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Prólogo - Rising Sun

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Prólogo - Rising Sun - Página 5 Empty Re: Prólogo - Rising Sun

Mensagem por ritter Seg maio 11, 2015 1:54 pm

A explosão de luz cega os soldados que estão a volta, como se mil sóis do deserto aparecessem repentinamente. Nahir consegue ouvir os tiros ainda, mas eles passam longe de sua posição.

Os soldados ainda atiravam, mas não sabiam mais onde seus alvos estavam, até que finalmente cessam, vendo que precisariam recarregar. Quatro deles, dois ishvalianos e dois haradrim, conseguem recuperar a visão rapidamente e já começam a recarregar as armas.

Eles viram o que você fez, e isso não os deixou muito felizes.

_______________________________________________________________________

O homem arregala os olhos ainda mais quando você o intimida. Era quase cômico, os olhos parecendo que saltariam para fora. As lágrimas de medo vem logo depois e a mancha escura aparece na frente das calças, junto do cheiro forte de urina.

- Nah, Zahira, olha a caca que tu fez ele fazer...

Reclama Eldest, tirando a mordaça do homem.

É um humano de uns quarenta anos, aproximadamente. Cabelos negros, curtos, a barba por fazer. Se fora um homem orgulhoso ou não, era impossível saber na situação atual.

- P-p... Por favor... Eu não fiz nada errado... Minha... Minha filha e minha esposa, por favor, deixem-nas em paz, elas não tem nada a ver com isso! M-me matem, mas as deixem em paz! Eu falo o que vocês quiserem!

O homem clamava, não por sua vida, como muitos faziam, mas pela de sua família.

Você não lembra de ter deixado outros sobreviventes, mas talvez elas estivessem bem escondidas.

_______________________________________________________________________

Pierce decide pegar o envelope.

Alexander responde com um sorriso ainda mais largo, como se tivesse atingido seu objetivo.

- Muito bom, ms. Pierce, excelente. Acredito que teremos uma relação vindoura. Meu contato irá te buscar em frente ao endereço escrito no papel dentro do envelope. Também tem uma carta minha, que você deverá apresentar para se identificar. Então, por favor, tome conta desse envelope.

Ele, finalmente, veste a cartola, fazendo menção de ir embora.

- Me despeço aqui, ms. Pierce. Nos veremos em breve, eu espero.

Ele faz um meneio para a frente, gesticulando com as mãos. Quando você pisca, ele some num turbilhão de pétalas vermelhas, que logo queimam, deixando apenas as cinzas para trás.

No mesmo instante, algumas batidas na porta. Veronika abre a porta, com o cabelo meio desarrumado e um sorriso no rosto, carregando lençóis extremamente brancos.

- Desculpe a demora, Patrícia. Vou trocar os lençóis, rapidinho...

Ela começa a retirar o antigo lençol, sem a menor noção de que havia um homem estranho naquele quarto alguns segundos antes.

Você abre o envelope. Encontra a carta e um endereço, conforme Alexander havia dito. O endereço é a mesma taberna que você estava jantando mais cedo. Você se pergunta se aquele homem era o mesmo que entrara quando você saíra, mas não prestou atenção suficiente pra fazer qualquer ligação.

O horário marcado é de manhã, você ainda pode descansar.
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Mensagem por Luthica Seg maio 11, 2015 4:34 pm

- A primeira coisa... - mexo na cintura como se procurasse uma arma, mas desenrosco o colar de pedra branca e o balanço - O que é esta coisa? Sabe disso?

Não custa perguntar. Nao é como se tivessem sobrado muitos maus para falar a respeito.

- E também..., Queremos saber onde arrumam aquelas porcarias de tecnologia. E quem mais tem. Vocês vendem isso pra alguém? Está na hora de dedurar os amiguinhos para não sofrer na sua família.

Em nossas ações nada oficiais afinal o que pesam são os relatos, os humanos que formam uma teia de conexões dessa abominação. É por essas denúncias que conseguimos facilitar o trabalho e mapear próximos
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Mensagem por isaac-sky Seg maio 11, 2015 6:24 pm

"Essa é simplesmente a pior, a mais imbecil, aquela que está no topo das ideias ruins"

- Ei! Idiotas! Não veem quem é seu verdadeiro inimigo? HAHAHAHAHA. Eu, o gênio do deserto posso lhe dizer.

A mentira os distrairia de seu combate:

Teste de blefe: 1d20+9 = 16

Concentro o poder de meu sangue, sinto o as veias saltando e o vento ao meu redor.
Como num pequeno ciclone, minha capa de viagem começa a esvoaçar nas minhas costas. O símbolo "אָבַר" surge na capa.

- ABAR - digo e o meu corpo se impulsiona para cima.

Eu havia conjurado vôo.

- Homens tolos! O gênio é o único capaz de ver diante de sua burrice?

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Mensagem por arcanjosna Seg maio 11, 2015 7:30 pm

Concordo com cada um dos termos antes do homem desaparecer.

"mais um mago para me preocupar... "

Verônika entra e fala... Por um instante eu penso" quem é patrícia? ". Mas logo me lembro do nome falso que dei.

