[Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
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arcanjosna
lgsscout
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[Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
São Paulo. Ano 2189. Mês de Março. O projeto Sybil, iniciado no oriente, finalmente comemora a conclusão de sua implementação completa em toda América, Europa e Ásia. Os conflitos e guerras nestas regiões finalmente foram cessados e aos poucos a civilização vai retomando seu caminho sob os olhos de constante vigilância de Sybil. Aqui, na sede do departamento de segurança, aguardo meus novatos. Finalmente chegamos ao ponto de voltar caminhar com as próprias pernas, e poder coordenar novamente nossa segurança. Espero fazer jus ao que meus antigos colegas me ensinaram, e possa mostrar a eles que seus sacrifícios não foram em vão.
>> Encerrando Sessão...
O homem se levanta da cadeira, apoiando-se sobre a bengala, e caminha vagarosamente para fora de seu escritório. Cruza o corredor a passos lentos, até chegar ao elevador. Apanha um maço de cigarros de um bolso do terno, um isqueiro de outro bolso. Observa por alguns instantes o isqueiro, então desiste do gesto, com um sorriso de canto de rosto. Guarda tudo novamente, enquanto ouve o sinal de que o elevador chegará ao destino. Observa já da porta do elevador a vidraça da frente do prédio. Era uma manhã fria, mas que lhe dava a energia da esperança de novos dias. Observava o caminhão manobrando, trazendo os Executores, logo mais sabia que chegariam também os novos inspetores. Continuava seguindo o ritmo lento até a porta, parando frente a ela, para que os sensores a abrissem, e dali aguardava os novatos.
>> Encerrando Sessão...
O homem se levanta da cadeira, apoiando-se sobre a bengala, e caminha vagarosamente para fora de seu escritório. Cruza o corredor a passos lentos, até chegar ao elevador. Apanha um maço de cigarros de um bolso do terno, um isqueiro de outro bolso. Observa por alguns instantes o isqueiro, então desiste do gesto, com um sorriso de canto de rosto. Guarda tudo novamente, enquanto ouve o sinal de que o elevador chegará ao destino. Observa já da porta do elevador a vidraça da frente do prédio. Era uma manhã fria, mas que lhe dava a energia da esperança de novos dias. Observava o caminhão manobrando, trazendo os Executores, logo mais sabia que chegariam também os novos inspetores. Continuava seguindo o ritmo lento até a porta, parando frente a ela, para que os sensores a abrissem, e dali aguardava os novatos.
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
Sigo meu caminho. O carro trafega um pouco vagarosamente entre tantos outros. Vejo o hospital se aproximar ao longe e penso no que me aguarda nesse primeiro dia .
arcanjosna- Guarda Real
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
O fluxo do transito segue intenso, porém sem interrupções. Os raios de sol cruzam entre os grandes prédios causando flashes aos seus olhos diversas vezes. Ao estacionar, percebe ter chego minutos antes do esperado. Por sua postura, alguns dos pedestres te observam, mas logo voltam a se concentrar em suas próprias rotinas.
"Se não é meu novo pupilo." Diz uma voz firme, enquanto você sente uma mão pesada, porém gentil, ao seu ombro. "Não pretendia chegar em cima da hora para poder te recepcionar adequadamente."
"Se não é meu novo pupilo." Diz uma voz firme, enquanto você sente uma mão pesada, porém gentil, ao seu ombro. "Não pretendia chegar em cima da hora para poder te recepcionar adequadamente."
lgsscout- Alquimista
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
Olhares de gente estranha me focando na multidão. Por que tanta necessidade de focar tudo, de controlar os demais?
Vou me aproximando e observando o prédio imponente enquanto meu cérebro faz mil recapitulações de rotinas aprendidas e procedimentos estudados.
Sinto o toque e ouço a voz.
Olho. Não tão rapidamente para passar espanto nem tão lentamente para parecer indiferente. Como tudo que aprendi a ser. Perfeito.
- Pois não! Bom dia. Me chamo Marcos.
Vou me aproximando e observando o prédio imponente enquanto meu cérebro faz mil recapitulações de rotinas aprendidas e procedimentos estudados.
Sinto o toque e ouço a voz.
Olho. Não tão rapidamente para passar espanto nem tão lentamente para parecer indiferente. Como tudo que aprendi a ser. Perfeito.
