O Chamado de Gaia

Rosno baixinho. Odiava a sensação de que seria pega de surpresa e me negava a acreditar que aquilo seria um fio de medo que passava por minha espinha, arrepiando-me os cabelos da nuca, ainda mais quando a luz acendeu-se sozinha. Algo ou alguem estava brincando conosco e isso me deixava com mais raiva ainda. Minha vontade era de sair dali e explodir aquele prédio, qual demonstrou ser o lar de uma das crias de Wrym.... certamente haveria mais.

Me preparo para o pior, mais atenta a todas as direções.

– Vamos.
Decidiu tomar a iniciativa. Apenas um passo, foi tudo o que precisou para cruzar ao comodo. Primeiro girou o tronco para visualizar um lado, depois o outro. Sempre mirando, pronto para reagir a qualquer presença.

Londres e o Apartamento - A corrupção da Wyrm:

Em um momento de pura fúria, Scar consegue fincar as presas na garganta do bicho, fazendo jorrar um sangue cheio de pequenos coágulos negros e vermes. A voz humana continua a dizer coisas ininteligíveis e é nessa hora que sua pata direita acerta o monstro fazendo-o perder o equilíbrio e tomar mais para o lado esquerdo, as asas fazendo um barulho horrendo e o corpanzil do monstro a balançar. Os olhos multifacetados fitam Scar, parecendo vidrados e cheios de pontos nojentos e verdes.

Hawk aproveita os golpes de Scar para rasgar o que parecia ser a face do bicho, e a pequena boca dele começa a se contorcer. As patas acertam os olhos, fazendo um deles ficar tão debilitado que o bicho parece continuar pendendo, descendo em direção ao solo, sangrando muito. As patas alongadas do monstro tremem e os pequenos pelos de adesão parecem estar caindo aos poucos...

Alen tenta acertá-lo, tomando propulsão... porém, algo saíra errado novamente e seu corpo é lançado para muito atrás, batendo contra a van que os trouxera! Você ganha mais 2 Danos por Contusão e está Ferido Gravemente!

Ferido Gravemente:

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Ralf é interrompido por Darún, visto que uma luz acendeu repentinamente, impedindo vocês de abrirem a janela do fundo do corredor.
Nailah sente que aquele local tem uma escuridão diferente... e seu instinto de briga lhe diz que não há exatamente um inimigo a ser perseguido ali dentro. Mas o que lhe percorre é o medo... o maior inimigo do impulso de quem vive pela batalha.

Enquanto o susto e o temor percorrem seus corpos e suas mentes, Vincent decide encarar o apartamento de uma vez por todas.

Escuro.

Frio.

Assim com a lâmina que traz a morte. Os dedos logo sentem o frio percorrê-los.

O aroma suave parece o da sua mãe, durante aquele aniversário. O perfume levemente floral e doce. Logo, vem na sua mente a imagem de sua mãe, o bolo de aniversário despencando. Como o cheiro dela estaria ali, afinal?

"Ahh... porcaria..." Sinto minhas costas doendo a cada movimento para me levantar novamente. "Tentar a mesma coisa esperando um resultado diferente... Definitivamente estou louco." Disparo novamente.

(Porque usei Destreza + Briga, se é um equipamento mecânico?)

8d10: 4,10,2,1,8,10,2,5
5d10: 4,10,9,1,6

Abro a mandíbula o máximo que consigo, agarrando o olho mole da criatura entre as presas, fazendo uma pressão forte com os caninos, agarrando bem. Num segundo movimento, executo uma segunda mordida rápida, dessa vez agarrando o olhos do bicho com as presas e forçando para trás, violentamente, na intenção de fazer o órgão vazar.

"Aquele dia...jurei que esqueceria aquele dia.", negava para si. "Como retorna com tanta profundidade?"
Soltou a respiração quente. Aquele negro era diferente, intransponível. Absoluto. Uma ausência envolvente veio lhe arrefecer a alma, como um ser imortal.

