O Chamado de Gaia

Londres e o Apartamento - A primeira missão:

Vocês finalmente entram nas ruas do centro da cidade de Londres, levemente movimentada para uma quarta-feira. A van atravessa o centro, o que demora mais meia-hora, até entrar em uma rua pouco movimentada. Um poste quebrado, de frente para um prédio marrom se destaca no meio da rua, e é justamente ali que Darún estaciona.
Ele não era o melhor motorista do mundo, mas tinha uma certa destreza em balizas.

Vocês conseguem observar um prédio abandonado. A janela do quinto andar está completamente destruída, coberta com pedaços de madeira e uma lona, batendo com a descrição dada no Caern.

Paro de tocar a gaita.

"Here. We. Go" digo, abrindo a porta da van. "Prontos?"

– Talvez sim, talvez não – Era um dos primeiros a descer pela ordem de entrada. Posicionou-se no centro da calçada. Investigou a rua com o olhar, no ouvir e demais sentidos. Mãos nos bolsos, não largava a mochila. – Lá dentro eu te respondo. Tem as chaves, Darún?

Londres e o Apartamento - A primeira missão:

Não há uma pessoa sequer na rua, apesar de ainda ser, por volta das 15:00.
Ralf sente um pequeno arrepio percorrer sua espinha quando desce da van. Apesar do silêncio, algo naquela rua era perturbador.
Vincent pode rolar Sentir Chi.

Darún desce da van, trancando a porta da frente e com o alarme no bolso. Ele caminha até a frente do apartamento e fica ali, observando o local por alguns instantes.
O garou volta para a direção do carro, abre o porta-malas e retira um pequeno totem dourado e o posiciona na calçada em frente ao apartamento.

- Estão prontos?

Desço logo atras um pouco exausta da viagem, ficar na mesma posição por algumas horas não era algo muito recomendado. Ao descer do carro e encarar o prédio, fico um pouco chocada. Era estranho estar em um lugar onde um primo garou cometeu suicídio, não era uma sensação agradável.

- Exatamente o que, procuramos no apartamento? - Pergunto sem ser para alguém em especial.

Agora expandia seus sentidos pela Umbra. Buscando outras forças além do grupo.

6D10 => 36 (Sentir Chi = Percepção 3 + Ocultismo 3)
6D10 => [ 6 +8 +10 +3 +2 +7 ] = 36

Desço da van, observando tudo com espanto. Aquela era a primeira vez que eu via uma cidade, e o cheiro que aquela floresta de pedra tinha era perturbador. Mas, não era só o cheiro...havia maldade no ar, de uma forma que eu nunca havia sentido na floresta. Era como se o ar fosse viciado, alienado de alguma forma que eu não conseguia explicar. Sinto enjoo.
- Scar estar pronto também - minto.

Londres e o Apartamento - A primeira missão:


Vincent consegue sentir uma enorme força opressora... e infelizmente, ela parte de dentro do prédio marrom. Os locais em volta parecem ter algum efeito maligno, porém mais fracos que no prédio em que a tragédia ocorrera.
Você ainda consegue perceber uma força vindo do totem dourado posicionado na calçada por Darún. Uma força que não é opressora, mas que possui uma energia "livre".

Darún caminha até a porta, abrindo-a lentamente. O prédio parece não ter manutenção há 10 anos, pelo estado de conservação precário. A própria rua onde o prédio fica parece uma rua parada no tempo. Não há nenhum movimento e todas as casas parecem não ter moradores, embora estejam em melhor estado.

Vocês entram logo em seguida, adentrando o prédio levemente empoeirado. O cenário ali dentro é de um grande balcão de recepção, com armários para cartas. Um tapete velho adorna o chão e uma escada se estende no fim da pequena recepção. Ali dentro a luz é escassa e existe um cheiro estranho. O ar fica mais pesado há cada passo dado.

