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Prólogo - Rising Sun

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Prólogo - Rising Sun Empty Prólogo - Rising Sun

Mensagem por ritter Ter Mar 03, 2015 9:22 am

13 de Abril de 1630, 10:40 AM

O som do vento é ensurdecedor.

A província de Ninawa, com seu clima árido, é bem conhecida pelas constantes tempestades de areia que assolam o local. Todos que se aventuram por lá, acabam morrendo. Seja por falta de comida, por falta de água ou até mesmo por algum infeliz encontro com algum animal peçonhento que vive nos arredores.

Todos que se aventuram acabam morrendo...
Todos, menos um Filho da Areia.

Nahir senta-se pacientemente, recostado na parede de alguma casa em ruínas, do que parecia ter sido alguma cidade. A máscara o protege dos grãos de areia, outrora um simbolo de orgulho de seu esquecido povo. As roupas pesadas envolvem seu corpo, aumentando o calor mas impedindo que seu corpo desidrate.

A tempestade parece se acalmar. Nahir se levanta, com calma, e tira o excesso de areia que se encontrava em suas roupas. Andando por entre as casas, se sente frustrado ao não ver mais o rastro que seguiu por tantos dias.

Por mais perto que pareça estar, o destino não parece sorrir para ele.
O motivo de estar em um lugar esquecido por todos? Boatos surgiram em uma de suas peregrinações, sobre um pequeno grupo de Nalakirs nômades que costumava passar pelo local.

A tempestade de areia pode ter apagado as pegadas e o rastro de uma carroça, mas ele sabe que se ele teve de parar por conta da tempestade, os outros fizeram o mesmo. E isso lhe dava uma vantagem.


Nahir sabe que essa é uma oportunidade única.
Ele sabia que não precisaria mais carregar o fardo de ser o último de seu povo.

(Existem diversas casas em ruínas ao redor. Se quiser, role Percepção)
__________________________________________________________________________________________________

15 de Abril de 1630, 12:00 AM

De uma missão de reconhecimento para uma cidade inteira completamente dizimada.
Após vários dias no deserto, depois dos incidentes na cidade de Erent.

Felizmente (Ou não) a notícia se espalhou rápido, e os Cães Cinzentos foram um dos primeiros a ficarem sabendo.
Klaus e Liesel se entreolham nervosamente. O silêncio predominava na parte de trás do veículo movido a carvão, com exceção de seu motor. Brok, o mecânico que havia-lhes trazido até a cidade de Erent para a missão olhava para todos os integrantes do grupo. Com seu charuto na boca, ele pronuncia a frase que todos esperavam.

- Algum de vocês... Quer me explicar que MERDA aconteceu ali?!

Vladimir, o sniper, é o primeiro a tentar dialogar com o superior responsável pela missão. Seu sotaque de Eisen era mais que evidente.

- Já estava tudo planejado, eles sabiam quem nós éramos e a cidade toda acreditava neles. As coisas saíram do controle... Eles mataram a cidade inteira numa espécie de ritual envolvendo o eclipse. Só conseguimos salvar Pô, sua esposa Liana e o acólito Marcel, os únicos que beberam o vinho... Até mesmo a cidade baixa foi...

Brok interrompe a fala do atirador com um soco na lateral do veículo. Todos passam a olhar pra ele nesse momento.

- E o Velho? Vocês o encontraram lá dentro, não? Onde ele está agora?!

O Velho foi o membro dos cães cinzentos que estava infiltrado na cidade, o contato que encontrou com vocês em frente ao bar "Duque Caolho". A lembrança do seu fim faz seus estômagos revirarem.

- Ele... - Vladimir começa a falar, quando é interrompido por Cezar.

- Ele foi mais uma das experiências que encontramos no laboratório subterrâneo. - O bombardeiro fala com uma naturalidade e frieza que, se não o conhecessem, os deixaria assustados. - Nos meus poucos estudos sobre quimeras, posso lhe afirmar com toda certeza que era um caso irreversível. Ele estava grotesco, não gosto nem de lembrar. Demos um fim justo para ele e as outras quimeras do lugar, menos essa. - Ele aponta para a pequena quimera sentada no colo de Klaus. - O atirador se apegou a ela. Não deve nem ter consciência, uma monstruosidade dessas.

