Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
Quando o veículo gira, deixando uma abertura perfeita para o grupo, os disparo de N perfura o colete de um dos guardas e se aloja na barriga, fazendo-o soltar a arma. Ao mesmo tempo, o disparo de Audrey engole três dos soldados em uma rede de contenção poderosa e resistente, e eles não conseguem se livrar do aprisionamento, ferindo-os co o impacto violento. Dois deles, porém, conseguem saltar para o lado e mirar na van...mas o ar frio se torna fervente, e uma explosão de fogo, semelhante a uma granada flamejante cruza o ar e estoura no meio dos soldados. Os que estavam aprisionados sequer têm chance de se esquivar nos estilhaços ferventes da explosão, e os dois que estavam soltos são surpreendidos e também não conseguem fuga. O ataque conjunto do grupo dá cabo do cinco guardas ao mesmo tempo.
- UHUL! - grita Todd, assobiando alto. - Bota pra quebrar, baby! Yeah!
A van dá a volta e passa por cima dos soldados chamuscados, seguindo um caminho pelas tendas enquanto os disparos fazem a lataria da van gemer. É quando o caminho é barrado por um guarda enorme, segurando o que parece ser uma bazooca. Ele faz mira e dispara.
O projétil que mais parece um míssil corta o ar em direção ao veículo, mas, há 5 metros de distância ou menos, uma raposa salta na frente da van, mudando de forma e fazendo sua boca aumentar dez vezes de tamanho, engolindo, literalmente o míssil. Quando a raposa volta ao seu tamanho normal e desaparece de vista, vocês vêm o grandalhão tombar para o lado, atingido por um corte que rasga seu corpo da clavícula até a virilha. O corpo inerte no chão é apenas atropelado enquanto a van segue seu curso frenético.
De cada lado da van, pelas janelas estouradas, saltam duas criaturas: uma mulher morena e uma raposa de pelos ruivos.
- Yo, Desmond - Ela cumprimento o comandante com um aceno de cabeça. - Faz um tempão, hein - ela sorri, e ele não tem dúvida nenhuma de conhecê-la. Era Sanna.
A raposa tosse um pouco, antes de mudar sua forma e voltar a ser humana, uma mulher de vinte e poucos anos, ruiva, nua.
- Olá, rapazes - ela sorri, antes de Todd lhe jogar um uniforme que ela apanha sem ver e o veste num instante. Ela poderia ser tomada por uma homana comum, não fossem as orelhas e a cauda de raposa que ela parecia ter feito questão de manter - Felizes em me ver de novo? - Desmond, N e Thomas não sabiam o que responder. Ela se parecia demais com a menina médica de 13 anos que lhes visitara na prisão...mas aquela certamente não era uma menina.
Tanto N quanto Dakato, que são orientais, conseguem perceber o porquê de a garota se chamar de Kitsune. Aquelas eram criaturas das lendas de seus países de origem, que contavam que as raposas podiam mudar suas formas para enganar os humanos e fazer suas traquinagens. Um nome perfeito para ela.
- Estão todos bem? - pergunta Sanna, sentando-se num canto e respirando fundo, se recuperando do cansaço.
- UHUL! - grita Todd, assobiando alto. - Bota pra quebrar, baby! Yeah!
A van dá a volta e passa por cima dos soldados chamuscados, seguindo um caminho pelas tendas enquanto os disparos fazem a lataria da van gemer. É quando o caminho é barrado por um guarda enorme, segurando o que parece ser uma bazooca. Ele faz mira e dispara.
O projétil que mais parece um míssil corta o ar em direção ao veículo, mas, há 5 metros de distância ou menos, uma raposa salta na frente da van, mudando de forma e fazendo sua boca aumentar dez vezes de tamanho, engolindo, literalmente o míssil. Quando a raposa volta ao seu tamanho normal e desaparece de vista, vocês vêm o grandalhão tombar para o lado, atingido por um corte que rasga seu corpo da clavícula até a virilha. O corpo inerte no chão é apenas atropelado enquanto a van segue seu curso frenético.
De cada lado da van, pelas janelas estouradas, saltam duas criaturas: uma mulher morena e uma raposa de pelos ruivos.
- Yo, Desmond - Ela cumprimento o comandante com um aceno de cabeça. - Faz um tempão, hein - ela sorri, e ele não tem dúvida nenhuma de conhecê-la. Era Sanna.
A raposa tosse um pouco, antes de mudar sua forma e voltar a ser humana, uma mulher de vinte e poucos anos, ruiva, nua.
- Olá, rapazes - ela sorri, antes de Todd lhe jogar um uniforme que ela apanha sem ver e o veste num instante. Ela poderia ser tomada por uma homana comum, não fossem as orelhas e a cauda de raposa que ela parecia ter feito questão de manter - Felizes em me ver de novo? - Desmond, N e Thomas não sabiam o que responder. Ela se parecia demais com a menina médica de 13 anos que lhes visitara na prisão...mas aquela certamente não era uma menina.
Tanto N quanto Dakato, que são orientais, conseguem perceber o porquê de a garota se chamar de Kitsune. Aquelas eram criaturas das lendas de seus países de origem, que contavam que as raposas podiam mudar suas formas para enganar os humanos e fazer suas traquinagens. Um nome perfeito para ela.
- Estão todos bem? - pergunta Sanna, sentando-se num canto e respirando fundo, se recuperando do cansaço.
- Spoiler:
- Reflexos para a rede de Audrey:
1D20+3+3 => 25 d20=19 [miss]
1D20+3+3 => 11 d20=5 [entangled]
1D20+3+4 => 9 d20=2 [entangled]
1D20+3+2 => 22 d20=17 [miss]
1D20+3+2 => 9 [entangled]
Reflexos para a Bola de Fogo de Dakato
1D20+3+2 => 15 [fail]
1D20+3+3 => 11 [fail]
Todos os outros falharam automaticamente por estarem presos pela rede de Aurdey.
Stein- Alquimista
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
Rapidamente coloco a mão direita sobre o nariz, escondendo o sangramento ao ver Kitsune.
"É...sim?" respondo Sanna.
Me recupero do torpor momentaneo e observo todo o grupo.
"Esse é o grupo de resgate mais estranho que já vi, mas agradeço pelo feito" me curvo levemente em agradecimento e guardo meu arco e flecha.
"É...sim?" respondo Sanna.
Me recupero do torpor momentaneo e observo todo o grupo.
"Esse é o grupo de resgate mais estranho que já vi, mas agradeço pelo feito" me curvo levemente em agradecimento e guardo meu arco e flecha.
isaac-sky- Guarda Real
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
* limpo o sangramento nasal ao mesmo tempo de N e nos encaramos por alguns milissegundos*
- isso é que eu chamo de aula prática...
- isso é que eu chamo de aula prática...
arcanjosna- Guarda Real
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
*Thomas tira a mão do ferimento pars ver a gravidade que está *
- Olá... e obrigado!
