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A luta por Gaia - África

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Mensagem por Aleleeh Sex Jul 25, 2014 5:20 pm

Os 15 dias

O sol brilha preguiçoso no céu e a grama do Caern do Portão de Cristal está cheia de brilhos prateados conferidos pela rala neve que havia caído durante a madrugada. Um melro-negro passa rasgando o céu e pousa seu pequeno corpo em um galho, procurando algo para seu ninho e canta suavemente de algum lugar das árvores.
Era inverno na Inglaterra e os dias eram frios e as madrugadas mais ainda. Dos 15 dias de preparação, 10 deles a neve esteve muito presente durante o dia todo.

As únicas grandes tendas que continuam no Caern do Portão de Cristal são duas dos Presas de Prata e três dos Filhos de Gaia. A cor vermelha e branca indica as enormes tendas com barragem em torno feita de pedras trazidas da Rússia, pertencentes aos Presas. As que são de cor de terra-avermelhada com alguns adornos em pena e madeira são dos Filhos de Gaia.

Todos passaram seus dias aperfeiçoando técnicas de combate, lendo, participando de eventuais rituais que aconteciam e se adequando à vida de uma tribo garou mista. Os principais mentores de seus treinos e ensinamentos foram Abhaá, Darún, Naruk e Presa-Protetora. Esse último Ralf e Scar haviam conhecido antes do Grande Conclave, um presa de prata lupino que protegia o enorme Portão de Cristal. Naruk era um xamã que auxiliava Abhaá em alguns rituais e estudos.

Em uma das cabanas dos Filhos de Gaia, onde Darún ficava a maior parte do tempo sozinho, agora estava com as camas de cada membro da matilha. Eram confortáveis para dormir e o barracão era espaçoso o suficiente para comportar um banheiro e uma pequena cozinha para assar e limpar alimentos.
Todos os dias, vocês eram convidados a tirar o desjejum na tenda de Abhaá, sempre cheia de diversos alimentos e todos aqueles pratos à base de milho ou batata.
No 10º dia, uma pequena caravana de Peregrinos Silenciosos havia parado no Caern para se abastecer e passar dois dias. Com eles, vieram muitas informações importantes sobre o mundo e um problema: Nenhum piloto garou estava disponível para levar na surdina hominídeos e lupinos e estacionar em alguma base aérea da África.
Chegar tanto por mar quanto camuflados entre civis se tornou uma tarefa quase impossível com tantas forças malignas atuando ao mesmo tempo pelo mundo.
Lógico que a informação foi muito discutida e a solução veio de Chermont, que ainda continuava por lá junto de Diana:

"Se não há como andarmos pela terra nem pelo céu e uma viagem marítima tomaria muito tempo... podemos usar um dos caminhos Umbrais. Temos o Portão e meu povo é o melhor em se guiar nas Correntes Umbrais. Eu, Chermont, poderia guiá-los. Em troca, vocês me pagarão com uma visão... quero ver algo que nunca vi e por isso, irei junto..."

Todos acabam por concordar com a condição do Raktin, apesar de terem de encarar a Umbra tão cedo.

No 13º dia o pequeno grupo de Peregrinos Silenciosos parte levando histórias e deixando informações para a Matilha. Nesse mesmo dia, a anciã sonha com o Chamado Espiritual e Darún tem o mesmo sonho. Um espírito totêmico havia assistido o trabalho da Matilha na Rua Amaldiçoada de Londres e mandaria um servo espiritual vir ao encontro da Matilha.

Ao chegar da noite, de dentro das árvores que circundavam o Caern, todos escutam o galopar de vários seres. Da direita, sai um cavalo com um único corno em sua cabeça, trotando suavemente pela relva gelada.
Nessa noite não nevaria e a grama brilharia prateada pelo andar do Unicórnio.

Vocês o recebem próximo da fogueira que queima baixo e silenciosa, como se prestasse respeito também ao espírito-Unicórnio que aparecera ali. A anciã o recebe e se curva e o Unicórnio faz menção com o pescoço também, trotando em torno do grupo e da fogueira. Quando ele passa perto do fogo, parece que o fogo quer seguí-lo o que produz uma dança mística e de encher os olhos.
Com a brancura e suavidade do Unicórnio, seu chifre com diversos contornos e torções ganha o brilho das chamas e ele os saúda. Seus lábios não se abrem mas o som reverbera de algum lugar:

- Observei a matilha em essa missão... e por trazerem humanos e feridos de volta consigo, vocês terminaram de ganhar meu apreço. O amor da anciã por vocês também tocou meus filhos que logo me informaram de sua luta. Vos darei meu acompanhamento, meu consolo e minha paz. Em troca, jurarão cuidar de toda a fraqueza e opressão que assolar meus filhos e os filhos de Gaia.
Que meu espírito inunde-os de força e sabedoria e que vocês sejam também minhas espadas e palavras nesse mundo. Viajem em paz.