A última frase deixa Klaus irado. Saber que aquilo havia sido uma criança alguns dias antes o deixava triste e revoltado. E o ódio pelos Filhos do deus Sol aumentava a cada minuto.

- Não tivemos escolha a não ser explodir a cidade. As quimeras se alimentariam umas das outras, e seria horrível se alguma delas escapasse com vida. Eram criaturas monstruosas. - Finaliza Cezar.

Brok parece imerso em pensamentos profundos. O Velho foi seu amigo desde que entrou para os Cães Cinzentos, e ter um fim tão horrível o deixou abalado.

- Certo... E quanto ao padre Murdock?

- Foi morto com uma espadada nas costas pelo próprio guarda-costas. Um ato estranho e sem sentido, talvez ele quisesse o poder que viria do ritual...

- Entendo.

O silêncio se instaura novamente no veículo. A paisagem ao redor parece começar a mudar, onde estava um deserto começaram a surgir árvores e alguns lugares com grama. Vocês sabem que estão entrando em Chanson novamente. A terra dos filhos da canção, onde se localizava a base principal dos cães.


Última edição por ritter em Qua Abr 15, 2015 3:23 pm, editado 2 vez(es)
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Prólogo - Rising Sun Empty Re: Prólogo - Rising Sun

Mensagem por isaac-sky Ter Mar 03, 2015 6:38 pm

- Keelah Seh'lai - digo, andando entre as ruínas - Acho que essas ruínas nunca tiveram tantos nalakirs em tão pouco tempo...será que eles estão aqui?

Perception: Nahir: 1D20+1 => [ 10 ] +1 = 11

Tento procurar por sinais de vida ali, talvez até alguma informação do que seria este lugar.

"Será que isso aqui fazia parte da civilização do meu povo?" penso, ajeitando a capa e a colocando para trás.

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Prólogo - Rising Sun Empty Re: Prólogo - Rising Sun

Mensagem por ritter Ter Mar 03, 2015 6:59 pm

Nahir anda por entre os escombros, procurando alguma pista de passagem por ali, mas sem sucesso.

Andando em direção ao que ele pensa ser a direção correta, percebe que o número de escombros parece aumentar. Diversos blocos de pedra amarelada, típica da região, estão jogados, tanto pedaços pequenos quanto em formatos de casas e outras construções.

Uma delas lhe chama a atenção. Uma estrutura que parece ser o topo de alguma torre, caída de lado. Pareceria uma estrutura normal, com a diferença de que ela parecia estar enterrada, e apenas seu topo estivesse do lado de fora, caído.

Chegando mais perto, Nahir nota que a estrutura possuí uma espécie de porta ou janela de madeira na parte superior. Seria preciso escalar para alcançar o local, mas nada muito difícil.

O que um lugar como aquele guardaria em seu interior?
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Mensagem por isaac-sky Ter Mar 03, 2015 7:09 pm

- Hummm, isso não parece tão velho assim...não tem jeito, vou ter de entrar.

Vejo a estrutura e analiso brevemente para tentar escalar.

Nahir: 1D20 => 15

Tento adentrar no local. Caso esteja escuro, sussurro as palavras certas e conjuro pequenos globos de luz ao meu redor.

(Caso esteja escuro, conjuro dancing lights)

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Mensagem por ritter Qua Mar 04, 2015 11:30 am

Nahir escala a estrutura redonda com pouca dificuldade. O monumento possuía diversas falhas e fissuras que o auxiliaram nessa tarefa.

Logo no topo, ao olhar ao redor, consegue ver toda a extensão da antiga cidade. O cemitério de rochas partidas se estendia por quilômetros, fazendo com que o peregrino se pergunte que tipo de povo ou raça vivia ali.

E o mais intrigante: Qual o motivo de sua queda? Seria algo relacionado aos devotos? Os mesmos culpados pela êxodo de seu povo?