- Não se preocupe, consegui me divertir bastante - digo, tentando esconder as armas, não que isso importasse algo, só não queria render conversa.

Aguardo a troca dos lençóis e pergunto.

- vocês possuem algo pra ler? Só até o sono me alcançar... - mentira... - não tenho muito o que fazer agora à noite...
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Mensagem por ritter Ter maio 12, 2015 5:16 pm

Nahir prepara sua ação de voo, fazendo suas graças em meio aquela cena tão trágica, quase uma zombaria a respeito aos dois corpos moribundos estendidos no chão. Enquanto inicia sua subida, dois dos homens armados conseguem recarregar seus rifles e atirar contra o feiticeiro.

Duas balas acertam o garoto em pleno ar, e pode-se ver as duas manchas de sangue em seu braço e barriga começando a aumentar de tamanho.

No chão, mais homens começam a aparecer, começando a montar barricadas com sacos de areia nas ruelas da cidade e pedindo mais munição. Ao longe, gritos já podem ser ouvidos somados ao som de passos apressados.

(-8 PV's, role um concentration check DC 21)

_______________________________________________________________________

- N-n-não, não! Juro! Nunca vi esse colar! - O homem choramingava, voltando a forma deplorável que estava antes.

- Nós... Nós só queríamos que a cidade progredisse... Utilizamos bombas¹ para trazer a água de poços e rios para cima, sem que precisássemos descer todos os dias para trazer água... E estávamos projetando um sistema de esgoto, pra evitar doenças...

No seu "passeio" pela cidade você e seus companheiros viram diversas tubulações de metal² e algumas de algumas delas vazava água quando vocês as quebravam. Agora tudo fazia sentido.

- Por favor, é tudo o que eu sei... Deixe minha família em paz, eu suplico!

(Pode rolar um Sense Motive se quiser)

_______________________________________________________________________

- Pra ler? Ah, não... É muito raro encontrar livros sem serem registros ou coisas do tipo... O grande pacificador não gosta que nós tenhamos acesso a livros, se soubermos ler e escrever para nossos negócios, já é o suficiente...

Ela parecia melancólica ao relatar tal fato.

Porque o grande líder da nação de Eisen proibira o acesso aos livros?

Veronika termina de trocar o lençol, que agora era de um branco puro e não o amarelado de antes. Ela vai em direção a porta, antes de virar e perguntar:

- Precisa de mais alguma coisa, Patrícia?
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Mensagem por isaac-sky Ter maio 12, 2015 5:36 pm

Meu objetivo não era zombar dos mortos, mas eu poderia impedir que mais corpos estivessem estirados no chão...agora precisava garantir que não fosse o meu.

Teste de concentração: 1d20+7+3 = 27 (1d20+caster lvl+mod car)

- Se lutam entre si, o gênio tenta lhes avisar. Mas são tolos, e não percebem que este assassinato aqui não foi cometido por este guarda.

Tento voar mais alto, me afastando dos atiradores. Ignoro a dor por enquanto.

- A areia é testemunha de sua ignorância - conjuro invisibilidade sobre mim.

Analiso o local, quem estava dando ordens ali?

"Eu tenho de tentar. Caramba, eu tenho de tentar. Mais gente vai morrer!"

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Mensagem por Aleleeh Ter maio 12, 2015 8:49 pm

Cruzo os braços, esticando as pernas e mexendo os coturnos:

- Eu concordo com essa operação e acho interessante se tivéssemos infiltradores nas cidades da redondeza... precisamos ter Le Havre nas nossas mãos antes de acabar com aqueles caras.

Fecho o punho, puxando as pernas. Os cotovelos agora descansavam em meus joelhos, enquanto segurava meu queixo em tom de pensamento:

- Descarrilhar o trem pode ser uma saída, depois que pegarmos algumas armas e informações. Precisamos das informações certas onde podemos jogar o trem, fazer parecer um acidente...

Olho para Klaus, franzindo o cenho. Tudo parecia bem arriscado colocado dessa forma... se fosse simples entrar no trem e apenas bater no oficial...
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Mensagem por Luthica Ter maio 12, 2015 9:19 pm

Guardo o colar, já interessada na próxima fala. Não é o que ele diz, mas como diz que me incomoda.

- Estúpidos - praticamente cuspo as palavras. Como um desabafo geral sobre a tecnologia, como se não tivesse ouvido sobre a água - Sempre acham que não estão fazendo nada de mais e depois não podem mais controlar....

Solto um tipo de rosnado e viro o rosto, bufando.

Sinceramente, não acho tão absurdo o uso de "tecnologia" alegado por ele. Por ele. Então não tenho remorso. Meu orgulho é mais alto.

[1D20 => 8 d20=8 #sensemotive]

Olho para os outros dois, estou cogitando em deixar isso como um aviso e partir para outra. Sinto como se tivessemos uma missão infrutífera, mas de repente tenho uma ideia. Eu o encaro novamente.

