Capítulo 3: Aquilo que somos

Amanhece em Nimbarram.
Vrael é acordado por um brisa fria e ao abrir os olhos se depara com Samantha, amolando sua espada com uma pedra de afiar. A garota o cumprimenta com um sorriso, e a dragoa com um rugido, que desperta um Renly sonolento. Cirdan desperta e percebe a situação em que está, no fundo um tanto indignado por alguém tão "famoso" e "importante" como ele ter de dormir ao relento.
O sol desponta ao longe, aquecendo os campos verdes que rodeiam a cidade dos jogos. Nas ruas, as pessoas iniciam suas atividades comuns, carregando suprimentos, abastecendo mercados e organizando seus afazeres diários. Não a conhecesse de perto, Vrael poderia jurar que aquela era um cidade comum, pacata e inocente.

Maya, Milika , Eliza e Raven, despertam com o primeiro clarão de sol que invade o quarto, lembrando-se do que ocorreu na noite passada, o como tudo aquilo parecia tão confuso. Milika havia sonhado com o homem da visão, e mais uma vez ele lhe parecia muito familiar; tão próximo e inalcançável à memória quanto poderia ser.
Manolo subitamente invade o quarto, pulando na cama e lambendo Eliza, e a dona da hospedaria berra impropérios pelo cachorro maluco que invadiu o estabelecimento, enquanto a pequena tenta contornar a situação como pode.

Brotiam acorda no local onde havia dormido, ainda com as ideias frescas na mente, lembrando-se de seu objetivo e de como havia conseguidos as informações que queria. O grupo talvez não fosse tão receptivo quando soubesse daquilo, ma sau sobrevivência era tudo o que ele procurava. Isso, e encontrar seu pai.

Arton desperta, o véu de Tenebra [deusa da noite] dá lugar ao olho de Asgher [deusa do sol] e as engrenagens se colocam a girar mais uma vez, produzindo seu rangido de mistério e segredos. Aguardando para serem decifrados, ou devorar o mundo.

Abro os olhos lentamente, e a visão de Samantha acalenta e me aquece nesta brisa fria. Retribuo seu sorriso com outro sorriso. Emerald dá uma bufada.

Vejo que Renley está acordando, me agacho e fico perto dele
"Bom dia maninho, está com fome? O que gosta de comer?"

E eu?

-affe,dormir ao relento,alguém de minha importância ,depois nos encontramos.
-Ao meio dia eu reencontro vocês!
*digo indo procurar algo para comer*

OFF: Foi mal Ruisu Pode se considerar acordando em uma hospedaria barata que você conseguiu para dormir e cuidar dos ferimentos, e acaba de acordar também, alimentando a raiva pelo que ocorreu no dia anterior
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Renly se levanta, e ao ver Vrael, abaixa a cabeça, acenando positivamente à pergunta, desviando o olhar, como se estivesse tímido.
"Vejam só, o gato comeu a língua do diabinho..." brinca Samantha, embainhando a espada "O que vai ser agora, cavaleiro, quando partimos para Lomatubar?"

Cirdan se levanta de um salto e vai para a cidade, onde encontra facilmente um vendedor que não lhe vende, mas lhe presenteia com um pão de sua melhor fabricação, enquanto um bardo pelas ruas toca uma música em homenagem aos seus feitos, assim que ele passa por perto. As garotas dão risinhos à sua passagem, e Cirdan enche o peito com o ar do orgulho.

-Alguém sabe onde vende flechas e arcos?
*Digo fazendo estilo de jack sperow*

Off: vou dar uma ausentada da maioria dos rpgs por um tempo...to sem cabeça...

OFF2: bruno =/

Me levanto, ergo a cabeça para Emerald e falo mentalmente com ela.

"Se importa de caçar algo para nós? Pode demorar um pouco, tenho que descobrir o que fazer agora"

Emerald bufa e ergue voo.

"Então..." digo ficando entre o garoto e Samantha "Eu gostaria de ir junto com o resto da nossa antiga comitiva, mas temo duas coisas: uma é o fato de que provavelmente temos cartazes com nossos rostos espalhados pela cidade. Outra é o fato de que dois de nosso antigo grupo querem o Renley. Prometi te proteger maninho, e um Cavaleiro nunca volta atrás em promessas. Quero saber de vocês, acham que conseguem aguentar o que vem pela frente somente com nós quatro? Quero ter a confirmação de vocês antes de sair em algo suicida "

Renly balança a cabeça em afirmativa.
"Já estamos nesse barco, cavaleiro, ninguém vai pular fora agora, e parece que não temos escolha afinal...O problema será voltarmos para a cidade, mas um de nós pode ir furtivamente e trazer os outros para cá, o que acha?" Samantha sugere.

