Capítulo 4: O caminho que escolhemos

Off: Pedro/Cirdan/sumido, você parou quando saímos da dimensão da Yuuko e estávamos na torre. *Aquele momento em que eu me espanto com minha memória. Deve ter algo errado*

OFF: posso acordar mestre?

OFF: Pode, isaac XD
Pedro, basicamente é o que a Ale falou mesmo. Vocês saíram da torre e descobriram uma infinidade de segredos quando o Vrael "destrancou" a mente de Frei. Se você não ler, vai perder muita coisa...eu não vou escrever tudo de novo porque isso seria subestimar você. Volte, leia, e aproveite, RPG é história e você não pode perder a parte mais legal ;]
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ON: O grupo pousa lentamente na praça central. Emerald não tem mais forças sequer para se manter acordada, mas as dores em seu corpo descamado e cauterizado são insuportáveis. Ela sabe que se não receber tratamento logo, sua morte é certa (o corpo dela está 90% cauterizado, e só há escamas em um caminho em seu dorso, onde as asas descarnadas repousam).
Bruno sente a magia pulsar em seu interior, como se Mandrëaly exalasse o mesmo poder que o deserto continha em si. Aquela cidade talvez fosse tão antiga quanto o próprio deserto... mas havia algo diferente ali... sutil... etéreo... mas definitivamente sublime.
Milika é capaz de sentir o tom sagrado que a própria existência daquele lugar parece emitir. As construções, o ar, os sons do trabalhar incansável das máquinas a paisagem oferecida pelo conjunto de tudo aquilo... tudo era diferente. Apoteótico.
A pequena clériga sente ali uma enorme força invisível e divina, que lembra em muito a essência de Lena, a Deusa da Vida. A palavra que vem à sua mente é o desejo que a vida inteligente busca de forma incansável: conhecimento. E a sede por conhecimento naquelas terras era quase palpável.

Eyleen é tomada pela emoção indescritível de estar novamente em sua terra-natal... viva, repleta de magia, linda em cada aspecto, e apinhada de pess... espere... há algo estranho nas ruas quando vocês pousam. Por trás da beleza incontrestável de Mandrëaly, há uma cidade... vazia.

Não há ninguém à vista.

Mandrëaly era linda, mágica e poderosa por si só. Mas era uma cidade, aparentemente, abandonada.
Um vento frio corta o ar, assoviando pelas ruas e engrenagens que giram por magica, controlados por ninguém que não a inércia mágica.

Me levanto, ainda meio grogue, e retiro a ponta da flecha que me fez adormecer. Antes de ao menos notar a cidade corro para Emerald e fico agachado em frente para ela.
Sinto sua dor...é parecida com a maldição, mas ela tem cura.

Tento me lembrar das palavras da lingua antiga para cura, mas é inutil, faço a magia sem dizer seu nome (cura mágica).
"Milika, pode me ajudar? Está bem cauterizado"

- Esse lugar, assim como o deserto exala poder !

*Tento enchergar o tecido magico do lugar olho para Esmerald*

- Me ajude milika, Curaga !!(tento usar cura total)

(off: jesus cristo, eu to na pagina 13 ainda.. @_@ Stein postou aquele negocio por mim considerando as proteções?????)

Sim!
E eu estou esperando você agir antes de continuar, não se preocupe.

Milika aproxima-se de Emerald e a toca com o cetro de Lena em uma das mãos enquanto apoia a outra em sua face. Ela fecha os olhos e concentra toda sua energia para curá-la.

"Lena... que seu manto sagrado abençoe esta alma tão bondosa... Sinto que está entre nós neste momento. Me ajude a ser a própria cura desta nossa querida amiga e irmã... Me ajude a enxergar uma maneira de salvá-la..."

Bruno não consegue invocar sua Cura Maior, e sente uma leve vertigem de cansaço. Ao tentar compreender o que acontecia, ele sente uma supressão... Quando para pela primeira vez para analisar sua situação, nota que seu corpo trás muitos cortes espalhados em pontos diversos. Ele não sabia o porquê de ter conseguido produzir uma magia tão poderosa quando Aeroga da última vez, ou mesmo aquele summon estranho... mas era evidente que seu corpo não estava preparado para aquilo. Aquele era o limite, e transpô-lo era muito perigoso.
Com a estabilidade de se poder mágico, Bruno sente uma sensação de completude...e isso só podia significar uma coisa...

