Capítulo 3: Aquilo que somos

Crio um globo de luz que flutua para perto da mão do frei (iluminando a tatuagem desconhecida )

"Conheço"

O globo de luz ilumina o anel âmbar, emprestando visibilidade para que você possam enxergar melhor a tatuagem (um conjunto complexo de desenhos que envolvem uma serpente devorando a própria cauda, um arcanjo segurando um livro em uma mão, e uma lança na outra). Apenas Cirdan seria capaz de discernir o que é aquela tatuagem (devido à sua vantagem. Pode rolar 1d6).

Frei agradece com um meneio, inserindo o anel dentro do globo de luz. A peça libera um fino vapor esbranquiçado (da mesma forma como quando vocês jogaram esse anel no fogo). Quando o globo de luz de Vrael é completamente consumido pela peça, como um tributo, é possível enxergar inscrições que se alastram por dentro e por fora do objeto.

"Um encantamento...não...uma chave" diz Frei "Onde vocês conseguiram isso?" ele pergunta, franzindo o cenho, sem tirar os olhos do Anel Âmbar.

"Longe daqui Frei. Mas se é uma chave, o que exatamente esse anel abre?"

1d6=>3

"Não tenho certeza..." responde Frei.
"Maya dizia que o anel a fazia sentir menos enjoo..." comenta Eliza, triste
"Essa Maya...ela estava infectada?"

Nesse momento, quem andou com Maya até agora se lembra de vários momentos que a garota teve ataques estranhos desde que entrou em contato com a praga, na luta contra os primeiros orcs e tudo o mais...

"Tenho certeza que esse anel não é deste mundo..." comenta Frei "Sabe me dizer com mais precisão onde conseguiram isso? Emerald me disse que vocês passaram por Nimbarram...é um milagre que ninguém tenha tentado roubá-los..."

Cirdan já ouviu histórias em tavernas, sobre aquele símbolo. Apenas os membros da Ordem do Sono eram tatuados daquela forma...a ordem que Tarântula e Bortiam procuravam...

OFF: informação relevante pra dois chars mortos great

"Alguem sabe de onde é aquela tatuagem?" pergunto mentalmente a todos menos o frei.

"Maya não contou como havia conseguido ele. Pelo menos não pra mim" respiro fundo "Era uma boa garota. Sinto muito pela morte dela" escolho também não revelar que a reconheci no quadro de procurados.

"Ja ouviu falar sobre um tal bosque Frei?" e digo a ele o nome da floresta/bosque onde achamos a cura e etc, mas não revelo que achamos a cura, apenas pergunto se ele ja ouviu falar dele.

O fato de eles morrerem não muda o fato da ordem existir...o mundo gira enquanto vocês jogam e coisas continuam existindo nele
E a informação também é boa para a Milika...ela já ouviu Tarântula comentar que estava procurando essa ordem para encontrar o Livro da Paz Verdadeira, ou seja, o livro que o pai da Milika supostamente está atrás...

Off: Bortian não morreu Oo... ele até fez uma ponta na ultima batalha, ainda vou terminar a historia dele qualquer hora...

On:

*Olho para o frei*

- Oque é sua tatuagem ?Achei ela legal

off: D: é, seus viad. Milikinha quer saber das coisas. Ela só não contou pra ninguém q é sobre o pai dela. Mas que ela tem interesse nas coisas q o Tarantula fazia tem sim

Frei puxa a manga para baixo, ocultando a tatuagem.
"Tudo a seu tempo..."
Frei parece pensativo, enquanto observa o objeto.

"Ouça meu chamado, aquele que repousa no vazio
Aceite meu tributo, abra tua porta
Pois sou o portador da chave"
Lê Frei, parando por um minuto, mirando o anel.

"Existe uma energia 'estranha' que emana deste anel. Não consigo definir se é boa ou má...mas existem letras em diversas línguas escritas dentro e fora do aro...algumas delas não consigo compreender, pois há palavras e runas que eu desconheço...mas é sem dúvida um mantra ou algum tipo de encantamento..."
Ele estende o anel para que vocês vejam do que se trata.

"Vocês são loucos por terem entrado no Bosque da Boa Sorte...só conheço um motivo para alguém se aventurar ali, é a lendária fonte dos desejos...mas é apenas uma lenda, nada mais, certo?" ele sorri.
"Pelo que me contaram...este anel estava mantendo Maya viva, de alguma forma...gostaria de testar essa habilidade, se me permitirem..."

"Se for sob nossa supervisão é claro. Esse anel pertencia a Maya que o passou a Eliza. Ele não pertence a você, não se esqueça disso *sacedote*" digo a ultima palavra na lingua antiga (vai que ele entende )

Frei deixa escapar um sorriso de soslaio "Nunca diria o contrário, cavaleiro..."
Vrael sente um pulso fortíssimo em seu braço, seguido de uma pontada no ombro direito. Evitar expressar essa dor se mostra impossível.

