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Capítulo 3 - Sangue & Poesia

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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 19 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por isaac-sky Seg Mar 16, 2015 11:46 pm

Somente agora noto Yue. "Uma mulher cega? E ela consegue...como?" penso.
O medo de ficar cego havia me assolado durante o torneio, não imaginava poder lutar sem poder ver.

- Ore wa N - digo a Yue assim que estivermos reunidos na sala secreta mais reservada - Prazer em conhecer

Deixo que Desmond e Sanna conduzam sua reunião. "Agora é o ambiente deles"
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Mensagem por Stein Ter Mar 17, 2015 4:11 pm

Assim, o grupo se une a Ichigo, que os guia por um longo corredor lateral, até uma porta trancada. A base da Tekkin seria um enorme labirinto para um forasteiro, o que decididamente facilitaria a fuga em caso de perseguição pelos imperiais.
- Entrem, por favor - diz Ichigo, abrindo a porta após realizar uma curta série de símbolos arcanos com os dedos sobre a fechadura, destrancando o selo arcano.
Assim que o primeiro de vocês adentra a sala, cinto lamparinas se acendem, concedendo iluminação perfeita. Quanto a porta se fecha, Ichigo informa que a sala estava agora protegida até mesmo sonoramente. Aquela era a sala mais importante do grupo, o quartel general.
- Yoroshiku, namae wa Yue - "Prazer em conhecê-lo, sou Yue", a garota cega responde a N com um sorriso amigável, apontando o dedão para si mesma. N percebe que a garota, por algum motivo, parece um pouco nervosa, com o rosto levemente enrubescido. O samurai julga ter algo a ver com a pressão ambiente, por estarem debaixo da terra, ou algo assim.
- Sentem-se - sugere Ichigo, apontando a larga mesa disposta no centro da sala. - Sobre o que gostariam de falar?
----------------------------------------

- Tá tudo bem - Lana bagunça os cabelos de Megan, fazendo carinho até que o choro passe. - Seu pai está apenas estressado com tantas responsabilidade, e aposta que o tal "tio Dakato" está na mesma situação. Os homens são explosivos, muitas vezes bastante burros e inconsequentes nas ações e nas palavras. Principalmente nas palavras - ela ri e Megan deixa um sorriso escapar, enxugando as lágrimas. Lana deixa um olhar sorridente quando olha diretamente para Katheryn. - Bem, falta menos de uma hora para a peça, o que acham de nos reunirmos com a trupe?
Em poucos segundos, a trupe de teatro já estava pronta. O grupo carregava cada um uma mochila com a fantasia, as roupas casuais eram bastante semelhantes às circenses, Katheryn nota, e aquele era o disfarce perfeito para que não suspeitassem da trupe.
- Para o Império, nós somos gente de fora - ela diz, enquanto as meninas e a trupe seguem por um corredor. - Mal sabem eles que vivemos aqui em baixo e sabemos tudo que rola por baixo dos panos. Ou quase tudo.
Se era preciso fazer alguma pergunta antes da peça, Katheryn sabia que aquela era a hora certa.
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Mensagem por isaac-sky Ter Mar 17, 2015 4:57 pm

- Err... - começo a ficar um tanto nervoso - Posso fazer uma pergunta pessoal? Eu vi que estava na luta agora a pouco, mas como...você já nasceu cega?.

Sinto que usei as palavras do jeito errado, para variar.

- Desculpe o interesse. Eu tive problemas recentemente com visão...bem, eu perdi um olho no Torneio. Acabei ficando mais fraco por conta disso

A sala parece realmente segura. Sinto que esse lugar testemunhará a mudança completa do Leste...pra melhor ou pior.
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Mensagem por ritter Ter Mar 17, 2015 5:38 pm

Ajeito a roupa, vejo se está amarrotada de alguma forma.

- Vou poder levar Usurpadora comigo? Não gosto de ficar longe dela... E também, o que faremos após o término da peça? Sei que alguns tentarão falar com o imperador, mas... E se não der certo?
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Mensagem por Stein Ter Mar 17, 2015 5:51 pm

- Mais ou menos - ela levanta os ombros, subitamente desinibida. - Quando era muito bebê, minha mãe me abandonou numa viela muito escura. O mendigo bêbado que me achou disse mais tarde que eu devia ter ficado ali por uma semana e que era um milagre eu não ter morrido. Daí eu acho que a falta de nutrientes e sol me fizeram ficar cega - ela ri, apontando para N. - Mas você é forte, eu ouvi o canto gelado da sua espada quando enfrentou aquele cara sinistro. Pelo som do corte, você usa uma nodachi, e pela pouca resistência que ela produz no ar quando assobia, eu chutaria que foi afiada há pouco tempo... O que significa que vocês vieram, possivelmente, de Aria - ela sustenta o sorriso, como se sentisse a cara de espanto de N. - Barbazul é um ótimo artesão, mas sua pedra de amolar tem um odor tão forte que nem o sangue apaga.
N não sentia cheiro nenhum vindo da lâmina da nodachi, a não ser o ferroso do metal mesclado ao próprio aço, e cogitava se ela estava falando de um cheiro físico ou se algo mais místico, o que seria ainda mais estranho. Tampouco era capaz de identificar uma lâmina pelo zumbido e pelo som do corte e nunca imaginara que aquilo era possível. A força de um guerreiro, ele aprenderá na Cinza, não vinha unicamente do poder físico, mas das capacidades gerais e únicas de um indivíduo. Yue, definitamente, era uma mulher muito forte.
Observando a conversa, Ichigo balança a cabeça em negativa, como se algo no começo da conversa, quando a garota fala sobre sua cegueira, estivesse errado. Contudo, ele não entra na conversa. O líder da Malha do Leste era uma pessoa gentil, mas extremamente fechado em seus pensamentos, reservado. Nesse aspecto, ele lembrava Desmond em seus momentos menos comunicativos, o total oposto da fala malandra e do sorriso fácil de Yue.
-------------------------