- Há outros além de vocês. E vocês mantém contato. Podemos trocar a sua família por algo que nos seja mais interessante. Estamos em uma missão aqui e você pode ser útil. Vamos. Conte sobre as cidades vizinhas e onde ficaremos satisfeitos em destruir aberrações. Você sabe quem está usando tecnologia da pior maneira.
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Mensagem por arcanjosna Qui maio 14, 2015 9:27 am

- Obrigada Verônika. Vou seguir meu caminho, talvez arrumar algo pra fazer na cidade. Talvez eu volte para dormir. Quanto te devo pela diária?
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Mensagem por ritter Ter maio 19, 2015 5:31 pm

Nahir consegue, com dificuldade, manter sua magia de voo, pairando acima da cidade, longe de seus atiradores, que agora se preocupam em atirar nos que estavam a sua frente e se escondendo atrás das barreiras de sacos de areia recém formadas.

As ruelas são estreitas demais para que o feiticeiro consegua identificar um possível líder. Apesar disso, os vultos negros correm freneticamente, alguns em direção ao centro da cidade e outras para suas extremidades. De algumas saídas é possível ver o que parecem ser civis.

Nahir agora consegue ver os dois acampamentos rivais. Eram maiores do que aparentavam. Os soldados pegam seus rifles e espadas curvas para adentrar a cidade. Do centro dela é possível ouvir a primeira explosão, seguida da fumaça negra que a procede. Não é uma explosão das grandes, mas era apenas a primeira.

_______________________________________________________________________

Todos escutam as palavras de Liesel com atenção, em especial os capitães, que a encaram com ar sério, inclusive Gale, o gago.

Você sente um nó na garganta, os capitães estão ali por um motivo. Apenas Bart olha calmamente, algo intrigante para alguém que detém o mais alto cargo.

O gnomo espera pacientemente você terminar de falar, antes de dizer:

- Bom. Acho que já ouvi o bastante. Vamos abrir uma votação, e a mesma deve ser unanime. - Ele puxa um pequeno martelo que estava num compartimento abaixo da mesa. - Todos os capitães a favor do assalto ao trem em Eisen?

Em uníssono, todos os quatro capitães dizem: Aye!¹, além do próprio presidente.²

- Muito bem. - Continua Bart, batendo o martelo na mesa. - Risa passará todos os detalhes para os envolvidos. Nessa missão irão: Liesel, Klaus, Ledyard e Cezar, além do apoio dos kriegels, e vocês serão liderados pelo Tallaniel.

O elfo acena afirmativamente com a cabeça, sem dirigir o olhar para vocês.

- Vocês partem pela manhã. Risa, atualize todos ainda hoje.

- Sim, senhor. - Risa diz, enquanto escreve em sua caderneta.

- Estão dispensados. - Ele bate novamente o martelo. - Vão embora pois... - Ele boceja, perdendo o ar sério de antes. - Eu preciso tirar uma soneca...

Ele levanta e retorna para o corredor de onde veio. As pessoas na sala começam a se levantar e sair da sala.

Vocês sabem onde ficam os dormitórios. Estão livres para interagirem com quem quiserem.



¹ Em escocês: Sim.
² Costume da votação é inspirado nos clubes de motociclistas, onde é realizada a votação e algumas decisões precisam ser unânimes para que o que foi colocado a mesa seja aprovado ou reprovado. Em Sons of Anarchy é utilizado "Yay" para sim e "Nay" para não, e o presidente também utiliza o martelo para finalizar a votação.

_______________________________________________________________________

Aparentemente o homem está dizendo a verdade sobre não saber mais nada. Apesar disso, ele olha para você e diz:

- Tem... Tem um homem que nos vendeu as tubulações... É um halfling, seu nome é Quoorin... Quoorin Pés-leves... Ele não fica na cidade, só aparece algumas vezes para negociar conosco...

Você não conhecia aquele nome, mas sabe que um halfling é raro nas regiões do império.

_______________________________________________________________________

- Ah, sim, já havia me esquecido... São 5 coroas, por favor.

Ela aguarda o pagamento e se despede, após isso, deixando você e o quarto silencioso.

O encontro seria apenas pela manhã.
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Prólogo - Rising Sun - Página 5 Empty Re: Prólogo - Rising Sun

Mensagem por isaac-sky Ter maio 19, 2015 8:30 pm

Olho para o corpo da criança. Minha interpretação não havia tido efeito nenhum.

"Elohim, guie essa criança até Zion..." faço uma breve prece.

Não vou desistir.

Agora invisível, procuro por civis entre as vielas.
- Melhor sair daqui, pessoal - digo, ao erguer civis durante o vôo e levando para longe do combate.

Vou fazendo isso o máximo de tempo que puder, ignorando meus próprios ferimentos.

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Prólogo - Rising Sun - Página 5 Empty Re: Prólogo - Rising Sun

Mensagem por Luthica Qua maio 20, 2015 8:37 am

- Um halfling, hm!?

A informação é intrigante. Acho que podemos investigar por aí. Tem cheiro de gente de fora querendo atrapalhar a paz do império. Isso me irrita. Mas já sinto que nosso interrogado cooperou o bastante.