"São as garras da Wyrm. Suba, nunca afunde!"
Ensinava Kensei ao jovem raposa que tinha como treinamento a persistência contra a assolação da escuridão.
Naquela noite, foi instruído com poucas coordenadas à uma floresta densa. Luna acompanhava de longe. Pelo término da última chamada de rádio, foi indicado para fazer vigília numa região dotada de malignidade. Tal energia, proveniente dos rituais constantes de uma seita, seria uma prova para resistir a longos períodos de exposição a loucura da Wyrm.
Cortar a comunicação foi um dos passos para tal lição. Guardou a última indicação do mestre como lei. Não dormitou, guardou a visão das formas distorcidas, respirou o ar fétido com descaso, e mentalizava aquelas palavras para compensar os sons noturnos.
Ao frio, resistia com facilidade.
As raposas são adaptáveis; da neve ao deserto, em campos, florestas e cidades. Os humanos apontam como um dos carnívoros com maior disposição pelo mundo.
Os homens são evolutivos; da pedra ao metal, na ciência, religião e tecnologia. Os Nove-Caudas alegam que estes não precisam de proteção nenhuma além da Mãe Esmeralda.
Vincent era um Kitsune. Sobreviveria a tudo. Gaia garantiu isso desde seu nascimento.

Retornando das memórias, levou os dedos relaxados sobre o cabo da faca em busca da lanterna presa ao cinto no último uso. Estendeu para trás, convidando-os:
– Sigam.

Off: Lg, eu entendi que sua arma produz uma propulsão... então considerei que ela estivesse tentando arremessar lufada de vento, por isso que considerei esse teste. Se eu entendi errado, me perdoe

On:

Londres e o apartamento - A corrupção da Wyrm:

O aroma começa a ficar mais forte e mais vivo, quase palpável. Um som parecido com o andar suave dela te surpreende, como se a presença dela estivesse ali... mas como!? Vincent, role Força de Vontade!

--

Scar dá uma primeira mordida, arrancando vasos sanguíneos e a camada do humor vítreo inteira do globo ocular esverdeado do bicho. Ele se move, balançando o corpo cada vez mais para o lado esquerdo, diminuindo levemente a altura dele em relação ao chão. Então, a segunda mordida empurra toda aquela massa para dentro e o sangue jorra descontroladamente. O monstro estava cego, as asas batendo loucamente.
Na tentativa de tirar tanto Scar quanto Hawk, ela se sacode mas isso só a faz perder mais sangue das feridas abertas e ela cai de lado no chão, chacoalhando as patas alongadas, sem machucá-los.
A voz humana murmura de forma lamentável:

- O sangue dela... o cheiro da pele... as curvas... tudo me pertenciam... ela... é minha pela eternidade...

- Morra e encontre a paz....

*cavo o monstro com tantas patadas quanto forem necessárias para finaliza-lo*

Balanço a cabeça negativamente, negando-me que aquilo que sentia era medo. Não podia ser, sou filha de um Cria de Fenris, treinei para estar ali, medo não existiria em meu vocabulário. Respiro fundo, receosa, mas em um momento de loucura, tomo a frente.

- Vamos entrar logo.... - E adentro no quarto.

Sistema:
Vincent: 5D10 => [ 1 +1 +7 +10 +2 ] = 21
Off: Aff
Off2: Alguém interpreta ae que pegou a lanterna. Bora, garous tem medo de escuro?
ahuahuahua brincadeira   

On:
"Alguém está aqui! De onde vem?"
Negativo para uma investida assassina. Os passos retumbavam leves pelo piso indefinido. A escuridão ainda ocultava aquela aparição. Ele a conhecia, de algum jeito... sim, era ela.
Qual delas?

Londres e o apartamento - A corrupção da Wyrm:

Não foram necessárias mais patadas para matar o monstro. O corpo vai se desfazendo, se tornando diversos vermes e moscas nojentas, banhadas em muito sangue coagulado. Algumas sanguessugas se debatem e sobra, ali, em meio a pedaços de pele viscosa e negra um corpo humano. Os cabelos sujos de sangue, com as costas pra cima e o rosto virado. Muitas partes do corpo parecem ter cavidades onde estão peles negras e cheias de vermes.

E para o espanto de Hawk e Scar, ele respira lentamente e com muita dificuldade.

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Nailah adentra o quarto, e o cheiro que ela sente é de suor... mas era o suor de seu pai e daqueles quatro garous que lhe maltrataram, forçando-a a alcançar a fúria. Apesar de você ter colocado isso de lado em sua mente, as lembranças vinham lhe visitar de noite.
Tudo o que você sente são os cheiros daqueles garous, o suor respingando... ainda pode vê-los machucá-la em sua mente.
Role Força de Vontade!

-#-

O toque das mãos dela podem ser sentidos agora, encostando em seu ombro direito, descendo até a sua mão, apertando-a. A voz suave dela diz, como em seus sonhos mais alegres:

- Não tenha medo... vamos cantar parabéns novamente..! Estarei contigo em todos os anos... afinal, somos uma família... e seu destino é ser um garoto muito feliz, Vincent.