*Diz para o grupo que os salvou*
- Olá... e obrigado!
*Diz para o grupo que os salvou*
Pedro Oliveira- Iniciante
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
Fico completamente satisfeita com o feito. Eu, Audrey, havia acertado em cheio! Estávamos vivos e todos tinham se saído muito bem.
Guardo a arma, colocando nas costas e ajeitando-a em um passante, colocando uma outra bala novamente no recipiente, visto que só precisei disparar uma vez, com sucesso.
Mas minha euforia logo é substituída pelo espanto de ver uma raposa se metamorfosear na minha frente e engolir um míssil.
"Isso... oh, Eli, isso realmente existe?"
Observo ela adentrar, com o corpo nu, sorridente e matreira enquanto fita os homens e suas reações ao vê-la tão natural quanto seus sonhos poderiam imaginar. Dou uma leve tossida antes de responder Sanna:
- Sim, eu estou apenas a ressudar... mas me sinto bem. Além de estar toda ensopada pelo temporal que nos abateu tão repentinamente.
Guardo a arma, colocando nas costas e ajeitando-a em um passante, colocando uma outra bala novamente no recipiente, visto que só precisei disparar uma vez, com sucesso.
Mas minha euforia logo é substituída pelo espanto de ver uma raposa se metamorfosear na minha frente e engolir um míssil.
"Isso... oh, Eli, isso realmente existe?"
Observo ela adentrar, com o corpo nu, sorridente e matreira enquanto fita os homens e suas reações ao vê-la tão natural quanto seus sonhos poderiam imaginar. Dou uma leve tossida antes de responder Sanna:
- Sim, eu estou apenas a ressudar... mas me sinto bem. Além de estar toda ensopada pelo temporal que nos abateu tão repentinamente.
Aleleeh- Imperatriz de Jade
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
Aos trancos, a van, ultrapassa o acampamento com velocidade, e vocês notam que viaturas das FASE começam a persegui-los. O veículo de Toddy explode a grade de saída com um som de metal retorcido, quando a van passa para fora, dando no campo liso de terra no caminho até a cidade.
As viaturas o perseguem, e vocês sentem o impacto dos disparos contra a blindagem danificada da van, fazendo-a balançar muito. Nesse momento, vocês vêm a van passar ao lado do que parece ser um grupo de criança maltrapilhas, que olham para o grupo de relance pelos vidro quebrados.
- Em ótimo hora - comenta Todd, quando as criança erguem aos braços magros na direção das viaturas,realizando um movimento brusco com as mãos, ao passo que os carros se.chocam com tamanha violência que explodem com um barulho ensurdecedor. - Como era de se esperar...a chuva que nos protegeu da maioria das balas também é coisa deles. são nossos órfãos - o motorista explica, enquanto conduz a van em direção à cidade, que se aproxima mais e mais, e vocês avistam as casas velhas, iluminadas parcamente por lampiões de óleo. O que o governo queria tomar daquelas pessoas? Por Eli...aquilo era muito injusto...
As viaturas o perseguem, e vocês sentem o impacto dos disparos contra a blindagem danificada da van, fazendo-a balançar muito. Nesse momento, vocês vêm a van passar ao lado do que parece ser um grupo de criança maltrapilhas, que olham para o grupo de relance pelos vidro quebrados.
- Em ótimo hora - comenta Todd, quando as criança erguem aos braços magros na direção das viaturas,realizando um movimento brusco com as mãos, ao passo que os carros se.chocam com tamanha violência que explodem com um barulho ensurdecedor. - Como era de se esperar...a chuva que nos protegeu da maioria das balas também é coisa deles. são nossos órfãos - o motorista explica, enquanto conduz a van em direção à cidade, que se aproxima mais e mais, e vocês avistam as casas velhas, iluminadas parcamente por lampiões de óleo. O que o governo queria tomar daquelas pessoas? Por Eli...aquilo era muito injusto...
Stein- Alquimista
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
Olho, impressionada a ação das pequenas crianças. Aquele lugar era muito pobre, mas rico em espírito. Cheguei a sentir um pouco de inveja por aquelas crianças e pessoas. Acho que era isso que eles queriam roubar... roubar o que o dinheiro e a tecnologia não podia comprar.
Não há amor, talento, amizade, felicidade que eu pudesse comprar, embora fosse também herdeira e tivesse acesso a uma grande parte do poder aquisitivo da minha família.
Os Keenarys Whelans é uma família de tradição. Eu era da 10ª geração e estávamos onde estávamos pelo suor dos primeiros Keenarys. Hoje, éramos influentes em várias decisões no continente superior. Minha mãe, meu pai, pessoas importantes. Cadeiras importantes lhes eram reservadas junto de diversas honrarias. Chás, festas, inaugurações, parcerias, empresas, tecnologias... e segredos. Há pouco tempo, um homem havia sido contratado para guardar meu irmão mais velho, o primogênito e sucessor de meu pai. Ele usava um relógio de bolso com uma insígnia de um dragão comendo uma cobra, o que parecia ser o brasão de alguma família ou de alguma empresa nova.
Enquanto "precisávamos" de proteção, aquelas pessoas não recebiam nem alimentação direito, quanto mais proteção!
Mas, talvez, Eli estivesse olhando muito mais para eles do que para nós... a determinação nos olhos de cada um me fazia sentir isso profundamente em meu coração.
Anoto mentalmente tudo o que vejo, pensando em desenhar depois e anotar em meu velho diário que sempre carregava comigo. Afinal, uma pesquisadora deve estar sempre com papel para anotar, certo?
Não há amor, talento, amizade, felicidade que eu pudesse comprar, embora fosse também herdeira e tivesse acesso a uma grande parte do poder aquisitivo da minha família.
Os Keenarys Whelans é uma família de tradição. Eu era da 10ª geração e estávamos onde estávamos pelo suor dos primeiros Keenarys. Hoje, éramos influentes em várias decisões no continente superior. Minha mãe, meu pai, pessoas importantes. Cadeiras importantes lhes eram reservadas junto de diversas honrarias. Chás, festas, inaugurações, parcerias, empresas, tecnologias... e segredos. Há pouco tempo, um homem havia sido contratado para guardar meu irmão mais velho, o primogênito e sucessor de meu pai. Ele usava um relógio de bolso com uma insígnia de um dragão comendo uma cobra, o que parecia ser o brasão de alguma família ou de alguma empresa nova.
Enquanto "precisávamos" de proteção, aquelas pessoas não recebiam nem alimentação direito, quanto mais proteção!
Mas, talvez, Eli estivesse olhando muito mais para eles do que para nós... a determinação nos olhos de cada um me fazia sentir isso profundamente em meu coração.
Anoto mentalmente tudo o que vejo, pensando em desenhar depois e anotar em meu velho diário que sempre carregava comigo. Afinal, uma pesquisadora deve estar sempre com papel para anotar, certo?
