Fragmentos 8o Capitulo
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Fragmentos 8o Capitulo
1o Ato - Em nome da espada
"A força militar da Ordem é extremamente superior a qualquer outra força já existente no nosso mundo. Não se trata de números ou poder de fogo. Eles tem algo a mais, algo que os faz ganhar cada batalha como se pudessem...estou divagando" Ryu Nijiima, sobrevivente
Acaiah dedicou o resto daquele dia ao descanso da cama macia de seu alojamento. Apesar das pesadas perguntas que torturavam sua mente, não foi dificil para ele dormir profundamente.
Três batidas na porta o acordaram. Levantou-se repentinamente e observou pelo olho-mágico que era Kyra. Ela usava o mesmo uniforme, ou pelo menos um uniforme bem parecido com o anterior, mas agora usava óculos.
Algo nela o incomodava mas ele já imaginava o que seu irmão diria.
"Você sempre está incomodado" suprimiu uma risada irônica. Apesar dos anos em que ficaram separados, agora Acaiah percebia que se apoiava muito em seu irmão. "Agora você só tem um parente por perto Acaiah" disse a si mesmo ao abrir a porta para Kyra.
"Ela deve ter minha idade...mas por que ela me é tão familiar?" questionou a si mesmo.
"Vejo que está bem alojado senhor Acaiah. Vista seu uniforme e me acompanhe daqui a dez minutos. E..." ela respirou fundo para continuar a falar, criando uma expressão de preocupação que surpreendeu ao jovem "Jhon pretende lhe mostrar o poderio militar da Ordem. Sua lealdade vai ser questionada com certeza, então, se pretende ou não ficar conosco, você não vai ter mais tanto tempo para decidir".
A rota de fuga começava a se fechar...Acaiah não sabia o que fazer quando Kyra saiu e fechou a porta.
...
"Olá Acaiah meu filho!" disse Jhon ao abraçar o sobrinho "O uniforme caiu bem em você. Como uma luva!" Ele apenas concordou com a cabeça e sorriu. "Venha comigo" disse entrando com Acaiah, seus guardas e Kyra no elevador. Apertou o botão do penúltimo andar: o subsolo.
"Temos o poder de fogo mais moderno do planeta. Tanques, ciborgues, rifles de alta precisão, tudo! Vai se impressionar como as coisas mudaram nesses dez anos em que esteve fora".
Acaiah notou isso quando viu os primeiros guardas da Torre: as armas tinham design diferente e dificilmente conseguia reconhecer uma arma. Ele era bom nisso porque desde criança foi um entusiasta na história das guerras da humanidade. As portas do elevador se abriram.
Era uma base quilométrica dentro da grande base que era a Torre. Centenas de veículos: tanques e aviões de variados tamanhos (e propósitos) organizadamente alojados e passando por inspeção e manutenção.
Blocos organizados de soldados em formação se moviam em direções diferentes, mas nunca sem organização. Todos usavam a insignia de losangulo aralanjado da Ordem.
Três formações em especifico chamaram a atenção de Acaiaha: todos rumavam para a direção da plataforma aonde estavam e todos eram liderados por um provável comandante. E cada um deles carregava ao alto uma lança.
O uso da lança parecia ser simbólico mas todos que estavam ao redor evitavam olhar diretamente para uma delas. Eram brilhantes demais, como se tivessem sido feitas de um tipo de metal totalmente diferenciado e desconhecido para Acaiah.
"Aquelas três lanças trouxeram a luz no dia de escuridão meu filho" disse Jhon logo antes de continuar a andar e mostrar o resto da base.
...
Acaiah realizou um extenso tour pela base, conheçendo quase todas as divisões, armas novas e veículos (e os memorizando conforme conseguia). Mas não cruzou com os destacamentos das lanças.
Jhon estava agora terminando um extenso discurso do porque as armas de maior calibre agora tinham um recuo menor graças a uma nova tecnologia adquirida a poucos meses. Seu tio não parecia se interessar por armas há dez anos atrás mas agora era uma animação...estranha.
Eles estavam sentados em uma mesa que ficava na plataforma mais alta da base.
"Espero que já esteja convicto de sua nova posição na Ordem. Kyra me disse que estava receoso por algum motivo". Acaiah não reagiu imediatamente, estava com a mente nebulosa graças aos novos questionamentos que o tour lhe deu. "Acaiah?"
"Oi? Desculpe. Sim, tenho certeza de que devo assumir esse papel. Mas me permite perguntar uma coisa?"
"Sou todo ouvidos filho" respondeu Jhon segurando a taça de vinho.
"Existe algum plano para conter os invernais? Encontramos alguns muito perto daquela metrópole...Parnaq era o nome certo?"
Jhon suspirou como se já tivesse debatido o assunto milhões de vezes.
"Sim filho e ele é um dos motivos do qual preciso do apoio do setor de relações públicas. Envolve muita gente de fora"
Acaiah ficou pensativo novamente, mas foi ele quem quebrou o silêncio logo em seguida.
"Eu quero trabalhar para parar esses monstros. Vi eles e vi o que podem fazer. Pode contar comigo tio".
A mentira pareceu convencer Jhon. Acaiah não queria matar monstros, mas sim revelar tudo o que viu e que viria a ver na Ordem para os rebeldes. E saindo da Torre parecia ser a melhor forma de conseguir acesso a eles, mas seria ideal se fosse perto de onde Dareq estava.
"Ótimo. Em pouco tempo poderemos apresenta-lo junto com os novos membros em Parnaq. Vai ser histórico filho! A primeira aparição pública de membros da Ordem. Finalmente o povo irá conhecer algumas das faces que os protegem"
Perfeito.
Fim do 1o Ato
"A força militar da Ordem é extremamente superior a qualquer outra força já existente no nosso mundo. Não se trata de números ou poder de fogo. Eles tem algo a mais, algo que os faz ganhar cada batalha como se pudessem...estou divagando" Ryu Nijiima, sobrevivente
Acaiah dedicou o resto daquele dia ao descanso da cama macia de seu alojamento. Apesar das pesadas perguntas que torturavam sua mente, não foi dificil para ele dormir profundamente.