Olhando para o que parece ser a entrada, Nahir vê o que parece ser uma janela de madeira. Com um pouco de esforço, consegue retirar a madeira antiga do lugar, revelando um buraco retangular.

Com alguns movimentos, o feiticeiro conjura esferas de luz, que vagueiam lugar adentro de acordo com seus comandos. Nahir consegue enxergar o chão, que parece um tipo de pedra escura, talvez mármore. O peregrino adentra o local e, de primeiro instante, não parece haver nada por ali. Passado alguns segundos, consegue se acostumar com a escuridão repentina do local.

A sala é circular e está de lado, da mesma forma que o exterior da torre. Para frente estão escombros, de onde parece ter sido o lugar partido da torre. Entre eles, existe uma passagem totalmente escura.
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Mensagem por isaac-sky Qua Mar 04, 2015 5:19 pm

- Isso aqui não é Nalakir...tenho quase certeza - digo a mim mesmo, observando o local.

Me agacho por alguns instantes para verificar esse chão de mármore. Batuco com os dedos o chão.

Levanto e aceno para as esferas de luz irem na frente, pela passagem escura.

- Acho que vou me atrasar pra encontrar os nalakir, mas isso aqui pode ser bem interessante.

Avanço e vou pela passagem escura (caso as luzes não tenham desaparecido ou algo do tipo).
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Mensagem por ritter Qui Mar 05, 2015 8:22 am

Conforme o feiticeiro caminha por entre os escombros, consegue perceber melhor como é o ambiente a sua volta. As paredes, apesar de velhas e desgastadas, mostravam a beleza de um tempo antigo, com entalhes em variações de bege e detalhes muito bem trabalhados dourado. Um contraste com o chão escuro.

(Rola um Knowledge (History))

Nahir passa por um arco pequeno, revelando o que, a primeira instância, parece ser um grande salão. Conforme as esferas luminescentes o acompanham, ele percebe que não se trata de um salão apenas, de um andar só, mas sim de uma galeria, com diversos andares.

E nesses andares se encontram diversas estantes. Era uma antiga biblioteca.

O enorme cômodo é quadrado, com quatro pontes se interligando numa plataforma no centro. Cada andar parecia possuir pelo menos três corredores com diversas estantes, e as mesmas apresentavam diversos papiros e livros.

Nahir fica pasmo com tamanha quantidade de conhecimento contido naquele local e uma sensação de êxtase o toma.

Como uma cidade assim nunca havia sido mencionada em seus livros ou nos escritos de seu povo?
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Mensagem por isaac-sky Qui Mar 05, 2015 11:43 am

Livros são uma paixão desde a infância. Sendo uma criança solitária, eu encontrei muito conforto, amigos e aventuras em livros empoeirados e antigos. Histórias fantásticas de gênios e tapetes voadores, vindas do meu povo. Outros livros vinham de terras distantes, onde a neve cai, os rios são gigantescos e castelos podem cobrir o sol.

Um dos livros que carrego comigo nessa peregrinação é um velho clássico de meu povo: "Ali e Solara" a lenda de um Djinn que havia se apaixonado por uma mortal, e como ele havia usado os relâmpagos para que pudessem ficar juntos...

Mas nunca vi uma biblioteca assim. O que haveria ali? Seria uma biblioteca de meu povo? Estaria ali alguma evidência da magia de Dobra?

Nahir: 1D20+1 => [ 16 ] +1 = 17

- Keelah Seh'lai! - olho, maravilhado.

Procuro nas fileiras algo relacionado a magia.

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Mensagem por ritter Sex Mar 06, 2015 11:43 am

Nahir, ao ver a imensidão de informações contidas naquele lugar, se lembra de uma antiga lenda que seu tio havia lhe contado.

Era a lenda de uma antiga biblioteca, e ela continha todo o conhecimento do mundo.

Mas até aí, ela não passava de uma lenda, e o feiticeiro tira logo ela da mente.

Ele se aproxima de uma das estantes. Percebe que elas se estendem além de onde sua visão alcança. Ao pegar alguns tomos e pergaminhos, vê que é de uma língua que não consegue decifrar. Era uma escrita estranha, com diversos riscos que, para ele, pareciam desconexos entre si.