- Vamos torcer pra dar certo - diz Lana, agora ela tomando a iniciativa de segurando a mão de Katheryn e a de Megan em seguida. - Vamos confiar uns nos outros, e acreditar que nossa peça toque o coração do imperador.
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Mensagem por isaac-sky Ter Mar 17, 2015 6:00 pm

Fico espantando e sorrio diante de tanta informação, correta, deduzida pela mulher cega.

Noto o gesto de Ichigo, talvez eu perguntasse algo depois.

N_the_N: 1D20+10 => 15 (sentir motivação)

- Estou sem palavras, Yue. Você enxerga além de mim, sem seus olhos. É uma honra estar no mesmo lado que você.
A discussão de agora pouco parece ter acontecido há milênios atrás. Uma conversa que não envolvesse todas as nossas responsabilidades...apenas uma conversa.

- A ferida em meu olho já cicatrizou. Eu sinceramente achei que não poderia mais lutar. Mas eu venci o samurai Yasuo no torneio...com certa ajuda. Nossas fraquezas podem se tornar nossas forças, eu entendi o que era lutar em grupo ali
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Mensagem por arcanjosna Ter Mar 17, 2015 8:03 pm

Procuro alguém com aparência de conjurador.

- com licença. Me chamo Dakato Tachibana. Sou natural do leste, mas por bolsa eu estudei magia ocidental em Arsin. Gostaria de duas coisas por favor: Um grupo para resgatar minha mãe, não quero que Kenshin derrame sua cólera sobre ela. E em segundo lugar, gostaria de saber se vocês possuem algum laboratório arcano. Preciso escrever alguns pergaminhos, e, talvez melhorar minhas varinhas.
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Mensagem por ritter Ter Mar 17, 2015 8:54 pm

Seguro forte a mão de Lana. Me permito um sorriso tímido. Ela me passava uma confiança forte.

- Tudo bem... Vou confiar.

Dou a mão para Megan também.

- Nós três vamos nos sair muito bem. - Digo, sorrindo.

Obs.: Sem mais perguntas, pode passar pra próxima cena.
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Mensagem por Stein Qua Mar 18, 2015 8:17 am

Para N, a história de Yue havia sido completamente verdadeira. Ela falava de forma simples, direta, e transmitia confiança no que dizia.
- Então  o cheiro vinha do seu olho,  não  sabia que era cego também  -  a palavra  é como uma adaga entrando no peito de N.  "Cego", quem imaginaria isso quando o samurai havia fugido de Arsin? Tantos treinamentos,  tantas histórias,  tantas feridas,  algumas físicas.  Outras piores.  -  O trabalho em grupo é importante,  mas quando se é cego,  você  deve aprender a confiar mais nos seus instintos e menos no mundo externo. Palavras podem mentir e machucar...  Mas quando você  ouve as batidas de um coração,  você  sabe exatamente o que ele está sentindo,  lá  no fundo,  né?  -  ela aponta para N.  -  Preocupação. Receio. Insegurança.  Se o seu coração não  estiver limpo,  N,  então não  adianta nada treinar e treinar e treinar.  O fio mais afiado,  aquilo que dá  a força  extrema à sua arma,  é o seu espírito - ela saca uma moeda,  mostrando a N os dois lados. -  No mundo,  não  existe essa coisa de Karma ou destino.  Você  é quem escolhe seu caminho, seu futuro -  ela arremessa a moeda no alto com um movimento do polegar,  apanha e mostra para N uma "coroa". -  Você  não  pode esperar que todos aceitem suas decisões,  mas elas continuam sendo suas.  Você  não  consegue controlar todas as variáveis ao seu redor,  a não  ser a suas próprias  escolhas -  ela vira o outro lado da moeda,  mostrando uma segunda "coroa".  -  Só  o que você  tem que fazer é escolher o seu lado da moeda,  e se orgulhar disso.
N não  esperava aquelas palavras vindas de uma lâmina,  ainda mais de uma lâmina circense. Yue era uma mulher misteriosa,  de uma beleza malandra muito diferente do que N reconhecera nas outras garotas do grupo.  Porém,  o que mais lhe chamava a atenção era a força  que ela demonstrava. Libertar-se da culpa, aceitar suas decisões,  não  depender da sorte. As palavras de Yue poderiam facilmente se encaixar em uma aula teórica da Cinza,  o que faz N imaginar o que aquela mulher havia enfrentado na vida para aprender aqueles conceitos na prática.
Uma batida do lado de fora.  Ichigo se levanta para atender e recebe das mãos  de um de seus mensageiros uma carta sem selo. Só  o que vocês  ouvem quando a porta se fecha é um abafado "é do Samuel".
- Por favor, vamos fazer a reunião  rápido -  diz Yue.  -  Minha trupe vai se apresentar daqui a pouquinho,  não  tô  a fim de perder isso haha.
--------------------

