Capítulo 1 - Vapor & Arcanina

Sinto o tapa estalar no meu rosto e logo o lado ganhar cor. Meus olhos arregalam e demoro alguns segundos para recobrar o que estava fazendo.
Minha reação em circunstâncias normais teria sido dizer ao oriental que não havia gostado de sua atitude e que exigiria mais respeito. Mas aquilo estava longe de ser uma circunstância comum. Olho a aranha, ainda desconfiada e abaixo a pistola mas sem guardá-la. Após Dakato revelar a informação sobre os dois, começo a tentar juntar as peças na minha cabeça mas parecia tudo muito fantasioso para estar acontecendo.
Fecho o rosto, um pouco nervosa pelo tapa:

- Isso explica ele falar o idioma humano... mas matar só um deles resolveria? - pergunto, me sentindo uma das personagens de alguma história que havia lido

- Não faço ideia...- responde Gwen. - Ela tentou me atacar do nada e eu a enfeiticei. Se eu retirar o feitiço, ela com certeza tentará matar todos nós...ela é bastante agressiva. Nunca vi uma aranha desse tamanho, ainda mais azul! Aliás, porque vocês desceram? Não faz nem dez minutos que eu desci aqui...vocês conseguiram consertar a nave?
Dez minutos...Gwen havia ficado naquele lugar por mais de duas horas...

Audrey realmente já ouvira aquela história em algum lugar [tomei a liberdade de rolar o teste de História por você]. Há muito tempo, uma cidade em Elyin era conhecida por ter um enorme potencial arcano, o que atraía estudiosos e turistas de todo canto. Suas ruas eram apinhadas de vendedores ambulantes, barracas de frutas e comércios de itens artesanais. Era um lugar rico em cultura e em festas, e a música enchia as ruas como em nenhuma outra cidade.
Então, dois aventureiros, conhecidos como Irmãos Grimm, haviam se interessado pelo poder mágico da cidade, e decidiram estudar seu passado. Depois de muito tempo, eles concluíram que o poder incomum só poderia vir do coração daquela terra, pois todos os que bebiam da água que por ali corria, diziam se sentir mais fortes, mais vigorosos e mais vivos. Então, eles desceram por um poço muito profundo, e por ali ficaram por dias e mais dias. Até que, subitamente, a água do poço secou. Muitas pessoas haviam descido para tentar procurar pelos dois irmão, mas essas também nunca mais voltaram.
O lugar foi tomado como amaldiçoado, e os turistas pararam de visitar a cidade. Com o tempo, a música cessou, o comércio perdeu sentido, e o poder místico que a cidade um dia tivera, desaparecia pouco a pouco.
Alguns diziam que os irmãos haviam encontrado um poder tão grande que, em sua ganância, se perderam no poço e haviam ido parar...em Dracma.
A cidade, ela agora se lembrava, era conhecida como Cidade das Alma Afortunadas, mas com o tempo, ela havia sido nomeada com um nome muito menos pomposo. Agora, Audrey sabia exatamente seu nome.
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Desmond e Thomas disparam em direção a uma das termópilas, correndo pelos tetos das casas com Sanna, enquanto membros da Malha tentam acalmar o povo e guardá-los de um possível ataque surpresa.
Então, vocês avistam a rua sendo invadida pelas tropas da FASE. Há homens armados por toda a rua, revistando casas vazias, marchando cautelosamente para não serem surpreendidos. Vocês notam que eles estão frustrados por terem sua movimentação limitada pela pouca largura das ruas, e andam em uma enorme filheira de cinco em cinco. A desvantagem oferecida a eles pela estratégia da Malha era evidente.
Ali de cima, Desmond e Thomas avistam um rosto conhecido, seguindo o primeiro batalhão montado em um cavalo castanho. Era Daniel, que gritava ordens para seus homens e se mostrava extremamente irritado. Uma pontada de prazer era inevitável de ser sentida por Desmond e Thomas ao verem a frustração do líder da FASE.
- Temos homens ali, ali e ali - Sanna aponta os telhados, e vocês dois notam membros da Malha de Ferro, preparando círculos de magia, empunhando armas de fogo e bombas químicas. Sanna aponta algumas casas e locais ocultos nas ruas. - Há bombas escondidas nesses lugares. São casas abandonadas há muito tempo, não se preocupem. Faremos uma festa de fogo... - ela sorri.
Quando os soldados atingem o meio da rua, vocês observam a cidade de cima, e percebem que as três termópilas estão apinhadas com eles.
- Hora do show - Sanna dá o sinal.
E a Cidade das Pobres Almas explode.
O primeiro estouro veio de uma casa muito velha, de janelas quebradas e uma porta de madeira aos pedaços. Em segundos, não era só a porta que estava aos pedaços...aquelas ruas, Desmond sabia, eram a parte inabitada da Cidade das Pobres Almas, casas abandonadas e esquecidas.
O calor das explosões enche o ar, fazendo a poeira subir, enquanto madeira e terra voam para todos os lado, mesclando-se aos gritos de desespero e urros de batalha. Os membros da Malha conjuram suas magias sobre as tropas, fazendo chover bolas de fogo que consomem carne, ossos e vida. Relâmpagos cortam o ar em uma velocidade inimaginável, percorrendo a fumaça e queimando seus inimigos sem piedade. A bombas explodem audivelmente, enquanto os tiros ecoam por todos os lados, fazendo o mundo se converter em caos.
Então, um balaço estoura a cabeça de um dos membros da Malha de ferro, enquanto uma a saraivada de projéteis leva mais dois. Aquele era o estopim. A batalha não estava nem perto de ser ganha ainda.
Quando a poeira baixa, vocês percebem que mais da metade das tropas havia caído, mas os que sobraram ou estavam feridos, eu furiosos.
- Agora é nossa vez! - Diz Sanna, correndo para o combate, acompanhando de mais uma dúzia que desce das casas de espadas e adagas em punho, conjurando magias e com um sorriso de prazer nos lábios. Eles lutariam pela liberdade. Custasse o que custasse.