Faço uma pequena careta de dor e me sento na maca onde estava

"Acho que não foi só a Emerald que se machucou um pouco lá fora...eu...ok então, pretende testar isso em algum doente da praga?"

-Infelizmente sem a keyblade nao posso identificar o tipo de energia que isso possui... mas posso tentar ler as runas para ver se é de alguma dimensão que eu conheço.

*Me aproximo do frei para ler as inscrições no anel*

Milika observa Vrael atentamente, mais preocupada em saber se ele estaria bem do que com o próprio anel. O grupo estava bem debilitado, era bom que pudessem confiar naquele Frei.

Off: Vai Morfeu, digo, Frei!




On:

- Algum de vocês conhece alguém capaz de decifrar o anel?

*Aperto os olhos, focando o anel e suas inscrições*

- Meu mestre provavelmente...

"Para decifrar isso, provavelmente seu mestre precisaria ter assistido a união entre o Nada e Vazio. Existe um lugar" Frei comenta "chamado Vetus (do latim, Velho ou Antigo). É uma espécie de morada em outra dimensão...a pessoa que vive ali talvez possa ajudá-los a decifrar as inscrições do anel."
Frei recolhe um pedaço de rolo de pergaminho, desenha uma fórmula alquímica e coloca o anel no centro. Subitamente, a fórmula toma um brilho rubro, remodelando-se até assumir a forma exata das escritas do anel, gravando-as no papel.
"Essa cópia será o bastante para vocês, eu conheço a entrada até Vetus. Enquanto isso, ficarei com o anel para as experiências...estamos de acordo?"

"Se Eliza concodar..." e em meio a dor, me concentro para tentar sondar a mente de Frei

Vrael: 1D6 => 1

*Me lembro de ter assistido algumas aulas sobre criacionismo dimensional*

- Sim sim ele provavelmente sabe alguma coisa da criação dessa cadeia de planos, eu não prestei muita atenção nas aulas disso auhauhuhauha mas keyblademasters podem voltar a qualquer tempo/espaço, mas épocas de criacionismo sao muito perigosas... explosões, palavras de poder infinito, entidades cosmicas extra-planares de poderes inimiaginaveis etc etc etc

- Se a eliza concordar estou de acordo...

O máximo que Vrael lê é: Frei realmente possui um paciente infectado, um que Vrael não gostaria nada que morresse...Frei parece falar a verdade quanto ao portal, mas sua própria mente é confusa ao ponto de Vrael pensar que ele pode estar brincando de deixá-lo adivinhar (nada mais que isso é passível de leitura).

Eliza não parece tão hesitante em aceitar a ajuda de Frei, agora que ele deu indícios de que é a favor da cura...se havia alguém trabalhando para eliminar o que matara Maya, isso era motivo o bastante para cooperar.
Ela cena com a cabeça, positivamente.

"Ótimo" diz Frei "Se tiverem algo a fazer antes de prosseguirmos com isso, peço que o façam até o entardecer...até lá, vou realizar os preparativos para abrir a porta para Vetus...me encontrem na biblioteca." ele explica onde fica o local, guarda o anel no bolso e se retira da ala hospitalar, eixando vocês sozinhos com seus pensamentos.

"A mente dele é...confusa. Não confio nele" digo mentalmente a todos menos o Frei

"Posso falar com Eliza e Milika em particular? O resto pode se retirar por favor..." digo ja me preparando para mostrar as curandeiras do nosso grupo a minha nova "ferida" no braço.

É serio stein, se eu ganhar uma corrente e ficar tipo o lado negro do Prince of Persia eu vou curtir kkkkkkkkk

"Mimimi, confiando ou não emerald esta com ele, não temos muito oque fazer alem de cooperar"

*Antes de frei sair da sala falo*

- Posso pegar alguns venenos, e coisas explosivas? Sem minha keyblade vou ter que me virar na quimica...

-estou de acordo.
-Será que poderia me deixar ver uma vez mais as inscriçoes.
*assim que ele me der começo a memorizar mentalmente TODAS as inscrições do anel .*

"Claro, me acompanhe..." Frei responde a Bruno
"Até breve, cavaleiro" Vrael houve a voz de Frei em sua mente, ao ver ele ir embora, com um meio-sorriso.

O pedaço de pergaminho com todos os inscritos ficam com o grupo. Ao analisar as inscrições, Cirdan conclui algo inusitado: é impossível decorá-las. Seja a forma que elas tomam, a disposição do texto ou algo ainda mais complexo (arcano, talvez), o fato é que Cirdan não consegue gravar as "letras" na memória.