Capítulo 3: Aquilo que somos

OFF: Esse vai ser grande, quem mandou se separarem
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"A-acha que eles vão ficar bem...?" Renly pergunta a Emerald, ainda desenhando no chão de terra. "P-por quê estão fazendo tudo isso...?"
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Com certa relutância, a dona da hospedaria sai bufando para a cozinha, indicando que as meninas vão para a mesa no refeitório comunitário. Manolo sai vadiando pelas ruas, como de costume.
"Você tiveram o mesmo sonho que eu?" Eliza comenta com Maya e Milika, sentando-se à mesa e balançando as pernas, parecendo se divertir "Tinha um homem estranho e uma tempestade de areia, parecia sinistro...hihi"
Dentro de instantes, uma atendente lhes trás o desjejum, e vocês notam que o refeitório estaria vazio, não fossem vocês e meia dúzia de outros hóspedes espalhados por ali.
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Cirdan nota que o arco é uma obra-prima da armoraria, e o preço que o vendedor está lhe fazendo é absurdamente baixo [o arco lhe concede bônus de +2FA, e custa 100 Tibares, enquanto as flechas concedem bônus de +3FA e custam 1 Tibar cada]. Quando se aproximam, Vrael nota que Cirdan está na mesma venda onde o cavaleiro adquiriu suas flechas amaldiçoadas.
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O homem atrás da escrivaninha encara Tarântula com olhos vazios e inexpressivos, ao passo que o gato pula de seu colo e sai em disparada, como se pressentisse algo. Tarântula sente o ar pesar ao seu redor, e fica subitamente ainda mais tenso do que os efeitos normais de sua fúria. É como se um fardo de uma tonelada lhe fosse jogado sobre as costas, como uma pressão maligna indescritível. Ninguém diz uma palavra e todos se mantém estáticos, mas Tarântula sabe que há algo muito errado ali.

"Isso é mesmo necessário?" uma voz quebra o silêncio, e ele sente o ar voltar ao normal. "Eu vou com ele..." uma mulher surge pela porta atrás da escrivaninha, tocando o ombro do chefe mafioso, com um sorriso sutil, vestida com uma jaqueta de couro e com os cabelos negros amarrados numa longa trança única. Ela se aproxima de Tarântula "...ou prefere ficar?".

"Não... eu só vi o envelope."

Aproveito a oportunidade, e também o fato de que minha telepatia vem ficando mais forte, e tento invadir a mente do vendedor das flechas amaldiçoadas.

Vrael: 1D6 => 1

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[Emerald]: "Vão ficar bem sim" diz guturalmente a dragoa, se espreguiçando "A aventura é sempre O motivo pra mim, mas parece que isso tudo envolve um livro-brilhoso e uma doença-cor-de-coral. Nomes estranhos vocês dão para elas"

"Que esquisito, será que foi só minha imaginação mesmo?" comenta Eliza, comendo um pedaço de bolo "Eu senti que o conhecia de algum lugar...o que acha disso Almirante?" *ela pergunta para Milika, de boca cheia, já lhe dando inconscientemente um apelido*
Maya ouve um burburinho em uma das mesas, sobre o bando de arruaceiros que destruíram um tal de Ouro de Duende, um cassino famoso na cidade. Alguns dizem ter visto um dragão verde entre eles.
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"Oe oe" a mulher se aproxima de Tarântula, e ele sente um perfume doce "Não subestime uma dama, gracinha. Eu sou mais que suficiente para te ajudar a trazer meu irmãozinho delinquente para casa." ela pisca sutilmente, pedindo que liberem a saída.
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"Livro-brilhoso" Renly franze o cenho, como se não houvesse entendido. Emerald vê um sorriso tímido brotar no rosto do garoto "Você parece rodeada de malucos ehehe'" Renly enrubesce, percebendo o que falou "Porque estão me ajudando se não vão ganhar nada com isso? Eu não tenho ouro para pagar vocês nem nada do tipo..."
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Vrael lê o seguinte pensamento: "finalmente vou me livrar dessa porcaria amaldiçoada...essas coisas sempre vêm parar na minha mão, pelos deuses!"