Cirdan facilmente consegue um arco de qualidade por um preço muito reduzido [30PO] e flechas de ponta de ferro temperado [+3FA, 1PO cada].

Tarântula encontra o casebre aos pedraços, que ele sabe ser uma faxada ilusória.

*Vou para o local indicado de peito aberto, meto o pé na porta*

Entro no local, cabeça baixa e apenas digo:

- Hey... "chefinho"... preciso conversar com você...

Para sua surpresa, Bortiam encontra um lugar com muito pouca gente. Há apenas um casal de pessoas de meia-idade varrendo o chão e um copeiro organizando o balcão talhado em mármore. Tudo ali parece altamente requintado e o lugar é enorme, mas não há ninguém jogando nas mesas. Na entrada, Bortiam se depara com um aviso próximo à porta: início das atividades apenas após as 18hs.
"Deseja alguma coisa, senhor?" pergunta a faxineira, não se atendo ao fato de o meio-celestial ter aberto a porta na pancada [ela parece já estar acostumada a esse tipo de coisa, o que é de se esperar].

Tarântula adentra o casebre escuro e encontra o mesmo cenário do dia anterior. O homem de paletó preto, sentado atrás de sua mesa e acariciando seu gato o olha calmamente, tragando um charuto. Ele acena com a cabeça, para que Tarântula prossiga, enquanto dois dos cinco guarda-costas fecham a porta e obstruem a passagem de retorno à rua.

Podemos fazer essa parte via PM?

Não tem necessidade, se o povo interpretar coisa que não viu, eu dou voadora
E além do mais, dificilmente alguém lê o que não compete ao próprio char mesmo kkkk

Rio da situação com o cachorro.

A dona da hospedaria insiste que as meninas saiam no local ou se livrem do cachorro, e Eliza apronta suas coisas para saírem.
"O que vamos fazer agora, Comandante?" ela pergunta a Maya "Vamos encontrar os outros?"
Vou considerar que Milika, Maya, Eliza e Manolo estão fora do estabelecimento.

Dou um sorriso para Samantha.

"Então eu vou, posso usar de minha magia para me disfarçar"

Me viro para Renley e coloco a mão em sua cabeça (estilo irmão mais velho de anime )
"Eu vou e já volto. Emerald, a dragoa, é minha irmã de criação, então ela também é sua irmã mais velha. Qualquer coisa ela me avisará de longe, mas que fique claro, se eu mandar voce subir nela e fugir, voce vai!" digo em tom sério e logo depois dou outro sorriso.

Murmuro algumas palavras na lingua antiga, e uso a magia ilusão para ficar com a aparencia de um humano comum, com roupas de comerciante. Escondo boa parte dos traços antigos de meu rosto.

"Como estou?"

"Bem convincente, mas ainda fala como gringo hahaha" diz Samantha, sobre o sotaque Alagesio [?] de Vrael. Renly se aproxima de Emerald, ainda incerto, se agaixa perto dela e fica desenhando qualquer coisa no chão, enquanto come um pouco da provisão que lhe deram.
Em poucos minutos, Vrael e Samantha alcançam a cidade, a tempo de ver Cirdan em uma barraca do mercado, analisando um arco.

"Vocês que tem sotaque Artoniano! Ficam falando como se vomitassem as palavras" digo em tom de brincadeira

...

Ergo a mão direita e aceno para Cirdan discretamente.

OFF: stein,adiciona para mim ou explica sobre o arco.
*discretamente dou um aceno com a cabeça para vrael*
-Vou querer esse arco e as flechas.

Off: Stein, espero que ignorem então...

"Calma, senhora. Já iremos tira-lo daqui. Sim, vamos procura-los."

Cuido para que Eliza coloque o cão para fora, e em seguida, tomamos o desjejum, antes de procurar os outros.

"Ah, então vocês conhecem o pulguento...", Milika comenta já acompanhando as meninas para o café da manhã. Precisavam encontrar os outros logo, mas ela não pensava nisso. Estava mais preocupada era com as visões e sonhos. Mas é claro que não dividiria isso com ninguém. Apenas olhava Eliza de vez em quando.

"Sim, é o 'caozinho' dela... haha... vamos comer, venha... acho que já passamos por muitas coisas, né?"