- scar, vem ver isso aqui!!!!!!

O frenesi diminui lentamente, enquanto recupero o ritmo normal de minha respiração. Me aproximo do humano caído, e uma pontada aperta meu coração.
"Maldita Wyrm...corrompe os homens como se fossem os bonecos de um ventriloco insano e depravado...isso tem que parar...essa maldita corrupção tem que parar!"
Uivo alto pela frustração, me aproximando do corpo, tentado retomar minha forma lupina, sem sucesso (Scar: repeat 4 1D10 => 1 ; 2 ; 2 ; 4). Noto sua respiração, e toco de leve sua fronte, fazendo uma oração rápida à Mãe.

- Quer ser você? - pergunto, calmamente, sentindo pena daquela criatura.

- você não pode usar a bênção da mã e sobre ele?

OFF: Corrigindo, voltei para a forma Lupina, não sabia que não rolava testes
ON: - Scar tentar - aproximo o focinho e toco a cabeça da criatura, usando o Toque da Mãe, na tentativa de curá-lo da maldição da Wyrm, ou ao mesmo libertar seu espírito.

Toque da Mãe (Inteligência + Medicina = 6)
Scar: repeat 6 1D10 => 3 ; 5 ; 5 ; 5 ; 2 ; 6 (4 sucessos)

Olho para os dois que entram no quarto e viro-me para Darun.

"Uma pergunta rápida. Precisamos fazer silêncio aqui? Digo, o quanto de barulho podemos fazer?"

Londres e o apartamento - A corrupção da Wyrm:

Scar toca o homem, que começa a tossir e a respiração volta a funcionar normalmente. Os olhos abrem, lentamente, observando tudo.
As diversas feridas na pele ficam mais suaves, criando diversas cicatrizes nas pernas, costas e uma no braço direito. Ainda estava sujo com todo aquele sangue cheio de vermes mas ele não parece assustado ao ver Scar e Hawk

Ele se senta, olhando para vocês, um pouco perdido. Então, ele abre a boca:

- Onde ela está..?


---

Darún olha para Ralf, arregalando um pouco os olhos ao ver Vincent e Nailah sumirem na escuridão do apartamento:

- O que está planejando, irmão? E... Vincent, Nailah, o que estão vendo aí? Está tudo bem?


-#-

A voz continua chamando Vincent, lentamente, de forma doce e familiar. Era sua mãe... o toque dela, aconchegante em sua mão, te puxando para algum lugar. Só isso passava por sua mente, o conforto de tê-la novamente ali...
Você mal lembra onde está, ou se estaria ocupado. A sala da sua casa começa a aparecer ali. A mesa de centro oriental, um pequeno tapete de bambu e tecidos, muito confortável. As mãos da sua mãe te levando para sentar-se e almoçar com ela.
O aroma dela se mistura com o cheiro das comidas na mesa.
Apenas seus alimentos favoritos.

off: pro pessoal do quarto, apenas uma coisa: VISH MUITA TRETA VISH!

"Sejamos sinceros Darun, estou morrendo de medo aqui. Eles também estão, tenho esse pressentimento. Se eu puder...criar uma distração leve o suficiente para que saibamos que apesar dessa coisa toda parecer surreal, a realidade é uma só, vamos passar por aquele quarto"

Pego a gaita do bolso e começo a tocar um blues. Deixo que o som reverbere e toco o mais alto que puder.

Isso acalma pelo menos a mim...mas se os dois puderem ouvir.

Off: Uma explicação básica. Há uma alta taxa de mortalidade no nascimento do kitsune para qualquer um dos pais, principalmente os humanos. Existem casos onde ambos não suportam, como o de Vincent. Já nasceu como órfão na América, quando a mãe (raposa) faleceu no parto. E o pai americano morreu à caminho numa batida de carro, surpreendido pela dor. Isso eu pretendia contar durante a interpretação. Mas fica a dica para que entendam melhor como foi com ele. Os pais que conheceu, eram os adotivos. Também morreram.

On: Convite irresistível. Tocado gentilmente, foi conduzido até a refeição. Tudo era agradável, um lugar aconchegante à mesa, um prato saboroso e a presença alegre dela. Tão perfeito.
Porém, muito errado. As peças estavam mescladas. O ambiente de refeição era típico da Terra do Sol Nascente, aquele prato era a especialidade de seu tutor, a mãe que teve foi a americana e aquela tinha um carisma diferente...um pouco até da descrição do amigo de infância. O que estava acontecendo? Parecia escolhido só para ele, arranjado.