_ certamente a morte de um resolverá O problema.

"Sim Dakato, irá resolver. Voto por matar o morcego, se ele sair provavelmente vai atacar as pessoas da Cidade que descerem. Vamos, precisamos resolver isso agora, o tempo urge" digo, desembainhando Risco e usando a flecha iluminada para nos guiar no corredor.

"Dakato, Audrey, vamos juntos matar o morcego. Gwen, nos siga mas mantenha a aranha pacífica"

Gwen acena positivamente, tocando o anel azulado em seu dedo.
- Enquanto este anel existir, nossa amiguinha aqui não nos atacará - ela diz, caminhando até a porta, que permanece escancarada. Ela segura a respiração quando olha pela porta e vê o mar de olhos vermelhos que a observam...e os dois enormes olhos de ódio que lhe observam em meio à escuridão. O coração de Gwen dispara. Aquela coisa não era um animal...

Observo a multidão de olhos e meu plano começa a se formar.

Embainho Risco e puxo meu arco. Pego a flecha iluminada e deixo preparada no arco.

"Eu vou iluminar o alvo com a flecha, ele vai ficar cego e não vai contra-atacar imediatamente. Dakato, mande uma bola de fogo em seguida. Audrey, use aquela rede que usou ontem para aprisionar os morcegos que ainda sobrarem. Certo?" sussurro para o grupo.

Aguardo a aprovação dos dois para disparar.

Conjuro Despedaçar maximizado

- Vejamos como se sai contra isso Bakemon...

Talvez o tapa de Dakato tenha sido muito bom. Após isso, minha mente começou a fervilhar novamente... e eu lembrei da história dos Irmãos Grimm e do poço. Estávamos na Cidade das Almas Afortunadas e aquele poço era uma ligação com Dracma.

Isso explicava o que o morcego havia dito sobre meu cheiro. Eu havia caído por outra entrada em Dracma... oh, Eli, eu estava há alguns metros do continente inferior! Novamente meu destino se cruzava com aquele estranho lugar... como Sanna não havia me informado sobre isso? Talvez ela não soubesse e isso significava que ninguém ali em cima sabia disso.