Ele relincha e vários galopar podem ser escutados dentro da floresta. O Unicórnio avança para dentro da fogueira, apagando-a e sumindo, deixando o brilho prateado na grama de sua presença.


Todos acrescentem às suas fichas:
3 pontos de Renome em SABEDORIA.
3 dados ao usar Dons de cura, força e proteção
+ 2 pontos de TODAS as dificuldades para ferir outros Garou que não pertençam à Wyrm.
- 2 em TODAS as dificuldades que envolvam cura e empatia
Deslocação com o dobro da velocidade.


-########-

09/02/2014


Era o último dia no Caern. Todos defronte para o Portão de Cristal que continuava com seu brilho azulado e a proteção de Presa-Protetora.
A anciã está coberta de agasalhos, fazendo-a parecer menor do que era, segurando o cajado-bengala e fazendo suas habituais preces do fim de tarde.

O sol se escondia na linha do horizonte e a lua começava a brilhar, fazendo com que o Caern do Portão de Cristal parecesse ainda mais bonito nesse horário.
Chermont está devidamente vestido com vestes escuras, patas descalças e uma pequena adaga em seu cinto. Diana não iria fazer a viagem Umbral por se sentir impura, por isso, estava se banhando com a água do Caern todos os dias; porém, estava ali para se despedir dos amigos que havia feito.
Darún arruma a mochila nas costas revendo os itens que levaria.
Todos carregam consigo um pequeno totem de madeira no formato de um Unicórnio, feito por Naruk. No corno proeminente há o brilho azul das pedras do Caern, feito com lascas dos cristais que adornavam e conferiam todo o misticismo do Portão que os levaria para a África.

Quando a lua toca o Portão, Abhaá ergue o canto xamanista com Naruk e o brilho aumenta até cessar e virar um buraco completamento escuro, não mostrando mais a vegetação que ia atrás.
O Raktin dá os últimos conselhos antes de entrar primeiro:

- Não importa o quê, não se desviem do caminho. Não sigam outras trilhas, e se formos atacados por seres não amigáveis, tentemos sair com paciência e astúcia. Não recomendo arranjar brigas lá dentro. Apertem o passo e não se separem, pois caso se perderem só um bando de anciões para os encontrarem novamente. E o mais importante: Não gritem.

Ele entra no Portão, sumindo dentro da escuridão.
Todos vocês seguem o Raktin, ouvindo o canto da anciã e de naruk e o adeus de Diana.

Primeiro entravam os Lupinos, Scar e Hawk. Em seguida, Kelsey, Ralf, Vincent e, por último, Darún.




Lá dentro, vocês parecem estar caindo entre estrelas do firmamento e a descida é assustadora. O corpo de vocês parece não respeitar a física, descendo rápido pelo negro-azulado do cenário: Era a Película. Uma camada média que vibrava em outra frequência, separando a terra da Umbra e, ao mesmo tempo, fazendo-as coexistir no mesmo espaço físico.
Vocês sentem o ar ficando leve e agora, não conseguem ver estrelas, apenas a coloração do firmamento quando este está sem o sol. Era como se o mundo inteiro tivesse sido engolido pela noite.

Para a surpresa de vocês, ao sentirem seus corpos aterrissarem no solo, notam-se... No Caern. Mas não há Abhaá, Naruk, nem Diana. Não há tendas, nem fogueira. Há luzes e espíritos passeando pelo Caern. Um Filho-Unicórnio galopa para um lado e para o outro e parecem surgir várias trilhas de brilhos esverdeados, azulados, amarelados, como se fosse um grande rio e suas ramificações.
A lua parece enorme, tomando um espaço muito maior que na Terra. As árvores abrigam diversos espíritos diferentes. Um deles, parece tratar o casco da árvore e o outro parece tirar as folhas velhas para que as novas renasçam.
Os lupinos tendem a ver mais espíritos e conseguir distingui-los e sabem que ali existem espíritos bondosos de cura, renascimento e força.
Chermont bate os pés no chão, tentando ouvir um som que só os Raktins podem escutar para se guiar pela Umbra. Cada espécie teria um modo, mas vocês eram muito novatos para saber qualquer coisa sobre aquele lugar.
Os hominídeos sentem o corpo muito mais leve e vêem muitas luzes balançando, como se a luz da lua refletisse nas águas de um lago e formassem camadas iluminadas.

O corpo de vocês era agora parte da Umbra e a Umbra era parte de vocês. Os espíritos os reconhecem e alguns saúdam, outros fogem e outros tentam cheirar vocês.
Chermont faz um sinal e vocês o seguem, andando por caminhos que mudam de forma para cada um, refletindo suas percepções da vida, do universo e de seu psíquico pessoal.
Vocês cruzam uma espécie de tecido e entram na dita Umbra. Para Vincent, ali era o Mundo Yang.

