O Chamado de Gaia

- Scar ansioso - digo, sentindo o coração bater ais rápido pela aventura. - Scar nunca foi pra cidade. Como ser? - pergunto olhando para Ralf e Alen.

( Voltiiiiii)

Permanecia quieta demais o tempo todo, talvez algo na reunião havia mechido com meu senso de "dizer o que quiser". Observava todos de longe, mergulhada em pensamentos sobre tudo o que acontecera nas ultimas 24hs e questionava internamente se realmente, aquela matilha seria uma boa escolha.

"Diferentes demais"... Penso, enquanto começo a andar, saindo do local, qual muitos acenavam e nos desejavam sorte. Apenas sorrio de canto, levantando o rosto, ainda mais orgulhosa de poder participar de tal missão, ainda que uma pontada de receio permanecesse em meus pensamentos.

Caminhava como a ultima do grupo, em silencio, observando Darún enquanto o mesmo explica a missão, até o momento bem simples.

ochamadodegaia

3-7-5-1-10

Inteligencia 2 e raça pura 3

"Barulhento, Scar. Cidades meio que são diferentes uma das outras, mas posso sempre te garantir o barulho" digo observando a mais nova 'recruta' do grupo.

"Ah, me apresentei pra todo mundo? Eu sou Ralf, Filho de Gaia agora" digo ajeitando o chapéu para aqueles que ainda não sabia o nome.

Caern do Portão de Cristal - A primeira missão:


Hawk sabe que existe na linhagem dos antigos Czars da Rússia, o nome dos imperadores russos, um ramo de garous. É uma linhagem respeitada entre os Presas de Prata, mas seu conhecimento é limitado sobre o assunto.

Observo o rapaz se apresentar e resolvo fazer o mesmo.

- Nailah Hiden, filha de Cria de Fenris... - Dou um sorriso lateral, cheio de orgulho da tribo.

"Sou Hawk. em forma humana me apresento como Steven. Presa de Prata"

"Existe uma família garou na linha de governo Russa. Acho que o irmão que se matou pertence a esta família. Podemos tentar entrar em contato com eles, mas creio que seja necessário fazer isso pessoalmente."

"Cidade? Lá cães ganham colares e comida... e uma casinha aconchegante... em troca de irem ao veterinário, claro..." Comento para Scar. Não vejo a hora de sair desse circo que me meti e voltar para minha casa.

*meu orgulho se fere com as constantes citações de allen*
"é sempre tão seguro de tudo jovem? vocÊ mesmo despedaçou um homem nos dentes e ainda não consegue compreender? será realmente tão esperto assim? Ou será apenas MEDO?"

*garras afiadas contra o chão*

OFF: aeeee, tretaaaa!

Vejo que a situação começa a ficar tensa, então me coloco entre Steven e Allen, e me dirijo a Steven:
"Ah, você é presa-de-prata não é? É daquela tribo que só tem gente importante, nobre e essas coisas?"

"Hachi. Número de sorte. Uma volta pela terra e mais uma no céu." dizia seu tio, Kensei.

Apesar de acreditar fracamente em crenças que envolvam probabilidades, Vincent não era cético quanto a sabedoria kitsune. Fosse da Terra do Sol Nascente, ou uma raposa pelo mundo, qualquer irmão vulpino possuía frutos de sua observação para compartilhar sobre algo.
Sendo um ensinamento de seu mentor e tutor, mais bem vindo seria.

A jovem de cabelos vermelhos demonstrava uma aparência mais próxima com a dos guerreiros. Seus trajes e sua face apresentavam coragem e altivez dignos da nobreza de batalha.
"Alguém mais combatente. Uma estatística melhor." pensou.
Investigar, o plano. Combater, uma garantia.

– Valentine, Vincent Valentine – Olho para Scar e Hawk, receberam uma introdução diferente. – Como já disse, podem chamar de Raposa Cinzenta. Sou kitsune, aqui é Raposa.

Caern do Portão de Cristal - A primeira missão:

Darún responde Hawk:

- Bem, parece que eles vivem em uma espécie de protetorado no norte da Rússia, na antiga casa de inverno dos Romanovs. Esse filho tinha se mudado para cá... mas não sei bem o motivo - ele observa os outros se apresentarem enquanto continua andando pela trilha em direção à pequena clareira onde estavam estacionados carros, motos, vans, cavalos e toda sorte de transporte - e se todos terminaram de se apresentar, apertem o passo. Esse horário não é o ideal para ficarmos andando por essa trilha, acreditem.

Interessante. Era a unica coisa na qual podia pensar. Mal saimos do Caern e as diferenças pareciam ja se atacarem. Certamente o rapaz estranho com um jeito "metidinho" dos que vivem na cidade, parecia zombar de tudo ali, o que aparentemente estava irritando os demais. Torcia por uma briga, mas um outro homem mudou drasticamente o assunto, afim de evitar isso. Suspiro de lado, um pouco frustrada, mas continuando a segui-los.

- Sou Scar, dos Filho de Gaia - respondo inocentemente, sem entender a ironia de Allen. - Agora sermos matilha completa. Garou ser mais forte em bando. Você ter cheiro de ferro - digo a Allen. - Scar achar engraçado. O que você ser?