- "Algumas vezes", hein!? Sabe como poderíamos encontrá-lo? - a pergunta é casual. Não está mais sob risco, a meu ver. - Porque agora sabemos que você não vai mais querer negociar com ele, não é mesmo? Nós desconfiamos que vocês aprenderam a lição. O que acham, rapazes? Querem dar um jeito nesse "pés leves" invasor?
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Mensagem por Stein Qui maio 21, 2015 8:47 pm

- Gostei da sua ideia, principalmente a parte de sumirmos com o trem, bastante Bonnie e Clyde hahahaha - brinco com Liesel, assim que termina a reunião. - Brincadeiras à parte, concordo com o que disse... precisamos de mais informações, e essa missão está tomando ares de maluquice gradualmente, o que sinceramente me interessa ainda mais. Só tenho um ponto que me afasta... o fato de tudo isso não estar diretamente ligado a Ulrich. Sinto que nossa aventura inicial nos envolveu em coisas muito maiores do que imaginávamos - pareço pensativo, enquanto troco palavras com Liesel. Apenas ela era capaz de compreender meu espírito por baixo do fingimento de que estava tudo bem. Era bom ter uma mulher forte ao lado, e era ela quem me fazia não desistir daquela missão e chutar o rabo de alguns cachorros. Pareço um pouco triste, até cansado, depois de tudo que acontecera. Eu estava em dúvida. - Não consigo entender onde isso irá nos levar...
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Mensagem por Aleleeh Sáb maio 23, 2015 10:22 pm

Saio acompanhada de Klaus:

- Achei que você fosse dizer alguma coisa pra eles, amor.

Amor..., penso, escondendo que havia ficado vermelha. Talvez ele não percebesse que eu havia dito aquilo daquela forma.
Caminho para fora da sala, escutando-o atentamente. Claramente ele estava preocupado e aquilo realmente era uma questão.

Mas se não íamos bater em Ulric ainda, eu iria me divertir espancando outros idiotas. É, eu iria me divertir mesmo. Jogo o cabelo para trás, meio solto já:

- Eu ainda acredito que aqueles padres idiotas estão envolvidos em algo muito maior do que Erent. E o pior é que eles conseguiram ser tão odiávies quanto Ulric. Aquele canalha atacar Chanson agora parece muito conveniente... ele achou que ficaríamos chocados e sem reação? Ele não me conhece, definitivamente. Ele não sabe do que eu sou capaz. AINDA. - olho para o bar novamente, cheio de homens (e algumas poucas mulheres) que já estavam bêbados demais. - Preciso de uma bebida. Me acompanha?






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Mensagem por Stein Seg maio 25, 2015 8:11 pm

- Com prazer - respondo Liesel, pedindo ao garçom duas bebidas cor de cobre. O bourbon tinha um sabor conhecido, ocre, pouco adocicado. Nos trazia para a realidade tão rápido quanto era possível, para logo em seguida lançar todo o aborrecimento no fundo do estômago, quente como pólvora acessa. - Você tem razão, Lis, estando ou não ligados a Ulric, o que esses desgraçados fizeram àquela cidade não pode ser perdoado. Mas... o que me deixa ainda mais puto é... porquê? Qual era o real objetivo daquele padre nojento ou mesmo daquele cavaleiro negro? Me intriga pensar qual é a promessa, o objetivo em si da seita, que esses Imbecis do Sol seguem.
Verto o que resta da bebida, curvando o corpo para frente e beijando a testa de Liesel de súbito, encostando a minha cabeça na dela. Aquilo costumava desarmá-la. Sorrio.
- Sabemos pouco demais sobre o inimigo, Lis, e ainda acho que nos seria de grande valia ter alguém infiltrado na Ordem. O Padre Marcelinho já foi da seita uma vez, a pesar de ter sido de baixíssimo grau na cadeia de comando, quase nulo. Ainda assim, ele é um iniciado e pode ser nosso passaporte para uma infiltração. Conhecer nosso inimigo pode ser a chave para destruí-lo de dentro para fora. Negar armas ou mesmo suprimentos a eles não passaria de uma vitória provisória, um infortúnio que cedo ou tarde seria contornado por eles. Entende onde quero chegar?
O whisky finalmente atinge minha mente, tornando-a leve.
- A bem da verdade, é que nesse momento eu só desejaria estar na nossa casa. Nossa cama. Você - pisco para Liesel, característico, pedindo uma nova dose ao taverneiro. - Odeio esses tempos de guerra, Lis, mas no fim das contas... tudo que eu conheci... tudo o que nós conhecemos, desde o dia que fugimos...foram tempos de guerra. O mundo cheira pólvora desde que eu me lembro, com exceção do seu cheiro - sorrio, tomando o copo com o líquido alaranjado entre os dedos.
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Mensagem por Aleleeh Seg maio 25, 2015 8:51 pm

Enquanto Klaus bebia seu primeiro copo e conversava, eu partia para o meu segundo.

Uma breve comparação:

Klaus era rápido para disparar. Eu, péssima.
Agora, quando se tratava de beber, com certeza eu o superava.