Milika ouve uma voz lhe sussurrar. Doce. Antiga. Sábia como apenas a essência das eras era capaz de o ser. A clériga de Lena vê em sua mente a imagem de uma senhora idosa, trajada em veste cerimoniais. Em uma das mãos, ela trás um pergaminho. Na outra, uma pena alva como a pureza do espírito de uma criança.
Ela lhe sorri, e Milika é invadida pelo conhecimento.
Luna brilha intensamente, e a luz que emana do cetro reveste o corpo inútil de Emerald com um véu de energia pura, que se torna uma cúpula. A intensidade da luz aumenta, até que a esfera se torna sólida. E vocês têm a impressão que o grito que sai dos pulmões de Emerald poderia ser audível até nos confins do mundo.
Subitamente, a espera racha, e se despedaça em fragmentos em forma de penas de luz, e logo em poeira. Para então desaparecer.
Emerald abre os olhos. E seu corpo está completamente restaurado.

Milika e Eyleen sentem a verdade em seus espíritos. Aquela terra trazia sobre si a enorme presença da Deusa do Conhecimento.
Tanna-Toh.

Emerald se ergue e ruge. Fico em choque com tamanha surpresa. Em toda minha vida eu havia duvidado da existencia de qualquer poder mágico divino...mas isso colocava todas as minhas certezas em dúvida.

"Obrigado..." sussurro para Milika.

Vrael também nota que esta é a primeira vez que uma cura divina é capaz de fazer algo realmente efetivo...nada havia acontecido quando tentaram curar as asas de Emerald da última vez, e ossos não puderam ser completamente reparados com este método anteriormente...
Fosse o que fosse aquele lugar...era como se estivessem próximos de um poder muito grande. Era como contornar as bordas de um poço de águas sagradas, e vez o sol refletido na superfície espelhada pela primeira vez. A presença de algo muito maior que vocês pode ser claramente sentida.

"Já chega de sacrifícios heroicos por uma aventura irmã" digo encostando a testa em sua face.
[Emerald]:"O mesmo pra você irmão...mas e Thorn?" me lembro subitamente do que aconteceu. E da flecha.

Projeto minha mente de forma agressiva para Eyleen e digo por telepatia.
"A próxima vez que atirar em mim vai ser a última vez que vai atirar...aquele dragão tinha uma resposta importante. De que lado está elfa?"

off: sou a favor de deixar ele morrer na prox isàac vc ia M-O-R-R-E-R

OFF: o caramba que ia! não era eu que controlou o voo de fuga da Emerald

Milika sente lágrimas escorrendo por seus olhos, transbordando a paz imensa em seu coração e o contato com o divino.

"Obrigada....", ouviu o sussurro de sua mente ecoar com o grito de Emerald, querendo alcançar sua deusa. Sentia-se plena, sublime. Tanto que foi difícil responder ao agradecimento.

- Emerald...


Ela esfrega os olhos com as costas da mão, trêmula e emocionada.

- Este lugar...

Não podia deixar passar aquela conexão. Recolhendo o cetro do chão, para ter certa estabilidade, ela fechou os olhos e concentrou-se em sua visão do passado, para mergulhar nos segredos do ambiente.

*Procuro se ha um lugar com energia divina mais concentrada*

Rolem 1d6, galêro!
Para cada um é um teste relativamente diferente, estão, não se preocupem com o resultado. Dessa vez

3

AFF
1D6 => 5

Ainda aguardando a reposta de Eyleen.

Vrael: 1D6 => 6
Emerald: 1D6 => 6

como voce consegue dois 6 isaac? como

Bruno ouve um som vindo de algum lugar que ele não sabe especificar com clareza. O barulho lhe é familiar, contudo...

"Me ajude..."

Um som baixo vindo de alguma das casas, que lembra o choro de uma criança, invade os ouvidos de Bruno. Apenas ele parecia ouvir...

[Se quiser localizar mais alguma coisa, pode rolar outro d6]

OFF: esperando a Ale responder

off: 1 LOL

on:
- Hum, estao ouvindo isso ?

*Voo em direçâo ao barulho*

Bruno consegue discernir exatamente de onde o som vem. É um barulho abafado, como se a boca que pronuncia as palavras estivesse coberta.

"Me ajude... me ajude... me ajude..."

O barulho vem de um edifício há alguns metros de onde vocês estão. Alto, imponente, resistente ao que quer que tenha acontecido com a cidade. Era uma catedral, e Bruno nota o enorme selo que encerra a porta de carvalho: a pena e o pergaminho. Os símbolos de Tanna-toh.
O som de choro infantil vem de dentro da catedral.

"Me ajude... me ajude... me ajude..."

Um calafrio corre pela espinha de Bruno, e ele nota, de forma ainda mais gritante, o ar fantasmagórico daquela cidade. Tudo ali, desde o cheiro até a própria realidade pareciam, de alguma forma...etéreos...
Ninguém do grupo parece dar atenção a isso. Ninguém sequer ouviu o choro da criança na catedral.
O sino toca audivelmente, e seu som reverbera por toda a cidade, anunciando uma hora esquecida. Por alguém desconhecido. Para pessoas que não existem mais.

"Me ajude... me ajude... me alimente..."

*Engulo a seco e voo para observar a cidade por cima*