"Mim ser domador de maquinas. Mim achar estranho falar 'mim ser'. Mim estar achando tudo bizarro."

- Domador de máquina - meus olhos brilham. - Parecer forte! Allen não conhecer mundo garou, conhecer? Você não ser humano, Allen, ser um lobo, como eu, como cada um de nós, menos aquele ali - aponto com o focinho para Vicent. - Vicente ser uma raposa. Poder parecer estranho, mas o mundo ter muito mais coisas do que você conhecer, Domador de Máquinas. Existem três divindades no mundo, para começar, e uma delas está em guerra conosco, a Wyrm. Ela induziu um de nossos irmão à morte...e estamos investigando o caso. Isso pode acabar virando um guerra, Allen, e sendo humano ou lobo, você não pode fugir do seu destino.

A floresta do Caern - A primeira missão:


Vocês chegam até a pequena clareira. Darún pega uma chave em seu bolso e se dirige até uma van acinzentada, um modelo diferente da van em que Ralffora para o Caern.
Ele senta ao volante, e acena para o grupo:

- Entrem, já destravei a porta. Vamos para a cidade assim, é mais discreto para nossos amigos Scar e Hawk.

Ao adentrar a van, todos encontram algumas sacolas com alimentos e água. No fundo da van, um pacote negro enorme está completamente envolto e amarrado.
Todos conseguem se acomodar nos bancos e existe cinto de segurança para cada um. As janelas fumê escondem o que está dentro da van para os de fora e lhes permite a visão perfeita de tudo que acontecesse no ambiente.

* subo num dos bancos traseiros e circulo antes de me deitar, como costumava fazer quando estava com evelyn*

"Coração apertado..."

"Mim destino ser explodir a bodega toda. Mim ser destinado a dominar o mundo com máquinas." Digo indo a caminho da van. Estou indo de Volta para a civilização.

Sento-me na van, observando as conversas e já imaginando que tipo de briga teria que apartar.

A vida de um Filho de Gaia não devia ser nada fácil.

Puxo minha gaita e toco um leve blues...

- Hahaha - rio pelas falas de Allen, adentrando a van com os outros.
Observo o lugar e sou logo atraído pelo pacote negro aos fundos, farejando-o.
- O que ser isso? - tento identificar pelo olfato.

Todos acomodados, Raposa busca uma vaga no veículo. Estranhando tanta gente reunida para uma mesma missão, nada de mesclar sua presença em coletivos com outros civis.
Entre as falas notou os sons do instrumento musical.
"Sabia!" marcou mentalmente o acerto.

Londres e o Apartamento - A primeira missão:

- Isso será importante mais tarde, Scar - diz Darún, sem dar mais detalhes.

A van serpenteia por duas horas. A paisagem das árvores do Caern vão se afastando gradativamente e vocês saem por uma trilha até alcançar um portão com a placa "Reserva Florestal - Proibida a entrada sem credencial", mas não havia nenhum guarda para os barrar, nem mesmo câmeras.
Darún estaciona por alguns segundos, descendo da van. Ele puxa uma alavanca e um homem corpulento fardado aparece. O Filho de Gaia acena para o homem fardado... que acena de volta, em seguida, uiva para o céu. Era um uivo de despedida.
Vocês compreendem que a guarda da Reserva era feita por garous... e por isso não havia, efetivamente, regulamentação por ali.

Após o portão abrir, Darún sobe novamente ao volante e a van continua seu caminho para o centro da Inglaterra, Londres.

Durante a viagem, nenhuma parada fora feita e não houve trânsito. O dia estava com um clima ameno, comum na terra da Rainha. A música que Ralf tocava na gaita embalava a viagem.

Alen começa a se sentir perturbado novamente. Sua mente enevoa em memórias de seu ato de fúria. Você havia, de fato, dilacerado um homem. Stew não havia ido junto contigo... e a mulher que havia lhe abordado também não. Tudo o que passava em sua mente era a sua infância e a palestra que terminara de forma trágica. O gosto de sangue vem de novo na sua língua.

Hawk observa que há duas fêmeas no grupo, e as duas tem forma humana: Kelsey e Nailah. Uma é negra, com cabelos esbranquiçados, roupas modernas. A outra, é branca, com cabelos ruivos, roupas bonitas, porém não tão modernas.

Scar, role Percepção + Investigação.

Vincent sente-se bem com a música da gaita e também começa a compreender que essa não era uma missão comum.

7, 6, 4, 2, 10, 5
Farejo, como se tentasse identificar algo de diferente ali. Nunca havia andado em uma van, aquela experiência também era nova para mim. Porém, ao invés de assustado, eu me sentia animado. As invenções humanas me fascinavam.

Londres e o Apartamento - A primeira missão:

O pacote é volumoso e parece conter mais de um item, sendo quatro no total. Scarconsegue farejar o cheiro de metal, madeira, e um cheiro que você não conhece, mas lembra algo que estava no Caern. Você classificaria como um "cheiro espiritual".