Três batidas na porta o acordaram. Levantou-se repentinamente e observou pelo olho-mágico que era Kyra. Ela usava o mesmo uniforme, ou pelo menos um uniforme bem parecido com o anterior, mas agora usava óculos.
Algo nela o incomodava mas ele já imaginava o que seu irmão diria.
"Você sempre está incomodado" suprimiu uma risada irônica. Apesar dos anos em que ficaram separados, agora Acaiah percebia que se apoiava muito em seu irmão. "Agora você só tem um parente por perto Acaiah" disse a si mesmo ao abrir a porta para Kyra.
"Ela deve ter minha idade...mas por que ela me é tão familiar?" questionou a si mesmo.
"Vejo que está bem alojado senhor Acaiah. Vista seu uniforme e me acompanhe daqui a dez minutos. E..." ela respirou fundo para continuar a falar, criando uma expressão de preocupação que surpreendeu ao jovem "Jhon pretende lhe mostrar o poderio militar da Ordem. Sua lealdade vai ser questionada com certeza, então, se pretende ou não ficar conosco, você não vai ter mais tanto tempo para decidir".
A rota de fuga começava a se fechar...Acaiah não sabia o que fazer quando Kyra saiu e fechou a porta.
...
"Olá Acaiah meu filho!" disse Jhon ao abraçar o sobrinho "O uniforme caiu bem em você. Como uma luva!" Ele apenas concordou com a cabeça e sorriu. "Venha comigo" disse entrando com Acaiah, seus guardas e Kyra no elevador. Apertou o botão do penúltimo andar: o subsolo.
"Temos o poder de fogo mais moderno do planeta. Tanques, ciborgues, rifles de alta precisão, tudo! Vai se impressionar como as coisas mudaram nesses dez anos em que esteve fora".
Acaiah notou isso quando viu os primeiros guardas da Torre: as armas tinham design diferente e dificilmente conseguia reconhecer uma arma. Ele era bom nisso porque desde criança foi um entusiasta na história das guerras da humanidade. As portas do elevador se abriram.
Era uma base quilométrica dentro da grande base que era a Torre. Centenas de veículos: tanques e aviões de variados tamanhos (e propósitos) organizadamente alojados e passando por inspeção e manutenção.
Blocos organizados de soldados em formação se moviam em direções diferentes, mas nunca sem organização. Todos usavam a insignia de losangulo aralanjado da Ordem.
Três formações em especifico chamaram a atenção de Acaiaha: todos rumavam para a direção da plataforma aonde estavam e todos eram liderados por um provável comandante. E cada um deles carregava ao alto uma lança.
O uso da lança parecia ser simbólico mas todos que estavam ao redor evitavam olhar diretamente para uma delas. Eram brilhantes demais, como se tivessem sido feitas de um tipo de metal totalmente diferenciado e desconhecido para Acaiah.
"Aquelas três lanças trouxeram a luz no dia de escuridão meu filho" disse Jhon logo antes de continuar a andar e mostrar o resto da base.
...
Acaiah realizou um extenso tour pela base, conheçendo quase todas as divisões, armas novas e veículos (e os memorizando conforme conseguia). Mas não cruzou com os destacamentos das lanças.
Jhon estava agora terminando um extenso discurso do porque as armas de maior calibre agora tinham um recuo menor graças a uma nova tecnologia adquirida a poucos meses. Seu tio não parecia se interessar por armas há dez anos atrás mas agora era uma animação...estranha.
Eles estavam sentados em uma mesa que ficava na plataforma mais alta da base.
"Espero que já esteja convicto de sua nova posição na Ordem. Kyra me disse que estava receoso por algum motivo". Acaiah não reagiu imediatamente, estava com a mente nebulosa graças aos novos questionamentos que o tour lhe deu. "Acaiah?"
"Oi? Desculpe. Sim, tenho certeza de que devo assumir esse papel. Mas me permite perguntar uma coisa?"
"Sou todo ouvidos filho" respondeu Jhon segurando a taça de vinho.
"Existe algum plano para conter os invernais? Encontramos alguns muito perto daquela metrópole...Parnaq era o nome certo?"
Jhon suspirou como se já tivesse debatido o assunto milhões de vezes.
"Sim filho e ele é um dos motivos do qual preciso do apoio do setor de relações públicas. Envolve muita gente de fora"
Acaiah ficou pensativo novamente, mas foi ele quem quebrou o silêncio logo em seguida.
"Eu quero trabalhar para parar esses monstros. Vi eles e vi o que podem fazer. Pode contar comigo tio".
A mentira pareceu convencer Jhon. Acaiah não queria matar monstros, mas sim revelar tudo o que viu e que viria a ver na Ordem para os rebeldes. E saindo da Torre parecia ser a melhor forma de conseguir acesso a eles, mas seria ideal se fosse perto de onde Dareq estava.
"Ótimo. Em pouco tempo poderemos apresenta-lo junto com os novos membros em Parnaq. Vai ser histórico filho! A primeira aparição pública de membros da Ordem. Finalmente o povo irá conhecer algumas das faces que os protegem"
Perfeito.
Fim do 1o Ato
isaac-sky- Guarda Real
- Data de inscrição : 21/10/2011
Idade : 30
Localização : Entre Nárnia e a Terra Média
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O que sou
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Re: Fragmentos 8o Capitulo
Interlúdio - O pai dedicado
"Papai, a mamãe abraçava você pra correr assim?" disse a pequena Megan ao abraçar com força as costas de seu pai.
"Não filha" disse o pai terminando de amarra-la com cuidado as suas costas.
"Que legal" disse ela dando uma risadinha. Era uma linda garotinha loira de 7 anos.
