A luta por Gaia - África

- Alguém deve fazer o trabalho difícil. Garous não são apenas guerreiros e reis. Também cabe a nós o dever de passar más notícias.

Após seguir o sacerdote, escutando atentamente suas palavras, sento-me, olhando para ele. Digo:

- Esses inimigos... São vampiros? Não sei se já conhecem esse termo mas... O nome Seth é conhecido por vocês? Ele já fez algo nessa era?

África e a Matilha - A Balança de Anúbis e a Pirâmide de Djedefre:


- Seth?! - ele parece ficar furioso - Não mencione esse nome em minha sala - as mãos do homem batem com violência na mesa, e ele se levanta bruscamente - Só eu avisava sobre os perigos que ele representava... agora ele está com sua própria Pirâmide e seu próprio Palácio no Egito. Ridículo! Dizem que ele é a reencarnação de um deus... eu desaprovo e continuarei desaprovando esse acordo com os homens lob... - ele olha para vocês, sentando-se novamente - ... enfim. Aqueles que andam nas sombras estão afastados da luz do Sol e da luz da Lua. Se incomodam com a luz que nos alimenta, se incomodam com tudo o que nós representamos. Não sabemos exatamente o que são e esse nome me é estranho, lupino. Sua semelhança com o irmão Vento-Noturno é imensa... deve ser um parente distante dele.

"Ou servos da Wyrm" penso quando Pettri pergunta se são vampiros os inimigos. Acho que ele vai está muito mais nessa missão que nós, é pessoal pra ele...pra tribo dele.

- Mas nem todos aqui trazem notícias, e sim, buscamos novas informações também - digo sem querer interromper Pettri.

- Acha uma boa falarmos da Wyrm, Scar? - digo, no inglês para o amigo lupino, mas os outros garous que também falam a língua escutam.

Vejo que o sacerdote fica irritado ao ouvir de Seth.

- Calma aí, Pettri. Parece que esse nome é delicado pra todos aqui - digo no inglês novamente.

- Isso quer dizer... Quer dizer que os peregrinos ainda habitam o Egito?!

Um desespero bate em meu coração, assim como uma ponta de esperança. Me levanto e digo:

- Seth está liderando esses monstros contra seu povo! Os peregrinos iniciarão uma guerra contra ele, precisamos fazer algo! Se ele vencer novamente, a maldição irá cair sob os peregrinos e seremos exilados! Não conseguiremos ouvir mais nossos antepassados!

- Não entendi bem. Vento Noturno provavelmente é um parente do companheiro Peregrino? Sinceramente não sei se seria uma boa idéia intervir. Mas com certeza esses servos das sombras são assunto nosso, e sua corrupção se alastra até nossa terra e até nosso tempo... O senhor possui alguma informação a nos dar? Nomes de quem procurar, ou talvez onde procurar?

Levanto o braço e seguro Pettri.

- Pettri, não! Não tente alterar o passado...imagine o estrago que causará se resolver mudar qualquer detalhe da história. Pode pensar que vai impedir a maldição de sua tribo mas imagine quantas outras mais podem surgir, para todo o povo garou - tento faze-lo pensar, falando na língua garou.

- Que se dane, Ralf! Você não sabe o que é sentir a solidão que eu sinto! O vazio! O silêncio! Não vou deixar passar a chance de salvar minha tribo! Então NÃO SE META!

Carisma + Intimidar:

rapidamete me interponho entre os dois colegas, dando as costas para ralf em sinal defensivo.

- Aliviem as tensões irmãos. já houve muito sangue garou derramado por bem menos...

- Eu não vou deixar você aniquilar muito mais irmãos garous ao ser egoísta desse jeito.

Ralf_the_cabra_da_peste: 9D10 => [ 5 +7 +7 +8 +1 +8 +7 +1 +9 ] = 53 #Manipulação e Lábia

Tento convencer Pettri que suas ações teriam consequencias além do que imaginaria.

- Pense como garou, não somente como Peregrino. Você acha que pode, sozinho, livrar sua tribo da maldição? Olha pra você mesmo, a gente mal sobreviveu a uns penados umas horas atrás!

Fico com a mão direita dentro da jaqueta, pronto para sacar a adaga se necessário.

- Não quero brigar, Hawk, só quero que Pettri enxergue o que estamos lidando aqui.

- Acho bom que não queiram brigar. então desarmem seus espíritos. não estamos aqui por isso. Principalmente, parem de nos fazer passar vergonha perante o anfitrião!!!

