A luta por Gaia - África

- Ha, depois vou apresentar pra ele as maravilhas da tecnologia moderna humana. Uns tanques de guerra devem assustar lobos - digo, ainda em tom de brincadeira.

- Todos vocês já...já assumiram forma hominídea?

- Não acredito que sua tribo esteja sendo seduzida pelas artimanhas da Weaver, já basta os andarilhos. E sim, é claro que qualquer um de nós consegue se transformar em hominidio, da mesma forma que vocês podem se transformar em lupinos. Nunca se transformou?

- Pettri, era uma piada - digo, impressionado com a falta de humor categórica do lupino.

- Oh, se vossa senhoria está tão bem habituada a essas transformações, que bom. E não... - faço uma pausa, coloco as mãos no bolso - nunca me transformei. Ok, vou dar uns segundos pra vocês se recomporem.

- Porque não? É simples, quase natural. Só rolar alguns dados

Percebo que o mal humor está atrapalhando meu julgamento. Respiro fundo.

- Não é difícil. Apenas tente.

- Naturalidade não é bem comigo, Peregrino.

"Afinal eu só descobri que era um garou fazem uns onze dias"

- Mas não se preocupe, num momento mais oportuno, e menos crítico, eu resolvo isso.

Não me sentia nem um pouco tranquilo com isso.

Escuto a conversa.

-EEu também não me sinto bem como Hominídea, não podemos mesmo ficar como lupinos?

África e a Matilha - O Faraó, as cinzas e o jantar:

Mordekaisen olha espantado para a pulseira que Pettri havia arranjado em sua pequena investigação:

- Antes disso... onde você arranjou isso? Isso é...

Ele se aproxima e toca a pedra, sentindo a pata queimar instantaneamente, soltando um ganido:

- Isso está cheio de poder, Pettri! - ele tenta enxugar o sangue que escorre do focinho, em vão - Isso te aceitou?

Em seguida, Chloe, Ralf e Pettri parecem trocar farpas. Vincent salienta sua desconfiança não só de onde havia surgido a peça como de tudo que acontecia desde que haviam voltado bruscamente no tempo.
O jantar aconteceria daqui poucas horas e vocês estavam sozinhos para discutir o que pretenderiam fazer até lá. Enquanto isso, havia a maçaneta que despertara a curiosidade da maioria da matilha, a pulseira de Pettri e o sangramento nasal de todos.

Kelsey franze o cenho:

- Serviçal? Sério que esse é o plano de vocês? E, sim, talvez aparecermos com muitos lupinos os assustem, no mínimo precisaremos estar apresentáveis. Não é um jantar comum. - ela se volta para os que perguntaram da Seita - Não sei detalhes, se a Seita é boa ou má. Sei que ela existia no passado... mas agora o passado é nosso presente. A marca dele pode ser tanto de um convidado quanto de um dos oito integrantes, não dá pra saber. É uma história muito antiga, minha memória falha. E minha adaga não está reagindo mais a esse local... estranho.

Ela parece meditar sobre a situação, ainda de braços cruzados enquanto encara todos.

Darún escuta o pedido de Vincent antes que vocês saiam para o corredor:

- Arh... evidente que estarei lá, Vincent. Não sou apenas eu que tenho a forma dos humanos e posso, muito bem, auxiliar no diálogo. Temos que ter cautela, - ele arfa enquanto ajeita a perna numa almofada - acima de tudo. Quanto ao instrumento, sei que essa civilização gosta muito de apresentações musicais. E, por favor, tomem cuidado na exploração. Infelizmente terei de ficar por aqui, mas cuidarei dos pertences de quem quiser deixá-los aqui. Não desrespeitem ninguém e não causem confusões, já basta tudo o que está acontecendo... estarei estudando alguns livros, sei que tenho alguma informação importante e que estou deixando passar. Essa mudança no tempo não está me fazendo bem, definitivamente.

Taiwo se vira:

- Muito espiritual esse item, Pettri, posso sentir. Tome cuidado com o uso e suas consequências.

Ainda há os dois lados indicados no corredor e o sangue começa a escorrer em menor quantidade mas ainda incomoda. Podem interpretar.

- Logo após coloca-lo, eu ouvi algo ou alguém dizer: Filho de Akhnakor... marcado com o fogo do sol está... Sabem o que pode ser? E tenho que concordar com Kelsey, e acho que talvez nem todos devam entrar. Talvez alguns, me incluo nisso, devam ficar prontos para dar algum suporte, caso dê merda... Talvez se ficarmos escondidos, nas sombras, apenas esperando para dar o bote.

O que será que esse bracelete tem de tão especial?
Penso, tentando imaginar o que ele poderia fazer. Tentaria descobrir mais tarde.