"Sim filha. Se segure firme, pode fechar os olhos se tiver medo" disse ele beixando as costas da mão direita da filha, a mantendo calma. Megan havia perdido o medo de altura há muito tempo atrás, mas seu pai mantinha esse costume desde que ela era quase uma recém-nascida. "Cuidado com o Risco, ele não está na sua frente não é? Se achar que ele está pressionando você é só..."
"Vai logo papai!"
O pai sorriu. Tinha uns vinte anos, bem jovem.
A noite na cupula de Parnaq era extramemente iluminada, mas este ponto especifico da cidade era escuro. Escuro o suficiente para escapar dos guardas.
Correu do alto do prédio para pegar impulso e aterrissou na parede do prédio a frente, se segurando na beirada do parapeito. Megan gritava, mas era um grito de diversão.
"Tudo bem ai baixinha?"
"Uhum" concordou ela com um grande sorriso.
Subiu o parapeito com agilidade e observou os próximos prédios até chegarem no alto do velho edificio condenado que haviam adotado como lar nos últimos meses. Era um caminho tortuoso de saltos e necessitava de uma agilidade acima do comum. Apesar das rondas terem sido itensificadas naquela noite, era uma tarefa simples para o pai.
Estavam quase chegando, mas um salto mal calculado fez com que ele escorregasse e aterrissasse em uma escada de emergência de um prédio velho. A escada não suportou o peso dos dois e desceu até o chão.
"É só subir denovo filha" mas o gritar um homem o parou. Era um grito de socorro.
"Papai!" disse ela apertando o abraço.
"Vamos indo filha"
"Papai!" ela protestou "Não podemos ajudar?"
"Como ela pode parecer tanto com a mãe já nessa idade" ele pensou e correu em direção ao beco de onde veio o grito.
O homem de cabelos grisalhos ainda gritava por socorro, mas estava encurralado contra a parede enquanto dois encapuzados se aproximavam: um com uma faca e outro com um revólver.
"Me de o Risco filha e feche os olhos" sussurrou o pai. A garotinha obedeceu e pegou a estreita barra que estava a sua frente e fechou os olhos com força.
"Cuidado papai" ela disse quase chorando. Ele odiava ter que usar a violência, por mais que ele soubesse que ela entendia que o porque e os motivos eram os corretos, mas não era saudável para ela.
O pai iniciou uma corrida enquanto girava uma trava e tirava a lâmina da capa escura que era a barra.
Risco (apelidado assim pela própria Megan) era uma katana sem empunhadeira. Parecia incompleta, mas era discreta o suficiente e um presente de um velho amigo. Um presente roubado.
Ele não era um samurai, mas era habilidoso com a espada. Girou e cortou a mão do bandido que segurava o revólver. Deu um chute lateral no flanco esquerdo do outro bandido e saltou para o lado, ficando entre o senhor e os bandidos. Aquele que perdeu a mão gritava alto. Megan apertou as mãos contra os ouvidos.
"Caiam fora daqui" disse sacudindo Risco para tirar o sangue. Os bandidos acataram e fugiram.
O senhor havia desmaiado.
Foi necessário fazer duas viagens para levar Megan e o homem até a morada no prédio condenado.
Megan já parecia tranquila, mas o pai sabia que cada vez que tinha que usar Risco, roubava uma parte da inocência dela.
Ele se agachou perto dela enquanto ela brincava com sua boneca.
"Qual seu nome?" murmurava o senhor grisalho, recobrando consciencia.
"Pode me chamar de N. Meu nome não é importante"
Fim do Interlúdio
"Papai, a mamãe abraçava você pra correr assim?" disse a pequena Megan ao abraçar com força as costas de seu pai.
"Não filha" disse o pai terminando de amarra-la com cuidado as suas costas.
"Que legal" disse ela dando uma risadinha. Era uma linda garotinha loira de 7 anos.
"Sim filha. Se segure firme, pode fechar os olhos se tiver medo" disse ele beixando as costas da mão direita da filha, a mantendo calma. Megan havia perdido o medo de altura há muito tempo atrás, mas seu pai mantinha esse costume desde que ela era quase uma recém-nascida. "Cuidado com o Risco, ele não está na sua frente não é? Se achar que ele está pressionando você é só..."
"Vai logo papai!"
O pai sorriu. Tinha uns vinte anos, bem jovem.
A noite na cupula de Parnaq era extramemente iluminada, mas este ponto especifico da cidade era escuro. Escuro o suficiente para escapar dos guardas.
Correu do alto do prédio para pegar impulso e aterrissou na parede do prédio a frente, se segurando na beirada do parapeito. Megan gritava, mas era um grito de diversão.
"Tudo bem ai baixinha?"
"Uhum" concordou ela com um grande sorriso.
Subiu o parapeito com agilidade e observou os próximos prédios até chegarem no alto do velho edificio condenado que haviam adotado como lar nos últimos meses. Era um caminho tortuoso de saltos e necessitava de uma agilidade acima do comum. Apesar das rondas terem sido itensificadas naquela noite, era uma tarefa simples para o pai.
Estavam quase chegando, mas um salto mal calculado fez com que ele escorregasse e aterrissasse em uma escada de emergência de um prédio velho. A escada não suportou o peso dos dois e desceu até o chão.
"É só subir denovo filha" mas o gritar um homem o parou. Era um grito de socorro.
"Papai!" disse ela apertando o abraço.
"Vamos indo filha"
"Papai!" ela protestou "Não podemos ajudar?"
"Como ela pode parecer tanto com a mãe já nessa idade" ele pensou e correu em direção ao beco de onde veio o grito.
O homem de cabelos grisalhos ainda gritava por socorro, mas estava encurralado contra a parede enquanto dois encapuzados se aproximavam: um com uma faca e outro com um revólver.
"Me de o Risco filha e feche os olhos" sussurrou o pai. A garotinha obedeceu e pegou a estreita barra que estava a sua frente e fechou os olhos com força.