Uma espada enorme parece estar fincada no solo e em volta dela, seres de cor prateada andam. Ao longe, parece se erguer no solo uma árvore enorme com várias bocas. Um lobo cuida da árvore, causando espanto e reconhecimento da matilha. Darún cumprimenta o lobo e ele uiva.
Conforme vocês vão andando, vocês sente a leveza das águas molharem seus pés, patas e caudas. Chermont enxágua as patas e as bate acima da água, se guiando pela vibração que elas produziam. Vocês andam até as águas alcançarem a canela e uma fenda se abre à frente de vocês. A dúvida paira por suas cabeças: Como ultrapassar a fenda?

O Raktin, para a surpresa de todos, diz baixo:

- Pulem.

Ele pula e todos sentem o coração bater muito rápido quando seguem o caminho, pulando na fenda e, caindo novamente em águas límpidas que escorrem lentamente. Dentro da água há todo um bioma e fauna. Peixes estranhos nadam, balançando as escamas. O que parecia ser uma mulher para os hominídeos sai de dentro da água, nua. Ela sorri e das costas dela saem asas escamosas e brilhantes, e mergulha novamente dentro das águas que não pareciam tão fundas para abrigar aquela infinidade de coisas.
Vocês andam por mais algum tempo, e a água para de correr por seus pés e aparece acima de suas cabeças, como se uma fina e resistente camada de vidro os protegesse da precipitação das águas. Ali, embaixo, parecia o mar ao contrário. Um enorme peixe que parecia um tubarão com muitas barbatanas e patas corria, com oito olhos e engolia um cardume de peixes-lanternas.
O fundo inexplorado do mar parecia estar acima de vocês, cheio de vida. Muitos espíritos podiam ser vistos. Cabeças de escravos afundadas, e espíritos em volta, lamentando a morte de inocentes.
Era o sinal de que estavam próximos da África.

Chermont para, em dúvida. Observa o local e decide-se que o melhor lado é a esquerda; por sorte, ele era muito bom no que fazia e vocês desembocam em um lugar cheio de... nada.
Vocês atravessam a escuridão e se encontram, finalmente, cruzando o que pareciam panos sedosos até encontrarem uma fina areia que esquentava rapidamente seus pés:
Vocês estavam na África.

Seus corpos voltam a se sentirem com o peso normal, o entardecer desponta no céu, tingindo as areias de amarelo-alaranjado. O vento passa seco e quente.
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Mensagem por Stein Sex Jul 25, 2014 7:11 pm

Respiro o ar seco, árido, enquanto o vento cheio de uma areia fina toca meus pelos pela primeira vez. A terra ali tinha outro odor...era um cheiro que oscilava muito entre o nosso mundo e o próprio cheiro que havia sentido na Umbra. Um deleite selvagem.
A experiência havia sido única, fazendo meu coração se encher de um sentimento inexplicável, como se eu estivesse, ali, o mais próximo que me era permitido de alcançar o rosto da Mãe. E sua face era de uma beleza avassaladora.
Sinto uma lágrima correr solitária pelo meu rosto, e o vento quente secá-la num instante. Em silêncio, contemplo a imensidão de areia e céu. E isso me satisfaz.
- Então, aqui é a África... - comento, em devaneio, olhando para o céu e tentando estipular que horas eram. - O poder que emana dessa terra é absurdo...jamais imaginei que houvesse um local assim no mundo...é como se todo o deserto fosse um imenso caern... - divago.
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Mensagem por isaac-sky Sex Jul 25, 2014 7:49 pm

"Ainda...prefiro...o meu trailer da banda" digo, mais para mim mesmo, sentindo a cabeça leve ao chegar.

"Nós realmente estamos na África?"

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Mensagem por Yoru Sex Jul 25, 2014 10:23 pm