- Pois não! Bom dia. Me chamo Marcos.
arcanjosna- Guarda Real
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
"Bom dia." Diz o homem de porte imponente, em torno de seus quarenta anos, barba mal feita e alguns fios grisalhos no cabelo bem aparado. Estende a mão em cumprimento, com um sorriso gentil. "Prazer, sou Roger Hans Nielman, e serei seu superior imediato."
lgsscout- Alquimista
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
- Prazer. - Respondo rapidamente- É uma honra fazer parte da sua equipe.
Sigo com o homem o caminho a essa nova etapa de minha vida, assim seguirei até o fechar dessas cortinas.
- Como funcionam os procedimentos de trabalho aqui? Difere muito de um hospital comum?
Sigo com o homem o caminho a essa nova etapa de minha vida, assim seguirei até o fechar dessas cortinas.
- Como funcionam os procedimentos de trabalho aqui? Difere muito de um hospital comum?
arcanjosna- Guarda Real
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
"Mesma coisa automática de sempre. Monitorar as maquinas, e quase todo resto elas fazem sozinho. Não precisa se preocupar, que nada de assustador vai acontecer." Ele diz, amistosamente. "Vamos tomar um café e conversar melhor, antes de eu te apresentar todo o restante?"
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
- Café é sempre interessante, eles vendem aqueles doces exóticos os aqui? Pouco dizer que a cafeteira do hospital tem de tudo, embora o preço seja meio salgado.
arcanjosna- Guarda Real
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
"Relaxe. Na sessão de funcionários não tem toda variedade, mas não vai te custar nada." Ele diz, guiando você pelos corredores, até chegar a área de descanso dos funcionários onde apenas vocês e mais três pessoas estão. Ele vai até a maquina, e logo retorna com dois copos, colocando os dois à mesa. "Sente-se". Ele diz, já tomando a iniciativa, e colocando a própria pasta ao lado da cadeira, de onde tira alguns papeis. "Suas avaliações foram bem altas. Porque decidiu pela medicina?"
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
- Na realidade sempre se tratou de uma possíbilidade pra mim. Embora não tanto como antigamente, a medicina continua sendo uma carreira de prestígio e que traz alegria à família. Ajudar a cuidar da saúde dos de casa é sempre bom, ser filho único traz esse tipo de preocupação...
*seguimos nossa rotina durante o dia, tomamos café, conhecemos os colegas, aprendemos as rotinas do serviço*
(pode acelerar se quiser, LG)
*seguimos nossa rotina durante o dia, tomamos café, conhecemos os colegas, aprendemos as rotinas do serviço*
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arcanjosna- Guarda Real
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
Você acaba sendo apresentado a toda rotina automatizada do hospital, fazendo com que seu serviço parece bem mais simples do que na teoria, e fazendo várias das noites passadas em claro estudando parecer esforço desnecessário. Tudo isso começa mudar no começo da tarde, quando seu tutor é chamado para uma emergência. Ele reage naturalmente ao chamado, inclusive o chamando para acompanha-lo. Ao chegar ao setor de emergência já se vê alguns enfermeiros se afastando do paciente, temerosos. Os medidores de coeficiente deles aos poucos assumem tonalidades mais tendendo ao ocre, e todos eles amedrontados com o riso incessante do paciente. Ao se aproximar você é capaz de ver uma mulher, com as roupas rasgadas e com sangue a manchando, arranhões e alguns cortes leves no braço. Em seu pulso o medidor de coeficiente apontava para um tom bem suave de azul esverdeado, e ela ria inocentemente.
"Não precisam se preocupar, queridos. Não aconteceu nada de mais. Apenas preciso de uns pequeno curativos, pois me cortei um pouco colocando o lixo para fora de casa." Ela dizia com um riso que parecia serene, mas lhe arrepiava a espinha.
"Não precisam se preocupar, queridos. Não aconteceu nada de mais. Apenas preciso de uns pequeno curativos, pois me cortei um pouco colocando o lixo para fora de casa." Ela dizia com um riso que parecia serene, mas lhe arrepiava a espinha.
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
*aguardo as orientações de meu tutor. *
(pensamento)
"ela parece beeem perturbada. Noto que a equipe hospitalar parece assustada, algo relativo ao medo da contaminação psíquica. Essa postura me intriga, impressionante como ela não faz a menor ideia do quão perturbadora sua imagem é agora... "
(pensamento)
"ela parece beeem perturbada. Noto que a equipe hospitalar parece assustada, algo relativo ao medo da contaminação psíquica. Essa postura me intriga, impressionante como ela não faz a menor ideia do quão perturbadora sua imagem é agora... "
arcanjosna- Guarda Real
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
"Saiam todos daqui antes que isso se torne pior. Quem não estiver em condições de continuar o expediente, apenas vá para casa." Ele diz firme, porém sereno. Você vê eles saindo, perturbados. Uma das jovens enfermeiras inclusive deixa a sala com as mãos tremendo, enquanto abraça os próprios ombros. Certamente a mente dela era facilmente influenciada.