- Quem ser Ela? - pergunto, olhando o homem nos olhos, de forma profunda, mas confortante, amigável - Eu ser Scar. O que trazer você até esse lugar? Contar sua história, Scar ajudar se conseguir.

Off: Hm, pode ir revelando no seu ritmo sobre sua história!

On:

Londres e o apartamento - A corrupção da Wyrm:

Vincent senta-se, pensando por alguns segundos, ter ouvido o som de uma gaita ao longe, mas parecia muito distante.
Você está sentado, o cheiro inebriante dos pratos. A voz dela se abre em seus ouvidos e tudo parece muito mais doce:

- Coma, meu querido. Vincent, meu sonho é te tornar um homem forte, por isso, se alimente. Hoje fiz apenas seus pratos, está chegando seu aniversário...
Era impossível resistir a experimentar a comida tão cheirosa e vistosa que estava ali. O cabelo dela era tão perfumado... e tudo estava feliz.
Você e sua mãe, em casa. Perfeito... demais.

-#-

O homem responde enquanto as nuvens ficam mais escuras por ali:

- Como não sabe..? Ela é linda... a mulher mais linda que já conheci em minha vida...

Ele começa a chorar copiosamente, desesperado, as feições mudando para um rosto sem sanidade, que embola a garganta de Hawk e Scar.
Alen observa tudo, sentindo que aquilo tudo parecia estar acontecendo de verdade. O corpo doía... não parecia um sonho nem uma brincadeira de mal gosto. Aquilo era um homem que havia surgido de dentro daquele monstro horrível. Apesar da lógica comum não ter funcionado, você começava a juntar as peças do que Lisa, a mulher que você havia conhecido ao acordar em uma clareira cheia de enormes tendas. Talvez, aqueles monstros sejam da tal Serpente que Engole o Mundo. E aqueles... eram, realmente, lobisomens. Você havia presenciado à sua frente as transformações... e sentia exatamente o que havia sentido naquele dia na FestMachineCon.

-#-

O som da gaita ressoa pelo local, trazendo certa calma para Ralf. Darún continua olhando o local, com cuidado. Ele se dirige para frente, talvez movido pela preocupação, entrando, no apartamento, deixando algumas palavras para Ralf antes de entrar e o som dele sumir:

- Isso está ficando estranho, Ralf. Eles não estão nos respondendo... vou entrar, mas fique aqui e caso aconteça alguma coisa, arranje alguma lanterna e busque a ajuda do restante do grupo. Tenho suspeitas que essa seja a escuridão de... Kelsey!!! Esp [...]


Kelsey decide entrar em seguida de Nailah, e tudo o que ela vê são totens maravilhosos. Uma festa em volta de uma pequena fogueira. Os homens tem feições parecidas com as suas, as mulheres lindas, de peles de ébano dançam em volta, segurando sua mão e puxando-a para acompanhá-las na dança. A música é dos Uktenas. Perto dali, seu pai. O rosto tão terno e sorriso brilhante.
Era apenas uma noite festiva em sua tribo.

"Ai meu Deus, acho que você nunca viu um filme de terror né? Separar-se é morrer, mais vai lá, vou tentar algo" digo, olhando ao meu redor.

Vejo se os apartamentos que ficam ao lado estão abertos. Verifico com a faca em punho e guardo a gaita, como se recuperasse as forças ao tocar.

Sem aviso, avanço com o pescoço do homem, aproveitando que ele está indefeso. Minhas presas destroçariam seu pescoço em uma situação comum, mas evoco a Misericórdia da Mãe, para causar um dano não letal na mordida, atingindo um ponto de pressão afim de desacordá-lo.
Teste: 9, 7, 8, 10, 3, 4 (4 sucessos)

Paro de andar assim que sinto o cheiro. Por um momento foi como se sentisse novamente as cicatrizes se refazendo, como naquele dia..... A respiração aumentava, e balançava a cabeça negativamente. Aquilo eram apenas lembranças, lembranças das quais não queria lembrar. A dor e a humilhação de estar perdendo, sendo machucada daquele jeito, era algo que me feria muito mais no orgulho do que na própria pele. Mas era uma época a qual jurei em meio aos tratamentos após o combate, que jamais iria deixar repetir isso novamente.

Teste: 3D10 => [ 10 +3 +1 ] = 14