*peço desculpas abaixando a cabeça ao nosso até então falante orador*

- Não se meta, presas! É claro que você não iria querer ajudar, sua tribo nunca quer! Seus líderes se tornaram gordos e preguiçosos, sempre ordenando que os outros façam seu trabalho! Não tem nem o direito de serem chamados de Alphas mais!

- HAHAHA.... SE queria usar isso como ofensa... passou longe peregrino, porque eu CONCORDO!!!!

o cidadão realmente me estereotipou. notório demais. esses pelos entregam no ato, é como andar com um maldito rótulo na testa...

- agora cale-se e deixe o anfitrião falar...

Scar - Alladin: Teste de Carisma+"Intimidade" (6)
Scar - Alladin: repeat 6 1D10 => 3 ; 10 ; 1 ; 8 ; 8 ; 6

- Calem-se - me volto para os dois, os olhos sérios e duros. Desrespeitar nosso anfitrião era inaceitável. Deixo as palavras de Vincent tocarem seus ouvidos, e aceno positivamente. - Pettri, a dor de sua tribo é compartilhada por todos nós. Se até hoje você se sentiu sozinho, de alguma forma - aponto para a matilha que nos rodeia. Agora parem de brigar...ou eu pessoalmente chuto o rabo garou dos dois para fora da pirâmide. Nosso anfitrião pode ficar incomodado, e isso é a pior coisa que podemos fazer aqui...

Volto minha atenção para Amumniti.
- Não vou lhe trazer más notícias diretamente, Amumniti, mas proporei a você outra coisa. Você parece ter medo de algo, e esse algo é possivelmente o mesmo mal do qual viemos pedir ajuda para extirpar. Logo, temos um inimigo em comum...e o que eu proponho é uma mão para auxiliar seu povo. Dessa forma, estaremos fornecendo-lhe ajuda, para que nós mesmos sejamos ajudados. Uma troca justa, certo?
Esperava que o modo correto de abordar o assunto a partir do que ele queria ouvir pudesse influenciar seu julgamento. Ele parecia um homem inteligente...e homens assim gostavam de ser tratados com inteligência...e de ouvir o que queriam ouvir.
- Me dê a chance de mostrar que suas decepções passadas com os garou podem ser revogadas, Amumniti, e juntos podemos acabar com nossos inimigos em comum. O que me diz?

*Todos podiam ver o brilho em meus olhos, pois tudo o que eu lia nos livros junto com meus pais estava ali, na minha frente: as pinturas, os objetos, as ranhuras na parede, o detalhe do chão... Por um momento eu parecia uma criança vendo suas figuras se tornarem realidade... Era estranho, mas uma leve ponta de felicidade estava se instalando em meu ser, algo que eu não podia evitar, pois a sede de conhecimento, a busca pelo novo, pelo oculto... me fascinava*


*Continuo seguindo todos, como se fosse apenas levada de uma lado a outro, tamanha era a minha admiração por aquele local *


*Participo ativamente da canção de Scar, deixando minha devoção por Gaia e minha sinceridade transbordarem através de minha voz, cantando em um tom, que ninguém ali tinha visto eu cantar, causando uma surpresa a todos meus conhecidos ali*

Voz lindinha da Kelsey:

*Após a canção continuo indo junto de meu grupo, adentro a sala e fico observando tudo que ocorre e após a ultima fala de Scar, fito meus olhos em Peregrino e  observando seus movimentos, pois eu não iria tolerar uma briga ali, meu augurio começava a deixar bem claro que eu o me esforçaria para para-lo, caso ele insistisse com aquele comportamento*

Acompanho a todos e presto muita atenção em tudo que é dito, participo da música que chama os anfitriões. Que logo nos dirigem palavras mas fico perdida contemplando aquele maravilhoso lugar rico em história, vem outro homem se dizendo sacerdote, presto muita atenção em suas roupas. Realmente era um, falava como um e água como um, proteger seu povo era prioridade. Observo a briga mas ignoro.

"Isso porque eu sou a criança aqui" - penso

-Servo do Faraó,
Bendito sejas tu.
Não estamos aqui a toa,
Enviados pela mãe aca estamos - recito

-Servo do Faraó e do Grande Rá, o que nós podemos fazer para lhes ajudar, a mãe nunca faz encontros desnecessário.

Era minha primeira vez em algo tão sério, poderia ser minha primeira missão que fosse entrar para a história, e meu conhecimento iria se expandir.