"Ahh. Que gosto horrível. Preciso de água." Checo se estou com minha carteira e olho ao redor se há algum comércio. Não há como dizer que aquele bando realmente tenha algo a ver comigo.

Ante a escada, o agente desce a carga das costas. Despindo o casaco, dobra e guarda o pano num compartimento vazio; ficando apenas com o cachecol, arregaça as mangas abaixo dos cotovelos. O colete cinza é sobreposto por um coldre de seu inventário, com pistola e dois pentes, e, mais uma faca embainhada horizontalmente na parte traseira do cinto. Verifica os mecanismos da arma, com dedos livres nos cortes da luva, antes de retorna-la; sela os bolsos da mochila e volta a atar o equipamento às costas. Saca uma lanterna do lado destro com a outra mão.
– Posso te acompanhar, Darún? – Questionou.

"Tenho a ligeira impressão de que vamos terminar a noite correndo ou algo do tipo" digo, girando a gaita entre os dedos.

Observo que Vincent está armado com sua faca.

"É, talvez eu devesse ter trazido alguma arma também..." digo em voz baixa, acompanhando Darun e Vincent.

- Que lugar estranho - comento na língua dos garou, adentrando o prédio, farejando o ar. - Não parece ter ninguém nessa tal de "cidade", Darún - digo a palavra na língua humana, por não conhecer sua equivalência em garou. - Tem certeza que estamos no lugar certo?
Tento sentir o cheiro de humanos dentro do prédio e nas redondezas.

4 por instintos primitivos + 2 por investigação:
3 ; 2 ; 5 ; 2 ; 8 ; 7 (a dificuldade é diminuída em 3 pontos, pelo Dom Instintos Aguçados)

OFF: VAMOS CHUTAR BUNDAS

On

*Saio rapidamente da vã e antes que o rapaz 'mestre em máquinas'se retirasse, coloco mão direita sobre o o ombro esquerdo dele e o fito nos olhos com seriedade e digo*

"-Sei muito bem que você não quer está aqui, sei muito bem que não está nada satisfeito com o andar dessa situação, mas se quiser continuar vivo PARE de agir como menininha e encare os fatos: SOMOS UM GRUPO, e COMO UM GRUPO, andamos juntos, quer você queira, quer não.?"

*Me viro rapidamente e coloco meu capuz e vou na direção de scar e quando estou bem próximo dele, olho para trás e digo*

"Você vem com a gente, ou quer virar comida de abutre, hein garota?"

*Continuo andando como se nada estivesse acontecido, e digo a Scar*

"Posso lhe acompanhar? Me chamo Kelsey, Kelsey Ciaran..."

Cumprimento a garota garou com aceno, dizendo na língua materna.
- Sou Scar - digo -, apenas Scar. É um prazer conhecê-la, Kelsey. Sinto um cheiro estranho nesse lugar...aliás, sinto um odor fétido por toda essa tal "cidade". Tudo parece, de tal forma, tão enredado pelas teias da Weaver que nada parece natural...

Londres e o Apartamento - A primeira missão:

Scar consegue distinguir o cheiro de humano... e do que parece ser o cheiro da morte. É um cheiro específico demais, que percorre a escada e some nos corredores. Talvez o cheiro viesse de algum andar mais acima.
No andar da recepção, há apenas o cheiro de pó, fuligem e um perfume amadeirado que ficou preso no balcão desde aquele tempo.
Apesar de não parecer um local visitado há muito tempo... há algo com cheiro de "novo" ali.

Darún diz, com a voz firme:

- Sim, mas tenham cautela. O mínimo de barulho possível e a qualquer suspeita de algo fora do normal, avisem. É para ser uma missão sem muitas dificuldades. Aqui é só o começo... mas... mesmo assim... tomem cuidado.

Mesmo com as palavras de Darún, o local parece ter uma aura obscura e nada convidativa. O palco da morte costumava não ser convidativo a quem tinha a obstinação de viver.