Conforme ia retirando os tomos, via a mesma linguagem estranha.

De repente, Nahir escuta o som de asas.

Ele olha para o centro de onde ele veio, onde os caminhos para as estantes se encontravam, e viu uma coruja o olhando atentamente.

Uma coruja? Mas não existem corujas na região... - Era seu pensamento.

Pelo menos não deveriam existir.
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Mensagem por isaac-sky Sex Mar 06, 2015 12:15 pm

- Não pode ser! Essa aqui é a biblioteca de Abiyda? Se a Dobra foi anotada em algum grimório, ela está aqui! - mesmo diante de uma língua desconhecida, tenho confiança de que eu possa reconhecer a magia que pode curar esta terra.

A coruja me distrai completamente.

- Uma...coruja? Ok, agora eu devo estar sonhando bastante - começo a me perguntar se não estou delirando por conta do sol.

Levanto a mão direita, tentando identificar se há magia na coruja.

(Uso Detect Magic)
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Mensagem por ritter Dom Mar 08, 2015 11:02 pm

Nahir tenta identificar alguma magia vinda do misterioso pássaro.

Mas a única coisa que ele consegue identificar é que o ser tinha um forte Ruach, uma palavra de seu povo.

Um forte Espírito. A criatura emanava uma grande presença espiritual, que parecia estar em todo lugar naquela biblioteca.

Mesmo utilizando de magia, a coruja permanece ali.

Imóvel.
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Mensagem por isaac-sky Seg Mar 09, 2015 1:39 pm

Me aproximo do pássaro, não identificando nenhuma magia. As luzes dançam ao meu redor, iluminando meu caminho.

- Coruja! Eu sou Nahir, um nalakir. Estou honrado em visitar sua biblioteca - faço uma breve mesura - E qual é seu nome? Esta é Abiyda?
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Mensagem por ritter Seg Mar 09, 2015 2:21 pm

A coruja parece olhar com interesse. Então, de repente, sua voz ecoa por toda a biblioteca, não parecendo vir da coruja, mas do próprio lugar. Alta, grave e sábia. Isso assusta o feiticeiro, o fazendo cair no chão.

-Meu nome é Dante, aquele que conhece tudo, e essa é minha morada. Faz milênios que não recebo uma visita de um... Ihmisen? De que região seu povo é, garoto de máscara?


Última edição por ritter em Seg Mar 09, 2015 3:11 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Aleleeh Seg Mar 09, 2015 3:06 pm

Sentada ao lado de Klaus, o carro serpenteava pelo deserto. Brock fazia a discussão fluir, enchendo o nosso grupo de perguntas e aquilo me deixava, de certa forma, envergonhada e irritada.
Meus cabelos dançavam com os movimentos da caçamba.

Nós sabemos que a cidade inteira morreu... se pudéssemos ter evitado, o teríamos, claro. E muito tentamos e quase morremos, penso, fitando Brock rapidamente.

Após a informação do Velho ter chegado a Brock, e revivermos a morte do padre, o silêncio impera, o que me dá tempo para pensar em alguns assuntos que havia esquecido.
Vejo o deserto dar lugar à vegetação e percebo que estávamos chegando na base dos Cães. Vendo que todo mundo havia se calado de modo sério, pergunto:

- Acho que é sua vez de nos inteirar das coisas, Brok. Sabe de alguma coisa que aconteceu enquanto estivemos fora? Sobre Eisen, principalmente.
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Prólogo - Rising Sun Empty Re: Prólogo - Rising Sun

Mensagem por isaac-sky Seg Mar 09, 2015 3:37 pm

- Meu povo...não possui mais região, Dante - digo, meu tom de voz se tornando melancólico. O fim da civilização nalakir havia acontecido há muitos séculos, mas eu sentia essa dor como se tivesse ocorrido ontem - vivíamos na região desértica que hoje pertence aos Devotos.

O Cataclisma tomou tudo.