A bebida parecia começar a fazer efeito nele, que beija minha testa, me deixando completamente vermelha. Disfarço novamente. Eu era durona... ou pelo menos tentava ser com Klaus. A verdade era que eu também ansiava em passar um tempo tranquilo com ele e isso parecia impossível. Pigarreio:

- Acho que... acho que é por isso que a gente luta, Klaus. Nunca vivemos grandes tempos de paz. Estávamos sempre fugindo ou lutando contra idiotas que querem dominar todos os lugares. Agora com essa emboscada ao trem... acho que depois disso vamos conseguir descobrir em que direção temos que mirar, certo? - bebo o último gole da segunda caneca, partindo para uma terceira - O que você achou dos capitães? E do chefe pequenino? Não me lembrava dele ser um Halfling, acho que minha avó tinha razão quando dizia que tamanho não era documento. Veja só, eu, hahaha!

Olho ao redor, observando as pessoas. Novamente, me direciono para Klaus:

- Acha que esse pessoal tem alguma informação ou estão muito bêbados até para falar algo com algo?
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Mensagem por Stein Ter maio 26, 2015 12:27 pm

- Achei ele meio bobalhão para ser o líder dos cães. Esperava mais, para ser sincero - respondo a Liesel, achando graça em seu comentário. - Então eu tive sorte de achar o melhor perfume em um frasco pequeno? - sorrio, me defendendo do soquinho que ela instintivamente me direciona. - Você tem razão, espero que o final dessa trama nos direcione para um momento de paz, ainda que curto. As pessoas dizem que é impossível mudar o mundo com as próprias mãos - verto o bourbon, nunca conseguia ganhar de Lis naquele jogo -, nesse caso, vamos mudar o mundo pela persistência e força de vontade.
Ouço com atenção sua sugestão, dando uma boa olhada nas pessoas no bar. imagino se haveria alguma informação útil a ser coletada, ou se o cheiro de álcool adocicado seria a única coisa agradável naquela espelunca.
- Acho que uma biblioteca seria mais útil que um bar, se o que queremos descobrir tem alguma relação com os Imbecis do Sol - comento, deixando o copo vazio sobre o balcão. - Ou um prostíbulo talvez, afinal, não foi assim que conhecem o Padre? Hahahaha

[Existe biblioteca nessa lugar, Fábio? Se sim, estou indo pra lá]
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Mensagem por ritter Qui maio 28, 2015 1:38 pm

Música:
Nahir ajuda o máximo de pessoas que consegue ver, mesmo sabendo que não seria possível salvar a todos. As pessoas se sentem gratas e assustadas, por sentirem uma "força invisível" as levantando. Seria cômico, se não fosse um momento tão desesperador.

Diversos soldados haradrim passam por pelo garoto sem notar sua presença. Novas explosões são ouvidas, a distância variando entre elas, mas elas não pareciam ter vindo de tão perto. O tiroteio parece aumentar de intensidade, o som dos disparos cobrem os crescentes gritos da população.

Nahir então para em uma das vielas para ajudar uma senhora caída. Ao erguer a senhora, ela logo cai novamente para trás, o rastro de sangue ficando no ar por breves instantes quando fora expelido pelo buraco em seu pescoço. O garoto tenta instintivamente se esconder atrás de uma das caixas de madeira, mas não consegue ser rápido o bastante, sendo atingido por duas balas perdidas, que acertam seu ombro direito. A respiração começa a ficar pesada e seus sentidos ficam confusos, talvez pela perda de sangue, talvez pelo repetido som de balas sendo disparadas e o nauseante cheiro de pólvora queimada.

Alguns haradrim saltam pelas janelas, enquanto ishivalianos fecham a viela para confronta-los.

O caos.

E do meio desse caos, Nahir ouve um grito feminino, e era uma voz que ele reconhecia.

- Não, por favor! Não!

Era a garçonete de olhos avermelhados que o atendera a pouco, antes da confusão se iniciar. Ela gritava e Nahir consegue enxergar por sobre a caixa que estava escondido. Um soldado segurava suas mãos contra a parede e com a outra segurava uma faca, apontando para o rosto da garota. As lágrimas corriam pelo rosto dela, em desespero. O homem tem o rosto coberto por um pano negro, mas em seus olhos está a verdadeira essência da guerra. A insanidade, o frenesi, a indistinção entre gênero ou raça. Apenas o matar por matar, o instinto.

Ela está algumas ruas a frente de onde você está, e o tiroteio está ocorrendo entre ambos.

A guerra não era como em seus livros.

PV: 38/66

_______________________________________________________________________

- Quoorin... Acho que já tentamos pega-lo mais vezes, mas ele sempre deu um jeito de escapar. Ele havia parado de atuar nas regiões do império, deve ter apenas parado e esperado a poeira baixa. Esse verme...

Eldest soa pensativo, como se tivesse memórias desse misterioso traficante.

- Ha! O que importa?! A gente só precisa descobrir onde o pirralho mora, e aí pode deixar que eu mesmo arranco o escalpo dessa raposa fujona! Hahahaha!