Aleleeh- Imperatriz de Jade
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
"mas que dia louco foi esse? Acabou que nem comprei o livro. Acho que eu poderia escrever minha tese de doutorado inteira só com oque vi acontecer aqui hoje."
- Pois bem, passamos. Quall o plano agora? oque se fará, deles ou de nós?
- Pois bem, passamos. Quall o plano agora? oque se fará, deles ou de nós?
arcanjosna- Guarda Real
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
Me curvo para frente, cansado. Não havia dormido nas últimas 48 horas, saindo e entrando de desmaios, batalhas e corridas.
Estava cansado e sentia o peso disso agora. Tiro Risco das costas e a apoio no chão da van, fecho os olhos e deixo a conversa do grupo fluir pelos ouvidos enquanto sonho.
Estava cansado e sentia o peso disso agora. Tiro Risco das costas e a apoio no chão da van, fecho os olhos e deixo a conversa do grupo fluir pelos ouvidos enquanto sonho.
isaac-sky- Guarda Real
- Data de inscrição : 21/10/2011
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
Suspiro mais aliviada, porem ainda sentindoa tensão da perseguição na pele. O choque, apesar de leve ainda era presente, mas tentava distrair-me reparando no ambiente la fora. Não me chocava com aquilo, nada diferente do que ja havia visto em relação a pobreza dali. Era a realidade que muitos dos presentes ali não sabiam que existia, mas me surpreendi com a ação das crianças, e a curiosidade em conversar com elas ja havia aparecido.
- Pra onde vamos, agora ? - Pergunto ao motorista, enquanto torci as pontas da roupa encharcada, e tentava abaixar o volume arrepiado do cabelo.
- Pra onde vamos, agora ? - Pergunto ao motorista, enquanto torci as pontas da roupa encharcada, e tentava abaixar o volume arrepiado do cabelo.
Laily Aflen- Iniciante
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
– Sanna, tinha esquecido da sua influência. O pessoal confia mesmo em você.
No último contato que tiveram, garantiu pela primeira vez a fuga de um rebelde. Se soubessem que era sua irmã, teria sido descoberto. Causou um grande teatro, conseguiu planejar e inocentar muitos. Uma das desculpas foi a falha na guarda; a invasão e sequestro foram realizados por meros civis revoltados. Muita gente seria presa para satisfazer a cólera daquele homem influente. Mas foram libertos aos poucos pela própria lei de Eli.
Decidiram que ele continuaria ajudando do outro lado, que ele mesmo não considerava maldoso. Pois o grupo FASE tinha uma conduta mais específica: capturando, preferencialmente vivos, os acusados.
O que poucos sabiam é que eram bem tratados lá, receber condições de vida e até resgatar outros miseráveis. Era muita dignidade para aquele tipo de gente.
Foi um reencontro depois daquele dia terrível. Não quiserem falar mais sobre "ele", depois da irmã perguntar do paradeiro dele. Entretanto, confortou-a dizendo que dariam um jeito de descobrir o que aconteceu.
– Realmente existem mais alguns como nós do lado de vocês.
Falava sobre as crianças que ajudaram na escapada. Ele era muito precioso para Nero e o Conselho. Um posto alto foi o meio encontrado por eles para observar de perto e possuir um espécime vivo e operante.
"É mesmo! Depois de mim não houve mais ninguém nas gerações seguintes com alguma afinidade mágica."
Desconfiava dos planos que operaram por anos debaixo do seu nariz. Lembra de relatórios de captura mal descritos:
"[...] O rebelde atacou com um lança-chamas, seus ataques causaram queimaduras agravadas nos soldados. O aparelho foi totalmente danificado no combate."
"Duas jovens, aparentemente gêmeas, usavam um equipamento que lançava arcos elétricos entre ambas, assaltando os homens com descargas. [...] Incapacitamos uma, a outra acabou fugindo com a quadrilha e as peças. [...]"
"O idoso se negou a abandonar a árvore onde construiu uma moradia. [...] Mediante a ordem de desocupação para o desmatamento da área, resistiu, fugindo para algum canto da mata. [...] O encontro com um urso foi um contratempo. [...] Encontramos o fugitivo baleado, provavelmente pelos disparos usados para afugentar o animal. [...]"
"Um apostador de rua foi acusado de bruxaria. Alegavam que o homem não tinha emprego e vivia arrancando dinheiro acertando todas as jogadas. [...] O rapaz reagiu tentando escapar pelas ruas não cercadas pelas tropas. [...] Tentou invadir uma casa abandonada, mas falhou. [...] Parece que só conseguia enganar um alvo por vez. [...]"
Outras ocorrências despencavam para o seu pesar.
"Deus! Como fui enganado assim?!" deixou uma cara de espanto e desgosto escapar.
Mentiram. Tudo um grande golpe. Aquela gente foi levada para Arsin, claro. Logicamente precisavam de mais exemplos, e a partir de agora eles começariam a leva-los aos lotes.
Seu corpo e vestes secavam aos poucos. Entretanto, os olhos se enchiam contra a vontade. A vista embaçada pela chuva apresentava uma pintura triste.
Sentiu-se um dos artistas maléficos daquela obra.
Olhou novamente a figura da irmã de costas no assento. Viu a todos através dela. Apoiou o braço na porta, abaixou a cabeça.
"Irmãos, me perdoem por favor. Entreguei tantos...não sabia." lastimava. Somente um deus ouviria.
No último contato que tiveram, garantiu pela primeira vez a fuga de um rebelde. Se soubessem que era sua irmã, teria sido descoberto. Causou um grande teatro, conseguiu planejar e inocentar muitos. Uma das desculpas foi a falha na guarda; a invasão e sequestro foram realizados por meros civis revoltados. Muita gente seria presa para satisfazer a cólera daquele homem influente. Mas foram libertos aos poucos pela própria lei de Eli.
Decidiram que ele continuaria ajudando do outro lado, que ele mesmo não considerava maldoso. Pois o grupo FASE tinha uma conduta mais específica: capturando, preferencialmente vivos, os acusados.
O que poucos sabiam é que eram bem tratados lá, receber condições de vida e até resgatar outros miseráveis. Era muita dignidade para aquele tipo de gente.
Foi um reencontro depois daquele dia terrível. Não quiserem falar mais sobre "ele", depois da irmã perguntar do paradeiro dele. Entretanto, confortou-a dizendo que dariam um jeito de descobrir o que aconteceu.
– Realmente existem mais alguns como nós do lado de vocês.
Falava sobre as crianças que ajudaram na escapada. Ele era muito precioso para Nero e o Conselho. Um posto alto foi o meio encontrado por eles para observar de perto e possuir um espécime vivo e operante.
"É mesmo! Depois de mim não houve mais ninguém nas gerações seguintes com alguma afinidade mágica."
Desconfiava dos planos que operaram por anos debaixo do seu nariz. Lembra de relatórios de captura mal descritos:
"[...] O rebelde atacou com um lança-chamas, seus ataques causaram queimaduras agravadas nos soldados. O aparelho foi totalmente danificado no combate."