[Teste de Vontade]
[Teste de Vontade]
lgsscout- Alquimista
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
Marxos rolls 1d20+6 = 25
arcanjosna- Guarda Real
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
Você observa sua própria pulseira e vê que sua matiz permanece no mesmo tom ciano claríssimo, e isso te faz voltar ao foco, enquanto o médico cuida da mulher e começa recolher uma amostra de sangue para um exame.
"Doutor, já disse que apenas me machuquei por um descuido ao tirar o lixo para fora." Ela diz, com um sorriso aparenta uma pureza que te deixa ainda mais desconfortável.
"Doutor, já disse que apenas me machuquei por um descuido ao tirar o lixo para fora." Ela diz, com um sorriso aparenta uma pureza que te deixa ainda mais desconfortável.
lgsscout- Alquimista
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
Observo o procedimento. Procuro manter minha distância para poder observar sem atrapalhar meu professor e tento aprender embora esteja atento às possíveis ordens.
arcanjosna- Guarda Real
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
Abro os olhos lentamente, sentindo uma leve dor de cabeça. O teto branco e os lençóis limpos me fazem lembrar do porquê de eu estar alí. Pouco a pouco, me recordo do acidente com a motocicleta... eu havia me arriscado para salvar aquela criança que atravessara a rua para pegar a bola, imaginava se o pequenino estaria bem depois de tudo.
"Duas costelas fraturadas", lembro do diagnóstico da enfermeira que me levara na maca para a ambulância, observando o visor do scanner médico. "Teve sorte que a moto te atingiu no lado e não se chocou direitamente". Sorte é algo bem relativo no Brasil, aparentemente. Mais "sorte" ainda seria o motociclista respeitar os faróis vermelhos, neste caso...
Olho para o lado, observando o médico de olhos frios que vinha naquela ala todos os dias. Pelas vestimentas eximiamente aliinhada, o tom de voz polido, os olhos centrados, poderia julgar ser um perfeccionista, com um leve toque de narcisismo. Gostava daquele cara, parecia um Android bem programado, com movimentos precisamente calculados.
De repente, um alvoroço chama a minha atenção. Vejo que o médico está acompanhado de uma figura que eu conhecia apenas por fotografia. Roger Hans Nielman, se me lembrava bem. O homem que a Agência de Segurança Chinesa havia indicado que eu encontrasse no Brasil. Os motivos me eram desconhecidos, algo como um treinamento ou uma missão específica em um acordo entre as unidades. De qualquer forma, eu parecia ser necessário para algo importante, e isso era o bastante para me mover para o outro lado do mundo. Na verdade, não era, mas a perspectiva de ir a um país onde comida que late é encontrada por toda a parte havia sido animadora. Claro que eu viria a me decepcionar pouco depois de pisar aqui e descobrir que o Brasil não aprecia esse tipo de "iguaria". Desperdício.
Observo a garota sorridente, e logo em seguida a dispensa de outros funcionários. Curioso, forço-me a sentar na cama. As costelas já não doem mais, depois do tratamento eficaz. Pensava agora que havia sido uma bela coincidência ter vindo parar no lugar certo, mesmo que pelo meio menos conveniente e confortável.
Retomo a atenção à menina. Eu não precisava ver seu medidor para saber que havia um estresse latente ali. Seu sorriso doce e sua expressão facial tentavam esconder algo óbvio demais. Ela "queria sair dali o mais rápido possível", era a impressão que me passava.
- Olá, qual é o seu nome? - pergunto à jovem. - Eu sou Jin, é um prazer encontrar uma garota tão bonita aqui - tento distraí-la, observando sua pulseira. - Sou novo por aqui, de onde você vem? - sorrio, voltando meu olhar rapidamente para Hans e o médico (Sid). - Esses médicos parecem legais, né? Escute - uso um tom de voz um pouco mais baixo, apenas alto o bastante para que os dois também ouçam -, sei que aquele médico ali parece um robô e tudo o mais, ele me dá um pouco de medo às vezes também, mas ele é... como vocês dizem por aqui... "gente boa", né? Ele é um dos caras que cuidou das minhas fraturas, e eu estou bem agora, viu só? - mostro a cicatriz lateral por uma abertura nas roupas hospitalares, uma marca quase invisível graças às mais novos métodos estéticos da medicina moderna. - Não tem porquê ter medo, você tá num lugar seguro, eu te garanto. - Tento me levantar da cama, mas percebo que ainda estou conectado aos aparelhos de monitoração. - Como você veio para aqui? - pergunto, em um sorriso amigável.