Zabrak comentava, seu "amor" por escalpos sempre evidente.

- Não é tão fácil, irmão de escamas vermelhas. Se fosse, Quoorin estaria congelando em Niflheim¹ agora. Por ora, voltemos para a base, não vamos conseguir mais nada com esse aqui. Vamos soltar esse aqui antes, e...

O som de algo cortando o ar interrompe a fala de Eldest, quando o machado de Zabrak separa a cabeça do homem de seu corpo. O draconato de escamas vermelhas sorri insanamente, sua lingua sibilando para fora da bocarra.

- Opa, acho que escorregou... Hahahahahahaha!

Eldest o agarra pelo colarinho e cospe em seu rosto.

- Maldito, nós prometemos que iriamos solta-lo! - O draconato vocifera, indignado com a cena.

Zabrak dá um tapa em sua mão, limpando o cuspe e sorrindo ainda mais.

- Qual é, azulão, tá com dó dos pele rosa agora? Sai dessa, tem que matar geral! Hahahahahahaha!

Zabrak havia perdido qualquer código moral que o império pregava.


¹ Terra dos gigantes de gelo, na mitologia nórdica. No caso da mitologia do Fúria, são os antigos dracolichs que habitam o lugar e as almas dos impuros vagam eternamente. Os draconatos tem grande influência dessa cultura no meu mundo, vou inserindo os elementos conforme o jogo for passando.

_______________________________________________________________________

A conversa se estende por uns longos minutos entre Liesel e Klaus, enquanto esvaziavam copos de cerveja e whisky. Paz fora uma utopia desde sua conturbada infância juntos, e seguira assim desde então. Mas era inevitável sonhar com ela. Imaginar que poderiam seguir seus sonhos, sem ter a sensação que precisariam morrer para deixa-los para outra geração.

Mas morrer não era uma opção.

Vocês não sabem se os Filhos do deus sol e Ulric tem qualquer ligação, as motivações ainda pareciam muito discrepantes. Mesmo assim, considerar a possibilidade é o mais lógico a se fazer.

Com alguma dificuldade, vocês conseguem perguntar para alguns dos moribundos no pub, que indicam a direção da biblioteca.

Vocês andam um pouco pelo lugar, que parece ser maior em seu interior do que aparenta. Dão de cara com uma porta dupla de madeira, não tão alta. Ao adentrar, vocês novamente se surpreendem. Era uma biblioteca grande. Nada exagerado, mas maior do que imaginavam. Possuindo dois andares repletos de estantes e algumas mesas e cadeiras, era com certeza um poço de conhecimento e poderia conter respostas para sanar suas dúvidas.

A biblioteca está vazia, aparentemente. O horário é por volta da uma da manhã.

Um balcão se encontra a direita do cômodo, e a única pessoa além de vocês e nina está atrás dele. Se trata de uma moça de cabelos escuros, com óculos de armação negra e simples, com diversos livros a sua volta. Ela não olha para vocês, mantendo o rosto em seus livros.

Em seu crachá, o nome Vanusa está estampado.
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Prólogo - Rising Sun - Página 5 Empty Re: Prólogo - Rising Sun

Mensagem por isaac-sky Qui maio 28, 2015 3:55 pm

Minha habilidade com palavras não pararia a batalha, muito menos minha magia sozinho.

"Elohim, por que? Por que estou aqui justamente agora?" penso, sentindo o sangue por baixo do traje.
Depois eu verificaria meus ferimentos, mas o cansaço é grande.

E então vejo a garota. A garçonete de olhos vermelhos.

- Não... - tiro o cajado das costas, sinto a eletricidade percorrer todo meu corpo.

Voo (corro, se não for possível) até o beco onde o soldado segura ela sobre a lâmina da faca.

- Ei, idiota, pro chão! - giro o cajado enquanto sinto o som vir de meu corpo.

De minha magia, pra ser mais específico.

Bato com o cajado no chão: o estrondo acompanha o poder que percorre a terra até chegar no soldado.
Eu havia usado o poder do trovão.

(Conjurado Thunderstomp)

1d20+7+3 = 24 (Manobra para trip - Nessa magia, uso o lvl de conjurador e o modificador de carisma no calculo de CMB).

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Mensagem por Stein Qui maio 28, 2015 5:43 pm