- Aquele morcego é um homem, tenho certeza disso. Talvez ele tenha sido um homem mas...

Na hora que ia dizer mais, eles me interromperam, decidi deixar para mais tarde. N tinha um plano e Dakato já estava agindo... Gwen controlaria a aranha com um anel azul... azul... aquilo me fazia pensar.

Pego o revólver, trocando a munição para uma bala de Entangled Shot, estendendo a mão esquerda enquanto dou uma leve chacoalhada no revólver para ele fechar o tambor. Espero a ação de N para disparar logo em seguida.

Entangling Shot Cartridge:

Disparo a flecha.

N: 1D20+3 => [ 1 ] +3 = 4

(E erro miseravelmente kkkkkkk)

A magia súbita de Dakato ecoa de forma absurda naquele lugar fechado, produzindo uma onda de choque sonoro, e os morcegos voam para todo lado. Muitos deles caem do teto mortos pelo efeito sonoro, e os que continuam vivos parecem furiosos.

Audrey ouve na língua silvestre eles guincharem "Traidora! Traidora! VAMOS BEBER SEU SANGUE! TRAIDORA!"

É quando vocês notam que os olhos grades do líder não estão visíveis. Ele talvez tenha morrido com a magia de Dakato...mas naquele escuro, vocês nunca saberiam...

A magia de Dakato tem um efeito colateral. Os ecos ferem também os ouvidos de vocês, confundindo suas audições e fazendo os tímpanos latejarem e a cabeça doer. [-2 em todos os testes de percepção e rolagens de acerto por 2 turnos, equivalente a 12 segundos, pelo eco absurdo produzido no túnel].

Quando a flecha iluminada de N rasga o vazio, ela não atinge ninguém, mas crava no chão, iluminando toda aquela área, mostrando o volume monstruoso de morcegos que habita aquele lugar, e o tapete de criaturas mortas deixada pela magia de Dakato. O líder não estava ali.

"VAMOS BEBER SEU SANGUE!!"

Uma nuvem de morcegos avança contra todo o grupo, envolvendo-os num turbilhão de asas, garras e presas.
Todos, rolem reflexos+1d20 e façam suas ações.

Com a magia sonora que Dakato produzira, minha mão direita vai imediatamente para o ouvido direito, tampando-o enquanto respirava fundo.

Teste de Reflexos:

Ao escutar os morcegos bravejarem e me chamarem de traidora, penso: "Droga... Audrey Eve, traidora... ah..."

Sempre quando ia disparar, o mundo trocava de cor. A movimentação dos outros ao lado eram lerdas, todos os detalhes ficavam vivazes e aguçados aos meus olhos. Uma respiração. Outra vez puxando o ar para dentro dos pulmões.

Realizo o disparo.

Disparo:

Dano:

Reflexos:
N: 1D20+3 => [ 15 ] +3 = 18

Risco praticamente ganhou vida. Não vi nada além dos vultos e da lâmina voando, num giro atingindo os morcegos mais próximos:

N: 1D20+3+5 => [ 4 ] +3+5 = 12
N: 1D20+3+5 => [ 13 ] +3+5 = 21
N: 1D20+3+5 => [ 10 ] +3+5 = 18
N: 1D20+3+5 => [ 4 ] +3+5 = 12
N: 1D20+3+5 => [ 20 ] +3+5 = 28
N: Confirmando critico:
N: 1D20+3+5 => [ 5 ] +3+5 = 13
N: 1D10+3 => [ 3 ] +3 = 6

N: 1D10+3 => [ 7 ] +3 = 10
N: 1D10+3 => [ 7 ] +3 = 10
N: 1D10+3 => [ 7 ] +3 = 10
N: 1D10+3 => [ 4 ] +3 = 7

"Audrey, Dakato, ataquem a distância!" esbravejo.