A trupe desponta por uma saída que leva até o lado de fora da cidade,  numa passagem em campo aberto,  como um alçapão  escondido debaixo da relva . Quando sai para a superfície,  Katheryn recebe com prazer uma forte lufada de vento no rosto,  observando o brilho amarelado da lua com curiosidade.  Os ensinamentos ciganos diziam que a lua amarela representava perigo,  um mal agouro superado apenas pela lua sangrenta. Os antigos diziam que as bruxa se aproveitavam daquela lua para seus rituais sinistros,  e portanto não  se devia empreender  nenhuma viagem durante a noite naqueles períodos.  Katheryn sente um calafrio ao se lembrar disso,  mas a voz de Lana a desperta de devaneio sombrio.
- Vamos entrar na cidade como se fossemos de fora,  pois eles acreditam que nossa trupe é de andarilhos -  ela explica, cobrindo Megan e Katheryn com uma capa e capuz.  -  Os guardas conhecem seus rostos pelos cartazes,  mas a maquiagem pode dificultar muito o reconhecimento, mesmo assim é melhor se esconderem e não olharem muito para ninguém, tá?
A trupe avança até  a entrada da cidade imperial,  guardada fortemente pelos soldados do Império,  que não  estranham a chegada da trupe.  Vocês já  eram esperados.
Katheryn se dá  ao luxo de um último  vislumbre do horizonte,  e mais uma vez ela tem um mal pressentimento.  Ela se sente observada,  de alguma forma,  e pode jurar que havia notado alguma movimentação ao longe,  no sopé  das montanhas  ao norte. O mesmo ponto onde estava o exército  de Ashitaka.
- Nome?  -  questiona o guarda.
- Lana Volkov -  dela responde -  e essa é minha filha,  Adele -  ela acaricia a cabeça  de Megan por cima do capuz.  -  Tímida,  haha -  o soldado não  parece de bom humor  para acompanhar a risada.
- E você?  -  ele pergunta a Katheryn.
- Minha irmã, Karina -  Lana responde rapidamente.
- Ela é muda e não  sabe responder sozinha?  -  questiona, ríspido. O Soldado se aproximando perigosamente de Katheryn,  enquanto os outros oficiais recolhem os nomes do resto da trupe.  Ele observa a encapuzada com desconfiança tentando ver seu rosto. -  Tire o capuz e me diga seu nome.
O sangue gela nas veias da dançarina.
----------------------

- O único que usa rentanjutsu aqui é o Ichigo - o homem responde Dakato com simplicidade, na língua materna. - Não tem mais tanta gente aqui no Leste que faz isso, sabe? A nossa academia de rentanjutsu foi fechada há uns 3 anos, eu acho, quem era especialista foi embora conseguir dinheiro em outro lugar. Ninguém sabe direito o motivo, mas o imperador fechou a escola da noite pro dia e os trabalhos mágicos foram diminuindo muito com a criação das fábricas e a chegada das máquinas de Arsin... Uma pena, o Leste sempre foi referência nessa área e do nada começamos a perder isso. Acho que é contra esse tipo de coisa que o Ashitaka luta - ele franze o censo ao ser questionado sobre o laboratório. - Nem sei o que é isso, melhor perguntar pro Ichigo. Se quiser, eu te levo onde eles estão fazendo a reunião.
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Mensagem por arcanjosna Qua Mar 18, 2015 11:04 am

- eu gostaria de ir por favor.

Acompanho o homem abismado... Não existia mais magia no leste?...
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Mensagem por Stein Qua Mar 18, 2015 11:17 am

A revelação é um choque para Dakato. E se aquela mesma tendência se alastrasse por todo o mundo? Com o auxílio das máquinas, a humanidade uma hora ou outra deixaria de depender da magia, e passaria a se apoiar unicamente no uso das arcaninas. Seria o pesadelo de qualquer amante das artes mágicas.
Mas... e se aquele fosse realmente o desejo do Conselho... banir a magia, torná-la obsoleta... isso restringiria o conhecimento apenas à elite, permitindo um controle ainda maior sobre Eliyn, que se tornaria ignorante por pura opção, por comodismo. A tecnologia faria tudo o que precisavam, não haveria motivo para despertarem dom algum adormecido, algo comum no Continente Médio. Isso tornaria as arcaninas ainda mais valiosas, mais poderosas em sua influência sobre a economia do mundo.... e paralelamente, o Conselho conseguia extrair muito desse material por conta do Tratado. Ao notar esses fatos, o tecnomago tem um calafrio tentando imaginar o que seria do futuro caso a orquestra continuasse a tocar pela regência de Nero StoneRage.
- É aqui - informa o homem, apontando a porta, dando três batidas leves.
Logo, Dakato vê a porta se abrir para um ambiente iluminado por cinco lamparinas, uma mesa no centro da sala onde o grupo discutia. Era um lugar bastante privado e ele logo nota que é isolado magicamente.
- Entre - diz Ichigo, que carrega consigo uma carta sem selo. - Imaginei que também viria. Fique à vontade.
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Mensagem por ritter Qua Mar 18, 2015 11:50 am

A voz forte do homem me tira de meu devaneio. Lana tenta dizer que sou sua irmã, mas o guarda parece não acreditar. Calmamente abaixo o capuz, torcendo para a maquiagem esconder o rosto de "Katheryn", deixando apenas o rosto de "Karina" a mostra. Com o capuz abaixado, olho diretamente nos olhos dele e digo, tentando simular o sotaque de Lana.