- Eles usaram uma magia proibida, o Cataclisma, e dizimaram o lar do meu povo. Eu...eu procuro por uma forma de restaurar o deserto, tornar ele fértil, assim eu posso chamar todos os nalakir restantes para esse novo lar - uma onda de esperança me atinge. Se ali existia todo o conhecimento, então com certeza estava ali a magia.

- Eu procuro pela magia Dobra. Ela está nessa biblioteca?
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Prólogo - Rising Sun Empty Re: Prólogo - Rising Sun

Mensagem por ritter Seg Mar 09, 2015 7:51 pm

Brok olha para a garota, ainda com pesar em seus olhos.

- Nein. Nada sobre nossa terra, Liesel. Tudo tem estado meio quieto por lá. - Ele traga um pouco do charuto novamente. - Estamos pra receber algum mensageiro dos Kriegels em alguns dias, mas desde que fui enviado pra buscar vocês, não tive mais notícias.

Ele olha por uma das frestas na parte superior do veículo.

- Mas algo estranho está ocorrendo. Alguns boatos vazaram que Eisen planeja um grande ataque nas fronteiras de Chanson, e provavelmente vamos ser pagos pra lutar em algum dos lados. Sinceramente, não queria lutar por Ulric outra vez. - O homem cospe no chão.

Isso era algo que Liesel e Vladimir concordavam veemente.

___________________________________________________________________

Dante parece apenas estudar o garoto, enquanto ele fala, olhando-lhe diretamente nos olhos e causando um certo desconforto.

- Talvez tenha, talvez não.

Ele faz uma pausa.

- Mas caso tenha, qual preço você pagaria por esse conhecimento? Como pode ver, não podes me dar dinheiro, pois não necessito. Não podes me dar conselhos, pois não me interessam. O que o garoto de areia pode dar em troca do saber?
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Prólogo - Rising Sun Empty Re: Prólogo - Rising Sun

Mensagem por isaac-sky Seg Mar 09, 2015 7:58 pm

- Bem...eu só possuo uma coisa de valor - ergo as mãos, duas orbes de luz se posicionam nas palmas das minhas mãos.

Conjuro message para a Coruja.

- A magia que me foi dada quando nasci. Eu não estudei grimórios, esses poderes me foram dados pelos céus. Pelo próprio Elohim - digo, mentalmente.
- Se há algum favor que você precise, e que minha magia possa executar, Nahir vas Nalahar é seu feiticeiro por hoje.

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Prólogo - Rising Sun Empty Re: Prólogo - Rising Sun

Mensagem por ritter Seg Mar 09, 2015 9:27 pm

A coruja parece pensar por alguns momentos.

-Vejo que você é ainda muito novo, mesmo tendo uma mente mais adulta que a maioria. Por enquanto, não há nada que você possa me oferecer, nem algo que você compreenda que possa ser oferecido. Esse tipo de magia banal não me serviria de nada. Te mandarei para a saída, e você retornará apenas quando entender o que pode me oferecer em troca.

Nahir faz menção de que vai protestar algo, mas antes que consiga dizer algo, a coruja se adianta e retorna a falar:

Mas, para que não retorne de mãos vazias, te darei um presente. Não será conhecimento antigo, nem magias poderosas. Mas um sinal de alerta, de algo que afetará a todos nós, caso algo não seja feito.

Tão rápido a coruja termina de falar, ela alça voo em direção ao feiticeiro e ele sente Dante atravessar seu peito, tirando seu ar e o deixando tonto.

_____________________________________________________________________________________________________

Ao abrir novamente os olhos, Nahir se vê em um lugar com árvores brancas, mas sem neve. Era como se ele estivesse sendo carregado por entre elas, sem conseguir se mover. Alguns animais silvestres corriam de um lado para outro, sem prestar atenção em sua presença.

Conforme passa por algumas árvores, o feiticeiro se vê em uma lareira. Uma área descampada, com uma árvore enorme no meio. Uma árvore como nunca vira antes, majestosa, e suas raízes eram grandes e pareciam dar a impressão de se conectarem com o mundo todo.

A frente da árvore, na base de alguma ramificação da raiz, está uma mulher, tocando uma harpa. Nahir nunca havia visto tão bela mulher. Sua pele branca, orelhas pontudas e cabelo de um louro quase branco. A melodia que tocava era pura e sem imperfeições. O sorriso em seu rosto trazia paz.