Induzo uma pequena pergunta na mente dele
"Mas afinal, por que sempre caem nas minhas mãos? Esse arco por exemplo veio..." e deixo a propria mente dele completar a frase.

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[Emerald]: "O ouro não vale nada para os dragões" diz a dragoa com uma expressão do que seria um sorriso de dragão "E Vrael e voce tem muitas coisas em comum. O pai dele é famoso, e ele sempre carregou responsabilidades demais desde nascido"

OFF: Todos os dragões acabam de sentirem uma pontada no rim com o comentário da Emerald
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"...esse arco por exemplo veio parar na minha casa do nada naquele dia chuvoso...a maldição daquela fadinha nojenta parece mesmo ser real..."
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"Aventura..." os olhos de Renly parecem, brilhar, e ele tira o céu com um olhar desfocado, como se estivesse sonhando acordado. "Irmãozão..." Uma lágima ameaça sair de seu olho, mas ele o esfrega com veemência, para que Emerald não veja.

OFF: ta ai uma grande diferença de dragão alagaesiano pra dragão rpg custom

"...real. Ela tinha me dito seu nome? Mas essa maldição veio por causa..."

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Emerald se ergue altiva
[Emerald]: "Mas afinal pequenino-de-dentes-pontudos, gosta de voar?" diz ela dando um pequeno sorriso, se é que dragões sorriem.

Renly balança a cabeça positivamente, abrindo um sorriso e se aproximando de Emerald com cautela [afinal, estamos falando de um dragão].

"...veio por causa daquela ideia de gerico de caçar ouro no bosque da Boa Sorte...maldita juventude inconsequente. Uma lástima eu não me lembrar o nome da filha da mãe..."
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Apenas para constar, a meio-youkai que está agora com Tarântula se apresenta como Evangeline [nem tem referência em Negima ] e sua aparência é essa, mas com uma trança única e longa:

"...oras, esse elfo parece um bobo inocente. Talvez fosse muita maldade dar algo amaldiçoado a ele..." induzo ele a se sentir culpado, e não dar o arco a Cirdan

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Emerald permite que Renley suba em seu dorso. Ela abre voo e sobe bem alto. Faz algumas piruetas para impressionar o garoto. Se diverte.

Off: Só falta estar vestida a la gothic lolita

...

"Acho que o pessoal andou se envolvendo em confusão."

Off: Vomitando após o comentario do isaac

- V-você tem uma imaginação muito fértil, menina Eliza... - comenta Milika olhando para os lados - Que.... que homem era? Você....sabe?

Olho intrigada para Milika e espero pero desenrolar da conversa. O jeito apreensivo dela me deixa curiosa por qual seria o motivo.

- Então... Se assim diz, devemos começar a busca por Bortiam, e assim poder trazer de volta Renly sem nos preocupar com eventuais problemas... Vamos?

Digo já me preparando para sair, andando devagar esperando ela me acompanhar.

*Digo *

- Estou procurando por "insira o nome da organisaçao ou cara"