- Karina. Me chamo Karina Volkov. - Digo, sem hesitar.

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Mensagem por isaac-sky Qua Mar 18, 2015 12:39 pm

- Nero é um homem gentil, minha aqui tem sido cheia de luxuria e conforto. E agora eu espero uma criança, tudo tem sido como o sonho de qualquer garota de Arsin...Mas meu instinto é mais forte, e ele diz pra não confiar em ninguém. Através dele descobri que estava sozinha no mundo e somente eu posso fazer as coisas por mim mesma

Naquele dia, eu fiquei impressionado com a força de Norah: ela parecia extremamente confortável e habituada a aquela vida, parecia tão feliz que ninguém suspeitaria que ela tinha total compreensão do risco que corria e como possuía controle de si mesma.
Aposto que ela sabia que eu era o 330 assim que me viu pela primeira vez


Yue possui uma força muito semelhante a de Norah, mas as duas são diferentes assim como céu é da terra. Mistério deve ser a palavra que define as duas.

- Eu estive sozinho a vida inteira, treinado desde os três meses de idade, lutando por minha vida...o instinto foi tudo o que me restou pra proteger minha filha

"Ela provavelmente ouve ate as batidas do meu coração agora...por que estou nervoso?"

- Mas não se pode fazer tudo sozinho se você possui um sonho...com o tempo, encontrei meu código samurai, o Caminho do Pai: Proteja sua família, proteja seus amigos, ame quem lhe ama

Sorrio, mesmo sabendo que ela não poderia ver um sorriso.
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Mensagem por Yoru Qua Mar 18, 2015 3:47 pm

      Acomodado ao lado da irmã, Desmond aguardava a respectiva líder a observar entorno e pensar no melhor assunto para iniciarem, ao passo que notava N, ainda de pé, a conversar com Yue. O quê esse maluco 'tá fazendo?, indagou-se. Há menos de um instante o samurai estava com suspeitas aparentemente sérias a respeito da disputa entre Ashitaka e Kenshin, metendo-se em súbitas discussões internas só para sustentar sua desconfiança. Contudo, agora que realmente haviam se movimentado para tratar daquele tema, lá estava ele, jogando conversa fora. Se me lembro bem, ficou do mesmo jeito com aquela misteriosa loira de Aria. Teria rido com a lembrança e a presente visão da cara dele, mas estavam numa conferência de batalha. Ah!, com Audrey foi igual, recordou. O assassino carrancudo transformava-se num adolescente diante das mulheres; nisso era idêntico a Christopher. Pelo menos até a vez em que convenceu-o a escapulir do dormitório na madrugada; não para beber e jogarem nas tabernas de Arsin como de praxe mas para dar bom uso ao dinheiro deles na primeira vez do tímido colega. Esse idiota devia ter prestado mais atenção nela, pensou, estava a um quarto de distância dela... qual era o nome dela mesmo?
      Não conseguiu recordar, provavelmente nem haviam sido apresentados. O Alquimista tinha boa memória, mas só lembrava de uma mulher de cabelos muito claros e olhos como os de Megan. Todo o resto sobre esta era um vulto em sua mente.
      No toc-toc da porta que regressou ao mundo. A irmã parecia prestes a se pronunciar, um mensageiro trouxera uma carta a Ichigo.
      — Samuel? — perguntou. — Perdão mas não fazemos ideia de quem seja — admitiu Desmond. — Na verdade é útil saber o nome de todas as conexões que a Malha tem por aqui. — Nisso apontava indiretamente o grupo rebelde de Ashitaka, os tais Corvos que atormentavam Katheryn e Jack e também esse Samuel. — Sei que é Ichigo e posso dizer que conhecemos a Arlequina, e você sabe que sou Desmond e que sempre ouviram falar de Sanna. Mas faltam apresentações.
      Levantando-se no seu lugar enquanto Dakato chegava enfim e Yue demonstrava pressa, apresentou-se:
      — Desmond, ex-Comandante FASE. — O resto segregou. E quanto a resto define-se: o Alquimista, Granadeiro, Salamandra; além dos títulos jocosos e dos apelidos recentes como "Laranja Ácida", "Menino-Bomba", entre outros que repetir-se-iam ou viriam a ser criados. — E irmão de Sanna.


Última edição por Yoru em Qua Mar 18, 2015 4:09 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por isaias_tsuiwa Qua Mar 18, 2015 3:55 pm

*Vejo Desmond ajeitando toda aquela confusão, trazendo a paz para todos e por um leve momento consigo visualizar a imagem de Gauls refletida no rosto de Desmond, expressando toda as qualidades que um verdadeiro homem deve ter*

*Sorrio e penso comigo mesma: 'O destino é um  brincalhão mesmo, o cara mais parecido de Gauls é o Des e eu que sou a líder? Será que se fosse eu que tivesse ido para a FASE, e ele tivesse ficado como líder, as coisas estariam melhores? É Gauls, ainda sou tão fraca, que duvido da minha própria capacidade, e dependo dos outros para não terminar o dia comendo grama pela raiz.... grande líder eu sou, tô mais para um daqueles cartazes motivacionais e nojentos de Nero, dizendo que seu governo é algo celestial e que a cada ano que se passa Arsin se aproximava do paraíso.... . Somente palavras para iludir aquele povo burro, e parece que eu estou no mesmo caminho... iludindo a todos' *