Adentro a biblioteca, acompanhado de Liesel. O lugar é imenso, fascinante do chão ao topo das escadarias, repleto de estantes recheadas de livros. O cheiro de biblioteca sempre me invocava lembranças boas... memórias de meu pai, tirado de mim há tantos anos... resquícios de uma infância feliz que por muitas vezes eu preferi afogar em álcool para não afogar a mim mesmo em lágrimas.
- Espero que encontremos algo aqui, Lis... ei, eu conheço você! - digo, ao notar o crachá da bibliotecária. Vanusa era uma guardiã do conhecimento famosa em muitas partes do mundo, e histórias sobre sua prontidão em auxiliar os aventureiros mais necessitados eram legendárias. Já havia conhecido um de seus feitos por um grande amigo meu, sobre uma vez que ela auxiliara seu grupo em uma batalha contra as tropas do Rei Negro, Joffrey. Sentia saudades do maldito Sig e suas piadinhas infames sobre gnomos meio-dragões e o tamanho imenso de seus... - Você é Vanusa. "A" Vanusa, não é? - ignoro o olhar penetrante de Liesel. - Espero que possa nos ajudar com algo muito importante, uma informação difícil de se obter por aqui, aparentemente - faço uma pausa, apenas para impedir que Nina não morda mais um dos livros das estantes. -  Estamos em busca de informações sobre os Imbecis do... digo, sobre os Filhos do deus sol. Algo sobre a seita, entende? Algo que nos faça entender melhor a Ordem.
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Mensagem por Luthica Sáb maio 30, 2015 12:37 pm

[Zahira]

Nada.
Nada está em minha mente.
Nenhuma reflexão.
Só a cena.
O fato.

Permaneço olhando meu companheiro sanguinário, com um brilho de excitação no olhar, não por ter apreciado a cena, mas por uma surpresa legítima da audácia dele em pisotear nossas regras não faladas.

Balanço a cabeça negativamente enquanto Eldest o repreende.

Então rosno e puxo o machado das minhas costas, chegando perto rapidamente, com o olhar vidrado.

- Seu verme! - a voz sai arrastada e raivosa. Tenho vontade de machucá-lo por rir de nós e agir feito imbecil. O humano poderia, mais tarde, ser um bom delator. - Tinha feito um acordo com ele! -  Empurro Eldest para ficar mais perto ainda e balanço a arma rente à face de Zabrak -  O que pensa que somos? Você me desonrou, seu imbecil. Gosta de escalpos? Que tal a gente arrancar o seu?

( #Intimidate
1D20+10 => 14 )

Não pretendo fazer realmente nada, eu só quero ameaçar esse idiota para que pare de achar que pode fazer qualquer coisa. Eu também imagino que Eldest irá nos separar. Mas não posso deixar isso sem reação.
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Mensagem por arcanjosna Seg Jun 01, 2015 11:54 am

aguardo o momento de meu encontro.
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Mensagem por Aleleeh Seg Jun 01, 2015 6:37 pm

Entro na biblioteca, observando a placa sobre fazer silêncio.

Se ela soubesse o barulho que está na minha cabeça... não me deixaria entrar, penso, alisando as ataduras da mão esquerda. Klaus parecia conhecer a mulher e troco um olhar efusivo entre os dois. Observo tudo em volta enquanto ele pedia informações sobre a seita.

Apoio a cintura no balcão, alisando a atadura como um toc ou mania que, para mim, era imperceptível. Ainda podia sentir o gosto e o aroma da bebida... claro, ainda estava com uma caneca em punhos, quase cheia. Beberico levemente, esperando pela resposta da tal Vanusa.
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Prólogo - Rising Sun - Página 5 Empty Re: Prólogo - Rising Sun

Mensagem por ritter Seg Jun 08, 2015 12:28 am

A cabeça pequena por dentro da máscara do jovem garoto latejava levemente. O ancião de máscara marrom escura, já desgastada pelo tempo, mantinha o cajado estendido na direção da cabeça do pequeno nalakir. A risada abafada por trás da máscara era tão perceptível quanto se estivesse sem ela, mas o garoto ainda assim fingia não escuta-la.

- Eu não consigo entender esses desenhos, tio Arhlor, eles não fazem sentido nenhum! - Dizia Nahir, indignado enquanto observava os círculos desenhados na areia.

O velho o havia batido com o cajado, mas não com força o suficiente para machuca-lo, enquanto tentava segurar o riso.

- Nahir... Ao contrário da maioria de nosso povo, você nasceu com um dom... Você não teve que aprender antes de controla-lo... E isso é impressionante, mas você deve compreender como eles funcionam, pois são extremamente perigosos se usados da maneira errada.

Os dois seres mascarados se encaravam por alguns segundos, até que o mais velho retomou a fala.

- Pense no solo, não só a areia, mas em tudo que seu pé toca, como um enorme rio. Um rio que flui para diversos lados, como se seus cursos tivessem vontade própria. Você deve aprender a ler esses fluxos, Nahir, e usa-los a seu favor. Era assim que nosso povo conseguia utilizar a Dobra...

A Dobra...


A lembrança era clara, como se as areias do tempo houvessem trazido de volta as memórias de sua infância.

Movido por uma coragem que desconhecia, o peregrino mascarado dispara em meio ao tiroteio, desviando dos projéteis enquanto seu cajado é imbuído de uma energia arcana de cor azulada. A invisibilidade começa a falhar enquanto o ar ao redor do cajado começa a ser tragado, como se formasse uma esfera arcana que crescia a cada segundo.

Nahir então salta enquanto gira o cajado com uma das mãos acima da cabeça, fazendo o ar formar um turbilhão, o cajado emanando a cor azulada de seu interior. Ao encostar no chão, o feiticeiro consegue sentir o fluxo de magia que percorria no subsolo. O cajado então bate no chão, e é como se o ar entrasse na terra. Nahir consegue controlar seu movimento até o alvo, navegando pelos rios de mana do subsolo.