– Eu sei!
E partiu ao confronto.
Do cinto puxou dois dos vários cartuchos presos na tira; abriu as palmas no ar, deformou e complementou os corpos. Criou uma das granadas já sem o pino, iniciando o efeito. Arremessou a arma no centro do grupo rival. Mantinha a próxima para lançar numa segunda área.
Na primeira leva usou ácidas, o choque inicial impediria que os combatentes se mesclassem. Aproveitou para infligir o maior dano possível com a corrosão posterior.

Sistema:

Dakato_o_rapaz_que_depende_so_do_dado_pq_os_reflexos_dele_sao_nojentos: 1D20+1+1 => [ 13 ] +1+1 = 15

Quem passou de 15, recebeu metade do dano, 8. Quem não, 16. Estou considerando o -2 que todo mundo recebeu.

Os morcegos cercam vocês, executando rasantes e atacando raivosamente, com garras e presas. Audrey consegue executar um rolamento perfeito, escapando da maioria dos ataques, sofrendo apenas alguns cortes no braço esquerdo, pelas garras de um dos agressores, que rasga sua um três talhos fundos [-8pv]. A garota ergue sua arma em um movimento gracioso, disparando perfeitamente contra a testa de um dos morcegos, ao passo que o disparo perfura o primeiro e mata um outro lado atrás.
Enquanto isso, N usa sua lâmina em defesa e ataque, desviando-se das garras e contra-atacando com uma dança coreografada de suas katana, executando os cinco morcegos atingidos, já debilitados pela magia anterior de Dakato. Apesar da dor de cabeça, ele se aproveita da leveza que sentira da última vez...era como se algo zelasse por sua segurando (contando o bônus de +4 recebido anteriormente e -2 recebido pela magia do Dakato, você tem +2 de bônus em tudo agora). N é então atacado pelas costas, quando um dos morcegos crava as presas em seu ombros, fazendo sangue escorrer aos borbotões [-8pvs].
Dakato, por sua vez...é engolfado por uma enxurrada de morcegos, que se agarram em seus braços, pernas e em suas costas, cravando profundamente suas garras em presas, perfurando pele, carne e músculos. O mago sente uma dor lancinante, como se todo seu corpo estivesse prestes a ser despedaçado [-16pv].

Subitamente, um vão se abre no turbilhão de morcegos, e vocês não estão mais na sala, mas no meio do túnel, sem saber para qual direção é a porta. Então, uma forma surge da escuridão, iluminada pelo arco de Gwen. Ela se aproxima lentamente, e você vêem aos poucos as asas imensas, curvadas para frente como asas dracônicas, a cabeçorra inconfundível de morcego, com os olhos enormes e vermelhos, cheios de ódio e malícia. As pesas afiadas pingam saliva, o corpo de pelos de um azul-escuro parece emanar uma aura repulsiva. E um sentimento corre pela mente de todo vocês: Sede.



Então, a criatura fala na língua comum, em sua voz repulsiva.
- Você perguntou que sou eu Audrey Eve - parece sorrir, com sua malícia absurda, andando na direção de vocês. - Eu sou a fome...Eu sou a SEDE!


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As bombas de Desmond encontram seus alvos com destreza, criando uma explosão arcana, engolfando seus inimigos e os confundindo, criando um cenário perfeito para a carga de seus aliados. Dois combatentes da Malha fazem suas adagas dançarem até a gargante de seus inimigos, enquanto um outro dispara tiros certeiros nos soldados, fazendo um a um cair contra seus projéteis.
Desmond nota que há 15 inimigos ao redor, confusos. Alvos perfeitos.
O chão está coberto de cadáveres, ele sabia, ocultos pela fumaça e os destroços, e os soldados, que deveriam ser agressores, estavam mais assustados pela surpresa e falta de liderança do que deveriam.
É quando o ar estoura contra as costelas de Desmond, e ele é levantado no ar. A dor atinge seu aço com força, como se algo invisível o comprimisse, fazendo sangue sair involuntariamente pela sua boca [-13 pvs]. Quando cai no chão com um baque, Desmond vê, há seis metros de distância, quando a fumaça se dissipa, o forma de seu tão odiado inimigo.
- E ai, soldadinho de merda - diz Daniel, recarregando sua pistola arcana, pronto para o segundo disparo.