*Cruzo meus braços e pensativa sigo em direção a sala de reunião*


*Ao adentrar a sala, olho atentamente para tudo ao redor, comparando com nosso esconderijo*


*Sento-me e olho nos olhos de Ichigo, e lhe falo*


"Ichigo, primeiramente quero lhe agradecer por tudo que você fez para mim e para meus companheiros... sem você não sei estaríamos juntos de novo"

*Respiro fundo e continuo*

"Cara, sei que não serão palavras que irão corrigir tudo que aconteceu, que irão te fazer entender o porquê eu não estive presente aqui por todo esse tempo, enquanto o caos do império sufocava vocês... sei que perdão ou desculpa não é o suficiente para sarar a dor que todos aqui passaram... e de forma alguma, venho aqui tirar sua liderança... "*Respiro mais uma vez, procurando mostrar toda minha sinceridade e firmeza no que diria a seguir*

"Eu apenas quero destruir de uma vez por todas esse governo que despreza, humilha, oprime e mata seus semelhantes, que acredita que uns poucos são merecedores de uma vida digna.... Nosso amado pai e irmão mais velho Gauls costumava nos dizer: '“Garantindo a vida dos seus, pois ninguém nos reconhece como gente, mas nós somos família.'  "

"Ichigo, eu e todos meus irmãos do sol poente estamos a sua disposição...qual será nosso primeiro passo?  "

*Encerro minhas palavras esperando um grande esculacho e um desprezo de Ichigo, pois eu imaginava bem o que eles tinham passado, na fé que botaram em mim, de todo o tempo que eu permaneci distante*
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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 19 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por arcanjosna Qua Mar 18, 2015 7:45 pm

Chego. Observo as pessoas sentadas. Só então agora percebo que, em toda a minha vida, não passei de "mais um"...

Agora, de repente, eu estava em uma reunião de liderança e era o único mago formado do leste!

Então, escuto as falas dos irmãos, tomo assento quieto. As falas são pesadas. O clima também... Eu poderia esperar um pouco.
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Mensagem por Aleleeh Sex Mar 20, 2015 6:09 pm

Agora que reparava, as duas fêmeas tinham uma beleza um tanto quanto exótica. Uma delas possui uma farta barba, penso, arrastando para trás meu corpo, afim de não ficar tão exposta.
Mesmo sendo inútil me afastar, visto que estava encarcerada, era uma resposta automática do corpo.
Não conseguia perceber o que eram aqueles outros seres. O corpanzil rechonchudo não me remetia a nada naquele momento, apenas conseguia entender que o pequeno era o que chamavam de Goblin.

Então, ele inicia uma conversa. Talvez estivesse interessado em mim; e eu sabia que não era pela minha amizade ou apenas curiosidade. Ali eu era uma mercadoria... era nojento.
A questão era sobre mim, mas mal sabia dizer o que era meu interlocutor:

- ... não antes de me dizer o que é.

Arrisquei falar em feérico. Já conseguia ver os olhos desconfiados das outras duas... com certeza não saber o que eles eram seria anormal. Mas ele também não sabia o que eu era.
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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 19 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por Stein Seg Mar 23, 2015 9:29 pm

O guarda acena positivamente com a cabeça, se aproximando de Katheryn.
- Deixe-me ver seu rosto, Karina Volkov - ele ergue o capuz de Katheryn, não de forma bruta, mas educada. O blefe havia funcionado e ele parecia tendencioso a acreditar na garota. - Muito bem, desculpe o incômodo. - ele diz, após mirar o rosto da morena por longos três segundos. Era certo: a face de Katheryn não estava num cartaz de procurado, logo, sua entrada na trupe havia sido a jogada mais acertada.
- Ufa - suspira Megan, que havia passado sem nenhum problema pelos guardas. - Esses soldados não são maus, mas a cara deles me assusta muito. Eles parecem... feitos de pedra, sei lá.
- É uma impressão comum, devida ao treinamento que o imperador os submete. Eles são realmente conhecidos como soldados de pedra, e juraram lealdade à cidade real desde sua fundação. São rígidos, mas não são pessoas ruins... não são todos que maltratam os povo, nem no exército imperial, nem na FASE, mas alguns poucos inseridos nesses grupos. São como laranjas podres que estragam a aparência das demais - explica Lana.
- Papai me ensino que não existem pessoas boas ou más - diz Megan, e lembrar do pai faz seu coração apertar. "Dakato é um homem mau", ela lembra das palavras de N. - Cada pessoa luta pelo que acredita... foi isso que ele me ensinou.
- Um pai sempre pode reaprender o que ensinou a uma filha, não é? - Lana sorri, encorajando Megan, que devolve a expressão, assentindo. - É por aqui - ela indica a Katheryn.
A trupe segue por várias ruas sem movimento, devido ao aglomerado de pessoas que se encontrava no festival. A música podia ser ouvida ao longe, mas a tranquilidade impera por todo o caminho escoltado pelos guardas, em direção ao Palácio.
Defronte ao portão, o soldado se aproxima de uma espécie de símbolo na madeira talhado no enorme portal, sussurra algumas palavras e o portão se abre instantaneamente.
- Por favor, me sigam - ele indica.
O grupo atravessa então um enorme pátio de concreto liso, pontilhado por postes de iluminação e árvores ocasionais. Um pouco distante dali, Katheryn é capaz de notar um enorme jardim, e também um grupo de faxineiros que pareciam limpar algo no chão que ela podia jurar ser sangue fresco.
- Tivemos um contratempo - informa o guarda, notando que Katheryn havia percebido a cena. - O Imperador tem muito apreço pela peça tradicional desta data e exigiu que deixassemos este caso para amanhã - ele conclui, evidenciando a Katheryn que aquela peça era mais importante para o Imperador do que ela poderia imaginar, mas... porquê?
Quando se aproximam da escadaria que leva à entrada dos salões principais do palácio, o coração de Katheryn vai para na agarganta. Ela nunca havia visto aquele homem, mas sua presença era aterradora. A nodachi na cintura era gigantesca, seus olhos negros pareciam engolir o mundo ao mesmo tempo que a expressão calma e analítica evidenciava a capacidade assassína ímpar. Ela já ouvira falar da arma, das veste, do olhar frio e do andar silencioso do homem que se aproximava do grupo e a encarava.
Mas nunca havia visto Yasuo tão de perto.