A maioria dos humanos tinham reações previsíveis mediante alguns questionamentos. Aquela garota, porém, me parecia pouco previsível... isso me divertia.
"Duas costelas fraturadas", lembro do diagnóstico da enfermeira que me levara na maca para a ambulância, observando o visor do scanner médico. "Teve sorte que a moto te atingiu no lado e não se chocou direitamente". Sorte é algo bem relativo no Brasil, aparentemente. Mais "sorte" ainda seria o motociclista respeitar os faróis vermelhos, neste caso...
Olho para o lado, observando o médico de olhos frios que vinha naquela ala todos os dias. Pelas vestimentas eximiamente aliinhada, o tom de voz polido, os olhos centrados, poderia julgar ser um perfeccionista, com um leve toque de narcisismo. Gostava daquele cara, parecia um Android bem programado, com movimentos precisamente calculados.
De repente, um alvoroço chama a minha atenção. Vejo que o médico está acompanhado de uma figura que eu conhecia apenas por fotografia. Roger Hans Nielman, se me lembrava bem. O homem que a Agência de Segurança Chinesa havia indicado que eu encontrasse no Brasil. Os motivos me eram desconhecidos, algo como um treinamento ou uma missão específica em um acordo entre as unidades. De qualquer forma, eu parecia ser necessário para algo importante, e isso era o bastante para me mover para o outro lado do mundo. Na verdade, não era, mas a perspectiva de ir a um país onde comida que late é encontrada por toda a parte havia sido animadora. Claro que eu viria a me decepcionar pouco depois de pisar aqui e descobrir que o Brasil não aprecia esse tipo de "iguaria". Desperdício.
Observo a garota sorridente, e logo em seguida a dispensa de outros funcionários. Curioso, forço-me a sentar na cama. As costelas já não doem mais, depois do tratamento eficaz. Pensava agora que havia sido uma bela coincidência ter vindo parar no lugar certo, mesmo que pelo meio menos conveniente e confortável.
Retomo a atenção à menina. Eu não precisava ver seu medidor para saber que havia um estresse latente ali. Seu sorriso doce e sua expressão facial tentavam esconder algo óbvio demais. Ela "queria sair dali o mais rápido possível", era a impressão que me passava.
- Olá, qual é o seu nome? - pergunto à jovem. - Eu sou Jin, é um prazer encontrar uma garota tão bonita aqui - tento distraí-la, observando sua pulseira. - Sou novo por aqui, de onde você vem? - sorrio, voltando meu olhar rapidamente para Hans e o médico (Sid). - Esses médicos parecem legais, né? Escute - uso um tom de voz um pouco mais baixo, apenas alto o bastante para que os dois também ouçam -, sei que aquele médico ali parece um robô e tudo o mais, ele me dá um pouco de medo às vezes também, mas ele é... como vocês dizem por aqui... "gente boa", né? Ele é um dos caras que cuidou das minhas fraturas, e eu estou bem agora, viu só? - mostro a cicatriz lateral por uma abertura nas roupas hospitalares, uma marca quase invisível graças às mais novos métodos estéticos da medicina moderna. - Não tem porquê ter medo, você tá num lugar seguro, eu te garanto. - Tento me levantar da cama, mas percebo que ainda estou conectado aos aparelhos de monitoração. - Como você veio para aqui? - pergunto, em um sorriso amigável.
A maioria dos humanos tinham reações previsíveis mediante alguns questionamentos. Aquela garota, porém, me parecia pouco previsível... isso me divertia.
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
Após acompanhar todo o tratamento, Marcos vê o médico fazendo sinal para que o siga. Ao sair do local, ele faz uma ligação e começa a sussurrar ao telefone, dizendo estar com um caso atípico, que merecia atenção do departamento de segurança. Após desligar ele vai até você, e sem cerimonias, puxa seu pulso e observa seu medidor. "Felizmente você tem uma mente bem mais forte que os enfermeiros."