África e a Matilha - Revelações de Amumniti e os Salões da Pirâmide:

A discussão sobre Seth e o destino dos Peregrinos se estende por alguns minutos, onde Pettri, Ralf, Hawk, Vincent e Scar tentam argumentar sobre alterações no tempo e o destino de uma tribo.
Ralf sente-se automaticamente intimidado e, apesar das palavras, ele sente um temor pelas palavras dirigidas por Pettri... apesar do modo pacífico dos lupinos, seu imaginário de criança lhe lembrava da fúria desses animais, mesmo sozinhos, representavam grande perigo. Todos os outros sentem a fúria crescer no lupino e ele fica ríspido diante da oportunidade de mudar tudo.
A oportunidade de modificar a história faz Pettri perder a cabeça e insultos são lançados de sua boca cheia de presas. O coração batia forte e, dessa vez, seus ancestrais não existiam e sequer poderiam tentar se comunicar com ele.

Seguindo Scar, Chloe oferece ajuda para Amumniti que assiste tudo com um semblante um pouco enfurecido, apenas se acalmando quando os dois lupinos dirigiram palavra novamente para ele. Kelsey observa que ele tinha uma certa marca no ombro desnudo e, por alguma razão, parecia algo que já tinha visto com a Líder de seu antigo Caern, junto de seu pai. (Apenas para Kelsey: Role Raciocínio + Enigmas ou Raciocínio + Ocultismo)

O Sacerdote se vira:

- Então desejam uma troca..? - o semblante de fúria dele muda e ele se permite um sorriso em que a boca treme - Pois bem garr oukh! Faremos assim... - ele olha para a porta para ver se ela estava fechada e estava - temos traidores que revelam nossa posição aqui dentro da Pirâmide. Enquanto isso, estamos trabalhando para que essa Pirâmide possa se mover... achamos antigas escrituras que nos permite, em tese, mudar o lugar de nossa morada. Parece que meus homens podem saber a resposta para suas questões sobre... estar em um tempo diferente. Eu sei que não são daqui e nem deveriam ser, mas se existe algum motivo para estarem aqui, pode ser salvar o meu povo - essa última frase parecia autoritária - das garras daqueles que caminham nas Sombras.

Ele esfrega uma das mãos na mesa muito reta e olha para Pettri:

- Seth é um problema sim, mas se está me dando uma previsão do futuro que afeta o seu povo, isso se torna um problema maior ainda. Para sua sorte, ou azar, ele estará aqui na próxima lua para uma audiência com o nosso amado Faraó. Enfrentá-lo é uma tolice, se bem sabe. Se quer que seu povo sobreviva, mande-os sair de perto de Seth até que possam encará-lo. Manteremos Seth manso se não fizerem nenhuma porcaria, como andam fazendo. Espero que seja apenas uma cegueira momentânea, lupino. Nosso povo já sofreu demais por causa de vocês, homens-lobos. Não tolerarei mais sangue dos justos sendo derramado nas areias da minha terra, jamais.

As palavras do homem reverberam pela sala e pareciam muito mais firmes do que outrora. Ele, de fato, impunha respeito e decisão.

Mordekaisen que até agora havia se mantido calado, olha para Pettri:

- A juventude envelhece, a imaturidade é superada, a ignorância pode ser educada, a embriaguez passa... porém, a estupidez é eterna, Pettri. Escolha bem o seu caminho se quer algum resultado positivo. - ele se vira para o Sacerdote - Gostaria que me desse mais informações sobre meus irmãos Peregrinos... onde estarão eles, senhor?

O Sacerdote responde:

- Há algum tempo atrás, moravam no que chamavam de Ka ehrn da Noite Arenosa. Fica há um dia de viagem de nós na direção nordeste. São em um número considerável e Vento-Noturno lidera aquele lugar.

Relaxo os músculos e tiro a mão do cabo da adaga.

"Acha que pode me assustar...não vou deixar esse idiota ferrar com tudo"

Ajeito o chapéu, como se pedisse desculpas ao anfitrião.

Olho para Taiwo e falo em inglês

- Você disse antes que o ritual podia fazer isso, não disse? - digo me referindo a forma de transferir a pirâmide de local. Ergo a mão direita para impedi-lo de falar ainda.

"Ficar falando tudo o que sabemos pro cara não vai ser uma boa"

- Muito bem, um dia de viagem pela frente. Acho melhor sairmos quando o sol se por. Lidamos melhor com o frio do que com o sol daqui - digo na língua garou.

- Ótimo - estava feliz pelo acordo. - pode me indicar com que falar sobre nossa condição, Amumniti? Tendo essa informação, creio que possamos ajudar com os tais traidores - aquele homem transpirava humanidade em cada palavra e ação. Seu apreço por acordos, suas ameaças desnecessárias, sua desconfiança exagerada e sua prepotência em considerar os seus mais importantrs que qualquer outros...tipicamente humano. Isso, porém, não me irritava....pelo contrário, me divertia. Era interessante observar aquela outra criação, tão diferentes de nós e tão semelhantes...o próprio Pettri já havia assumido seu lado humano há pouco, o que nos mostrava o quão próximos todos nós éramos.
Aguardo a resposta, ansioso.