"Não sei direito, Almirante" Eliza diz, com o canudo do suco na boca, balançando as pernas "Mas ele parecia ser forte, né? Eu acho que conheço ele de algum lugar, mas minha cabeça dói sempre que tento lembrar".
Milika nota que ao pensar sobre o homem no meio da tempestade, sua cabeça também dói. Uma estranha ligação...
Analisando as reações de Milika, Maya se recorda que ela agiu com nervosismo, gaguejando, também quando Eliza tocara no assunto sobre o tal Zaranof, quando saíram do Bosque.
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Bortiam se lembra que Vrael lhe disse que o pai de Renly se chamava Lorde Raeghar Aemon, o líder mafioso da Família Aemon. Ao citar esse nome, a senhorinha deixa a vassoura cair, e o copeiro quebra a louça que estava secando.
"C-cuidado meu jovem" diz a faxineira "Você pode estar procurando a própria cova..."
"Pare de besteira mulher" diz o outro faxineiro "O garoto pode ter assuntos importantes a tratar, não o conhecemos. Escute, dizem as más línguas que o esconderijo da Família Aemon fica..." e assim ele lhe dá o local. "Boa sorte rapaz, e tome cuidado."
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"Talvez fosse muita maldade dar algo amaldiçoado a ele...é, e além disso, ele é famoso por essas bandas...posso acabar me encrencando se esse capiau morrer" *o vendedor subitamente toma a arma das mãos de Cirdan* "Sinto muito, meu caro senhor, este arco está com um defeito terrível, o que acha de levar este?" ele oferece um outro mais barato, porém, de qualidade evidentemente inferior [Arco = 30 Tibares, concede bônus de +1FA]. Cirdan não havia notado nada de errado com o arco que o vendedor disse estar com defeito.
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Enquanto isso, Renly se diverte no dorso de Emerald, e a dragoa nota a evidente alegria nos olhos da criança. Ele definitivamente não lembraria em nada um demônio, não fossem as orelhas e os dentes levemente pontudos. Ao longe, Emerald consegue ver toda a cidade, incluindo o grupo de Vrael, graças aos seus olhos dracônicos. Ela também nota Tarântula sair de um casebre sujo e abandonado, acompanhado de uma bela jovem de aparência humana [de longe é difícil definir].
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"Presumo que você saiba onde meu irmão está, certo?" a jovem pergunta a Tarântula quando os dois saem do casebre e começam a caminhar pelas ruas.

Pego o canudo do meu copo e escrevo lentamente 'Zaranof' na mesa, enquanto fico cantarolando greensleves, com a cabeça apoiada no outro braço, e finjo não estar prestando atenção a conversa.

OFF: greensleeves
OFF2: trollei o pedro, mas acredite cara, te salvei de algo
OFF3: quando eu falo que dragões de Alagaesia são diferentes, eu não to sendo fanboy do Ciclo A Herança, eles realmente são diferentes


Emerald continua a se divertir com Renley, mas observa com atenção os movimentos de Tarantula
"Aquela arainha peluda não é boa coisa..." pensa ela

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Começo a falar mentalmente com Samantha
"Essa cidade tem algo de muito estranho. Além do que estamos envolvidos, sinto como se não só uma coisa sombria pairasse aqui, mas várias sombras diferentes"

Me aproximo de Cirdan e falo mentalmente come le
"Sou eu, o elfo-do-dragão, me siga" e saio andando junto de Samantha.

- Se acharmos Vrael ou Bortiam teremos a localização. Como disse, fui atacado, enquanto estava ferido... tive de recuar. Creio que devem estar em algum local próximo na cidade, basta perguntar por quem esteve na confusão de ontem...

Digo seguro, e com certa intolerância.

- Obrigado.

*Vou ao endereço voando*

Tarântula avista o meio-celestial sobrevoando a cidade, indo em direção a onde fica o esconderijo da família Aemon. Ele parecia ter conseguido a localização correta, ou apenas estava perdido.
Bortiam avista a rua que o velho faxineiro lhe indicou, e nota que ali há apenas um casebre abandonado, algo realmente suspeito para ser o lar de um líder de uma poderosa família criminosa. Ele pensa se não havia sido mais uma vez enganado...
Emerald vê Bortiam sobrevoando a cidade, mas não sabe para onde o rapaz está indo.

"Estamos na cidade dos jogos, cavaleiro...aqui as sombras se recolhem ao olho de Asgher e somente se revelam com o cair do manto de Tenebra. Durante o dia, esse lugar é tão pacífico como um povoado de lavradores. É à noite que a avareza dá as caras por aqui..." diz Samantha a Vrael, mentalmente.

Off:onde estou

OFF: Está no mercado, conversando com o Vrael, olha a última coisa que ele te falou

*dou um sinal indicando agradecimento ao vendedor e sigo Vrael*
-Seria uma boa hora me falar porquê não deixou eu comprar aquele arco.