A trupe começa a subir as escadarias, mas Yasuo está indo claramente na direção de Katheryn. Ao notar que ele leva uma mão ao cabo da nodachi e a outra para a parte interna das vestes, Lana aperta a mão de Katheryn com força, como se a alertasse. Ele estava a menos de dois metros de distância, e seu olhar transmitia uma intenção assassina que fazia as pernas de Katheryn tremerem por baixo da fantasia rebuscada.

Escolha sua ação.
--------------------------------------------

- É bom ouvir isso, samurai - Yue devolve o sorriso de N, ainda que não o veja. - Se a sua honra é baseada na proteção, então sei que seus amigos estão em boas mãos, certo? - aquilo podia ser uma indireta, ou uma simples frase. Yue era mais misteriosa em falas e trejeitos do que N poderia esperar de uma cega. - Se o mundo inteiro visse menos com os olhos, talvez nós conseguíssemos ser mais unidos, e menos preconceituosos. Aos olhos de um cego, todos os rostos são iguais, cor de pele é algo indiferente. A gente conhece a pessoa por outras coisas e aprende a ouvir mais o que Gaia tem a nos dizer.
- Sou Ichigo, talvez o único mago que ainda exista no Leste - ele responde Desmond e acena positivamente para as palavras de Sanna, e nesse momento Dakato adentra a sala, fechando a tranca mágica atrás de si. - Bem, não o único mais, pelo visto - ele acena positivamente para o tecnomago, que se senta à sua frente na mesa. -  Retomando o assunto, temos planos de acabar com a guerra do Leste o mais rápido possível e por isso apoiamos Ashitaka, que parece ser o elo mais sensato às causas dos mais fracos. Contudo, não posso negar que os métodos de Ryusashi sejam de fato eficientes. Sua ideia de fortalecimento não é errada... o que é errado é ele abrir mal tão facilmente da cultura de seu país sob influência de Arsin. Isso é o que nos faz estarmos do lado de seu irmão e não o contrário.
ichigo abre a carta de Samuel e a lê, franzindo o cenho.
- Samuel é um aliado menos antigo que Ashitaka. O conhecemos a cerca de 5 anos, mas ele se provou ser um aliado valoroso para a causa. É um homem em quem eu confiaria, visto o que foi capaz de fazer com o grupo de mercenários que um dia foram os Corvos. Ninguém mau é capaz de regerar um grupo de assassinos como ele foi. Samuel tem algo de bondoso por trás daquela expressão  séria, e sempre me pareceu ter um objetivo ainda mais além do que o nosso. - ele entre a carta nas mãos de Desmond. - Contudo, isso não é para mim, mas para vocês.
Espantado, Desmond recolhe a carta, seus olhos rapidamente viajando pelas letras no papel amassado. Enquanto lê, uma sensação de nostalgia lhe invade o espírito subitamente, e ele tem a sensação de reconhecer aquela letra. QUando Sanna move o pescoço para observar a carta, tem a mesma estranha sensação.

"Ashitaka enlouqueceu. Ele enviou um grupo de assassinos para dar cabo de todos nós. Sinto muito, mas Jack não sobreviveu. Nem Karin. Preciso me encontrar com  vocês o mais rápido possível. Preciso de ajuda. Não sei se essa carta vai chegar até vocês enquanto continuo vivo, mas preferi não fugir para o esconderijo da Tekkin para não revelar sua posição. Por favor, se encontrem comigo no Café da Rua Nove o mais rápido possível. Essa cidade vai virar um caos essa madrugada. Ashitaka vai atacar."
-----------------------------------------