"Cuidado papai" ela disse quase chorando. Ele odiava ter que usar a violência, por mais que ele soubesse que ela entendia que o porque e os motivos eram os corretos, mas não era saudável para ela.
O pai iniciou uma corrida enquanto girava uma trava e tirava a lâmina da capa escura que era a barra.
Risco (apelidado assim pela própria Megan) era uma katana sem empunhadeira. Parecia incompleta, mas era discreta o suficiente e um presente de um velho amigo. Um presente roubado.
Ele não era um samurai, mas era habilidoso com a espada. Girou e cortou a mão do bandido que segurava o revólver. Deu um chute lateral no flanco esquerdo do outro bandido e saltou para o lado, ficando entre o senhor e os bandidos. Aquele que perdeu a mão gritava alto. Megan apertou as mãos contra os ouvidos.
"Caiam fora daqui" disse sacudindo Risco para tirar o sangue. Os bandidos acataram e fugiram.
O senhor havia desmaiado.
Foi necessário fazer duas viagens para levar Megan e o homem até a morada no prédio condenado.
Megan já parecia tranquila, mas o pai sabia que cada vez que tinha que usar Risco, roubava uma parte da inocência dela.
Ele se agachou perto dela enquanto ela brincava com sua boneca.
"Qual seu nome?" murmurava o senhor grisalho, recobrando consciencia.
"Pode me chamar de N. Meu nome não é importante"
Fim do Interlúdio
Última edição por isaac-sky em Ter Abr 09, 2013 6:51 pm, editado 2 vez(es)
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Re: Fragmentos 8o Capitulo
2o Ato - O lar do herói
"Hill...o melhor lugar para se viver. O pior lugar para a esperança" Autor desconhecido.
O fato que mais pertubava Alex sobre os braços robóticos era de que ele praticamente não sentia diferença além da coloração cinzenta e textura lisa. As mangas de sua camiseta cobriam boa parte do braço. Mas ele ainda não tinha a coragem de se ver no espelho e olhar até onde o braço se extendia. E até onde ele havia sido modificado.
Apesar dos braços serem claramente sintéticos, Alex tinha a sensibilidade intacta (as vezes hipersensibilidade). Mas a nova força do braço era notória quando cumprimentava seus colegas de asilo "Um aperto de mão forte hein!?" diziam todos.
Alexander foi instruído sobre o complexo da prisão (e um detalhe extremamente interessante: não haviam guardas, apenas câmeras em lugares estratégicos). Além disso ganhou novas roupas, como a camiseta sem estampa e o jeans que usava agora, e um quarto espaçoso.
Tudo parecia ser feito para o luxo. Grandes espaços. Grandes quartos. Salões de lazer. Quadras esportivas. E todo tipo de 'prisioneiro': crianças, adolescentes, velhos e etc.
Mas a melancolia fazia parte da decoração. Mesmo com todo o luxo daquele lugar, nada parecia animar os 'prisioneiros' de forma duradoura, sendo que quanto mais velho o prisioneiro, mais melancólico ele era. Até a mais agitada das adolescentes parecia se perder facilmente em devaneios de nostalgia. Alex sentia isso no olhar de cada um, e isso era assustadoramente opressivo.
Alexander estava na varanda de seu quarto, sentado e observando o pôr-do-sol alaranjado sobre a cidade gigantesca que era Parnaq (separada de Hill por apenas uma pequena faixa de vales esverdeados). Elize entrou sem bater na porta e iniciou o jogo que haviam inventando desde a segunda conversa.
"Até quando vai ficar ai sem fazer nada Alex?" indagou ironicamente.
"E até quando não vai bater na porta?" respondeu no mesmo tom, sem olhar para ela.
"Se eu vou esperar e ganhar esse jogo?" disse Elize puxando uma cadeira.
"Não está levando isso muito a sério?" Alex continuava sem olhar para ela.
"E você?"
"Se você perder e responder sem uma pergunta?
"Não vai responder?"
"E se você me respondesse algo de forma coerente?" Alex se virou bruscamente e encarou a garota.
"Talvez se eu ganhar?"
Alex bufou. Ela havia começado o jogo de só responder com perguntas para que Alexander descobrisse algo mais e agora ela queria ganhar para fazer isso.
"Ok! Você ganhou!"
"Excelente! Ótimo fazer negócios com você Alê" Elize começou a se levantar mas Alex a segurou pelo braço.
"Não vai me enrolar agora Elize" Alexander tinha uma expressão impassível.
"Sabia que seu braço é mais forte agora?" ironizou Elize, se sentando de volta. "Uma pergunta, uma resposta. E eu ainda tenho que pensar em como vai pagar a aposta".
Alexander não se perdeu em rodeios.
"Porque todo mundo aqui é tão triste?"
"Ser prisioneiro e nunca mais ver seus entes queridos não é bem..." ela começou a responder de forma rápida. A forma pela qual ela enrolava as pessoas. Alex passou a reconhecer essa técnica da bizarra Elize.
"Não é a resposta direta"
Agora era a vez de Elize bufar.
"Existe um porquê da Ordem nos prender todos aqui Alex. E não é porque somos importantes ou ricos...nem eu sei o porquê. Queria saber...mas o que eu sei é que a Ordem quer um certo número de prisioneiros para ativar um protocolo. Praticamente todos achamos que se trata de...exterminio ou algo pior. Não gosto de pensar nisso" pela primeira vez Alexander viu uma Elize frágil e assustada.
"E esse número? Faltam muitos?"
"Só falta mais um depois de você" ela disse com as lágrimas escorrendo lentamente.
Alex se sentia atordoado ao ver a chefe da prisão desse jeito. Ele quase sempre ignorava esse tipo de reação, mas talvez ele tivesse um coração-mole como o de seu irmão...
"Mas é claro que eu faço um malabarismo pra que esse número nunca se complete" Elize enxugou os olhos rapidamente, como se tivesse se recuperado de uma queda ela abriu um sorriso.