"Duas jovens, aparentemente gêmeas, usavam um equipamento que lançava arcos elétricos entre ambas, assaltando os homens com descargas. [...] Incapacitamos uma, a outra acabou fugindo com a quadrilha e as peças. [...]"
"O idoso se negou a abandonar a árvore onde construiu uma moradia. [...] Mediante a ordem de desocupação para o desmatamento da área, resistiu, fugindo para algum canto da mata. [...] O encontro com um urso foi um contratempo. [...] Encontramos o fugitivo baleado, provavelmente pelos disparos usados para afugentar o animal. [...]"
"Um apostador de rua foi acusado de bruxaria. Alegavam que o homem não tinha emprego e vivia arrancando dinheiro acertando todas as jogadas. [...] O rapaz reagiu tentando escapar pelas ruas não cercadas pelas tropas. [...] Tentou invadir uma casa abandonada, mas falhou. [...] Parece que só conseguia enganar um alvo por vez. [...]"
Outras ocorrências despencavam para o seu pesar.
"Deus! Como fui enganado assim?!" deixou uma cara de espanto e desgosto escapar.
Mentiram. Tudo um grande golpe. Aquela gente foi levada para Arsin, claro. Logicamente precisavam de mais exemplos, e a partir de agora eles começariam a leva-los aos lotes.
Seu corpo e vestes secavam aos poucos. Entretanto, os olhos se enchiam contra a vontade. A vista embaçada pela chuva apresentava uma pintura triste.
Sentiu-se um dos artistas maléficos daquela obra.
Olhou novamente a figura da irmã de costas no assento. Viu a todos através dela. Apoiou o braço na porta, abaixou a cabeça.
"Irmãos, me perdoem por favor. Entreguei tantos...não sabia." lastimava. Somente um deus ouviria.
Yoru- Iniciante
- Data de inscrição : 05/05/2012
Idade : 31
Localização : São Vicente
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
- Muita coisa aconteceu sem que seus ouvidos pudessem ouvir, Desmond - diz Sanna, dando um soco de leve em seu braço esquerdo. - Você também não tem mais para onde ir, e o Governo nunca foi o que um dia você imaginou que pudesse ser.
A garota respira, olhando pela janela enquanto anuncia ao grupo.
- A Cidade das Pobres Almas sofrerá um ataque massivo amanhã de manhã. São cerca de cinco mil soldados treinados, armados até os dentes, contra quinhentos pobres coitados, esfomeados e desiludidos - Sanna joga no colo de Desmond um pergaminho aberto, que todos conseguem ler as letras em evidência. Sana começa a contar o conteúdo, que já havia decorado. - "Não obtivemos sucesso no processo de pacificação na Cidade das Pobres Almas. O povo agiu de forma agressiva para com os membros da FASE, fazendo-se necessário o uso de medidas extremas. A limpeza da área será feita pela manhã, e aqueles que se renderem poderão ser integrados no projeto de reconhecimento de Elyin, principal atividade da FASE no continente médio, recebendo assim ajuda alimentícia e moradia. Que as Engrenagens do Progresso guiem nosso futuro para além do céu - Daniel O'Brien, comandante da FASE."
Ela faz uma pausa, voltando seu olhar para o grupo, uma lágrima solitária rolando por seu rosto.
- Esta carta foi escrita antes do resgate. Eu invadi a tenda de Daniel e a roubei, mas tenho certeza de que outra será escrita da mesma forma para incriminar este povo que não fez nada. A FASE irá forjar a culpa da Cidade das Pobres Almas, alegando uma oposição que nunca aconteceu. E por isso, eles irão nos escravizar, nos usarão como cobaias em seu "projeto de reconhecimento".
A van finalmente alcança os barracões novamente, e Todd a estaciona dentro do galpão onde vocês começaram.
- Eles querem matar essas crianças e esses velhos por algo que eles nunca fizeram. Querem tirar deles o pouco que têm, apenas para satisfazer sua curiosidade inesgotável...mas, se é um guerra que eles querem, meus amigos - Sana cerra os punhos com tanta força que as unhas cravam na palmas de suas mãos -, é guerra que vamos dar a eles.
Kitsune abre as portas da van, quando Todd responde.
- Agora vamos descansar, vocês estão exaustos. Não temos quartos o suficiente, então vocês terão que...
- Eles dormem no meu - interrompe Sanna. - Não me importo, não temos luxo aqui, e nem precisamos disso. Nem eu mesma sei o destino que nos aguarda, meus amigos...gostaria de discutir isso com vocês, se possível. A situação é péssima para todos nós, mas creio que nossa união não foi por acaso.
Quando as portas da van se abrem, parada, do lado de fora, vocês vêm uma menina baixinha, loira e de aparência frágil, os olhos marejados e os lábios apertados para segurar o choro.
- P-pa....papai! - Megan invade a van de um salto, se jogando nos braços de um N sonolento, esfregando o rosto em seu kimono, enquanto as lágrimas lhe brotam desenfreadas, e o choro é abafado pelo abraço. O coração de N descompassa, e nem todo treinamento da CINZA que ele pudesse receber em dez vidas seria suficientemente forte para inibir o sentimento que lhe assalta o espírito. N se sente aliviado, como nunca antes, e o significado de uma palavra que ele há muito havia esquecido, é gravada a ferro com o abraço de Megan: Esperança.
A garota respira, olhando pela janela enquanto anuncia ao grupo.
- A Cidade das Pobres Almas sofrerá um ataque massivo amanhã de manhã. São cerca de cinco mil soldados treinados, armados até os dentes, contra quinhentos pobres coitados, esfomeados e desiludidos - Sanna joga no colo de Desmond um pergaminho aberto, que todos conseguem ler as letras em evidência. Sana começa a contar o conteúdo, que já havia decorado. - "Não obtivemos sucesso no processo de pacificação na Cidade das Pobres Almas. O povo agiu de forma agressiva para com os membros da FASE, fazendo-se necessário o uso de medidas extremas. A limpeza da área será feita pela manhã, e aqueles que se renderem poderão ser integrados no projeto de reconhecimento de Elyin, principal atividade da FASE no continente médio, recebendo assim ajuda alimentícia e moradia. Que as Engrenagens do Progresso guiem nosso futuro para além do céu - Daniel O'Brien, comandante da FASE."
Ela faz uma pausa, voltando seu olhar para o grupo, uma lágrima solitária rolando por seu rosto.
- Esta carta foi escrita antes do resgate. Eu invadi a tenda de Daniel e a roubei, mas tenho certeza de que outra será escrita da mesma forma para incriminar este povo que não fez nada. A FASE irá forjar a culpa da Cidade das Pobres Almas, alegando uma oposição que nunca aconteceu. E por isso, eles irão nos escravizar, nos usarão como cobaias em seu "projeto de reconhecimento".