Então, um desafino.

A mulher toca seu peito, como se tentasse alcançar seu coração. Com o punho apertado, ela cai no chão, se contorcendo.

Nahir então é virado para trás e, onde a floresta branca se encontrava, agora havia apenas árvores em chamas e criaturas correndo desesperadas. Um grande sol estava por trás das árvores e parecia que queimaria tudo onde sua luz tocasse.

O som de vapor sendo expelido por tubulações e metal rangendo pode ser ouvido com clareza, e diversos gritos de homens, morrendo e matando entre si.

Então, um clarão roxo se faz no céu avermelhado. O som é terrível, e Nahir sente uma fraqueza que nunca havia sentido antes. O clarão cega tudo ao redor.

Quando finalmente cessa, Nahir observa novamente a árvore. Não era mais uma árvore majestosa, estava seca e apodrecendo. A vida havia deixado aquele lugar. E então, como se estivesse no céu, ele observa a terra, morrendo rapidamente.

A visão termina, e Nahir se vê acordando subitamente nas mesmas ruínas onde havia encontrado a torre. Mas a mesma não está mais lá.


__________________________________________________________________________________________________________

O que havia acontecido?
Quem era a misteriosa mulher?
O que era aquela árvore?
O que significava o Sol? E o clarão arroxeado?

O que um garoto poderia fazer contra tudo aquilo?
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Prólogo - Rising Sun Empty Re: Prólogo - Rising Sun

Mensagem por isaac-sky Ter Mar 10, 2015 12:10 pm

- Espere Coruja, eu...

Não tive tempo de protestar.

Aquela visão. O canto que desafinou. Uma floresta que jamais havia conhecido, minha vida toda eu só vi deserto e areia.

"Por Elohim! Aquilo foi o futuro?" Me vejo entre as ruínas que estava explorando. Será que eu sonhei com aquilo?

- O-O que eu posso fazer? Eu sou só um nalakir...o último talvez - digo a mim mesmo, olhando para minhas mãos cobertas pelas luvas do traje.

Fecho os punhos, sentindo o vento fazer minha capa se erguer.
- Se sou o último, farei algo que será tão grandioso que a Coruja vai ter de me aceitar na biblioteca.

Meu objetivo havia mudado, meu sonho já não era uma utopia intangível: eu toquei naqueles livros, a Dobra está lá em algum lugar!!!

Olho para o sol e para minha bússola, mudo meu destino: vou começar a andar até a próxima cidade.
Para entender a visão, eu preciso entender o que está acontecendo no mundo, e eu só posso receber as notícias se estiver em alguma grande cidade.

Começo a andar, minha peregrinação não tinha terminado.

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Prólogo - Rising Sun Empty Re: Prólogo - Rising Sun

Mensagem por Stein Sex Mar 13, 2015 12:11 pm

Acaricio o topo da cabeça da quimera, imaginando quanta inocência ainda havia oculta no coração da fera. Aquilo era desumano, injusto. E alguém precisaria pagar a conta.
- Precisamos primeiramente descobrir de que lado estão os Filho da Put* do Sol, antes de qualquer coisa. Adoraria saber o motivo pelo qual sacrificaram uma cidade inteira, e sei se aceitaria que tudo foi por pura ganância... se fosse assim, as quimeras não teriam propósito existencial - digo, sério. - Precisamos rastrear os passos dessa Ordem maldita e destruí-la - sorrio triste para a quimera, antes de dar um olhar para Liesel -, e creio que nossa amiguinha peluda pode nos dar muitas respostas - afago o topo da cabeça da quimera, tentando me forçar a sorrir, depois de tantos horrores que havia visto num único dia. - Né?
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Prólogo - Rising Sun Empty Re: Prólogo - Rising Sun

Mensagem por Aleleeh Dom Abr 05, 2015 12:56 am

- Outra vez!? Não lutarei ao lado de Ulric, isso seria passar por cima de todos os meus princípios. Meus punhos adoram defender meus princípios e...