Faça sua ação.

a dor me consome... fui acadêmico a vida inteira, e genial como sempre fui nunca aconteceu de me machucar. ter a carne rasgada não era nada legal, nada prazeroso, nada fácil de lidar. Precisava dar um jeito de sumir com o inimigo logo, bom mesmo seria contar com a ajuda da aranha... onde estará Gwen? AAAAAAAAAAH por que dói tanto? Pensa baka, pensa!!!!

- PIXIE!!!! BALANÇO DA SITUAÇÂO! SCANEIE O INIMIGO!!!

*recuo pra trás de audrey como um bicho acuado*

- estou muito ferido, se tomar mais uma dessas eu morro!

*uso raio do enfraquecimento maximizado contra o monstro*


Dakato_o_rapaz_que_depende_so_do_dado_pq_os_reflexos_dele_sao_nojentos: 1D20+1+2 => [ 8 ] +1+2 = 11 #toque à distancia
Dakato_o_rapaz_que_depende_so_do_dado

dado nojento...

Baixo a cabeça, meus olhos já não encaram o inimigo, e sim, o fim de sua vida.

Esvaziar a mente. Focar no inimigo. Aprendi isso com a Cinza. E mais uma vez sentia a letargia desse momento...não havia a dor, não havia mais nada.

"Ei, então seu nome é Sede?" digo, arrastando Risco no chão e criando faíscas. "Então até mesmo um cão sabe como matar-lhe. Te desafio, Sede, que Risco seja a linha que lhe separa desta vida!"

(Uso Challenge no Sede)

(Uso Power Attack, sacrificando 2 pontos do acerto pro dano)

Corro e aplico o corte, vertical, contra o inimigo.

N_maclane: 1D20+3+5+2 => [ 20 ] +3+5+2 = 30
N_maclane: 1D20+3+5+2 => 22
N_maclane: CRITICO!!!!
N_maclane: 30-2 => 28
N_maclane: (Dois pontos gastos por conta do power attack)

N_maclane: 1D10+2+5+3+1 => [ 7 ] +2+5+3+1 = 18

Sorte.
Levantou soltando risinhos, olhando para as pedras em que se apoiava para ficar de pé. Apertou o ferimento sob o colete, sentiu queimar. Sabia que o efeito anti-magia impediria uma tentativa de regeneração. Expeliu uma cusparada avermelhada num pedaço de parede partida e tombada. Remexia nos bolsos como quem busca um item qualquer.
– Ahahahaha – gargalhava, talvez de tudo. – Eu pensei que você estivesse apenas tentando pregar moral frente ao batalhão, ou esperando que sua desconhecida cara ilustre causaria rendição...
Esvaziou os cilindros no ar, criando fórmulas e diagramas com o pó alvo e luminoso, envolvendo o conjurador com formas translúcidas. A química fluía. Portanto, decidiu terminar sua fala:
– Porém, é só mais um imbecil achando que é rei. Na verdade sua cabeça é baixa e está na linha de frente, peão.
Usufruindo somente do dom e do ofício, um estalo de dedos materializa eletricidade no ar, fonte das maiores divergências de cargas. Capturando a energia para a destra, ele "capacita" o punho com força elemental. Suas mãos eram ferramentas de laboratório, e armas na peleja.
Vestia couraça invisível, empunhava poderes manifestos.
– Mostrarei como o bispo corta qualquer alvo enviesado, Senhor.

Sistema:

Escuto aquela voz asquerosa e meus pelos do corpo se arrepiam e sinto sede. A sensação não era boa, nada mesmo. Meus pensamentos se voltam para os drinks de Arsin... todas aquelas bebidas... o próprio leite com amoras da cozinheira Pamella já me faria feliz. Mas não estava em Arsin, longe disso! Estava próxima de Dracma novamente e isso fazia meu coração pulsar cada vez mais rápido.