- Estamos perdendo tempo demais nessa época - digo ao grupo. - Suspeito que se ficarmos mais tempo no passado, é possível até mesmo que morramos... vamos solucionar isso ao mais rápido. - Sigo para a direção contrária ao que Pettri e Vincent haviam feito, ainda que ninguém me siga.
A ideia da maçaneta começa a permear minha mente, e fico curioso com uma possível porta. abocanho a peça, tirando-a da mochila, apontando-a para frente enquanto ando, testando uma possível reação, por mais ridículo que possa parecer a algum espectador.

- Bracelete lindo, combina com a cor dos seus olhos, mas Scar tem razão, estamos perdendo tempo. Vamos investigar antes e realizar o plano depois.

Ajeito o chapéu e corro atrás de Scar, o seguindo.

- Vai tentar colocar essa coisa em qualquer porta?

Vou tentando encontrar alguma pista, alguma reação daquela maçaneta com o caminho que tomamos...

Inteligência + Percepção:

...mas algo captura minha atenção automaticamente.

- Combina com a cor dos olhos... - levo aquele comentário de Ralf muito mais à sério do que uma simples piada. Pela primeira vez, reparo de verdade na peça, me aproximando, notando a pedra que ele contém e a semelhança de sua coloração do bracelete com a própria pelagem do lupino. - Onde...onde você conseguiu isso, Pettri? - pergunto, um pouco mais sério, após farejar o bracelete e sentir o cheiro de...cinzas.
Sem permissão nenhuma, toco o bracelete com o focinho, suspeitando que aquilo seja um fetiche, um objeto de poder que a velha anciã havia me ensinado a identificar. Se realmente fosse, aquilo podia nos contar muitas coisas sobre aquele lugar... já que um fetiche constituía de um espírito aprisionado!

Teste de Gnose:

África e a Matilha - O Faraó, as cinzas e o jantar:

Vocês caminham pelo corredor com Scar movendo a maçaneta de um lado para o outro em busca de onde poderia encaixá-la.
Kelsey, muito interessa nos mistérios daquela Pirâmide caminha ao lado de Ralf e Scar, olhando com certa curiosidade para Pettri e seu bracelete. Vincent, Hawk e Chloe também caminham junto pelo corredor

Scar enxerga primeiro uma entrada logo à esquerda. O batente era de um vermelho muito vivo e a sala tinha muitos objetos da mesma cor que a maçaneta: dourado e azul.
Um enorme tapete muito adornado ia no chão e outra escultura no canto, completamente feita de pedra branca, era de um homem muito alto, olhando para baixo e com o braço esquerdo esticado. Seu dedo indicador muito reto, apontando para a parede.

Nesse momento, antes de entrar na sala, Scar toca o bracelete de Pettri e o Peregrino sente a queimação voltar. Então, Scar escuta:

- Seu toque queimará contra a escuridão, mas perante o sol iluminará... Filho de Gaia.

A voz parecia ecoar apenas na sua mente, visto que todos continuavam com o semblante normal com exceção de Pettri que não consegue esconder o incômodo da queimação que sentia na pata que logo passa.

Todos conseguem ver a sala e toda a sua dimensão e o quanto era suntuosa. Ela não possuía porta que pudesse ser trancada, apenas uma entrada e um fino pano cobrindo outra entrada à direita, perto da enorme estátua.

- Só vou perguntar uma coisa, Pettri...onde encontrou isso? - pergunto, sério, mas sem agressividade. - Essa coisa é um fetiche, uma relíquia com um espírito aprisionado, ou que guarda este objeto de bom grado. De qualquer maneira, esse tipo de item tem um poder muito grande, e exige uma capacidade de Gnose realmente alta para ser ativado, para se entrar em harmonia com o espírito...caso contrário, você sofre um efeito colateral. Onde você encontrou isso...você viu...Cinzas? - perguntava pois o cheiro era bastante evidente na peça, e aquilo começava a me incomodar sobremaneira. A coisa que havia falado comigo, fosse o que fosse, não parecia ser má, mas estava causando dor a Pettri, e descobrir mais sobre ela seria um bom ponto de partida para iniciar um diálogo com o espírito. Para isso, eu precisaria conhecer o lugar onde a peça fora encontrada, e isso viria logo em seguida.

Observo a sala onde viemos parar, observando o lugar apontado pela estátua, o enorme pano que parece cobrir algo. Guardo a maçaneta na mochilinha, abocanho o tecido, puxando-o para baixo.

- É, o pessoal de design daqui é bem excêntrico - digo ao observar a sala - Taiwo, sabe o que é essa sala? Você andava pela pirâmide no seu tempo, certo?