Alexander começava a maquinar algo em sua mente.
"Deixe o número se completar...eu tenho um plano"
Fim do 2o Ato
"Hill...o melhor lugar para se viver. O pior lugar para a esperança" Autor desconhecido.
O fato que mais pertubava Alex sobre os braços robóticos era de que ele praticamente não sentia diferença além da coloração cinzenta e textura lisa. As mangas de sua camiseta cobriam boa parte do braço. Mas ele ainda não tinha a coragem de se ver no espelho e olhar até onde o braço se extendia. E até onde ele havia sido modificado.
Apesar dos braços serem claramente sintéticos, Alex tinha a sensibilidade intacta (as vezes hipersensibilidade). Mas a nova força do braço era notória quando cumprimentava seus colegas de asilo "Um aperto de mão forte hein!?" diziam todos.
Alexander foi instruído sobre o complexo da prisão (e um detalhe extremamente interessante: não haviam guardas, apenas câmeras em lugares estratégicos). Além disso ganhou novas roupas, como a camiseta sem estampa e o jeans que usava agora, e um quarto espaçoso.
Tudo parecia ser feito para o luxo. Grandes espaços. Grandes quartos. Salões de lazer. Quadras esportivas. E todo tipo de 'prisioneiro': crianças, adolescentes, velhos e etc.
Mas a melancolia fazia parte da decoração. Mesmo com todo o luxo daquele lugar, nada parecia animar os 'prisioneiros' de forma duradoura, sendo que quanto mais velho o prisioneiro, mais melancólico ele era. Até a mais agitada das adolescentes parecia se perder facilmente em devaneios de nostalgia. Alex sentia isso no olhar de cada um, e isso era assustadoramente opressivo.
Alexander estava na varanda de seu quarto, sentado e observando o pôr-do-sol alaranjado sobre a cidade gigantesca que era Parnaq (separada de Hill por apenas uma pequena faixa de vales esverdeados). Elize entrou sem bater na porta e iniciou o jogo que haviam inventando desde a segunda conversa.
"Até quando vai ficar ai sem fazer nada Alex?" indagou ironicamente.
"E até quando não vai bater na porta?" respondeu no mesmo tom, sem olhar para ela.
"Se eu vou esperar e ganhar esse jogo?" disse Elize puxando uma cadeira.
"Não está levando isso muito a sério?" Alex continuava sem olhar para ela.
"E você?"
"Se você perder e responder sem uma pergunta?
"Não vai responder?"
"E se você me respondesse algo de forma coerente?" Alex se virou bruscamente e encarou a garota.
"Talvez se eu ganhar?"
Alex bufou. Ela havia começado o jogo de só responder com perguntas para que Alexander descobrisse algo mais e agora ela queria ganhar para fazer isso.
"Ok! Você ganhou!"
"Excelente! Ótimo fazer negócios com você Alê" Elize começou a se levantar mas Alex a segurou pelo braço.
"Não vai me enrolar agora Elize" Alexander tinha uma expressão impassível.
"Sabia que seu braço é mais forte agora?" ironizou Elize, se sentando de volta. "Uma pergunta, uma resposta. E eu ainda tenho que pensar em como vai pagar a aposta".
Alexander não se perdeu em rodeios.
"Porque todo mundo aqui é tão triste?"
"Ser prisioneiro e nunca mais ver seus entes queridos não é bem..." ela começou a responder de forma rápida. A forma pela qual ela enrolava as pessoas. Alex passou a reconhecer essa técnica da bizarra Elize.
"Não é a resposta direta"
Agora era a vez de Elize bufar.
"Existe um porquê da Ordem nos prender todos aqui Alex. E não é porque somos importantes ou ricos...nem eu sei o porquê. Queria saber...mas o que eu sei é que a Ordem quer um certo número de prisioneiros para ativar um protocolo. Praticamente todos achamos que se trata de...exterminio ou algo pior. Não gosto de pensar nisso" pela primeira vez Alexander viu uma Elize frágil e assustada.
"E esse número? Faltam muitos?"
"Só falta mais um depois de você" ela disse com as lágrimas escorrendo lentamente.
Alex se sentia atordoado ao ver a chefe da prisão desse jeito. Ele quase sempre ignorava esse tipo de reação, mas talvez ele tivesse um coração-mole como o de seu irmão...
"Mas é claro que eu faço um malabarismo pra que esse número nunca se complete" Elize enxugou os olhos rapidamente, como se tivesse se recuperado de uma queda ela abriu um sorriso.
Alexander começava a maquinar algo em sua mente.
"Deixe o número se completar...eu tenho um plano"
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Re: Fragmentos 8o Capitulo
Interlúdio - Uma nota alta demais
Naquela manhã, na faculdade de Parnaq, Inumano tinha chegado mais cedo na sala de aula conforme sua rotina. Ele escrevia algumas anotações em seu caderno, mas não parecia extramente concentrado.
Inumano bocejava quando Leister, a segunda melhor colocada no vestibular, o viu ali sentado.
"Eae Chris, não ficou sabendo? O pessoal da faculdade comprou os novos modelos de circuitos de memória. Será que vamos trabalhar neles hoje?" a jovem de cabelos castanhos era a única a chamar Chris pelo nome. Todos que o conheciam lhe chamavam de Inumano. O jovem esguio de cabelos escuros que era um gênio.
"Eu sei. Mas eles são uma droga" Inumano respondeu desinteressado.
"Mas não pode ser!? Já te deram um? Funcionou no seu protótipo?" Leister quase pulava de ansiedade. Chris achava seu comportamento muito exagerado, mas não se incomodava mesmo assim.
"Já. E parece até pior que o modelo antigo. Se alguém do Ministério de Tecnologia da Ordem me ouvisse não fariam circuitos mais caros com mais problemas"
A maior parte da sala começava a chegar e se sentar.