      — Ninguém gosta do deserto, Ralf — informou. — Há lugares ermos por todo o planeta, este continente é repleto deles.
      Disso bem sabia sua raça. Extremamente adaptável, a classe dos vulpinos toma qualquer nicho como moradia: desertos de areia ou de neve; selva de folha ou pedra; entre tantos mais. E ali estava ele, bem armado contra as dificuldades que previa. O coturno lhe servia em todo o chão; ao passo que, sobre o corpo, apresentava vestes alteradas. Um manto cáqui, de tom próximo da areia, selecionado propositalmente, cingia os ombros com muito pano.
      A peça, de um tecido grosseiro, parecia ter sido partida do forro da cama que lhe ofereceram no caern, com permissão, claro. As bordas foram descosturadas e exibia fiapos, rasgos e furos de desgaste; formando uma gola alta, quase vampiresco, o material rígido se erguia. Com o dobrar de aba sobre aba, um cordão verde laçava os furos acima da clavícula direita. Destro, a abertura por cima do peito permitia movimento rápido para a mão mais hábil; às lufadas, o lado mais leve levantava exibindo as dobras da manga abaixo do cotovelo, as ataduras por baixo, a luva de dedos despidos, além da calça batida com cintos a prender coisas e um coldre à altura do saque.
      Uma faixa cinzenta encontrada entre as vestes garous, substituiria o cachecol que perdeu. Entretanto, já que o manto cobria até quase o nariz, enrolou-a larga na testa, cobrindo as sobrancelhas; longas, sobre uma orelha pendiam as pontas atadas. Não escolhera a mesma mochila de viagem. Um volume incomum notava-se na ilharga coberta.
      — E acredito que a escolha deste local tenha sido pela ausência, ou raridade, carnal e espiritual. Nenhum lacaio teria motivos de viver aqui para nos rastrear, certo, Chermont?
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Mensagem por isaac-sky Sáb Jul 26, 2014 12:12 am

"A África não é só deserto, raposo preconceituoso" brinco, ajeitando meu chapéu e verificando se a guitarra em sua capa, nas minhas costas, estava ok.
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Mensagem por arcanjosna Sáb Jul 26, 2014 10:13 am

- a umbra. Não se pode dizer que é pra mim uma desconhecida. Mas até hoje continua a me assustar. Como pode um lugar ser tão parecido com o outro e tão distinto ao mesmo tempo? - *digo enquanto caminhamos pelas correntes umbrais seguindo Chermont*

Eu sempre fui um soldado, os assuntos mais políticos ou místicos, embora não totalmente desconhecidos, sempre foram negligenciados pela minha pessoa. Estar na umbra é uma das poucas coisas que conseguem tirar minha paz ou o fogo de minha vivacidade.

----------------

África. O maior e mais pobre de todos os continentes. Estamos aqui para tentar solucionar um assunto aparentemente muito maior do que nossa recém criada matilha seria capaz de lidar, pelo que acho. E o unicórnio? de todos os tótens que achei que nos escolheria, até com o rato eu lidaria muito melhor. Terei que me concentrar um pouco mais para tentar me adaptar.

Mas se for para o serviço da mãe, serei capaz de passar por cima de tudo. Mesmo que eu seja o alvo de mim mesmo.

- A áfrica é enorme, isso é inegável, assim como sua pobreza que existe com muita força. Mas em qual localidade do continente nós estamos?
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Mensagem por Aleleeh Ter Jul 29, 2014 2:22 pm

África, Litânia e Misticismo - Saara e Savana

Chermont bate as patas no solo, chacoalhando a grande cauda dele:

- Uh, parece que sai alguns graus mais para a direita... - ele reclama da areia - mas não importa. Eu tenho certeza que aquela trilha umbral nos fazia parar na Savana mas ao atravessarmos a película eu senti uma perturbação. Estamos bem próximo dela... talvez em uma das pontas do Deserto do Saara, - ele se vira para Vincent - e é aí que você se engana, kitsune. Existe vida tanto carnal e espiritual até nos lugares mais remotos da terra. Nós Ratkins aprendemos isso nos anos de êxodo e quando estivemos na Umbra.

Um vento seco continua soprando da direita para a esquerda e, olhando para os lados vocês vêem apenas o árido deserto.
O sol começa a se pôr no horizonte e é de conhecimento geral que as noites eram perigosas em qualquer lugar selvagem do planeta.
O brilho laranja continua a iluminá-los e todos estão com vestes preparadas em suas mochilas: uma muda de roupa para lugares frios, outra para lugares quentes e florestas e uma outra para o deserto.

Ralf demonstrou que não sabia manejar ainda muito bem suas habilidades garou e Abhaá concedeu uma pequena adaga para auxiliá-lo.
O grupo ainda havia treinado um movimento de matilha durante os 15 dias de espera e se tratava de uma medida de luta que exigia trabalho de pelo menos três membros e deveria ser sincronizado e planejado.
A esse movimento, o nome dado é Ataque Feroz e todos treinaram e conseguem executá-lo.
Ataque Feroz:

Ainda carregavam algumas provisões de alimento e água. Cada um possui um cantil com 1,5 L de água, pedaços de massas de mandioca ou de batata preparadas com sal para durarem longos períodos de tempo e outros itens.

Darún toma a frente:

- Devemos começar a andar logo e procurar um abrigo. Estamos no deserto e qualquer hora do dia isso nos apresenta perigo. Certifiquem-se de tomar cuidado e de andar próximos, sempre.

