida para te ajudar quando isso acontecer. Acho que viver numa caverna se escondendo do Conselho será uma boa pra você... talvez lá, conversando com sua própria sombra, com medo que ela própria te renuncie, você aprenda que a gentileza havia vindo de nós, e a proteção e ajuda tambem, não o contrário.

O homem aperta a mão de Gwen, com um olhar triste, acenando com a cabeça.

- Por favor, peço que me acompanhem, temos um abrigo aqui perto, com comida quente e muitas explicações, e vocês devem estar ansiosos por ambos...

Thomas espera calmamente Daniel sair e espera não ouvir mais nada, para então procurar a faca que estava na manga do paletó.

-O que vamos fazer agora? *Diz aos 3 homens da cela*
- Qual seu nome samurai? *Pergunta com curiosidade e cautela a N*

Afirmo com a cabeça, consentindo que o seguiria. Apenas viro de o olhar discretamente para Ez, dizendo-lhe para me seguir ou confiar em mim, que sabia o que estava fazendo.

- Realmente, descansar seria uma boa opção.

Encaro Gwen contrariado. "Sério que vai fazer isso? Ai ai... Não acredito que vou me meter nessa."

Solto a mão do homem e antes de segui-lo, viro para Ez, sendo totalmente séria, tentando esboçar um sorriso.

-Só querem nos ajudar.... E podemos conseguir a relíquia... - Digo, logo me aproximo e o abraço, levando a boca perto de seus ouvidos e sussurrando. "- Apenas... confie em mim pra sairmos dessa..."

Solto-lhe, como se apenas tivesse o abraçado e, ainda ao seu lado, espero a direção para irmos ao tal abrigo.

Prisioneiro novamente. As últimas 48 horas haviam sido as mais intensas desde anos, e nelas também coisas pelas quais eu nunca havia passado: Ser preso, e o mais terrível, não saber onde e como estava minha filha.

Fico angustiado ao pensar que Megan estaria sozinha na noite que vem, na cidade miserável ou na floresta que desconhecia. Mas algo me diz, meu instinto, de que ela ainda está viva.

"N, somente N" respondo ao capitão capturado.

"Eu tenho uma ideia, mas não sei se ela funciona bem uma segunda vez..."

*sussurro minha ideia para os dois*

"O que acham?"

A cela era fria, escura e malcheirosa. Era fim de tarde quando N e Desmond despertaram, seus corpos doloridos pelo choque elétrico das redes de contensão. Onde o ferro disparara a carga, deixara a pele queimada e cauterizada, produzindo linhas rubras na carne por baixo dos coletes e tecidos de roupa.
O rosto de N ardia, e o samurai nota que uma cicatriz havia sido produzida onde a rede lhe tocara o rosto, cortando na altura do olho esquerdo, descendo até a base do olho, como um corte de espada. Era doloroso abrir aquela pálpebra.
Desmond sente as feridas de bala latejarem, e ao mover o corpo, consegue sentir os projéteis se moverem em sua carne, produzindo uma dor lancinante. O choque não queimara sua pele porque a poção a endurecera, mas seus músculos ardiam.
Thomas observa os dois acordarem, enquanto um homem gordo bate nas grades com suas mãos volumosas, ordenando que o libertassem. Thomas não entende porquê aquele homem vestia roupas da FASE e estava ali com eles.
- A culpa é de vocês, seus idiotas! - Desmond e N vêm os olhos de Erl vermelhos pelo fogo da raiva. - O que vocês fizeram lá fora, hein? E eu não tenho nada a ver com isso! NADA! - ele chuta a bota de N, inutilmente. - Trastes desgraçados! Eu só queria viver minha vida e me aposentar - Erl chora. - Malditos! Vocês roubaram minha liberdade! - Erl se ajoelha, sem forças, aos prantos. - Malditos...

Suas cabeças latejam quando vocês se sentam e percebem o lugar onde estão. Pela grade alta, a única entrada de luz externa na cela, um fino raio de lo alaranjado conta que é quase noite, e a cela parece cada minutos mais fria. N já conhecia aquela sensação, pois o lugar não lhe era novo.
-------------------------

O grupo de Audrey e Gwen se reencontram, e a druida fica feliz em ver Nilee bem. O tigre se aproxima, acariciando a perna da garota com a cabeça, como se dissesse "estou feliz que esteja bem".
Audrey, Gwen, Dakato, Ezreal, Megan e Nilee são levados por um caminho na floresta que dava na parte de trás da cidade. Ali, onde as árvores rodeavam as casas e serviam de costas para a Cidade das Pobres Almas, vocês encontram um ajuntamento de moradias antigas, galpões e becos. Vocês descem um morro com escadas precárias escavadas no próprio chão de terra, coberta pela grama, até alcançarem a base da cidade.
Ao olhar ao redor, vocês se vêm numa espécie de clareira sem luz artificial, apenas a luz do poente que ilumina os barracos que os rodeiam. Das janelas, vocês observam várias crianças que espreitam com olhares curiosos os recém-chegados.
- Estamos de volta - O homem que os guia tira a máscara que cobria sua boca, e assim o fazem todos os outros que os escoltaram. - Sanna! - Ele chama, e vocês vêm uma bela garota no topo de um dos barracos, desenhando alguma coisa.
Quando ela termina e se vira para vocês, vocês logo percebem, pelo seu olhar e pela reverência que os outros prestam a ela, que ela não é um membro comum da Malha. Aquela era a líder.
Um vento frio cortas os becos da cidade, e vocês sentem muita fome e cansaço por tudo que passaram. Suas barrigas ansiavam por comida, e suas mentes, por explicações.
-------------------------

Sanna vê os recém-chegado acompanhados de seus companheiros. Um ruiva com cara de dondoca, um japonês que tem um sangramento nasal assim que a vê, um loiro com ar de metido, uma índia com um tigre (um tigre?!) e...sim, era ela, com certeza era ela. A menina batia com a descrição que lhe fora fornecida por seus informantes. Pequena, inocente, loira...e com um ar de magia inconfundível. Aquela era Megan, a filha perdida do líder de Arsin, Nero, e não era surpresa que o governo do céu estivesse atrás dela. Sanna consegue sentir uma forte, porém calorosa energia arcana vir da menina, inocente como uma criança deveria ser.
O povo de Elyin, por viver em um local tão próximo de Dracma, possuía maior afinidade com as energias arcanas, algo que os arsinianos não compreendiam. Era esse medo do desconhecido que causava a inimizade.
- São eles, Sanna - diz Todd, que serviu de guia para eles. - Eles sentem fome, e pedem explicações. Creio que seja sensato lhes fornecer ambas as coisas. Eles são as fortes, podem ser de grande ajuda para nós, assim como nós para eles. A menina diz ser filha do samurai que foi capturado pela FASE... - ele olha para Sanna como se dissesse "ela não conhece a verdade".

Thomas faz um gesto simples e quase impercepitivel para N e guarda a faca dentro da meia do sapato e desfere um soco em sua face.

-Culpa sua seu miserável, não quero morrer aqui por culpa sua.