O professor daquele horário era um senhor muito idoso e sua aula envolvia sempre mais história do que robótica. Inumano gostava dessa aula tanto quanto as outras mas seu verdadeiro interesse envolvia uma matéria em específico.
...
Era um sonho parecido com os das outras noites, mas desta vez era menos assustador ou real. Nele Chris visitava as mais remotas teorias e idéias em sua mente: todas envolviam a área da biotecnologia.
Células artificiais. Gases curativos. Robôs feitos de metal orgânico. Nanoandróides capazes de realizar cirurgias complicadas em minutos.
Mas o material dos seus pesadelos passou pela porta de sua mente sem avisar. O grito agonizante dos monstros que havia visto. O grito agonizante das pessoas atacadas pelos monstros do inverno e as atacadas pelos...A imagem do ser específico que não tinha morrido.
Era rápido.
Era mortal.
Era o assassino perfeito...
...
Inumano acordou com a imagem fixa do seu monstro tatuada em sua mente.
Outra noite. Outro pesadelo.
O campus ficava afastado do grande centro de Parnaq na grande ala leste, quase colado a parede da cupula.
Era uma noite quieta. Acordou com o bater surdo na porta.
Enxugou o suor de sua testa e se sentou na cama. Se levantou e colocou apenas uma jaqueta para cobrir as grandes cicatrizes dos cortes que sofreu há anos atrás.
Abriu a porta, e sem surpresa, encontrou a fria garota ruiva chamada Thera.
"Você não aparece nas aulas a um tempinho" Chris indagou ironicamente
"Quer saber o porquê?"
Inumano terminou de abrir a porta e deixou que a garota entrasse.
"Quer um refri?"
Thera acenou positivamente.
Chris jogou a latinha para a garota e pegou uma para si mesmo. Ao abri-la se sentou na pequena poltrona que havia sido alocada em seu quarto (um presente do próprio heitor pelas grandes performances em seus trabalhos)
"Sabe...sobre aquilo que não devemos falar? Sobre a nossa antiga cidadezinha?" Thera estava sentada na cama e ainda não tinha aberto seu refrigerante.
"Tenho pesadelos em três a cada duas noites"
"A cidade está sendo reconstruida"
Chris quase cuspiu o refrigerante. Isso era uma surpresa.
"E quem *cof cof* te disse isso?"
"Fontes confiáveis" respondeu Thera ao abrir a latinha.
A pequena cidade dos dois foi uma das primeiras a ser atacada pelos invernais que pertencia ao círculo de proteção da Ordem. Mas Inumano e Thera sabiam que envolvia mais do que invernais...e eram proibidos pela própria Ordem de revelar.
"E...pretende ir mais fundo nessa história? Estou preocupado com você The! Se você não vai nem as aulas a Ordem vai começar a suspeitar de você. E ir pra Hill não é um bom futuro" Chris tinha a preocupação de um velho amigo estampado no rosto. Os dois se conheciam a tanto tempo que pareciam ser irmãos.
Thera deu um pequeno sorriso e deu um gole.
"Vai me ajudar então?" ela disse olhando para a escrivaninha a frente. Os inúmeros projetos de robótica de Chris impressionavam em sua simplicidade e funcionalidade. Mas Thera sabia que a especialidade de seu amigo não era bem essa.
"Só se você for minha dupla no nosso projeto de semestre"
"Tem uns vinte da nossa sala que querem e podem te ajudar mais"
"É pegar ou largar" Inumano deu um sorriso.
"Tanto faz. Só não quero uma nota muito boa. Vai manchar meu histórico de pior-aluna-da-universidade"
Fim do Interlúdio
Naquela manhã, na faculdade de Parnaq, Inumano tinha chegado mais cedo na sala de aula conforme sua rotina. Ele escrevia algumas anotações em seu caderno, mas não parecia extramente concentrado.
Inumano bocejava quando Leister, a segunda melhor colocada no vestibular, o viu ali sentado.
"Eae Chris, não ficou sabendo? O pessoal da faculdade comprou os novos modelos de circuitos de memória. Será que vamos trabalhar neles hoje?" a jovem de cabelos castanhos era a única a chamar Chris pelo nome. Todos que o conheciam lhe chamavam de Inumano. O jovem esguio de cabelos escuros que era um gênio.
"Eu sei. Mas eles são uma droga" Inumano respondeu desinteressado.
"Mas não pode ser!? Já te deram um? Funcionou no seu protótipo?" Leister quase pulava de ansiedade. Chris achava seu comportamento muito exagerado, mas não se incomodava mesmo assim.
"Já. E parece até pior que o modelo antigo. Se alguém do Ministério de Tecnologia da Ordem me ouvisse não fariam circuitos mais caros com mais problemas"
A maior parte da sala começava a chegar e se sentar.
O professor daquele horário era um senhor muito idoso e sua aula envolvia sempre mais história do que robótica. Inumano gostava dessa aula tanto quanto as outras mas seu verdadeiro interesse envolvia uma matéria em específico.
...
Era um sonho parecido com os das outras noites, mas desta vez era menos assustador ou real. Nele Chris visitava as mais remotas teorias e idéias em sua mente: todas envolviam a área da biotecnologia.
Células artificiais. Gases curativos. Robôs feitos de metal orgânico. Nanoandróides capazes de realizar cirurgias complicadas em minutos.
Mas o material dos seus pesadelos passou pela porta de sua mente sem avisar. O grito agonizante dos monstros que havia visto. O grito agonizante das pessoas atacadas pelos monstros do inverno e as atacadas pelos...A imagem do ser específico que não tinha morrido.
Era rápido.
Era mortal.
Era o assassino perfeito...
...
Inumano acordou com a imagem fixa do seu monstro tatuada em sua mente.
Outra noite. Outro pesadelo.
O campus ficava afastado do grande centro de Parnaq na grande ala leste, quase colado a parede da cupula.
Era uma noite quieta. Acordou com o bater surdo na porta.