Mamãe interrompia meu discurso novamente:

- Já te disse, saumensch: Die Jungen streben nach Dingen, die nie passieren werden, die Alten erinnern sich an Dinge, die nie passiert sind!

em português:

Seria a velhice dela chegando..?


Klaus falava da Quimera. Até agora não havia conseguido encarar aquilo; parecia estranho demais, assustador demais... Klaus tinha a compaixão e coragem necessária para tê-la conosco, mas eu era coração mole demais para sequer encará-la. Era uma luta interna entre força e fragilidade.

Was solls! / Que droga!, penso, esperando que Brook nos dissesse mais alguma coisa antes de continuar com o assunto dos Filhos do Sol.
Não conseguia deixar de relacioná-los com Ulric e isso me trazia raiva.
Franzo o cenho, recostando a coluna em uma pequena caixa:

- E tem isso, ainda. Tem me tirado do sério saber que esses caras estão querendo fazer sei lá o que enquanto Ulric planeja se mover. Chanson poderá resistir? - refazia a pergunta rapidamente - Chanson poderá revidar?
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Mensagem por ritter Dom Abr 05, 2015 8:42 pm

A mente de Nahir tenta processar aquela enorme quantidade de informações que haviam sido inseridas em sua mente. Nenhum elemento é familiar ao garoto, o que o deixa ainda mais intrigado.

Mas ele sabe que, parado, não conseguirá nenhuma resposta.

Ele inicia, então, sua jornada. O árduo deserto seria sua companhia mais uma vez.

Segue em direção a próxima cidade: Mossul. A fama da cidade não é das melhores, e ultimamente boatos correm de que algum grupo a domina. Mas a determinação do feiticeiro o move em sua direção.

Passadas algumas horas, o garoto consegue observar a cidade, ao longe. Mas o que lhe chama a atenção são algumas imagens ao leste. Nahir consegue identificar como algumas tendas e o que parecem ser cavalos. Não consegue identificar a qual grupo pertencem.

Era sua escolha agora: Seguir direto para a cidade ou se arriscar indo em direção ao misterioso grupo.

____________________________________________________________________________________________________________

A pequena quimera agora estava de costas, com as patinhas viradas para o alto, brincando com um dos dedos de Klaus. Não era uma criatura feia, apenas fugia do que todos estão acostumados. Não era nem cachorro, nem gato, era algo diferente. Mas isso não incomodava nem um pouco Klaus, ele sabia como era se sentir assim. Ela emite alguns sons com a garganta enquanto brinca com seu dedo.

- São devotos, garoto. - Brok diz. - Os Devotos dos Sete são a seita que você procura. São um bando de religiosos extremistas, em sua maioria, mas não acreditávamos que seus assuntos chegariam aqui. Achávamos que ficariam escondidos em seus desertos, como sempre ficaram. Sua chegada aqui é, no mínimo, preocupante.

Devotos. O nome lhe é familiar, apesar de não se lembrar de muita coisa.

Ele agora olha para Liesel.

- Ja (Sim), garota, ja. Chanson não é tão durona quanto Eisen, mas suas estratégias costumam ser menos diretas e mais bem planejadas. Um ataque direto só seria possível pelo norte, e essa é a parte mais bem protegida de Chanson. As formações montanhosas à oeste impedem que eles invadam sem passar pelos draconatos, e é muito improvável que ocorra uma aliança.

- Além disso, parece que os Kirottu acordaram de seu sono e voltaram a atacar Eisen. O único problema em conseguirem algum resultado significativo é o clima. Mas já é o bastante para deixar nosso "grandioso pacificador" ocupado.

Essa última informação parece acalmar um pouco o animo da lutadora.

A paisagem começa a mudar novamente, e vocês conseguem sentir que agora não estão mais sobre barro, mas sim sobre concreto.

Vocês estão chegando na capital de Chanson: A grandiosa cidade de Lyon.
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Mensagem por isaac-sky Seg Abr 06, 2015 1:34 pm

Apesar de confuso, sinto-me contente por ter encontrado alguma direção na minha busca.
Olho para o meu anel de sustentação.