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A jovem observa Jin com um olhar curioso, sem entender o porque de você estar citando a palavra medo tantas vezes. "Quem disse que estou com medo? Já disse estar tudo bem." Então ela lhe sorri da mesma forma que sorriu aos demais.
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A jovem observa Jin com um olhar curioso, sem entender o porque de você estar citando a palavra medo tantas vezes. "Quem disse que estou com medo? Já disse estar tudo bem." Então ela lhe sorri da mesma forma que sorriu aos demais.
Última edição por lgsscout em Sex Jul 15, 2016 2:18 pm, editado 1 vez(es)
lgsscout- Alquimista
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
"Curioso... mas muito forçado, e até um pouco previsível demais", penso.
- Uau, uma garota sem medo. Na realidade em que vivemos, é raro ver pessoas que não têm medo do coeficiente de criminalidade da Sibyl - aponto para a pulseira da garota, devolvendo o sorriso vazio no mesmo tom, sem desviar os olhos. - Eu teria medo, principalmente se estivesse ocultando alguma coisa.
Mantenho a atmosfera tensa por três segundos, observo a pulseira da menina, antes de quebrá-la, retomando a conversa.
- Mas você é uma garota esperta, né? Sem medos, sem culpas... espero que você se recupere logo do que aconteceu - sorrio. - Aliás, o que a trouxe aqui? Desculpe mas, você parece saudável, não parece machucada.
Farei qualquer teste necessário para identificar se ela mente ou não.
- Uau, uma garota sem medo. Na realidade em que vivemos, é raro ver pessoas que não têm medo do coeficiente de criminalidade da Sibyl - aponto para a pulseira da garota, devolvendo o sorriso vazio no mesmo tom, sem desviar os olhos. - Eu teria medo, principalmente se estivesse ocultando alguma coisa.
Mantenho a atmosfera tensa por três segundos, observo a pulseira da menina, antes de quebrá-la, retomando a conversa.
- Mas você é uma garota esperta, né? Sem medos, sem culpas... espero que você se recupere logo do que aconteceu - sorrio. - Aliás, o que a trouxe aqui? Desculpe mas, você parece saudável, não parece machucada.
Farei qualquer teste necessário para identificar se ela mente ou não.
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
"Porque ter medo da benção?" Ela diz, te olhando com o mesmo olhar perturbadoramente inocente.
Ao quebrar a pulseira, o sorriso cessa e ela fixa o olhar em você. "Então é isso..." Ela se levanta, erguendo os braços e os pousando sobre seus ombros, lentamente percorrendo as mãos em direção ao seu pescoço. "Ainda há muito a limpar."
Ao quebrar a pulseira, o sorriso cessa e ela fixa o olhar em você. "Então é isso..." Ela se levanta, erguendo os braços e os pousando sobre seus ombros, lentamente percorrendo as mãos em direção ao seu pescoço. "Ainda há muito a limpar."
lgsscout- Alquimista
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
"E é assim que eu te desmascaro...", não posso deixar de sorrir mentalmente pelo resultado positivo do plano. Como eu sabia, humanos são previsíveis... e algumas reações são naturais para pessoas na posição daquela garota. Acuada, escondendo algo, o sorriso psicopático tão característico... era claro que ela me tomaria como um alvo fácil, já que me aproximei de forma tão pessoal.Na mente dela, me matar ali seria algo natural, talvez até motivacionado por um código de conduta pessoal deturpado. Cheque-mate.
"Aja", penso comigo mesmo, sem fazer menção de parar o movimento da garota. "Me dê um motivo para capturá-la. Me dê um único motivo para reagir e quebrar essa sua máscara bonitinha à força"
A emoção faz o sangue ferver em minhas veias, mas faço o possível para me manter frio. Análise cada movimento da garota, esperando por seu movimento (análise de combate, todo teste de ataque, inclusive o agarrar desse sistema, se torna teste de inteligência).
- Então limpe... - sorrio, vazio - No fundo, a sujeira que vemos no mundo é o que está dentro de nós mesmos, né?
Respiro profundamente.
"Aja", penso comigo mesmo, sem fazer menção de parar o movimento da garota. "Me dê um motivo para capturá-la. Me dê um único motivo para reagir e quebrar essa sua máscara bonitinha à força"
A emoção faz o sangue ferver em minhas veias, mas faço o possível para me manter frio. Análise cada movimento da garota, esperando por seu movimento (análise de combate, todo teste de ataque, inclusive o agarrar desse sistema, se torna teste de inteligência).