Enxugou o suor de sua testa e se sentou na cama. Se levantou e colocou apenas uma jaqueta para cobrir as grandes cicatrizes dos cortes que sofreu há anos atrás.
Abriu a porta, e sem surpresa, encontrou a fria garota ruiva chamada Thera.
"Você não aparece nas aulas a um tempinho" Chris indagou ironicamente
"Quer saber o porquê?"
Inumano terminou de abrir a porta e deixou que a garota entrasse.
"Quer um refri?"
Thera acenou positivamente.
Chris jogou a latinha para a garota e pegou uma para si mesmo. Ao abri-la se sentou na pequena poltrona que havia sido alocada em seu quarto (um presente do próprio heitor pelas grandes performances em seus trabalhos)
"Sabe...sobre aquilo que não devemos falar? Sobre a nossa antiga cidadezinha?" Thera estava sentada na cama e ainda não tinha aberto seu refrigerante.
"Tenho pesadelos em três a cada duas noites"
"A cidade está sendo reconstruida"
Chris quase cuspiu o refrigerante. Isso era uma surpresa.
"E quem *cof cof* te disse isso?"
"Fontes confiáveis" respondeu Thera ao abrir a latinha.
A pequena cidade dos dois foi uma das primeiras a ser atacada pelos invernais que pertencia ao círculo de proteção da Ordem. Mas Inumano e Thera sabiam que envolvia mais do que invernais...e eram proibidos pela própria Ordem de revelar.
"E...pretende ir mais fundo nessa história? Estou preocupado com você The! Se você não vai nem as aulas a Ordem vai começar a suspeitar de você. E ir pra Hill não é um bom futuro" Chris tinha a preocupação de um velho amigo estampado no rosto. Os dois se conheciam a tanto tempo que pareciam ser irmãos.
Thera deu um pequeno sorriso e deu um gole.
"Vai me ajudar então?" ela disse olhando para a escrivaninha a frente. Os inúmeros projetos de robótica de Chris impressionavam em sua simplicidade e funcionalidade. Mas Thera sabia que a especialidade de seu amigo não era bem essa.
"Só se você for minha dupla no nosso projeto de semestre"
"Tem uns vinte da nossa sala que querem e podem te ajudar mais"
"É pegar ou largar" Inumano deu um sorriso.
"Tanto faz. Só não quero uma nota muito boa. Vai manchar meu histórico de pior-aluna-da-universidade"
Fim do Interlúdio
isaac-sky- Guarda Real
- Data de inscrição : 21/10/2011
Idade : 30
Localização : Entre Nárnia e a Terra Média
Emprego/lazer : Dominar o mundo/ RPG/ SKA
O que sou
Raça: Humano
Classe: Ninja
Re: Fragmentos 8o Capitulo
3o Ato - Os bons morrem cedo
"Os invernais são a variável que divide todo o universo por zero...ocasionando na explosão da nossa sociedade" Autor desconhecido
O tanque da rua esquerda quase atirou no comboio de Jonah e sua Armada Cinza. Quase. O Lycan deu meia-volta e pareceu acompanhar os caminhões paralelamente na grande avenida que se seguia.
"Ué!? Ele mudou de lado?" James olhava pela janela do segundo caminhão. O tanque girou seu canhão para trás e disparou algumas vezes a esmo.
Frank apenas cutucou James e levantou a escotilha do caminhão: era uma onda de zumbis-invernais muito maior do que a de Babel.
Outro tanque se juntou ao comboio, ficando do lado direito dos caminhões.
"Cadê o Mark e a moto dele?" James estava nervoso pelas memórias que aquela confusão trazia
"Foi na frente, tentar falar com o Louco" Frank não tirou os olhos dos zumbis.
...
Blue não queria obedecer áquelas ordens. Ela sempre obedecia a seu general mas nunca teve tanta certeza de que ele estava errado.
Naquele momento de desespero, Jonah havia ordenado um cessar fogo e a mandou para negociar com Jack.
Era burrice, ela pensava, poderia matar cada um ali com seu rifle. Mas ela obedeceu...ou pelo menos tentou.
Estavam agora na mira dos rifles do pequeno grupo de Jack o Louco. Insanamente, ele sorria e aplaudia como se estivesse diante de um espetáculo circense.
"Parabéns! Parabéns pro grande general Jonah! O idiota manda duas garotinhas para negocias a paz hahahaahaha! E eu tenho cara de palhaço por acaso!?" ele tirou o revólver do coldre e apontou para Mary.
Blue era fria e não tinha medo mas Mary tremia diante da ameaça.
Seus homens iniciaram uma risada diante da situação, mas o grito dos zumbis-invernais e o comboio de caminhões (e tanques) se aproximando os interrompeu.
"Mas que...Eram só uma distração então?" Jack agora apontava para Blue. Ela se manteve calma e fria enquanto o Louco piscava nervosamente.
...
"Nos prédios! Nos prédios!" Olaf gritava para o tanque que estava a direita do caminhão que liderava o comboio. Ele viu que Frank ouvira a ordem de Jonah e também gritava para o tanque a esquerda.
Os dois pareciam ter entendido e abriram fogo diante dos prédios mais próximos. Apesar da mira ruim os dois conseguiram abalar a estrutura de um pequeno edificio, que ao tombar, bloqueou o caminho dos zumbis...momentaneamente.
...
"Jack! Perdemos contato com os tanques do leste!" disse um dos mercenários se referindo aos tanques que ficaram aguardando a Armada Cinza. Eles não pegaram aquele caminho para fugir dos zumbis e agora provavelmente haviam sido subjulgados.
"E os dois que vem ali? Caramba eles derrubaram um prédio!?" Jack gritou quando viu a poeira da chuva cinza subir bem alto. "Ok! Estamos caindo fora e as duas vem comigo".
Jack correu para seu tanque enquanto as duas eram amarradas e colocadas do lado de trás de uma pickup.
"Se segurem firme, vai ser uma corrida e tanto" ironizava o motorista enquanto manobrava com uma mão e acendia um cigarro na outra.