A van finalmente alcança os barracões novamente, e Todd a estaciona dentro do galpão onde vocês começaram.
- Eles querem matar essas crianças e esses velhos por algo que eles nunca fizeram. Querem tirar deles o pouco que têm, apenas para satisfazer sua curiosidade inesgotável...mas, se é um guerra que eles querem, meus amigos - Sana cerra os punhos com tanta força que as unhas cravam na palmas de suas mãos -, é guerra que vamos dar a eles.
Kitsune abre as portas da van, quando Todd responde.
- Agora vamos descansar, vocês estão exaustos. Não temos quartos o suficiente, então vocês terão que...
- Eles dormem no meu - interrompe Sanna. - Não me importo, não temos luxo aqui, e nem precisamos disso. Nem eu mesma sei o destino que nos aguarda, meus amigos...gostaria de discutir isso com vocês, se possível. A situação é péssima para todos nós, mas creio que nossa união não foi por acaso.
Quando as portas da van se abrem, parada, do lado de fora, vocês vêm uma menina baixinha, loira e de aparência frágil, os olhos marejados e os lábios apertados para segurar o choro.
- P-pa....papai! - Megan invade a van de um salto, se jogando nos braços de um N sonolento, esfregando o rosto em seu kimono, enquanto as lágrimas lhe brotam desenfreadas, e o choro é abafado pelo abraço. O coração de N descompassa, e nem todo treinamento da CINZA que ele pudesse receber em dez vidas seria suficientemente forte para inibir o sentimento que lhe assalta o espírito. N se sente aliviado, como nunca antes, e o significado de uma palavra que ele há muito havia esquecido, é gravada a ferro com o abraço de Megan: Esperança.
Stein- Alquimista
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
" geralmente não sou muito sensível aos sentmentos alheios. Mas tudo oque vi hoje me faz pensar, este mundo não está indo pelo lado certo... "
- isso faz tuso valer a pena!
- isso faz tuso valer a pena!
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
Esqueço todo tipo de cansaço. Sinto as lágrimas, tão raras, caindo.
Abraço Megan apertado, colado com seu cabelo loiro. Em seguida olho para ela e fico mexendo na sua cabeça, ombros, braços, verificando se ela não tinha nenhum machucado.
"Você está bem, Meg? Achei que não nos veríamos novamente! Como veio parar aqui? Essas pessoas lhe trataram bem?" a encho de perguntas enquanto a pego no colo e saímos da van.
Abraço Megan apertado, colado com seu cabelo loiro. Em seguida olho para ela e fico mexendo na sua cabeça, ombros, braços, verificando se ela não tinha nenhum machucado.
"Você está bem, Meg? Achei que não nos veríamos novamente! Como veio parar aqui? Essas pessoas lhe trataram bem?" a encho de perguntas enquanto a pego no colo e saímos da van.
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
Dakato não sabe explicar com exatidão, mas a sensação que havia sentido mais cedo lhe invade o espírito novamente. Ele sente como se uma energia muito poderosa habitasse próximo de onde ele estava, fazendo fluir por seu corpo o que ele não consegue definir de forma diferente de "essência arcana". Dakato já leu isso em seus livros acadêmicos, mas nunca presenciara o fenômeno. Havia coisas em Elyin que ele não fazia ideia que existiam...e isso deixava seu espírito curioso em polvorosa.
- Eu tô bem, papai - ela limpa as lágrimas na manga da camisa, subitamente querendo parecer forte -, os amigos da tia Sana cuidaram de mim e disseram que trariam você de volta. Eu fiquei assustada...não lembro direito como vim parar aqui, mas - ela coloca um dedo no lábio inferior pensativa. - Eu lembro que apareceu um bicho assim! - ela abre os braços - GIGANTE! Ele voava assim e fazia zzzzzzzz - ela imita, e N se lembra do Drone libélula. - E ai ele me pegou, e você tentou me salvar mas ai BOOM! - Ela enche as bochechas e assopra. - E quando eu acordei, estava na asa de uma nave, e achei a tia Audy e o Tio Dakato - ela aponta a ruiva e o oriental. - Acho que eles me salvaram, mas ficaram muito feridos. Ai eu procurei ajuda. Ai eu fui atacada por uns caras de preto com umas armas que faziam bang! E me machucaram na perna - ela aponta um machucado na perna que já não existe mais. - Mas o Nilee, a Tia Gwen e o Tio Ez me ajudaram, e então os a amigos da tia Sana vieram ajudar todo mundo. - ela se aproxima de N e cochicha. - Eles disseram que são da Malha de Ferro, e que é secreto. - Ela ri, e N percebe que a menina se diverte como nunca teve a chance em Arsin.
- Eu tô bem, papai - ela limpa as lágrimas na manga da camisa, subitamente querendo parecer forte -, os amigos da tia Sana cuidaram de mim e disseram que trariam você de volta. Eu fiquei assustada...não lembro direito como vim parar aqui, mas - ela coloca um dedo no lábio inferior pensativa. - Eu lembro que apareceu um bicho assim! - ela abre os braços - GIGANTE! Ele voava assim e fazia zzzzzzzz - ela imita, e N se lembra do Drone libélula. - E ai ele me pegou, e você tentou me salvar mas ai BOOM! - Ela enche as bochechas e assopra. - E quando eu acordei, estava na asa de uma nave, e achei a tia Audy e o Tio Dakato - ela aponta a ruiva e o oriental. - Acho que eles me salvaram, mas ficaram muito feridos. Ai eu procurei ajuda. Ai eu fui atacada por uns caras de preto com umas armas que faziam bang! E me machucaram na perna - ela aponta um machucado na perna que já não existe mais. - Mas o Nilee, a Tia Gwen e o Tio Ez me ajudaram, e então os a amigos da tia Sana vieram ajudar todo mundo. - ela se aproxima de N e cochicha. - Eles disseram que são da Malha de Ferro, e que é secreto. - Ela ri, e N percebe que a menina se diverte como nunca teve a chance em Arsin.
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
- O bom é que ela poupou as apresentações. *falo olhando pra N*
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
Me viro, segurando Megan nos braços, para o grupo que sai da van.
Faço uma breve mesura de agradecimento nipônica.
"Arigatou. Temos uma grande dívida com vocês, espero poder recompensa-lo em tempo oportuno" digo a todos.
"Meg, e quanto ao ouro que pedi para que guardasse em sacolinhas? Sei que foi de repente, mas você salvou algum?" sussurro em seu ouvido.
Faço uma breve mesura de agradecimento nipônica.
"Arigatou. Temos uma grande dívida com vocês, espero poder recompensa-lo em tempo oportuno" digo a todos.