Chermont emenda:

- E cuidado com as miragens ~~~


Podem fazer suas ações normalmente. Agora é com vocês Wink
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Mensagem por Yoru Ter Jul 29, 2014 3:12 pm

    — Desculpe-me, Chermont, fiz-me compreender erroneamente quando mencionei ausência e raridade. Falava especificamente de outros metamorfos. Há serpentes e outros répteis de sangue frio, escorpiões, mamíferos, plantas e tantas outras espécies neste bioma; inclusive raposas, chamados de fenecos, aqui nas areias — Darún toma o caminho da matilha. Vincent segue com passos vigilantes. — Pensando bem, também acreditava encontrar quase nada naquele apartamento abandonado há dez anos atrás — confessou alto. Puxou o pano mais à frente das narinas, recolheu a mão para dentro do manto novamente.
      Todos sabiam. Evitou lembrar os detalhes da data enquanto as feridas ainda fechavam.
      Deixou o ar seco cortar o silêncio entre eles.
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Mensagem por isaac-sky Ter Jul 29, 2014 3:20 pm

Ando junto com a Matilha, pego minha gaita do bolso e toco um pouco, talvez alguma música sobre miragens.

Sinto a adaga presa no cinto, havia começado a ficar bom nessas coisas de arma branca e etc. Ainda não confio em mim mesmo o suficiente para lutar com a forma lupina ou algo do tipo.

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Mensagem por Stein Ter Jul 29, 2014 3:24 pm

Coloco tudo em uma mochilinha de viagem, feita especialmente por Abhaá para que se adequasse à minha forma de lobo. Caminho pela areia quente, rapidamente percebendo porque lobos não vivem em desertos...é quente demais, e a areia vindo com o vento me irrita o focinho.
- Qual será nossa próxima parada? - pergunto ao grupo, o que inclui Darún e Chermont, agora usando livremente a linguagem garou, já que até Ralf a compreendia. - Vamos procurar alguma informação sobre o tal Banjoko?
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Mensagem por arcanjosna Ter Jul 29, 2014 8:09 pm

- Este lugar é muito seco, tenho sede. Existe alguma espécie de lugar seguro, ou mesmo um caern nesta imensidão onde possamos pousar?

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Mensagem por Aleleeh Ter Jul 29, 2014 11:47 pm

África, Litânia e Misticismo - Saara e Savana:

Chermont anda nas quatro patas, dando saltos para lá e para cá cheirando e analisando os locais. Enquanto isso, Darún começa a esclarecer alguns pontos enquanto vocês caminham pelo deserto seco e quente do Saara:

- Precisamos saber qual era a tribo, matilha ou seita de Banjoko. Provavelmente há um Caern por aqui, embora nós garous não andemos muito pela África. - começava a revelar a linha de pensamento e as problemáticas do grupo - Eles tinham informações que nós não tínhamos... há quatro anos! Estamos muito atrasados, não sabemos ainda do paradeiro do corpo do presa de prata que se suicidou naquele apartamento. Temos o que vimos, o relato da humana resgatada e que os Dançarinos da Espiral Negra voltaram. A análise do rastro umbral deixado no local foi feita rapidamente por Chermont e ela desembocaria aqui na África também.


-####-

13 dias atrás:

Após algum descanso e algumas conversas mais relaxantes, todos se reuniram para discutir o que fariam.
O corpo do homem que se suicidara não havia sido visto por nenhuma matilha e nenhuma notícia havia sido espalhada entre as tribos. Tudo parecia na mesma até que vocês conseguiram um punhado de olhos maculados e presenciaram o fim do ritual de um Caern Profano.

Com as visões coletadas por Abhaá através de Vincent, vocês puderam analisar trecho por trecho da vitória trágica que haviam obtido com a primeira missão da matilha.
As coisas que foram descobertas foram que o servo dos Dançarinos já havia finalizado o ritual e que o último sacrifício foi do filho de Diana, sangue puro que escorreu de seu ventre e uma vida inocente completamente corrompida.
Com isso, o selo que protegia a trilha umbral que percorria aquele local, já propensa a ser uma rua com mais aproximação espiritual, foi aberto e os espíritos que estavam aprisionados ou vagando pelo local foram sugados pela trilha.

Esse tipo de trilha fazia com que os espíritos seguissem um caminho, empurrados por uma espécie de correnteza etérea. Pelo tipo de selo e pelo caminho, poderiam ser para alguns lugares... mas foi confirmado através do testemunho de Katy, a humana, que a trilha umbral desembocaria em algum lugar da África.