- Ora, mas que piada! hahahaha - a gorducha ri, e Megan pensa que vai ficar surda. O Goblin olha para trás, rabugento, grunhindo alguma ordem para ela pare de escândalos. Como alguém poderia rir numa situação como aquela? - Você é esquisita, sou Druna, uma ogra, é lógico - ela não parecia muito inteligente.
- Sou Hirylin - cumprimenta a mulher de cabelos verdes e olhos castanhos, a única que Audrey reconhecia evidentemente como uma mulher. - Sou uma dríade.
- Rúfia - diz a outra, a voz mais masculina do que Audrey esperava. Aquela ela reconhecia como uma anã, claramente, ainda que a mesma não lhe tivesse revelado.
- Como veio parar aqui, menina sem nome? - questiona a ogra. - Suas roupas não me parecem com nada que eu conheço.
A anã não parece dar muita atenção para Audrey e e sua amiga desacordada, mantando sua atenção no mercado, de braços cruzados, como se analisasse algo silenciosamente. Ao contrário, a Ogra tinha um ar estúpido e intrigado, enquanto a dríade aparenteva ser uma criatura gentil. Uma coisa era evidente que tinham em comum: nenhuma delas sabia o que era um humano... ou não haviam reconhecido Pane e Audrey como tal.
- Onde aprendeu essa língua? - pergunta a Hirylin, se referindo ao feérico. - Diferente da sua amiga, você não me parece uma fada.
"Parecer"? Do que a dríade estava falando? Pane sequer havia falado alguma coisa, pelo contrário, estava dormindo... o que ela teria de diferente de Audrey, afinal? Ou seria Audrey que tinha algo de diferente...?
Audrey sente um leve desconforto por dentro da blusa, como se algo vibrasse ali dentro... é então que ela olha para baixo, entre os seios e vê a criatura que se esconde por dentro de seu corpete, silenciosa, na forma de uma pequena fada metálica. Pixie, em completo silêncio, gira o rosto para sua mestra e pisca algumas vezes. Ela a havia seguido, e isso era o pouco alívio que Audrey teria naquela situação.
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Mensagem por arcanjosna Seg Mar 23, 2015 9:46 pm

- essa não.... Jack...

Não tive tempo para conhecer aquele homem... Mas... Ele se abriu comigo... Me chamou de amigo...

- Jack era um bom homem... Desmiolado, e com alguns parafusos faltando... Meio literalmente eu acho... Mas não merecia morrer agora... Não sem encontrar sentido para sua vida...

Fico um pouco nostálgico... Tanta gente boa morrendo... Sumindo... Tenho que ter mais poder... Preciso de mais poder...

- Ichigo, estou pronto. Seja como for, já tem um tempo que me considero um irmão de ferro. Embora só tenha percebido isso agora... Gostaria que em meio a essa operação, a mala me ajudasse a retirar mina mãe dessa cidade e da vida sem sentido que ela leva aqui...
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Mensagem por isaac-sky Seg Mar 23, 2015 10:11 pm

Meu coração bate um pouco mais forte. Aquele sorriso, esse mistério que me confunde e fascina...meu coração se alegra por um instante, pois isso me lembra a primeira vez que conversei com Norah.
Não, Yue é diferente de Norah. Será que agora ninguém morrerá? Será que eu posso ter esperança?

"O que será que Gaia pretende me dizer? Acho que vivi tempo demais em Arsin e estou surdo"

- Concordo. Posso dizer que só estou aqui hoje porque os olhos de minha filha viram o que eu não pude - Megan...sua responsabilidade se torna grande, mas você esta destinada a grandeza.

A carta é lida a todos...um gelo na espinha. Não poderia dizer que a morte de Jack é inesperada, infelizmente ele já não escutava nada, mas Karin era uma boa pessoa.

- Os Corvos eram um grupo subordinado a Cinza. Rejeitados no treinamento intenso, Samuel se mostrou um líder...capaz de mudar o destino deles. Agora eu suspeitei dos Corvos ainda serem da Cinza, mas nesse caso...

Cruzo os braços.

- O Ashitaka que banqueteou conosco hoje de manha não é esse mesmo Ashitaka enlouquecido. Alguém esta por trás disso, alguém não quer a paz...Cinza.

- Somente Samuel é o único que pode revelar o que aconteceu. Contem comigo
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Mensagem por arcanjosna Seg Mar 23, 2015 10:21 pm

- se estiveram com ele, podemos dizer que ele os enviou aqui... Qual era o plano então é porque essa mudança drástica?

- desconfia que esse Samuel possa estar mentindo?
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Mensagem por ritter Ter Mar 24, 2015 9:13 am

Seguro mais forte a mão de Lana. O medo crescendo gradativamente enquanto o homem se aproxima. Mesmo assim, permaneço imóvel, aguardando o momento de sua aproximação.
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Mensagem por Yoru Ter Mar 24, 2015 4:03 pm

      Após a leitura, permanecia silencioso enquanto todos comentavam sobre a mensagem; até o momento em que o tecnomago questionara a confiança de Ichigo e os seus no aliado.
      — Não sei quem é Samuel ainda — dizia Desmond, interrompendo —, só sei que pede socorro e alega estar ferido e sem mais ninguém com ele. — Aquela era a pior forma de confirmarem suas dúvidas a respeito de Ashitaka: com atraso e perdas. — Tento achar um motivo para nos enganar. Supondo que estivesse mentindo, Ashitaka estaria conosco e esses tais Corvos seriam minoria pra tramar qualquer emboscada — inferiu o alquimista. — Porém, sendo uma situação real, o irmão insurgente do Imperador deve ter muitos ao seu lado, provavelmente o suficiente para subjulgar o pessoal de Samuel e não precisar de nossa ajuda pra causar qualquer ataque...
      Largou a carta sobre a mesa, olhando brevemente a caligrafia antes de se erguer do seu assento, então disse:
      — ... só pra levar a culpa por ele — completou seriamente. — Como já praticado pelo Conselho em seu conveniente sofrimento de atentado terrorista. E depois de como reagimos na Cidade das Corajosas Almas, meio mundo está suscetível a crer nos crimes da Malha de Ferro.
      Mirou Ichigo e depois a irmã, precisava da concordância deles.
      — Devemos verificar isso — insistiu —, eu posso ir.
      Aguardou.
      Sem nenhuma objeção:
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Mensagem por Stein Sáb Mar 28, 2015 9:55 am