"Meg, e quanto ao ouro que pedi para que guardasse em sacolinhas? Sei que foi de repente, mas você salvou algum?" sussurro em seu ouvido.
isaac-sky- Guarda Real
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
Aperto os punhos no colo, com as pernas bem juntas, pensativa. Os cabelos ainda ensopados e formando pequenos cachos bagunçados, enquanto mordia os lábios já sem batom. O rosto não levava maquiagem já que as bochechas roseavam naturalmente, apenas os olhos levavam maquiagem negra para delineá-los, um pouco borrada agora pela chuva.
Escuto com tristeza os relatos de Sanna, enquanto observo ora a morena falando, ora a chuva esparsa que caía na Cidade das Pobres Almas.
Aperto meus pensamentos, tentando me lembrar se conhecia alguém da aristocracia com aquele nome, Daniel O'Brien.
Audrey_RUIVALINDA: 1D20+1 => [ 7 ] +1 = 8
Quando a van para, desço, pegando minha roupa que havia deixado dobrada ali. Uma pontada de felicidade passa por mim ao ver a pequena loirinha pulando no colo de N e fazendo brotar um sorriso e lágrimas de satisfação e alívio dos olhos dele. "Um pai que ama e luta por sua filha... que pode fazer seus olhos virarem demônios na fúria da batalha... mas pode ser doce com sua criança...", penso, sorrindo pela pequena e corajosa Megan.
Ao ouvir a pequena citar meu apelido, faço um cumprimento sorridente, tão ensaiado pelas meninas aristocratas por aquela Ama nojenta, com um nariz muito pontiagudo e fino, a boca muito pequena e algumas rugas disfarçadas com pó de arroz e outros novos pós de maquiagem. A sombra suave nos olhos, a sobrancelha desenhada para parecer uma senhora rígida. O vestido roxo com muitas pequenas caudas costuradas e presas em pequenos botõezinhos, dizendo:
- É como no balé, Audrey Eve. Demi-plíe, relevé. Un Pas de Chat, querida!
O sotaque carregado da mulher ficara gravado na minha mente e o movimento é quase automático, uma pequena curva feita para frente com o tronco, as pernas se cruzam levemente e o braço estende a palma com os dedos suaves. Era o movimento de uma dama.
"Afinal... eu não mereço estar com eles. Eu sou parte do que eles odeiam... até esse gesto pode ser nojento para eles...", penso.
Escuto com tristeza os relatos de Sanna, enquanto observo ora a morena falando, ora a chuva esparsa que caía na Cidade das Pobres Almas.
Aperto meus pensamentos, tentando me lembrar se conhecia alguém da aristocracia com aquele nome, Daniel O'Brien.
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Quando a van para, desço, pegando minha roupa que havia deixado dobrada ali. Uma pontada de felicidade passa por mim ao ver a pequena loirinha pulando no colo de N e fazendo brotar um sorriso e lágrimas de satisfação e alívio dos olhos dele. "Um pai que ama e luta por sua filha... que pode fazer seus olhos virarem demônios na fúria da batalha... mas pode ser doce com sua criança...", penso, sorrindo pela pequena e corajosa Megan.
Ao ouvir a pequena citar meu apelido, faço um cumprimento sorridente, tão ensaiado pelas meninas aristocratas por aquela Ama nojenta, com um nariz muito pontiagudo e fino, a boca muito pequena e algumas rugas disfarçadas com pó de arroz e outros novos pós de maquiagem. A sombra suave nos olhos, a sobrancelha desenhada para parecer uma senhora rígida. O vestido roxo com muitas pequenas caudas costuradas e presas em pequenos botõezinhos, dizendo:
- É como no balé, Audrey Eve. Demi-plíe, relevé. Un Pas de Chat, querida!
O sotaque carregado da mulher ficara gravado na minha mente e o movimento é quase automático, uma pequena curva feita para frente com o tronco, as pernas se cruzam levemente e o braço estende a palma com os dedos suaves. Era o movimento de uma dama.
"Afinal... eu não mereço estar com eles. Eu sou parte do que eles odeiam... até esse gesto pode ser nojento para eles...", penso.
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
N percebe que os olhos de Megan voltam a marejar, mas ela funga o nariz, se segurando, balançando a cabeça em negativa.
- Eles invadiram o quarto - ela diz -, os homens de cinza. Usavam umas espadas estranhas e uns óculo muito grandes assim - ela imuta com os dedos o que N reconhece como um Google, um aparelho usado para identificação de pessoas e objetos. Um item da CINZA. - Eles não me disseram nada, só pegaram o dinheiro de mim e tentaram me amarrar, mas aí o robô invadiu o prédio, atirou neles e eles fugiram. Mas o robô me agarrou e me levou voando!
Audrey se recorda brevemente daquele nome...talvez seu pai já houvesse comentado com sua mãe sobre uma citação nos noticiários...um soldado vindo da nobreza que se destacara por alguma coisa que ela não se lembrava...ela se lembrava de seu pai ter comentado sobre o Conselho...será que eles possuíam alguma ligação mais estreita que simplesmente um subordinado e o Conselho?
Sana guia o grupo pelas ruas, passando por um labirinto de becos sujos, gente pobre olhando pelas janelas e um fedor de urina que arde as narinas. Haviam casas destruídas, abandonadas, e malcheirosas, mas nenhum ladrão ou morador de rua se mostrava vagando por ali. Aquela, vocês compreendem, é uma terra sem nenhuma ajuda do governo do céu...mas eles se ajudam uns aos outros. Ninguém passava dificuldade sozinho ali. A Malha de Ferro não era só um pequeno grupo, mas a cidade inteira, ainda que indiretamente.
Vocês finalmente atingem um casebre de dois andares, com janelas de madeira antiga e encarquilhada. A porta se abre com um rangido quando Sana a empurra, sem muita dificuldade, acendendo um lampião a óleo que enche o cômodo térreo com uma luz fraca. Apesar de velho, o lugar era limpo, contendo uma cozinha e um banheiro com latrina no andar de baixo, e muitos colchões no andar de cima.
- Não é muito, mas não ficaremos tempo demais. Fiquem à vontade, há comida e água engarrafada na despensa. Acho que está muito tarde para tomarmos banho no rio...e não creio que tenhamos essa chance antes de isso tudo terminar ("SEM CHUVEIRO QUENTE?" é o que pensa o pessoal de Arsin).
Sana sobe para o segundo andar, afim de se trocar e conversar.
- Espero que possamos conversar sobre o que faremos. Fiquem à vontade, vou esperá-los lá em cima.
- Eles invadiram o quarto - ela diz -, os homens de cinza. Usavam umas espadas estranhas e uns óculo muito grandes assim - ela imuta com os dedos o que N reconhece como um Google, um aparelho usado para identificação de pessoas e objetos. Um item da CINZA. - Eles não me disseram nada, só pegaram o dinheiro de mim e tentaram me amarrar, mas aí o robô invadiu o prédio, atirou neles e eles fugiram. Mas o robô me agarrou e me levou voando!