Alen não está com sua carteira. Talvez estivesse com Stew. Ali na rua não existe comércio algum. Aliás, parece mais uma rua abandonada e esquecida do que qualquer outra coisa.
Role Raciocínio + Computador

Vincent confere todos seus itens e está tudo certo, nada para arrumar.

Darún começa a subir a escada junto do grupo.

Persigo o cheiro diferente e específico, curioso, subindo as escadas à frente do grupo. Meus pelos castanhos se arrepiam pela sensação sombra que o local me traz, mas tento manter a calma. Ali era como uma floresta à noite, cheia de perigos ocultos nas sombras...mas a Mãe era minha guia, e minhas garras e presas era suas armas, logo, eu não tinha nada a temer. Ao menos era o que eu queria acreditar...

A madeira velha rangia enquanto galgava as formas elevadas. Mantinha proximidade ao corrimão pela direita já que o outro braço apontava luz por cima das orelhas do colega que buscava algum odor. Puxava teias do caminho. Iluminava paredes, corredores e portas pelos andares e escadaria antecedentes ao destino do grupo.
Decidiu conversar.
– Bem, se começamos daqui, depois de tanto tempo, quer dizer que o pessoal da época não sabia o que fazer – Mirou a face pensativa de Darún. – Ou ninguém tentou antes de nós?

Estava pra elogiar a mulher que deu aquela lição de moral no rapaz reclamam, quando a mesma se vira pra mim, desafrontando-me.

- Há pessoas que depois de tanto levar pancadas na cabeça, perdem a noção de perigo... - Digo em um tom normal, mantendo um sorriso torto e enigmático, porem nem um pouco amigável. Estalo levemente os ossos da mão, enquanto caminho em direção ao hotel, passando pelo rapaz reclamam.

- Parece que ficamos pra trás..... - Comento sem encará-lo, ainda do lado de fora. - Sinceramente... achei que uma missão importante seria mais do que apenas procurar coisas ou ficar andando de carro.... Entende do que estou falando?... Esta faltando pescoços para serem dilacerados... - Dizia demonstrando toda empolgação, não ligava se ele estaria ou não prestando atenção, estava mais pensando alto do que realmente conversando. Suspiro e vou em direção ao prédio.

Alen: repeat 7 1D10 => 3 ; 6 ; 4 ; 1 ; 3 ; 2 ; 8

Acho graça da garota que começa a brigar. Fico tateando os bolsos e doh falta da minha carteira.Isso piora tudo. "Que mais falta me acontecer nessa porcaria de dia.

-Vamos lutar, assim meu dia melhora e mostro como o seu pode piorar ... - Gargalho, empolgada, virando-me para o rapaz. - sou Nailah, minha tribo é a poderosa Cria de Fenris, e a sua?

Fico surpreso com a abordagem. A bela mulher de aparência tão selvagem e viva é algo que não costumo ver. Algo muito novo.

"Lutar? Não sou disso... desculpe... e não tenho tribo... sou da cidade, apenas isso." Estendo a mão em cumprimento.

*subo junto ao grupo. o lugar, a situação, a heterogeneidade desse grupo. Tudo me irritava um pouco. Era desconfortável, não havia entrosamento ou nada do tipo. Sinceramente, isso me deixa com maus pressentimentos*

- Oque procuramos exatamente Darún?

Ando ao lado de Scar.

"Acho que esse grupo tá mais pra terceira série" digo para ele enquanto vejo de longe as discussões que surgem entre os mais agressivos e o fujão.

"E semana passada eu estava fazendo um show. Consegue sentir, ver, algo diferente Scar?"

"O que é terceira série Irmão Verde?"

*digo subindo ao lado de ralf e scar*

"Ah, vocês são garous sortudos, nunca foram pra escola. Digamos que a escola é um lugar onde os filhotes aprendem com os mais velhos, então a terceira série é uma das turmas que essas crianças formam...é, acho que posso querer dizer que eles ali se parecem com filhotes de lobo se mordendo por alguma...caça?"