...
"É o comboio do Jack. Mantenham a fuga, ignorem eles por enquanto. Vamos sair daqui primeiro!" disse Jonah pelo rádio aos três caminhões e moto.
"Droga! Eles estão quebrando a barreira dos escombros!" Mark parecia nervoso no rádio.
"O que é aquilo lá na frente? Não tinha visto antes" James disse no rádio.
"É a cidade flutuante de Parnaq. Estamos ao sul dela e se quisermos sobreviver agora precisamos chegar lá hoje..."
...
Os dois comboios se juntaram em uma única fila. Caminhões e tanques Lycan.
"Sabe o nome dessa cidade Frank?" James perguntou somente ao amigo que observava os zumbis atrás do comboio.
"Não faço idéia cara. Pelo visto ela era da época em que havia mais de uma língua pelo mundo. Eu já ouvi falar dessa..." Frank se esforçou para ler as placas "É português eu acho"
"Isso é antigo cara!"
"SP. Tem essa sigla. S e P"
"Jonah! Mais no flanco direito!" James e Frank ouviram Mark gritar.
No momento seguinte, o silêncio do rádio era um consenso. A visão daquilo era demais para que qualquer um pudesse falar algo.
Fim do 3o Ato
"Os invernais são a variável que divide todo o universo por zero...ocasionando na explosão da nossa sociedade" Autor desconhecido
O tanque da rua esquerda quase atirou no comboio de Jonah e sua Armada Cinza. Quase. O Lycan deu meia-volta e pareceu acompanhar os caminhões paralelamente na grande avenida que se seguia.
"Ué!? Ele mudou de lado?" James olhava pela janela do segundo caminhão. O tanque girou seu canhão para trás e disparou algumas vezes a esmo.
Frank apenas cutucou James e levantou a escotilha do caminhão: era uma onda de zumbis-invernais muito maior do que a de Babel.
Outro tanque se juntou ao comboio, ficando do lado direito dos caminhões.
"Cadê o Mark e a moto dele?" James estava nervoso pelas memórias que aquela confusão trazia
"Foi na frente, tentar falar com o Louco" Frank não tirou os olhos dos zumbis.
...
Blue não queria obedecer áquelas ordens. Ela sempre obedecia a seu general mas nunca teve tanta certeza de que ele estava errado.
Naquele momento de desespero, Jonah havia ordenado um cessar fogo e a mandou para negociar com Jack.
Era burrice, ela pensava, poderia matar cada um ali com seu rifle. Mas ela obedeceu...ou pelo menos tentou.
Estavam agora na mira dos rifles do pequeno grupo de Jack o Louco. Insanamente, ele sorria e aplaudia como se estivesse diante de um espetáculo circense.
"Parabéns! Parabéns pro grande general Jonah! O idiota manda duas garotinhas para negocias a paz hahahaahaha! E eu tenho cara de palhaço por acaso!?" ele tirou o revólver do coldre e apontou para Mary.
Blue era fria e não tinha medo mas Mary tremia diante da ameaça.
Seus homens iniciaram uma risada diante da situação, mas o grito dos zumbis-invernais e o comboio de caminhões (e tanques) se aproximando os interrompeu.
"Mas que...Eram só uma distração então?" Jack agora apontava para Blue. Ela se manteve calma e fria enquanto o Louco piscava nervosamente.
...
"Nos prédios! Nos prédios!" Olaf gritava para o tanque que estava a direita do caminhão que liderava o comboio. Ele viu que Frank ouvira a ordem de Jonah e também gritava para o tanque a esquerda.
Os dois pareciam ter entendido e abriram fogo diante dos prédios mais próximos. Apesar da mira ruim os dois conseguiram abalar a estrutura de um pequeno edificio, que ao tombar, bloqueou o caminho dos zumbis...momentaneamente.
...
"Jack! Perdemos contato com os tanques do leste!" disse um dos mercenários se referindo aos tanques que ficaram aguardando a Armada Cinza. Eles não pegaram aquele caminho para fugir dos zumbis e agora provavelmente haviam sido subjulgados.
"E os dois que vem ali? Caramba eles derrubaram um prédio!?" Jack gritou quando viu a poeira da chuva cinza subir bem alto. "Ok! Estamos caindo fora e as duas vem comigo".
Jack correu para seu tanque enquanto as duas eram amarradas e colocadas do lado de trás de uma pickup.
"Se segurem firme, vai ser uma corrida e tanto" ironizava o motorista enquanto manobrava com uma mão e acendia um cigarro na outra.
...
"É o comboio do Jack. Mantenham a fuga, ignorem eles por enquanto. Vamos sair daqui primeiro!" disse Jonah pelo rádio aos três caminhões e moto.
"Droga! Eles estão quebrando a barreira dos escombros!" Mark parecia nervoso no rádio.
"O que é aquilo lá na frente? Não tinha visto antes" James disse no rádio.
"É a cidade flutuante de Parnaq. Estamos ao sul dela e se quisermos sobreviver agora precisamos chegar lá hoje..."
...
Os dois comboios se juntaram em uma única fila. Caminhões e tanques Lycan.
"Sabe o nome dessa cidade Frank?" James perguntou somente ao amigo que observava os zumbis atrás do comboio.
"Não faço idéia cara. Pelo visto ela era da época em que havia mais de uma língua pelo mundo. Eu já ouvi falar dessa..." Frank se esforçou para ler as placas "É português eu acho"
"Isso é antigo cara!"
"SP. Tem essa sigla. S e P"
"Jonah! Mais no flanco direito!" James e Frank ouviram Mark gritar.
No momento seguinte, o silêncio do rádio era um consenso. A visão daquilo era demais para que qualquer um pudesse falar algo.
Fim do 3o Ato
isaac-sky- Guarda Real
- Data de inscrição : 21/10/2011
Idade : 30
Localização : Entre Nárnia e a Terra Média
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O que sou
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