Audrey se recorda brevemente daquele nome...talvez seu pai já houvesse comentado com sua mãe sobre uma citação nos noticiários...um soldado vindo da nobreza que se destacara por alguma coisa que ela não se lembrava...ela se lembrava de seu pai ter comentado sobre o Conselho...será que eles possuíam alguma ligação mais estreita que simplesmente um subordinado e o Conselho?
Sana guia o grupo pelas ruas, passando por um labirinto de becos sujos, gente pobre olhando pelas janelas e um fedor de urina que arde as narinas. Haviam casas destruídas, abandonadas, e malcheirosas, mas nenhum ladrão ou morador de rua se mostrava vagando por ali. Aquela, vocês compreendem, é uma terra sem nenhuma ajuda do governo do céu...mas eles se ajudam uns aos outros. Ninguém passava dificuldade sozinho ali. A Malha de Ferro não era só um pequeno grupo, mas a cidade inteira, ainda que indiretamente.
Vocês finalmente atingem um casebre de dois andares, com janelas de madeira antiga e encarquilhada. A porta se abre com um rangido quando Sana a empurra, sem muita dificuldade, acendendo um lampião a óleo que enche o cômodo térreo com uma luz fraca. Apesar de velho, o lugar era limpo, contendo uma cozinha e um banheiro com latrina no andar de baixo, e muitos colchões no andar de cima.
- Não é muito, mas não ficaremos tempo demais. Fiquem à vontade, há comida e água engarrafada na despensa. Acho que está muito tarde para tomarmos banho no rio...e não creio que tenhamos essa chance antes de isso tudo terminar ("SEM CHUVEIRO QUENTE?" é o que pensa o pessoal de Arsin).
Sana sobe para o segundo andar, afim de se trocar e conversar.
- Espero que possamos conversar sobre o que faremos. Fiquem à vontade, vou esperá-los lá em cima.
Última edição por Stein em Seg Jun 09, 2014 4:34 pm, editado 1 vez(es)
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
"A CINZA atacou também? E eu estava fazendo o serviço pra ela..." penso. Aumentava o número de peças mas o quebra-cabeça não se resolvia. A cada momento uma facção nova, nomes novos, surgiam e o conflito parecia cada vez mais confuso.
Abraço Megan para reconforta-la das memórias ruins daquele dia. Sei que deveria torna-la preparada para o mundo cruel que era Gaia, mas ao mesmo tempo não queria destruir sua inocência.
Pego água para mim e para ela.
"Acho que vamos ter de ficar um tempinho por aqui filha. Mas acho que pelo menos não vamos passar frio" sorrio.
Abraço Megan para reconforta-la das memórias ruins daquele dia. Sei que deveria torna-la preparada para o mundo cruel que era Gaia, mas ao mesmo tempo não queria destruir sua inocência.
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"Acho que vamos ter de ficar um tempinho por aqui filha. Mas acho que pelo menos não vamos passar frio" sorrio.
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
O ex-oficial descia do veículo, dobrando aquele documento, e dava espaço para os demais descerem quando viu uma menina pular no carro..."No colo do assassino!?!", desacreditou. A história contada pelo samurai foi comprovada pela criança. Viu o homem que, amarrado, derrubou um peso-pesado e, mais tarde com uma espada, dilacerou outros soldados; agora, abraçava uma criança.
Pensava que, naquele mundo, só ele (dentre os batalhantes) cuidaria de uma vida inocente como a destes pequeninos. Sanna também – como todos os outros irmãos. Jamais agiriam diferente, uma vez que foram igualmente ameaçados no passado. Mas aí que ele bateu o olhar no grupo, e compreendeu: “Tudo isso foi para juntar esses dois? Colaboraram com um desconhecido? Não. ”. Só o tempo e as situações dariam a resposta.
A pequena continuou a contar. Dessa vez parecia algo mais importante.
Pensava que, naquele mundo, só ele (dentre os batalhantes) cuidaria de uma vida inocente como a destes pequeninos. Sanna também – como todos os outros irmãos. Jamais agiriam diferente, uma vez que foram igualmente ameaçados no passado. Mas aí que ele bateu o olhar no grupo, e compreendeu: “Tudo isso foi para juntar esses dois? Colaboraram com um desconhecido? Não. ”. Só o tempo e as situações dariam a resposta.
A pequena continuou a contar. Dessa vez parecia algo mais importante.
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
"nossa. Nunca tive contato com tamanha pobreza assim. é realmente desconfortável. E agora, oque devo fazer? sei oque senti aqui e sei que foi forte, não posso e não vou subestimar aquela energia poderosa que senti. Essas pessoas podem ter Muito se souberem se organizar, e certamente saberão retribuir se eu ficar para ajudar... às vezes me surpreendo com o quanto sou mesquinho. Mas fazer oque, é oque dá passar tanto tempo enfurnado nos livros, acho que minha humanidade já deve cheirar à mofo..."
*retiro as partes pesadas da farda, ficando apenas com a calça que já uso por baixo do robe habitualmente e uma camiseta branca militar que ficou por baixo da farda da FASE*
- Preciso estudar um pouco, não havia preparado magias para uma incursão militar desse nível, e se não tivesse com tantas magias de ataque de terceiro ciclo memorizadas para a prova que teria hoje, eu acho que teria sido inútil. Sinceramente, eu agradeceria se tivesse um pouco mais daquele café Sanna! vou perder pelo menos mais 40 minutos aqui
*digo enquanto abro a mochila e pego meu grimório, um livro novo, porém com marcas de queda e café sobre ele. havia sido exaustivamente usado nos últimos dois anos...*
*retiro as partes pesadas da farda, ficando apenas com a calça que já uso por baixo do robe habitualmente e uma camiseta branca militar que ficou por baixo da farda da FASE*
- Preciso estudar um pouco, não havia preparado magias para uma incursão militar desse nível, e se não tivesse com tantas magias de ataque de terceiro ciclo memorizadas para a prova que teria hoje, eu acho que teria sido inútil. Sinceramente, eu agradeceria se tivesse um pouco mais daquele café Sanna! vou perder pelo menos mais 40 minutos aqui
*digo enquanto abro a mochila e pego meu grimório, um livro novo, porém com marcas de queda e café sobre ele. havia sido exaustivamente usado nos últimos dois anos...*
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
Doía pensar que Groover o havia traído...mas, porquê seu parceiro lhe meteria numa enrascada tão grande e ao mesmo tempo lhe pediria para tomar cuidado com os drones de observação, lhe desejava boa sorte e parecia feliz por ajudar N e Megan a recuperarem suas viadas? Ou Groover era um grande mentiroso, ou algo estava muito, muito errado naquela história. [N não ouviu o que Audrey ouviu, sobre Groover e Cornelius estarem sendo mantidos presos pelo Conselho].
