A luta por Gaia - África

África, Litânia e Misticismo - A meia-pirâmide do Saara:

- Como eu suspeitava! - o Ratkin parece animado com a descoberta se movimentando para a esquerda - Um Caern, sem dúvida!
Ele se mexe apressado, levantando poeira do deserto.

Hawk consegue passar rápido, aparentemente despercebido, cortando o caminho pela duna à esquerda e se posicionando próximo de Darún.
Kelsey também consegue passar, apesar de afundar o pé na areia e fazer com que a duna descesse o nível levemente.

Parecia que cada movimento feito na areia era revelador, caso não se desse passos cautelosos. O Kitsune havia descoberto da pior forma.
Agora, todos podiam escutar uma voz grossa de homem:

- JÁ SABEMOS QUE SÃO GAROUS E TRAZEM CONSIGO "OUTROS". DIGA O QUE QUEREM OU NÃO HESITAREMOS!

Os uivos que se seguem dessa voz enchem o deserto. Era um uivo de apresentação, mas não era muito amigável.

"Chega de deixar os outros fazerem tudo, let's go baby"

Saio do modo 'furtivo' e me levanto, corro um pouco mais para a direita para não revelar o posicionamento do resto da matilha.

"Olá! Ralf, o cara do blues aqui!" grito, acenando para a direção da voz.
"Estou perdido, podem ajudar?"

(Quero usar a lábia aqui, me avise quando devo rolar os testes mestra)

Lábia + Carisma:

Ralf_the_bard: 7D10 => [ 1 +9 +3 +5 +4 +4 +2 ] = 28

Após sair do portal

*Sinto-me abençoada por poder contemplar tudo o que vi, pois só havia ouvido falar disso nas histórias que meu pai e minha mãe contavam para mim, antes de dormir*

No decorrer do deserto e após a descoberta da piramide


*Sigo todos, agindo como uma coadjuvante, alguém sem importância ali*

*Após Ralph falar, levanto minhas mãos na altura da cabeça, e com um expressão serena me esforço para demonstrar que estou desarmada*


*Não ouso falar nada, temo que meu temperamento explosivo possa nos colocar em um conflito desnecessário*

Aguardo o resultado da ação de ralf, tentação identificar o possível atirador

"Nem todos são garous" penso comigo mesmo "Mas se estão no meio de garous, é provável que nossa raça não seja uma ameaça inimiga. Vou arriscar".
Emito um uivo longo, seguido de um curto e outro bem longo, e repito, até ser respondido. Um uivo de viajante que chega em terra desconhecida e pede permissão para adentrar um território que não é seu. Um uivo humilde, que reconhece a força do outro lado e pede união (Não encontrei um Uivo equivalente, por isso criei esse com base no Chamado de Socorro, usando uivos longos para não mostrar indefesa).

*repito a atitude de scar no contratempo dele, assim que percebo sua intenção *

África, Litânia e Misticismo - A meia-pirâmide do Saara:

- TERRAS AZUIS? - ele compreendera errado o termo "blues" - SE ESTÃO PERDIDOS, POR QUÊ SE ESGUEIRAM COMO INIMIGOS?!


(Ralf pode rolar um teste de Raciocínio + Manipulação, caso queira)

Nesse momento, Scar inicia seu uivo, seguido de Hawk e a movimentação parece cessar por algum tempo, fazendo o deserto apenas apreciar os longos uivos dos dois lupinos do grupo.

Finalmente, quebrando a harmonia dos sons, uma outra voz se pronuncia. Dessa vez, uma voz menos agressiva:

- Primos, se mostrem ao povo de Gaia! Vocês entram... Ratkin fica!

O recado era claro: Chermont não era bem vindo.

Raciocínio + Manipulação:

Ralf: 8D10 => [ 5 +6 +7 +3 +8 +4 +4 +5 ] = 42

Analiso melhor a situação, a desculpa perfeita poderia deixar os caras mais tranquilos quanto a nós.

"A viagem foi longa, temíamos por bandidos do deserto. Tipo...tem vários deles por aqui não é?"

Me viro para Chermont e falo baixo:
"Ei, o que quer fazer, baixinho?"

Levanto-me de minha camuflagem, revelando-me para os donos daquelas terras.
- Sou Scar, Filho de Gaia, membro desta matilha que vem até vós humildemente buscando ajuda e abrigo, sob as bênçãos de Abhaá, Protetora do Caern do Portão de Cristal - tomo fôlego. - Agradeceria um pouco de água e comida, irmãos e primos, pois viemos de muito longe através da Umbra e estamos fatigados. Invoco sua gentileza e compaixão para com nosso estimado amigo Ratkin e que pelo menos lhe concedam um abrigo, por mais humilde que seja, pois se não fosse por ele jamais teríamos chegado até vós.