- Então limpe... - sorrio, vazio - No fundo, a sujeira que vemos no mundo é o que está dentro de nós mesmos, né?
Respiro profundamente.
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
[Teste de Vontade para Coeficiente Criminal]
Ela continua deslizando as mãos até chegar ao seu pescoço, e começa a tentativa de te asfixiar.
Ela continua deslizando as mãos até chegar ao seu pescoço, e começa a tentativa de te asfixiar.
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
Com velocidade, desfiro dois golpes rápidos contra o estômago da garota, aproveitando a abertura que ela dera ao tentar me sufocar. Caso isso não seja o bastante para pará-la, executo uma manobra para escapar de seu agarrão, imobilizando-a em um contra-agarrão.
(Detalhe, se ela falhar em me agarrar, eu aina tenho direito a um ataque adicional pela proeza Resposta Ágil)
---------------------------------------------------------------------------------------------
Teste de Vontade de Coeficiente Criminal
Jin rolls 1d20+4 = 21
Teste de acerto e dano para o ataque de oportunidade
Jin rolls 1d20+4 = 12 (5 de dano)
Jin rolls 1d20+4 = 7 (7 de dano)
Jin: Teste para resistir ao agarramento, se necessário, agarrando como contra-ataque:
Jin rolls 1d20+4 = 21
(Detalhe, se ela falhar em me agarrar, eu aina tenho direito a um ataque adicional pela proeza Resposta Ágil)
---------------------------------------------------------------------------------------------
Teste de Vontade de Coeficiente Criminal
Jin rolls 1d20+4 = 21
Teste de acerto e dano para o ataque de oportunidade
Jin rolls 1d20+4 = 12 (5 de dano)
Jin rolls 1d20+4 = 7 (7 de dano)
Jin: Teste para resistir ao agarramento, se necessário, agarrando como contra-ataque:
Jin rolls 1d20+4 = 21
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
(Ataque de Oportunidade é um hit só, que acertou, mas é um único hit)
Você reage com uma velocidade que surpreende a mulher, que antes que se dê conta, é atingida no estômago e começa perder os sentidos, desfalecendo sobre você.
=======================================
O médico nota algum tumulto, e fazendo um sinal para que Marcos fique onde está, retorna para ver o que a jovem pode estar fazendo. Ele acaba dando de cara com a garota desfalecendo sobre Jin, e apenas fica confuso, pois não havia notado que havia outro paciente no local.
Você reage com uma velocidade que surpreende a mulher, que antes que se dê conta, é atingida no estômago e começa perder os sentidos, desfalecendo sobre você.
=======================================
O médico nota algum tumulto, e fazendo um sinal para que Marcos fique onde está, retorna para ver o que a jovem pode estar fazendo. Ele acaba dando de cara com a garota desfalecendo sobre Jin, e apenas fica confuso, pois não havia notado que havia outro paciente no local.
Última edição por lgsscout em Sex Jul 15, 2016 6:53 pm, editado 1 vez(es)
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Re: [Prólogo] As cores que o mundo deixou de conhecer
(valeu pela dica, tinha até subtraído o bônus de acerto hehe)
- Inspetor Jin Tao - digo ao médico e ao homem que o acompanha. Sorrio, deitando a garota em meu antigo leito. Pego de minha mochila ao lado da cama a carteira de identificação. - Esta garota têm propensões ao assassinato, possivelmente uma tendência psicopática pelo tom de voz e expressão vazia. Encaminhem um boletim o mais rápido possível para a unidade de policiamento local. Imediatamente.
Olho mais uma vez a garota desacordada.
"Uma pena... uma garota interessante, mas previsível demais... farei questão de acompanhar seu boletim, menina misteriosa".
- Inspetor Jin Tao - digo ao médico e ao homem que o acompanha. Sorrio, deitando a garota em meu antigo leito. Pego de minha mochila ao lado da cama a carteira de identificação. - Esta garota têm propensões ao assassinato, possivelmente uma tendência psicopática pelo tom de voz e expressão vazia. Encaminhem um boletim o mais rápido possível para a unidade de policiamento local. Imediatamente.
Olho mais uma vez a garota desacordada.
"Uma pena... uma garota interessante, mas previsível demais... farei questão de acompanhar seu boletim, menina misteriosa".
Stein- Alquimista
- Data de inscrição : 21/10/2011
Idade : 34
Localização : São Paulo, San Rafaello Park
Emprego/lazer : Arquiteto da Matrix - um salve, mano Asimov
O que sou
Raça: Humano
Classe: Alquimista
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