Scar puxa o tecido. Fico pronto para o pior, colocando a mão por baixo da camisa, sentindo o cabo da adaga.

Ando curiosa com o grupo, saber que não irei mais matar né alívia. Vejo a porta e o ambiente é fico maravilhada. Entro na sala e começo a procurar por algo que me seja útil.

-SSerá que nós podemos pegar o que tem aqui.?

Sinto a queimação e puxo minha pata para trás, instintivamente.

- Foi numa sala, Scar. V-vamos entrar logo. - Digo, tocando com a outra pata, tentando inutilmente sanar a dor.

Adentro a sala aos poucos.

- Pettri, por favor - e agora digo com maior autoridade, aproveitando a hesitação do irmão. - Isso é muito sério, e eu me preocupo com você. Me deixe ajudá-lo...me diga exatamente o que viu lá, e onde fica essa sala.

África e a Matilha - O Faraó, as cinzas e o jantar:

Pettri sente a queimação parar após alguns segundos... de alguma forma, a peça em seu pulso havia pulsado quando Scar a tocou e a queimação ardia muito e, ao mesmo tempo, parecia fazer parte de sua pata agora.
Ele ressalta o cheiro predominante das cinzas que ele emitia e você começa a tentar relacionar... por que aquela peça estava dentro daquele vaso tão peculiar? E, de fato, havia cinzas acumuladas dentro do recipiente de cerâmica. Cada vez mais complicado.



Ao puxar o pano, vocês se deparam com uma sala muito pequena e completamente simétrica. Lá dentro tem uma enorme lança dourada e uma espécie de espada encurvada que mais parecia uma foice sem o cabo.
Na parede, iam várias imagens que pareciam contar uma história... ou melhor, um enigma. Rolem Raciocínio + Enigmas (CD 5) e em seguida, Percepção + Investigação (CD 6)

Raciocínio + Enigmas: Pettri: 7D10 => [ 9 +5 +7 +8 +4 +9 +2 ] = 44
Percepção + Investigação:
Pettri: 4D10 => [ 6 +10 +6 +7 ] = 29
Pettri: 1D10 => [ 3 ] = 3 #torna

- Scar, não adianta. O que está feito, está feito.

Começo a observar a sala, e andar cautelosamente por ela, olhando todas as imagens nas paredes.

Observo o enigma que se forma na nossa frente. Ser alguém que não conhece nada, é novo no mundo garou, e já mergulhar de cabeça numa viagem no tempo no Egito antigo...isso é muito confuso.

"E eu queria só poder tocar blues pelo resto da vida" penso.

Ralf_Clapton: 5D10 => [ 9 +5 +8 +4 +9 ] = 35 # raciocinio + enigma
Ralf_Clapton: 2D10 => [ 1 +5 ] = 6 # percepção + investigação

África e a Matilha - O Faraó, as cinzas e o jantar:

Pettri e Ralf observam que o desenrolar das gravuras na parede... haviam vários Anúbis como se fosse um papel de parede moderno que repete a mesma gravura. Ao primeiro olhar, parecia apenas indicar o processo de oferendas:




Mas, ao olhar para o frasco que os três Anúbis carregam, vocês percebem que a tampa com cabeça de Chacal está em relevo e parece poder se mover.  Nesse mesmo instante, vocês notam que todos eles parecem ter um dos olhos das gravuras virado para a esquerda, o que lhes traz ideias.
Não eram simples gravuras, elas estavam dizendo exatamente o que precisava ser feito à começar pelas peças em relevo. A escolha era de vocês.

Vincent não consegue se focar nas gravuras e sua atenção se volta para a estranha peça que lembrava uma foice. Ela possui um dourado muito vivo e está encaixada em uma espécie de pedestal no canto esquerdo da sala. No canto direito, está a lança que também é muito suntuosa e detalhada. Parecia um desperdício deixar aquelas armas sozinhas ali...

-Woooow... Essa lança parece com as dos guardas da Rainha... - Toco com a pata na ponta- Mas o que será isso? - ando até a que parece foice e farejo.

O lugar era surpreendente e a curiosidade me domina, começo a observar tudo.

Chloe: raciocionio + enigmas
Chloe: 4D10 => [ 6 +7 +10 +3 ] = 26
Chloe: percepção+investigação
Chloe: 5D10 => [ 8 +9 +4 +1 +9 ] = 31

Observo as ações de todos... A curiosidade poderia nos destruir....

- irmãos, primos. Devemos tomar cuidado! Esse lugar é traiçoeiro. Evitem tocar em nada que não seja estritamente necessário!

Vejo que a prudência parece ter também ser perdido no tempo!

Off. Ale, rola os testes pra mim por favor

Testes: