Capítulo 4: O caminho que escolhemos

Emerald não compreende, ela não é telepata, mas percebe na expressão de Cirdan (e de todos ao seu redor) de que ela não aparenta estar bem...mas tirando isto ela se sente normal.

[Emerald]:"Eu estou bem, mas o pessoal lá dentro não vai estar. Alguém não conseguiu sair?"

A torre cai aos pedaços, assim que Eyleen e Arya tocam o solo, seguras. O desabamento levanta uma enorme cortina de poeira, que engolfa o grupo, segundos após se reunirem, limitando a conversa. As pessoas nas ruas gritam e correm desesperadas, pensando ser algum tipo de ataque. Aparentemente, vocês ainda estão ocultos (já que Emerald, que seria a mais claramente reconhecida está "diferente" do normal) e a densa cortina de poeira pode ser a distração perfeita para que vocês saiam dali antes que arranjem confusão maior...ou antes que os que estão desmaiados sejam sufocados.
É impossível falar ou ouvir dentro da cortina de poeira, mas vocês sabem que estão todos próximos uns dos outros (as invocações de Emerald, que salvaram os desacordados, continuam ativas e carregando seus fardos).

Emerald ergue as asas e dá uma pequena e única "varrida" no ar, para enxergar um pouco melhor (mas dúvido que só uma batida de asas vá tirar toda a poeira). Ela pega o máximo de pessoas possível (que não estejam com os homem-negativo's) e voa em direção ao hospital junto com suas invocações.

eae estain, bora?

Esse fórum anda muito parado recentemente...eu pedi um teste ai em cima e só você rolou =]

Emerald consegue despistar a atenção do povo em meio à fumaça, carregado todos consigo e suas invocações, porém, não consegue discernir corretamente o caminho do hospital. Por sorte, a dragoa acaba encontrando um local isolado na cidade, um beco largo onde ninguém parece chegar perto. Ao menos estavam longes de olhares curiosos.

Emerald corre em minha direçao (da qual estou me imaginando cheio de marcas brancas brilhantes estilo o avatar kkkkkkkk) e tenta projetar sua mente para a minha e tenta me acordar.

Sem que perceba, Emerald volta à sua foram original, ao passo que suas escamas diminuem de tamanho em relação à forma anterior, e voltam ao verde habitual. Usando de sua telepatia, a dragoa consegue reanimar Vrael, que acorda com uma dor de cabeça devastadora, sequer conseguindo ficar de pé. Não é preciso dizer que ele não se lembra de nada do que ocorreu desde que decidira usar sua magia de luz...nem que fim havia tido o Anel Âmbar...que não estava com ele.

"O...que...aconteceu? Anel...???" digo segurando a mão na testa.

Emerald parece mais tranquila.

[Emerald]:"Dá proxima vez em que se matar, me chame antes"

Abro um grande sorriso. Ver Emerald novamente renova meu espirito e se não fosse a dor, eu correria para ela. Mas agora tento descobrir quem mais está ferido...ou morto.

Expando minha mente para o resto do grupo "Estão bem?"

-Está me devendo uma meio-elfo,me agradeça por salvar sua vida. *digo fazendo pose de herói *

[off: o_o eu fiquei perdida e n postei pq fiquei sem saber se a Milika tava bem/acordada ou n. Vou assumir que sim]

- Isso foi tão.... insensato... - Milika olha em volta para rever os estragos e avaliar afinal quem estava com eles. - Emerald!

Vocês percebem que todos estão vivos, alguns mais que outros, mas todos vivos. Fosse o que fosse aquele conhecimento obtido com Yuuko, ele era extremamente poderoso.

"O que você fizeram?" pergunta Frei, ainda com uma terrível dor de cabeça "O que foi aquilo?"

-A torre ficou instável de repente Frei, não sei o motivo específico.