Estratégico, remoto e com pouco acesso da Nação Garou. Olhando por esse lado, fazia ainda mais sentido, visto que era um lugar com tantas tribos, tantas raças metamórficas, animais, biomas, crenças e misticismo que seria o local ideal para transportar aquele número imensurável de espíritos.
Esse era o pró da missão, vocês haviam descoberto movimentação inimiga e a direção dela.
O contra era que aquela rua inteira em Londres havia sido sacrificada e, finalmente, havia emergido do solo um Caern Profano para que o culto da Wyrm e um caminho para espíritos fosse realizado em um continente que, em quase sua totalidade, é urbano e causava pouco interesse aos Garous.

Parecia uma piada ruim mas era apenas a realidade: Vocês eram fracos demais para realizar os rituais para desapossar aquele Caern Profano do local. Matilhas mais poderosas estavam escassas e as que sobreviveram à última década estavam embrenhadas em missões perigosas em locais distantes de onde estavam agora.
Sozinha, Abhaá não conseguiria também limpar aquele local. Ela era uma das únicas anciãs vivas e ela já sentia o peso de seu cargo. Se ela morresse, não haveriam outros anciãos até que Naruk ou Darún completassem seus ciclos.
Gaia não havia lhes reservado esse destino.

Naquela noite, Vincent teve um sonho. Nele, vocês cruzavam o deserto e, surgindo do vento, uma palmeira enorme se erguia. De cima dela, um macaco-fantasma descia, sem os olhos, apresentando apenas duas cavidades viscosas. Olhando mais de perto nem parecia um símio e sim um boneco de pano todo retalhado.
Ele gritava e o sonho acabava.

----

8 dias atrás:

Após alguma pesquisa em livros, vocês descobrem junto com Naruk que haviam chances de existirem Caerns de todo o tipo dentro da África, em todas as suas imediações.
Existiam muitas terras a serem exploradas e o melhor era poder manter por longos períodos a forma natural de cada espécie. O índice de Gnose no local é absurdo, até entre os humanos. Parece que eles estão em perfeita sincronia e osmose com a terra e a umbra.

Último ponto: Era um lugar hostil demais e isso serviria de treino e lhes concederia honra e conhecimento inestimados. Se os servos da Wyrm estavam se movimentando, vocês estariam em seu encalço.
Um grupo jovem, porém, destinado a grandes coisas...

Mas a história era trágica e a Wyrm embalava garous em caixões mais do que as guerras no Oriente Médio eram capazes.
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Mensagem por Stein Qua Jul 30, 2014 7:59 am

Finalmente tendo compreendido todo o nosso propósito, começo a imaginar como seriam as tribos garous africanas, e como seu vasto conhecimento da umbra e dos Mistérios poderia nos ser de grande ajuda.
- Creio que precisamos encontrar alguma tribo por aqui - comento com o grupo. - Precisamos de comida, água e informações. Nosso alvo pode ser único, como pode ser uma multidão de malditos, e vamos precisar de toda ajuda que conseguirmos, mesmo que isso se limite a informações - penso por alguns instantes, antes de voltar a falar. - Talvez o plano das Espirais seja abrir uma ponte para que os espíritos malignos deste local possam transitar com maior facilidade e força para um outro ponto no mundo...isso até faria sentido, tendo em vista que as viagens pela umbra pode ser muito perigosas...mas pode ser apenas devaneio meu.
Sinto meu estômago roncar, e pego com o focinho um pedaço de pão de batata e um pouco de água. Só que não era um tubérculo que mataria a fome de um lobo...eu sinto falta de carne.
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Mensagem por isaac-sky Qua Jul 30, 2014 1:40 pm

"Se virar você vai com batata essa" digo para Scar assim que o vejo pegando o alimento, tentando falar na língua garou.

Sou bom com música, mas acho que vou levar mais tempo pra dominar uma terceira língua...

"Por que eu imagino que vamos achar mais tentáculos hoje também?" digo, agora em inglês.


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Mensagem por Stein Qua Jul 30, 2014 2:17 pm

- Haha é bom ver que está aprendo "o uivar", Ralf - digo, me aproximando do amigo. - Também tenho essa sensação. Imagino se não estejamos nos envolvendo em algo muito acima de nossas capacidades mas...quer saber? A aventura me instiga, da mesma forma que a música para você, imagino.
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Mensagem por arcanjosna Qua Jul 30, 2014 3:03 pm

- Realmente, devemos nos informar com os locais. Não é educado entrar na casa alheia desapercebido. Alguém sabe como são os rituais de aproximação?

Vejo a comida, batatas, não sou muito adepto das raízes, mas comi muito isso enquanto estava na casa dos meus humanos. Realmente prefiro um bife.

*me aproximo, pego comida*

Realmente, comer é um dos melhores prazeres que esse mundo pode oferecer...