Scar: Teste de Carisma e Manipulação (3+1=4)
Scar: repeat 4 1D10 => 10 ; 10 ; 9 ; 6 (Santa Sorte de Gaia, rolei depois da interpretação )

África, Litânia e Misticismo - A meia-pirâmide do Saara:

O primeiro de voz mais grave parece grunhir:

- Você que sabe, Taiwo. Mas se o rato bobear, vira comida!

Se mostrando à luz da lua, sai o segundo homem, provavelmente o tal de Taiwo citado pela voz furiosa:

- Primos, sou Taiwo. De fato existem bandidos nessas areias. Seres profanos e toda sorte de coisas andam por essas dunas. Perdoem nossos modos, somos cautelosos como qualquer ser do deserto, afinal, aqui se mata ou se morre.

Agora, debaixo da luz esbranquiçada de Luna, vocês vêem Taiwo. Ele usa uma espécie de túnica e estava na forma Glabros, seus olhos puxam a cor vermelha:

- O Ratkin poderá entrar... mas no primeiro vacilo, será convidado a se retirar. Esteja sob minha proteção, homem-rato. - ele se vira, fazendo uma ordem - Puxem as alavancas, abram o portão, temos visitas. Mantenham os outros distantes e acendam a pira... vamos sumir do deserto em menos de - ele estende uma das mãos para a lua, como se analisasse algo - meia-hora!

*Abaixo minhas mãos de leve e as coloco no bolso, e vou sigo meus companheiros, buscando analisar o local e as roupas, acessórios, símbolos que aquele local possa ter, pois estudei muito sobre algumas tribos e costumes nas viagens que fiz com meu pai*

"Melhor que o esperado" penso, aliviado por não termos uma batalha agora.

"Obrigado por nos receber" respondo Taiwo com um ajeitar do chapéu.

Agradeço a gentileza com um meneio, me aproximando dos outros para entrarmos no Caern.
- Espero que consiga se manter longe de encrencar, Chermont, já gastei toda a lábia que tinha reservado para a semana inteira - deixo um riso baixo. - Hora de conhecermos um pouco mais sobre a cultura deles. Soube que têm um estilo de música inusitado, talvez chame sua atenção, Ralf.

*mantenho-me próximo aos primos cjermont e vincent*

-sou provavelmente diferente dos outros presas, sei respeitar a família independente de tribo, ninguém tocará em vocês sem me matar antes primos...

África, Litânia e Misticismo - A meia-pirâmide do Saara:

Kelsey nota que a construção é de algum tipo de pedra muito lisa e polida de cor inócua, refletindo a luz da lua em toda a sua extensão. Ao entrar primeiro, você nota que há mais quatro Garou além de Taiwo. Um lupino, dois humanóides e um Glabro além do próprio garou que os recepcionou. A lagoa parece brilhar de um modo distinto... role Percepção + Ocultismo

Ralf adentra, fazendo um sinal com o chapéu que Taiwo recebe com um meneio com a cabeça, como que consentindo com a afirmação do Garou. Agora você se sentia mais confiante e menos deslocado no grupo, entendendo melhor como funcionavam as coisas nesse novo mundo.

Em seguida, entram Scar e Chermont, o rato tentando parecer confiante mas a cauda demonstrando certo receio de entrar ali.
Vincent também entrava quase ao mesmo tempo, carregando o bumerangue. Ao entregá-lo ao Garou irritadiço e provocar com o olhar, o garou não recua, tremendo o canto da boca e grunhindo alguma coisa enquanto farejava o kitsune.

Hawk é o último a entrar como que para escoltar Vincent e Chermont que haviam passado na frente. O cheiro no local era muito diferente do Caern do Portão de Cristal. O lupino, ao avistar uma Garou hominídea lá dentro, sente-se ainda mais protetor. Os humanos lhe lembravam de muitas coisas, mesmo que fossem Garous.

O Lupino empurra a alavanca novamente e uma espécie de bloco sai do chão, subindo e cobrindo aquela parte. Por isso não haviam avistado os Garous quando desceram a última duna.
Ao fundo, uma espécie de mulher-felino está sentada, emburrada e olhando com cara de desconfiança para vocês.