- HAHA, Yusuf. E você disse que isso aqui era um tesouro inútil - digo a mim mesmo, me recordando da breve aventura e como fui o "gênio" do sultão e sua corte. As varinhas, ainda sem nome, também faziam parte do tesouro que ele me deu.

Sinto o poder do anel pulsar, mantendo meu corpo hidratado e nutrido.

Vejo a cidade e o acampamento.

- Ah, excelente. Uma cidade dominada e um exército acampado - me espreguiço, estralo os dedos das mãos e o pescoço.

- Vai ser na sorte então. Cara eu vou pra Mossul, coroa eu vejo esse acampamento - jogo a moeda ao alto, deixo-a cair na palma de minha mão.

Nahir: 1D2 => 2 #1 cara, 2 coroa

Sinto o estômago roncar. Não estava desnutrido, nem morreria de fome...mas não dá pra enganar um estômago com magia.

- Espero que tenham comida no acampamento.

Vou em direção as cabanas, tentar identificar algum símbolo familiar.
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Mensagem por Stein Seg Abr 06, 2015 4:44 pm

- Excelente, agora sabemos com exatidão com quem estamos lidando. Falta descobrirmos o motivo para a criação das quimeras... o que talvez possa ser colocado em evidência se soubermos os ideias da Ordem - comento, brincando com a quimera. - Você sabe algo sobre isso? Quais são os ideias desses Devotos dos Sete ou os preceitos da Ordem? Se soubermos no que esse grupo se apoia e acredita, podemos interceptar seu próximo passo.
Estava sem analítico, como sempre, o que costumava me destoar do modo de agir de Liesel, mas justamente o que nos tornava uma boa dupla. Olho para ela com carinho, deixando um a piscadela como sinal de que estava tudo bem.
- Vou chamá-la de Nina - digo a Liesel, me referindo à quimera. - O que acha? Sempre perguntei ao meu pai se poderíamos ter um bichinho... não é irônico? Hahahaha
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Mensagem por ritter Ter Abr 07, 2015 1:28 pm

O Nalakir caminha por mais uma hora antes de conseguir distinguir as formas entre as tendas. Ainda a alguns quilômetros de distância, Nahir consegue ver algumas pessoas se amontoando na parte da frente das tendas. Depois de alguns momentos, o amontoado de pessoas começa a andar para os lados, deixando um espaço por onde diversos homens montados a cavalo saem em disparada.

Eles vem em sua direção.

_________________________________________________________________________

Nina.

A pequena quimera parece responder bem ao nome, ao ponto de brincar com mais entusiasmo batendo as patinhas em sua mão, deixando a pequena língua cair pra fora da boca. Alguns de seus comportamentos realmente lembravam um cachorro.

- Sei que o grupo é dividido em 7 "sub-seitas", ou grupos menores, como preferir. Cada uma venera um deus específico e atua em áreas específicas. Os que vocês encontraram era alguma célula dos Filhos do deus Sol, Azulon. O problema é que nunca tivemos muitos problemas com eles, suas ações normalmente são em áreas mais remotas, que nem o incidente com os Nalakir. Eles tem esse "Negócio religioso" de achar que quem não segue merece morrer. Eu queria mesmo era exterminar esses bastardos.

Ele faz uma pausa.

- Quanto as quimeras... Não temos muitos relatos da criação delas, isso foge ao meu conhecimento. Talvez eu conheça uma pessoa que possa te dar as respostas, nós só precisamos chegar na cidade antes.

Vocês estavam entrando nas periferias de Lyon. Ainda com aparência rural, casas pequenas com terrenos grandes onde era praticado o plantio de diversos alimentos, algodão, etc. Em alguns lugares específicos, titãs a vapor antigos tem a função de auxiliar nessas tarefas, escavando e arando o solo. Os típicos tons azulados, agora misturados com um pouco de ferrugem, decoravam as pesadas peças de aço, enquanto a fumaça preta emanava de canos escuros que saiam por suas costas. Mesmo sendo versões antigas, ainda sim eram uma imagem aterradora para aqueles que já os viram numa guerra.
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