Olho para meus irmãos. Agora os animos se acalmaram. Embora eu não me importe tanto com o senso de superioridade dos presas. Mas ele não sabia disso. Suas palavras tinham o claro i tento de ofender e isso sim me irrita...

- Sim senhor ammuniti, favor os mostrar para onde devmos seguir e com quem encontraremos mais informação por favor. Vento Notur o é o único nome proeminente com relação aeste caso?

As palavras de Mordekaisen parecem bater em meu peito com força suficiente para me deixar sem ar. Muita coisa passou desde que acordamos. Talvez ele seja meu pai. E agora ainda essa... Talvez consiga me comunicar com minha mãe... Descobrir onde ela está... Para onde foi quando morreu... Não importa o que aconteça, irei até o nível mais baixo da umbra sozinho e farei o que for preciso para salvar minha tribo e nos livrar dessa sina. Me afasto, sem dizer nada, ainda respirando forte. Sento em algum lugar que me dê uma visão no sacerdote e me permita escutar sua resposta.

África e a Matilha - Revelações de Amumniti e os Salões da Pirâmide:

- Estarão para o jantar todos à mesa. Hoje é um jantar especial, o Faraó já foi comunicado da visita de vocês e hoje é o dia de prestar ritual para Anúbis. - ele parece pensar - Para sermos discretos, a taça dos traidores terá uma pequena marca de garras no ouro que constitui a peça. Reconheçam essas marcas durante o jantar e saberão quem são os traidores. Tratarei de colocar eu mesmo as taças como Sacerdote-Chefe. Precisamos zelar pela unidade nessa Pirâmide o Faraó está passando por um grande choque emocional... sua esposa acaba de falecer e por isso iremos fazer o ritual de passagem para ela. Espero que entendam o luto do poderoso Faraó. Pois bem, aceitam minha proposta?

Ele escuta Hawk e coça o queixo:

- Poderão partir após o dia de hoje, caso não queiram cruzar com Seth e ir até o Ka erhn do garr oukh Vento-Noturno. Ele sabe dos povos de sua raça aqui no Deserto melhor que nós todos daqui da Pirâmide.

Taiwo escuta Ralf:

- Não sei se estão falando do mesmo ritual, talvez seja... - ele se cala ao sinal de Ralf, voltando a atenção para Amumniti sem dizer palavra.

- All right

Escuto as palavras de Scar, e logo depois a do sacerdote. Estava me empolgando, pirâmide, sacerdote, faraó, jantar e taças com sinais, traidores, o ânimo me domina. Nunca tinha me sentido assim ao conversar com os humanos.

-sussurro - eles são estranhos, mas esse aí parece ser legal - Agora em tom normal - Prestaremos o devido respeito ao Majestoso Faraó, quanto tempo até o jantar?

Me achego perto de Darun e pergunto.

-O que faremos com os traidores, isso tudo para mim é novo, mas algo me diz que será empolgante.

Ouvindo o sacerdote, respiro algumas vezes e tento dizer o mais calmo possível:

- Sugere que devemos matar quem estiver com essas taças? Na frente do faraó e tudo mais? Ou quando estiverem a sós conosco?

África e a Matilha - Revelações de Amumniti e os Salões da Pirâmide:

Amumniti observa Chloe conversar com Darún que, até agora, não havia se manifestado muito, observando muito criticamente tudo.
Ele volta seu olhar para Pettri:

- Criarei a oportunidade certa de ficarem a sós com os traidores. Tentarão mentir e enganá-los mas serão presas fáceis se usarem essa força que possuem em conjunto. Espero que tenham entendido que isso é um acordo e, como pagamento pela ajuda, lhes levarei aos meus homens. Eles sim poderão prestar auxílio, sou apenas um Sacerdote e a mim não me foi concedida a fúria para entrar em batalhas... não poderia expulsar os traidores com minhas palavras, o Faraó não compreenderia pois possuem a língua doce e lançam palavras ensaiadas para o grandíssimo Faraó. O ludibriam e ele é jovem, tenho medo que o matem! Talvez até estejam envolvidos com a tomada de Seth nos Portões da Meia-Luz!

Darún fala muito baixinho para a lupina de pelos esbranquiçados:

- O acordo consiste em... matarmos os inimigos desse homem. Parece que eles também são nossos inimigos, Chloe.