A ela se devia a presença estranha que Scar sentira mas não sabia o que era.

Observo todo o ambiente á nossa volta, coletando o máximo de informações possível. Aquele ambiente era totalmente incomum para mim, o que me instigava mais do que eu poderia conter. Farejo o ar, sinto o piso e observo nossos anfitriões...até que meus olhos encontrar a mulher gato.
"Fascinante" penso comigo mesmo. Nunca havia visualizado um metamorfo que pertencesse à casa dos felinos, muito menos com aquele cheiro...matreiro e esperto.
- Olá - me apresento, tomando a frente. - Sou Scar. Eu e minha matilha sentimos fome, minha senhora, e muita sede. Se pudesse ser bondosa conosco e nos fornecer isso, seria realmente grato - paro por alguns segundos, medindo as palavras. - Viemos de realmente longe, na verdade, nossa busca não se resume apenas a vagar pelo deserto e pedir ajuda. Temos algumas informações que gostaríamos de compartilhar...referente à Wyrm.

"Yo" cumprimento a felina ao mesmo tempo que coloco a mão direita na cabeça de Scar, como se fosse um apoio.

"Uma mulher-gato? Eu vou pirar quando encontrarmos, sei la, um rinoceromem" penso.

"E música, se quiserem é claro" digo, girando a gaita entre os dedos da mão direita.

Teste:

*Coloco uma pequena mecha de meus cabelos atrás de minhas orelhas, respiro fundo e entro tranquilamente com ambas as mãos no bolso e com um leve sorriso, que demonstrando um sentimento de alegria por ter informações do local graças aos estudos com meu querido pai*


OFF: Aguardando informações para definir minhas atitudes sobre conhecer o local xP

África, Litânia e Misticismo - A meia-pirâmide do Saara:

Kelsey consegue sentir que aquelas águas não são comuns... elas tem a mesma textura espiritual que as águas da Umbra-média, por onde vocês haviam caminhado mais cedo. Logo, aquilo era, de fato, um Caern. A passagem umbral deixava isso muito claro para você.
Além disso, você consegue se lembrar de uma lenda, da quarta pirâmide: A pirâmide do reflexo da lua.
Ela teria desaparecido na era de ouro dos egípcios e nenhum vestígio seu havia sido encontrado desde então... a descrição suntuosa da construção batia perfeitamente com o local que estavam...
Mas ali não era o Egito, apesar de estar ligeiramente mais próximo: Era o Saara. Como aquela metade de pirâmide havia parado ali, afinal?
Sua adaga parece se aquecer, enquanto embainhada em sua fina cintura... e isso te faz perceber que a adaga reagia ao local de alguma forma.

A mulher-gato vira para Scar e Ralf:

- Que Luna também os abençoe mas não sou chefe desse lugar. Estou apenas de passagem, felizmente, - ela continua com a expressão brava - visto que existem coisas mais urgentes do que brincar na areia do deserto! Música?!

Ela parecia um gato arisco e estava brava, lançando provocações em um lugar que, aparentemente, ela não pertencia.

A movimentação continua no Caern, puxando alavancas, acionando mecanismos e fazendo a areia batida se movimentar para dar lugar à estruturas do mesmo misterioso material que a meia-pirâmide apresentava.
As palmeiras balançam com a brisa ocasional que transcorre o deserto do Saara e a lua brilhava dócil e prata no céu, enorme, a única luz no céu.

Um dos hominídeos grita:

- Terminamos as preparações, Taiwo!

Taiwo responde:

- Posicionem a oferenda e ofereçam água e alimento para os nossos visitantes... - ele abaixa o tom, mas ainda pode ser escutado por todos - Jemadari, pare de rosnar... são todos criaturas de Gaia.

Jemadari, o garou que queria trucidar todos vocês estava ainda a rosnar. Com a ordem de Taiwo, ele sai pisando fundo, socando uma das estruturas para descontar o ódio. Ele passa pela mulher-gato e ela faz o som de provocação que todo felino faz, eriçando a leve pelagem de "glabro" que ela possuía.
Seus olhos eram muito verdes e nas orelhas iam muitos brincos avermelhados. O cabelo era curto, lábios grossos e um nariz proporcional no rosto, porém, orelhas grandes.
Com o corpo alto e esguio, as pernas apresentavam músculos, apesar da proporção fina e coxas mais grossas, característica dos felinos.
A túnica curta sem véu lhe adornava com uma beleza exótica.