"Só me lembro de ter falado as palavras da língua que aprendi e...sinto que estou esquecendo de mais alguma coisa"

[Emerald]:"Frei...foi você que...me tratou?" diz a dragoa se aproximando.

* Cof,Cof*
-Ainda estou esperando pelo agradecimento de meu ato heróico de extrema virtuosidade e bondade.
*Contínuo na pose*

"Te pago uma bebida depois elfo" digo me levantando com dificuldade e me apoio em Emerald.

Frei aperta as sobrancelhas, aparentemente ele também não se lembra direito o que aconteceu, e por isso não questiona mais.
"De qualquer forma, creio que conseguiram com a Bruxa das Dimensões o que foram buscar...estou certo?" *Frei leva, subitamente, um dos dedos à têmpora direita, fechando os olhos* "Precisamos nos apressar." *ele anuncia ao grupo, reabrindo os olhos* "Samantha descobriu algo sobre Renly."

-Então vamos até onde ela está . *índico para ele mostar o caminho *

[Emerald]:"Quando vai me falar da maldição?" diz a dragoa em meu pensamento quando eu subo nela.

"Assim que tudo estiver mais tranquilo"

Eu e ela voamos com o grupo para onde Samantha está.

Frei assente, enrugando a testa.
"Só não garanto que vão gostar da notícia..."

Emerald usa a si mesma e suas invocações para levar o grupo até a casa de Samantha, contornando a praça onde ocorreu a confusão (o povo está bem interessando no desmoronamento da torre e mal nota Emerald fazendo o contorno e se dirigindo até a parte da cidade onde a Samantha vive).
Quando vocês chegam no local, encontram a porta da casa da garota escancarada (na verdade, o que restou da porta). Dentro da casa, a escuridão divide espaço com a poeira e os destroços.
Frei não diz nada, apenas mantendo uma expressão séria e sombria.

Expando minha mente para encontrar Samantha, começando a ficar tenso por conta da situação do local, temendo pela vida dela.

"Samantha?"

Quando Vrael entra no local, seus olhos logo se acostumam à meia luz, e ele vê Samantha, sentada à frente da mesa de madeira onde vocês almoçaram da última vez. Sobre o móvel, uma infinidade de peças complexas de suas armas estão sendo limpas pela garota, dividindo espaço com balas estranhas, cravadas com inscrições místicas.

"Os desgraçados vieram atrás de vocês quando saíram..." ela diz, sem levantar os olhos para vocês "Eu não estava em casa quando isso aconteceu..." Nesse momento, Vrael nota que ela está sozinha...nenhum sinal de Judash e Maria...

Sinto uma mistura de culpa e pena enquanto me aproximo aos poucos de Samantha e toco em seu ombro.

Ao invés de tentar dizer algo, compartilho o sentimento de compaixão
"Quem..."
[Emerald]:"...fez..."
"...isso?"

A pergunta não é direcionada a Samantha somente, mas para todos no local, com uma raiva crescente e assustadora surgindo da dragoa.

"Eles estavam atrás de mim..."
Samantha cerra o punho direito, tão fortemente que os nós de seus dedos se tornam brancos.
"Eu consegui informações do submundo sobre os planos do inimigo. Provavelmente, o mesmo demônio que vendeu as informações para mim, avisou o inimigo também...eles vieram atrás de mim, para me eliminar antes que vocês soubessem a verdade..."
A garota deixa a peça que estava limpando encima da mesa e encara Vrael.
"Eu sei porque eles sequestraram Renly..."

"Eu temo que sei somente parte do porquê...o garoto era filho de um mafioso" digo agora mentalmente. "Se há um culpado também aqui sou eu, deveria ter protegido o garoto, eu prometi na Lingua Antiga".

Uma tristeza se renova em mim ao lembrar que não sei mais a minha lingua natal.

Desculpe isaac, mas eu não vou mestrar só pra você não...se o povo estiver mesmo afim de jogar, vou esperar que se pronunciem