Observo Dakato fugindo para trás de meu corpo na tentativa de se proteger. Olho para ele rapidamente e faço um sinal com a cabeça de "já ajudou o bastante", seguido de algumas palavras rápidas:

- Se feriu, sr Dakato?

N estava com aqueles olhos decisivos novamente... era o momento dele.
Jogo a ponta do revólver para cima, ainda o segurando com certa firmeza pelo gatilho, fazendo o tambor saltar para o lado. O carrego com destreza e deixo ele girar no ar e pular para a mão direita para disparar dois tiros.
O último seria um Dragon's Breath da pistola com a mão esquerda.

Dragon's Breath Cartridge:

Acertos:

Dano com a mão direita:

Dano com a mão esquerda:

Dano de fogo do disparo com "Sopro do Dragão":

A magia de Dakato, para seu desespero, rebate na asa escura da criatura e se esvai no ar (não passou na CA). Os morcegos continuam atacando o mago, mas Dakato se recompõe, desviando por pouco de suas garras, se vendo livre. Sangrando muito, por todo o corpo, mas livre por alguns segundos. Pela primeira vez, ele nota algo estranho em sua pedra de maximização...ela possui uma rachadura interna.
Gwen executa uma série de movimentos arcanos com as mãos, fazendo uma breve oração, conjurando Cura sobre N, enquanto ele parte para o combate [Mestre das Engrenagens: 1D8+5 => 13]
N avança na direção da criatura, fazendo risco cortar o ar e encontrar carne, rasgando seu inimigo com um talho profundo, fazendo o morcego urrar de dor quando Risco bebe de seu sangue nojento, de cheiro podre...azulado. Quase ao mesmo tempo, um tiro de Audrey atinge a asa direita, como se aproveitasse a distração, mas os reflexos do morcego gigantesco o fazem curvar o corpo, desviando dos outros dois.
Então, com um guincho de dor e revolta, o morcego abre a boca...com um diâmetro monstruoso de mais de um metro e meio, distorcendo seu maxilar e mostrando as presas assombrosas. Ele desce contra N, em direção à sua cabeça.

Acerto: Mestre das Engrenagens: 1D20+10 => 20
Dano: Mestre das Engrenagens: 2D6+8 => 17

A criatura engole o samurai até a cintura, quando suas presas perfuram sua barriga, por pouco não o fazendo soltar a espada. N sente seu sangue sendo bebido pela criatura, enquanto seus olhos a vêm por dentro. A dor é absurda, e você sente que uma das presas possivelmente lhe perfurou um rim. Gritar é inevitável.

Dakato e Audrey olham em choque a cena que se segue. N vai morrer se continuar assim. A criatura sangrava muito, mas tinha o samurai entre suas presas.
Pixie executa a ordem de Dakato, e seu visor trabalha loucamente.
- Criatura: Desconhecida. Capacidade Vitais Estimadas: 50%. Animal agressivo, classe de perigo 5, chance de vitória em 20%.

Os morcegos sobrevoam vocês novamente. E vocês sabem que eles estão prestes a atacar mais uma vez.
Façam suas ações. Considerem que o efeito colateral de -2 acabou.
----------------------------------
- Peão? Hahahaha! - Daniel ri, erguendo a pistola em sua direção e disparando. - Eu sou o REI!
A pouco centímetro de sua cabeça, Desmond vê o projétil arcano ser parado por um pedaço de metal, e um vulto sussurra.
- Esmague-o por mim - Era Sanna.
Então, Desmond vê a abertura. Daniel estava isolado, só não havia percebido. Enquanto seus homens se distraiam, caindo um a um sobre as explosões e poeira, enfrentados no escuro dos destroços pelos guerreiros da Malha de Ferro...seu líder havia sido isolado.
- Esse Xadrez é meu, Bispo! - Daniel se prepara para o próximo disparo.


Contador de Vida:
Desmond: 19|32 | N: 16/43 | Audrey: 23/31 | Dakato: -16/? (Sid, role seus PVs e coloque na ficha, por favor)

"Não...vou...morrer...aqui!" esbravejo e tento fincar Risco no corpo do monstro, abrindo de fora para dentro.