- Não fique nervoso com isso Ralf. A língua garou é instintiva, logo que conhecer mais seu lobo interior, poderá falar normalmente.
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Mensagem por Stein Qua Jul 30, 2014 3:30 pm

- Concordo, prefiro muito mais um naco de carne...aliás, o que acham de caçarmos se tivermos a chance? - pareço me divertir com a sugestão.
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Mensagem por Aleleeh Qua Jul 30, 2014 11:18 pm

África, Litânia e Misticismo - Saara e Savana:

Chermont e Darún vão andando na frente, guiando o grupo. Ocasionalmente o vento faz a areia dançar em volta de vocês, revelando ainda mais areia abaixo de seus pés.

A caminhada é difícil e dura cerca de três horas. Para vocês, parecia uma caminhada à esmo, mas Chermont não parava de bater os pés no chão, balançando as orelhas, assim como fazia dentro da Umbra.
O sol já havia se posto e agora vocês só conseguiam ouvir os sons e enxergar as dunas se movimentando com a luz da lua cheia no céu e as estrelas dispostas.


Era um pouco assustador e o cenário era completamente selvagem, como se os humanos nunca conseguissem mudar aquela visão... como se o lugar pertencesse única e exclusivamente à natureza.

De repente, avistando um pouco longe da vista de vocês, parecia se erguer do meio das dunas uma espécie de pirâmide cortada ao meio. A cor dela era que chamava atenção: branca com detalhes marrom escuro. Talvez pelo brilho da lua na construção ou pelo tipo de material que era feita, mas ela refletia um pedaço do céu em si mesma.
Em volta, um pequeno lago, pequenas plantas e cactáceas estão dispostas.

Era um oásis no meio do deserto.

Chermont balança o rabo e não era preciso dizer nada: todos sentiam a presença de seres ali, como se estivessem sendo observados por coisas dentro daquele mundo.

Agora, há apenas 4 metros de distância do local, vocês conseguiam ver a magnitude da construção.
Rolem Percepção + Furtividade
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Mensagem por Stein Qui Jul 31, 2014 7:54 am

Scar: Perception+Furtividade = 6 (Dificuldades reduzidas em 3 pontos)
Scar: repeat 6 1D10 => 2 ; 9 ; 10 ; 10 ; 2 ; 5 (5, 10, 10, 10, 5, 8, OWNED xisde)

Sorrateiramente, me aproximo do local com o grupo, observando um ambiente com o qual eu jamais havia entrado em contato. Não fazia ideia do que era aquela estrutura, e muito menos que ela estava partida ao meio. Porém, uma coisa era certa: ela era linda. O "cheiro" de água fresca próxima instiga meu olfato, assim como as plantas que ainda não havia visto naquela paisagem tão árida.
A outra coisa que percebo, são as presenças. Existiam coisas nos observando ali, mas eu não sabia ainda se era boas ou más. Oculto nas sombras que a lua não tocava, uso meu olfato para tentar identificar o que são as criaturas que nos observar.

Se forem Garous, nem precisa de teste. Caso não sejam:
Scar: Faro para a Forma Verdadeira: Perception+Instintos Primitivos = 6 (Testes reduzidos em 3)
Scar: repeat 6 1D10 => 4 ; 9 ; 3 ; 5 ; 1 ; 2 (7,6,8,5)
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Mensagem por isaac-sky Qui Jul 31, 2014 12:27 pm

Percepção + Furtividade:
Ralf: 2D10 => [ 10 +3 ] = 13

Vejo a movimentação de Scar e tento "imita-lo" na furtividade.

"Piramides? Estamos no Egito?" sussurro.

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Mensagem por Yoru Qui Jul 31, 2014 2:08 pm

      O anoitecer chegara sobre o grupo. Vincent nunca havia enfrentado um campo tão coberto por areia. A vastidão causava espanto. Ali as únicas formas eram os montes, que perdiam a imagem ao toque dos ventos viajantes para dar lugar a outras formações arenosas. Gostava muito da noite, e a afeição dos garous por Luna tornava-os mais próximos sob o brilho das estrelas. A gaita de Ralf cantava livremente por entre o sibilar das correntes de ar.
      A temperatura quente carregada pela manhã ainda se desprendia abaixo dos pés e patas deles, as vertentes térmicas seriam substituídas para castigar com o frio cortante das ventanias. Sou uma raposa mais para o frio, assim como sou com a noite, tranquilizou-se. Ainda assim permaneceu contente por estar coberto sob aqueles panos isolantes.
      Oculta atrás de uma determinada elevação, distinguiram a silhueta de uma construção cercada por uma paisagem em contraste. Do alto das areias, conseguiam melhor aproximação e visualização daquele local estonteante. "Será este o lugar?", Vincent questiona a si próprio. Chermont vasculhava o caminho a seguir com toda a sua metodologia, cabia a matilha ser paciente. O modo concentrado dele só permitia que os demais divagassem durante a caminhada; entretanto, Raposa era alguém certamente focado e um tanto dependente de informações e necessitava de algum objetivo.
      — Chermont, compreendi que as coordenadas que seguimos pela Umbra não bateram mais cedo — interrompeu —, mas aqui no plano físico nós talvez possamos ajudar a procurar... é este o lugar? O pouco que li na cultura humana e do que ouvi em ocultismo não registra uma quarta pirâmide, e essa arquitetura é ainda mais incomum. Pode haver um caern deste tamanho? — questionou, pedindo mais pela explicação do que pela resposta. Já duvidava que seria afirmativa... Será?
      Faltando quase nada para chegar lá, todos começam a espreitar com cautela. O kitsune desliza com a capa esvoaçante duna abaixo, surfando no declive e levantando nuvens de poeira desértica, passando baixo até perto dos colegas na vanguarda.