- Sem dúvida, podemos destacar um pequeno grupo de apoio para buscar sua mãe, Dakato-Kun - responde Ichigo. - Quanto a Samuel, creio que Yue possa acompanhá-los - ela responde positivamente com a cabeça. - Tomem cuidado, está carta é obscura demais, nem eu consigo acreditar que Ashitaka tenha enlouquecido... Mas é isso que a guerra fria causa nas pessoas. Essa loucura pode destruir o Leste em sangre e dor, e sinto que há sim uma mão controlando tudo de longe, como um jogador de xadrez. Ou mais perto do que imaginamos, como um mestre de marionetes, o que significa que a própria malha pode estar enredada nessas cordas - Ele parece preocupado, cada palavra pesando mais que a anterior. - Enquanto isso, eu e meu grupo iremos sondar se essa mensagem chegou ao imperador e qual a sua reação. Sinto que a cidade está calma demais para saber que será atacada amanhã, o que pode significar que alguém dentro do palácio está sabotando as informações que chegam ao imperador, o que pode ser bom ou ruim. Quero saber quem está fazendo isso. Precisamos frustrar essa guerra a todo custo, antes que ela aconteça, e vocês serão parte essencial nisso. Se o teatro de Lana e Katheryn funcionar para tocar o coração de Ryusashi e elas conseguirem dialogar com ele, é possível que os ânimos sejam acalmados. Em paralelo, se vocês conseguirem entender as motivações de Ashitaka e o porquê disso tudo estar acontecendo, nós poderemos agir na fonte do problema. Evitar que o pior aconteça só depende de nós.

Rapidamente, Ichigo se levanta e prepara um pequeno contingente, composto de 3 homens e 2 mulheres, para acompanharem Dakato. Pressionados, vocês sabem que é hora de agir, e a hora que têm para preparar suas coisas é agora.
-------------------------------------

O sangue gela nas veias de Katheryn e sua mão fria aperta a de Lana, que treme em igual proporção. A única que não parecia ter notado o perigo era Megan, talvez por estar distraída.
O samurai para na frente da dançarina, seus olhos frios adentrando sua alma. A trupe para, a guarda desconfia. Yasuo ergue uma mão aberta, todos estacam.
- Se um cego pode ver com os ouvidos - ele sussurra muito próximo de Katheryn -, então espero que façam um surdo ouvir pelos olhos o que seu coração se recusa a escutar. São tempos cinzas esses que vivemos, e se olhar pela janela verá que os corvos nos rodeiam. Os corvos mentem para o relâmpago e é irônico que um grupo de peregrinos seja a única chance de impedir que a revogada se torne tormenta. Façam o dragão ouvir.

Inesperado.
Katheryn ouve aquelas palavras enigmáticas com o coração acelerado pela proximidade do assassino. Contudo, ele não queria matá-lá, pelo contrário, parecia apoiar o que estavam prestes a fazer, ainda que sua aura assassina dissesse o contrário. Yasuo estava em um conflito consigo mesmo, e isso era evidente. Mas... O quê desencadeará aquela reação no samurai?
Ele passa pela trupe, sem dizer mais nada. Já havia revelado a Katheryn tudo que poderia sem que os guardas desconfiassem. O que havia dito, em muitas partes, eram ditados orientais, e a dançarina sabia que ali havia oculto um alerta e um pedido.
A trupe avança escadaria acima, atravessando as portas do salão principal, atravessam uma cadeia de corredores e finalmente chegam em uma sala escura. Um dos soldados acende um interruptor, e diversas lâmpadas de arcanina amarela iluminam o que parece ser os bastidores de teatro. Há escrivaninha com espelho, urnas com fantasias, ainda que a trupe tenha trazido as próprias, e diversos materiais de apoio. Seguindo por um corredor lateral, havia o palco, oculto por uma cortina vermelha, que separava o tablado de uma possível platéia.
- Hora do show - diz Lana, quando os soldados se afastam.
Megan ajeita o kimono e daria pulinhos de excitação se as roupas permitissem, mas tenha ficar comportada.
Katheyrn ainda sente o frio na barriga pelas palavras de Yasuo, e se sentia com as mãos atadas por não poder contar nada a seus amigos naquele momento. Se ela precisava se preparar para alguma coisa, ou perguntar uma última coisa a Lana antes de pisarem no palco, aquele era o momento.
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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 19 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por isaac-sky Sáb Mar 28, 2015 10:59 am

"Talvez eu veja Yue lutar agora, espero que não seja necessário..." penso. "Quero aprender a lutar sem depender de meus olhos"

- Iremos buscar Samuel de cara limpa? Ou vamos de máscara? - olho para minha própria máscara Noh. Sinto certa ironia em pensar em vestir uma máscara, já vesti tantas na minha vida.

Me preparo como posso e acompanho Desmond na busca de Samuel.
- Sem poções, Desmond? - pergunto ao alquimista.





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