-#####-

África

Mordekaiser se cobre com uma espécie de túnica adornada para lupinos enquanto caminha no deserto:

- Pettri, esteja atento... a lua está brilhando muito no céu... e isso é sinal de fúria - ele aponta o horizonte com o focinho - e vamos procurar lugar para dormir.

Minutos antes, vocês estavam andando pela Umbra. A sua primeira viagem umbral havia sido complicada... os espíritos estavam agitados pela trilha umbral que vocês haviam escolhido. O guia era um Fianna e seu nome era Burnier. Ele tinha alguns piercings pelo corpo, cabelo até os ombros preso em um rabo-de-cavalo reto. Usava uma espécie de coturno, calças de sarja e uma blusa de manga comprida com uma larga touca. Ainda possuía uma mochila de viagem preta.
Ele era um tanto estranho para você, usando fones de ouvido em um dos orifícios auriculares e, no outro, nada.
Apesar de estranho, ele era um bom guia umbral, e a viagem havia sido apenas complicada pelo humor de alguns espíritos que estavam tentando seguir um espírito hiena que corria pela trilha, descontrolado.

Lá dentro da Umbra o mundo parecia outro... e os cheiros eram todos tão estranhos que te confundiam levemente. Apesar disso, você conseguia ver claramente a manifestação espiritual das coisas. Árvores bondosas haviam o saudado e cochicharam segredos sobre aquele lugar:
"Um grupo passou pela Umbra.", uma dizia.
"Ratkins não gostam de árvores falantes, Gaia gosta", a outra falava.

Aquela era a floresta sussurrante. Na terra, era apenas uma floresta com lendas, mas na umbra a coisa era real. Elas tinham bocas saindo de seus cascos, mas não eram nada semelhantes à boca humana ou a mandíbula de um lobo. Mas a voz etérea saía delas. Em suas copas haviam estranhos seres diminutos e esbranquiçados, portando o que pareciam ser pequenas espadas curvadas.

Após cruzarem toda essa floresta, havia o ser hiena a correr e os espíritos loucos seguindo-o pela imensidão da Umbra. A hiena comeu três espíritos e aumentou de tamanho, babando ferozmente.
Por sorte, Burnier conhecia um outro pedaço de trilha que os levaria para a África, provavelmente perto da borda da Savana.
Por causa dessa mudança de caminho repentina, vocês haviam andado por quase uma hora dentro da Umbra. Mordekaiser estava sempre vigilante, rondando com cautela o perímetro enquanto Burnier encontrava trilhas seguras para caminharem.

Agora estavam ali, no deserto. A luz da lua brilhando longe, altiva... o espírito de sua mãe prezava por você, de algum lugar... mas sua voz nunca chegaria aos seus ouvidos porque você era um Peregrino e esse era o seu fardo.

"Pelo menos a noite no deserto é fria.", penso comigo, após ter passado o dia tentando me acostumar com o calor escaldante.

Ainda me sinto um pouco agitado. Olho mais uma vez para a lua, cansado, e penso nas palavras de meu tutor.

Me aproximo dele, sentindo a areia fofa e estranha sob minhas patas, e pergunto:

"Mordekaisen, é aqui que costumavam viver nossos antepassados? Antes de... Você sabe..."

Aceito de bom grado a água e a comida, tentando entender a identidade daqueles metamorfos. A menção a "oferenda" me deixa em estado de alerta, instantaneamente, mas logo percebo que Taiwo não estava falando de nós...seria a mulher-gato?
De alguém próximo que esteja nos servindo, gentilmente questiono sobre o assunto, tentando descobrir quem é a felina e para qual propósito ela estaria ali, em meio aos garous.
Sinto-me feliz por estar entre os nossos novamente, e também por estarmos sendo bem recebidos. Alerto Chermont mais uma vez sobre nossa condição, e peço que ele permaneça sempre perto do grupo. perdermos nosso guia umbral não seria nada inteligente.

"A música move as gerações para o futuro, cara felina" digo, fazendo uma mesura e me afastando.

Aceito a água e a comida oferecidas.

"Sempre achei que os gatos queriam dominar o mundo. Acha que esse medo tem fundo de verdade agora?" digo, em tom de brincadeira para Scar, num sussurro.

- Não... - respondo, confabulando com Ralf. - Acho que essa gata foi pega numa armadilha, isso sim... - aponto os lobos ao redor para Ralf. - Vê? Não há outros gatos metamorfos por aqui, ela é a única...e comentarão sobre uma oferenda...isso não me cheira bem, Ralf...