O sangue de Desmond ferve ao pensar na desgraça daquelas crianças, e no ataque que o governo planeja para roubar o único tesouro que eles possuíam. Fator Genese...ele próprio possuía um bocado daquilo em seu dna. Ainda se lembrava do que aprendera em Arsin, e do modo como sua pré-disposição para a magia lhe garantira uma subida rápida na FASE, e a consolidação de seu cargo. Em Arsin, era muito raro haver pessoas que manifestavam os dons arcanos, mas em Elyin...aqui era muito mais comum ali do que se podia imaginar. E essa era a ambição de Arsin...o poder para manipular a natureza do mundo. Alguém precisava parar o Conselho, e não era uma batalha em Elyin que resolveria isso, Desmond tinha certeza. Era preciso derrubar quem comandava o Conselho para que esses planos fossem parados...mas agora, o Conselho conseguira o apoio dos Líderes de Elyin, segundo as cartas que Desmond recebera. Aquilo estava muito mais intrincado do que parecera no início.
Sana aponta um armário na cozinha para que Dakato possa fazer o café, com um pilão e um esqueiro para perver a panela de água. O oriental acha aqui bastante arcaico, tendo em vista que usavam cafeteira elétrica em Arsin, mas sua inteligência é mais que o suficiente para compreender os métodos antigos do Continente Médio.
Dakato sabia que aquela energia vinha do povo, de suas essências, e que era tão descontroladamente gigante que lhe surpreendia sua submissão ao governo. Logo, ele nota que Elyin possui a essência arcana em seus corpos, e a capacidade de manipulá-la, mas não o conhecimento necessário para tal. Em Arsin, era justamente o contrário.
O sangue de Desmond ferve ao pensar na desgraça daquelas crianças, e no ataque que o governo planeja para roubar o único tesouro que eles possuíam. Fator Genese...ele próprio possuía um bocado daquilo em seu dna. Ainda se lembrava do que aprendera em Arsin, e do modo como sua pré-disposição para a magia lhe garantira uma subida rápida na FASE, e a consolidação de seu cargo. Em Arsin, era muito raro haver pessoas que manifestavam os dons arcanos, mas em Elyin...aqui era muito mais comum ali do que se podia imaginar. E essa era a ambição de Arsin...o poder para manipular a natureza do mundo. Alguém precisava parar o Conselho, e não era uma batalha em Elyin que resolveria isso, Desmond tinha certeza. Era preciso derrubar quem comandava o Conselho para que esses planos fossem parados...mas agora, o Conselho conseguira o apoio dos Líderes de Elyin, segundo as cartas que Desmond recebera. Aquilo estava muito mais intrincado do que parecera no início.
Sana aponta um armário na cozinha para que Dakato possa fazer o café, com um pilão e um esqueiro para perver a panela de água. O oriental acha aqui bastante arcaico, tendo em vista que usavam cafeteira elétrica em Arsin, mas sua inteligência é mais que o suficiente para compreender os métodos antigos do Continente Médio.
Dakato sabia que aquela energia vinha do povo, de suas essências, e que era tão descontroladamente gigante que lhe surpreendia sua submissão ao governo. Logo, ele nota que Elyin possui a essência arcana em seus corpos, e a capacidade de manipulá-la, mas não o conhecimento necessário para tal. Em Arsin, era justamente o contrário.
Última edição por Stein em Seg Jun 09, 2014 5:10 pm, editado 1 vez(es)
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
Tento evitar de tampar o nariz com um lenço. "Não seja indecorosa, não seja como o que eles odeiam, Audrey".
Com algum esforço, tento parecer normal enquanto escuto os relatos de Megan para seu pai, apesar de estar abalada com tudo o que havia acontecido durante aquele dia. E ainda não sabia o que havia acontecido com Cornelius.
Era só mais um dia ruim para mim.
Ao adentrar a casa, observo o local. "Que falta faz um chuveiro quente, oh Eli!", penso, entrando no banheiro para me trocar. Retiro o uniforme, agora mais aliviada de não estar me despindo na frente de um monte de gente que não conhecia, enquanto colocava novamente a roupa que usava.
Nesse momento, me passam muitas reflexões sobre Daniel O'Brian e começo a me preocupar com o que estaria metida. "Mexer com o Conselho... até um tolo sabe que é um ato delicado. Eli, se esse é meu caminho, por favor, guarde minhas costas enquanto eu mirar em meus inimigos. Quero ajudar esse pessoal..."
Ainda retiro da pequena mochila um leve perfume, passando em meu corpo, triste por não poder mergulhar em água quente e relaxar por alguns minutos.
Libero o toillet, agradecendo Sanna por nos receber em sua humilde residência:
- Obrigada, Sanna. Acredito que esteja te devendo algo... por isso... eu entendo um pouco de engenharia e poderíamos construir um belo chuveiro para a sua casa, quando tudo isso acabar. Aceita esse presente em forma de conveniência para a saúde e limpeza diária?
Tentava dar algo para eles, afinal, eu possuía o que queria, mas eles não. Apesar de ser da aristocracia... eu ansiava para mostrar que podia ser diferente, assim como Cornelius.
Com algum esforço, tento parecer normal enquanto escuto os relatos de Megan para seu pai, apesar de estar abalada com tudo o que havia acontecido durante aquele dia. E ainda não sabia o que havia acontecido com Cornelius.
Era só mais um dia ruim para mim.
Ao adentrar a casa, observo o local. "Que falta faz um chuveiro quente, oh Eli!", penso, entrando no banheiro para me trocar. Retiro o uniforme, agora mais aliviada de não estar me despindo na frente de um monte de gente que não conhecia, enquanto colocava novamente a roupa que usava.
Nesse momento, me passam muitas reflexões sobre Daniel O'Brian e começo a me preocupar com o que estaria metida. "Mexer com o Conselho... até um tolo sabe que é um ato delicado. Eli, se esse é meu caminho, por favor, guarde minhas costas enquanto eu mirar em meus inimigos. Quero ajudar esse pessoal..."
Ainda retiro da pequena mochila um leve perfume, passando em meu corpo, triste por não poder mergulhar em água quente e relaxar por alguns minutos.
Libero o toillet, agradecendo Sanna por nos receber em sua humilde residência:
- Obrigada, Sanna. Acredito que esteja te devendo algo... por isso... eu entendo um pouco de engenharia e poderíamos construir um belo chuveiro para a sua casa, quando tudo isso acabar. Aceita esse presente em forma de conveniência para a saúde e limpeza diária?
Tentava dar algo para eles, afinal, eu possuía o que queria, mas eles não. Apesar de ser da aristocracia... eu ansiava para mostrar que podia ser diferente, assim como Cornelius.
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Re: Capítulo 1 - Vapor & Arcanina
Sinto o cheiro do café que Dakato começa a fazer e deixo Megan sentada enquanto me aproximo. Amava café, uma das poucas coisas que podia aproveitar desde a infância como assassino.
"Sabe fazer isso...Dakato?" digo, o reconhecendo como o oriental que Megan citou.
"Sabe fazer isso...Dakato?" digo, o reconhecendo como o oriental que Megan citou.
isaac-sky- Guarda Real
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