Percepção 3 + Furtividade 4
Vincent: 7D10 => [ 9 +8 +1 +1 +10 +6 +2 ] = 37  quebom 
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Mensagem por Aleleeh Qui Jul 31, 2014 3:47 pm

África, Litânia e Misticismo - A meia-pirâmide do Saara:

Vincent desliza sobre as areias do deserto, fazendo poeira subir e criar uma nuvem espessa de poeira que desfragmenta no ar e some novamente, empurrada pelo vento.
Ralf sente o incômodo das areias que foram espalhadas em seus olhos e os protege, seguindo o lupino.
Chermont corre com as quatro patas, tomando um impulso e pulando na frente do Kitsune, como que dizendo para ele tomar cuidado com a movimentação.

Scar consegue ver seres lá dentro e, para seu espanto, nem todos são Garou. O cheiro deles é muito mais mesclado ao deserto e você consegue contar dois deles. Dos garous, existem cinco e você SABE que eles já perceberam a movimentação de Vincent.

Uma espécie de bumerangue roda no ar, fincando parte da túnica de Vincent na areia, dando um sacolejo para trás. Por pouco o raposa havia desviado do ataque e apenas havia caído pela vestimenta enroscada na arma.
Olhando de perto, o bumerangue possuía espinhos em uma borda e na outra, com a empunhadura, ele tinha apenas sulcos que lhe conferiam o movimento dançante que fizera no ar antes de acertar roupa, kitsune e areia.

Scar, Ralf e Darún não foram vistos ainda.
Kelsey e Hawk estão atrás da duna que Vincent deslizou e ouviram os sons de movimentação vindo da meia-pirâmide branca.
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Mensagem por isaac-sky Qui Jul 31, 2014 5:58 pm

Saco a adaga, pronto para entrar em combate quando preciso.

"Barulho, des-demais" digo na língua garou. "Scar, ficar escondido"
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Mensagem por arcanjosna Qui Jul 31, 2014 6:16 pm

Ale, sempre que eu não conseguir postar a tempo, pode rolar por mxP

O que devo rolar a?

-------------

Gaia: 4D10 => [ 6 +7 +4 +6 ] = 23
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Mensagem por Yoru Qui Jul 31, 2014 7:22 pm

      Os grãos abaixo dos pés mostraram-se mais fragmentados do que esperava. O movimento manteve velocidade, entretanto alarmou sua presença com uma cortina de poeira demasiadamente elevada. Chermont interveio no seu caminho, avisando o ataque que ele não pôde prever completamente. O disco desceu sem refletir o luar. Por sorte e precaução armada, o volume indefinido da capa tremulou desviando o alvo dos inimigos, a arma raspou e agarrou-se no manto grosseiro ao pesar sobre o solo pouco firme.
     O puxão repentino e o desequilíbrio da parada brusca o levaram de vez ao chão sobre as palmas, sentando na queda. Percebendo que estava exposto e sem chance de fuga, o rapaz se ergue arrancando o pano de bordas desgastadas com um rasg. Abandonado a arma do oponente atrás de si, enterrada com uma tira do tecido presa e a tremer ao vento. De cabeça baixa para as vestes ele estapeia as partes empoadas causando sacudidelas na capa improvisada.
      A destra desprende e toma a arma oculta, pronto para o saque e disparo.
      — Isso foi perigoso — reconheceu. — Quem foi que atacou sem aviso? — perguntou com a boca, ainda assim a atenção estava na pesquisa com os olhos. — Quanta covardia atacar um homem perdido. Que serventia há em resistir ao deserto e morrer assim? Nenhuma — disse a ninguém em especial.
     Vincent já dissimulava um comportamento zombeteiro próprio de muitos humanos arrogantes. Antes de tudo ele parecia um, sempre que era pego forçava a acreditarem nisso até que ganhasse uma brecha. Buscava quantos alvos pudesse com o olhar.
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