N: 1D20+3+5+2 => [ 2 ] +3+5+2 = 12
N: 1D10+3+5+2+1 => [ 2 ] +3+5+2+1 = 13

*conjuro luz do dia*

- Audrey, MIRE, trave a mira e feche os olhos...

Lanço minha magia à frente da criatura numa explosão de luz que faz parecer que o sol está à pino em frente a nós.

Ao ver N ser praticamente engolido pelo bicho, meu coração acelera e meus olhos ficam arregalados, o queixo levemente caído sem conseguir dizer nada. Durante todo aquele momento, eu travei, segurando a pistola na frente do corpo. Estava completamente despreparada para aquilo. Nunca tinha visto nada igual... e aposto que ninguém gostaria de ver alguém com que você se importa sendo engolido por um monstro negro. A saliva dele pingava e eu sabia que os dentes tinham fincado no corpo do pai de Megan.
Penso na menina de novo e isso me assusta... eu tinha prometido para ela que ia ficar tudo bem...

Levanto o cano do revólver, preparada para lançar a segunda bala da Dragon's Breath, seguida da luz mágica que Dakato havia lançado.

"Respira... inspira", penso, enquanto o segundo demora para passar. Pressiono o gatilho e disparo a bala mirando o bicho, torcendo para não acertar N e fechando os olhos para não ficar cega pela dimensão da luz que o oriental produzira na escuridão da caverna.

Disparo:

Dano:

Desesperadamente, N tenta ferir seu agressor, mas as forças de seus braços o traem, e ele sequer consegue atingir o monstro com a lâmina de Risco. Ele sente que as presas do morcego perfurar cada vez mais, centímetro por centímetro, banqueteando-se de seus sangue e sua dor [-10 pvs].
Os morcegos sobrevoam o grupo, guinchando e formando o caos...então, Dakato e Audrey respiram, fecham os olhos e o tempo parece parar. No mesmo instante em que o mago conjura sua magia, e um enorme clarão engole o recinto, Gwen conjura Graça do Gato, concedendo um bônus de +4 de destreza por 5 minutos (+2 em tudo que envolver o modificador de destreza). A luz cega as criaturas, que guincham e voam para todos os lados, confusos, perdidos, seus próprios sons atrapalhando os sonares.
Sentindo o corpo leve, Audrey realiza um disparo certeiro (seu acerto foi a 16 com o bônus), fazendo a bala arcana perfurar o ar, a luz, e encontrar vida. O tiro de Audrey atinge o olho do morcego gigantesco, explodindo o globo ocular vermelho com uma chama brilhante, fazendo a criatura urrar de dor, num grito agudo agourento, enquanto o sangue jorra do buraco vazio aos borbotões.
Pela dor, a criatura abre a boca, deixando N escorrer, quase sem vida, de suas presas, e o samurai cai de joelhos à sua frente, sentindo o corpo leve e a dor quase inexistente. Ele sabia que aquilo poderia significar duas coisas: ou as presas eram venenosas, e seus músculos e nervos estavam agora amortecidos da dor, ou..ele estava perto, bem perto...da morte.
Ao olhar para cima, ele vê o morcego gigantesco urrar de dor, sangrando muito pelo olho explodido e pelo talho no peito. Risco vibra na mão trêmula de N e subitamente sua mão aperta o cabo da arma. Ele ouvia a voz de Megan em sua mente, e ela dizia "Você prometeu".
Ao redor, a luz de Dakato diminuiu gradativamente de intensidade, e todos os morcegos estão cegos e debilitados demais para voltar a atacar vocês.
Façam suas ações.

"Eu...prometi....MEGAN!!!!!!!!!!" esbravejo. Era a batalha de minha vida. Risco não falharia agora.

Risco voa, e eu apenas acompanho sua dança mortal.

N_I'am_alive: 1D20+3+5+2 => [ 16 ] +3+5+2 = 26

N_I'am_alive: 1D10+3+5+2+1 => [ 8 ] +3+5+2+1 = 19