O soldado deixa a faca e a garota caírem no chão, enquanto seu corpo permanece imóvel pelo poder do trovão, sem saber o motivo de sua repentina paralisia.

A garota olha para você, confusa e sem ar, como se você houvesse surgido do nada.

Você está sem invisibilidade agora.

_______________________________________________________________________

- Shish! - O som sai da boca de Vanusa, em repreensão a animação de Klaus. - Essa é uma biblioteca, façam mais silêncio. - Continua a mulher.

Ela levanta, ajustando a saia que vestia.

- Mas sim, sou "aquela" Vanusa. E vejo que esse bastardo do Sig continua contando histórias daquele tempo. - Ela diz bastardo, mas é visível que tinha boas lembranças daqueles tempos. Ela então muda de assunto. - Então vocês querem estudar sobre fanáticos? Hmm...

Ela começa a andar, dando a entender que vocês deveriam segui-la.

Spoiler:

Vocês passam por diversas estantes, repletas de livros velhos e empoeirados. Vocês param de frente para uma estante. Na placa está escrito "Religião e esoterismo".

Os dedos de Vanusa passeiam pelos livros, enquanto ela escolhe meticulosamente um de capa vermelha.

O título em sua capa: "Devotos dos Sete, fanatismo e um pouco de pólvora. Por: Leopold von Ranke".

Um título curioso e, de certa forma, agressivo.

- Esse aqui é um dos poucos que vai afundo nos devotos. Eles não são um povo muito "convidativo". Vou deixa-los em paz, qualquer coisa estarei no balcão.

Vanusa então se despede e indica lugares para vocês se sentarem.

Klaus então pega o livro e começa a destrincha-lo, coisa que sempre vazia e Liesel sabia que tomaria um tempo.

Passado algumas horas, você consegue descobrir diversas coisas sobre a cultura e política deles. E era assustador. A forma como se dividiam entre 7 "Sub-religiões", os rituais desumanos e o fanatismo... As diversas incursões contra povos do deserto, o massacre dos Nalakir... Tudo era muito surreal, pois Eisen e Chanson não sofreram esse tipo de incursão.

Não até o momento.

Já é tarde, o sono começa a tomar conta de vocês.

_______________________________________________________________________

Zabrak ria ainda mais alto agora, alternando entre tosse e risada.

- Vocês... Haha... Dois comédias, mesmo! - Ele dá um tapa em sua mão, enquanto anda para trás, cambaleando um pouco. - Se gostam tanto desses pele lisa, por que não se mudam pra onde eles vivem logo? - Ele cospe no chão. - Vão e se infectem com tecnologia, suas lagartixas imundas! Hahahaha!

- Tsc. - Eldest sabia que discutir seria inútil.

Ele se dirige para o corpo sem cabeça, enquanto abre um cantil que carregava junto de si. O cheiro de álcool é logo reconhecido pelo seu olfato aguçado, enquanto ele despeja o conteúdo do cantil no corpo do homem. Uma pequena baforada fora o bastante para que o álcool entrasse em combustão e a silhueta disforme fosse engolida pelas chamas.

- Vamos. Já nos desgastamos demais por aqui. - Disse o draconato de escamas azuis, enquanto arrumava suas coisas. - Pra onde quer ir agora, Zahira? Voltar para a base?

_______________________________________________________________________

As manhãs de Eisen eram quase sempre as mesmas.

Frias e secas.

Você se dirige para a frente da taberna, a neve caindo pesada. Um veículo negro aguarda.

Um homem sai de dentro, não era o mesmo da noite passada. Ele olha para você e diz:

- Pierce, certo? Podemos? - Ele pergunta, apontando para dentro do carro.
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Prólogo - Rising Sun - Página 5 Empty Re: Prólogo - Rising Sun

Mensagem por isaac-sky Seg Jun 08, 2015 7:17 pm

"FUNCIONOU!" penso, quase gritando de empolgação. Por um instante eu estava feliz em conseguir realizar a magia...mas a situação volta a minha mente.

Não tem nada pra ficar empolgado aqui.

O soldado estava paralisado, mas a garota tinha me visto justo agora.

- Érr...oi? - digo, me aproximando do soldado.

- Acho melhor você ficar paradinho aí - concentro minha energia no cajado novamente, uma aura esverdeada percorre o objeto.
Acerto o cajado na nuca do soldado.

"Cuidado com esta arte em específico, Nahir. Sua magia cansa o oponente, mas ela tem o potencial de te corromper. Ei, preste atenção Nahir" ouvi antes de ser chamado a atenção mais uma vez.

O Toque de Fadiga impediria que ele nos seguisse caso se libertasse do chão.

- Vamos embora, depois eu posso...explicar, eu acho - digo a moça, segurando sua mão com o máximo de delicadeza possível.
Procuro por uma saída diferente de onde eu vim, e corro com ela para longe dali.
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