Capítulo 2 - Pena & Espada

Uma dor de cabeça parece surgir após pensar nos casos que me faltam resolver, levo minha mãe a cabeça. Andando em direção a Snorlax vejo Desmond, Audrey e o oriental que desconheço. Então Desmond vem em minha direção e me dirige algumas palavras.

-Olá - Como de costume faço a saudação que aprendi quando pequena na aristocracia - Pane, me chamo Pane! Ah, espera Bass B... O Salamandra?

Vejo o oriental me encarar, quando nossos olhos se encontro dou um sorriso. Não dando margem para ele se achar superior a mim.

"Que folgado, hunf " - penso

"Não creio ser a melhor indicada para esse torneio, afinal prometi a mim mesma ensinar a minha amiga Megan"
*Estendo minha mão para ela para sairmos dali*
"Algumas coisas de mulheres, por exemplo como prender o cabelo para não atrapalhar na hora da luta, o melhor jeito de se esconder caso o papai N mande..."

*Sorrio para todos me levantando e seguindo para o corredor onde Desmond e Audrey estão, crendo que Megan me seguiu*


*Ao chegar lá, observo novamente e jornalista e a encaro, nos olhos, não buscando intimida-la, mas para mostrar a mesma que eu estava de olho e que não confiava nela*

* Thomas coloca o chá em 4 copos e leva para onde o pessoal está *

- Que tal um chazinho para relaxarmos?

No caminho para o Correio, Audrey, Dakato e Desmond encontram várias lojas de roupas, e os dois rapazes se vêm obrigados a acompanhar a lady por suas compras, enquanto trocam informações sobre os gostos femininos e Dakato aproveita para desfrutar da visão maravilhosa que consegue nas lojas femininas.
[Audrey pode interpretar livremente o que comprou]

Com quase uma hora de caminhada, o trio finalmente alcança o Correio, que fica localizado justamente na estação ferroviária de Aria. O som do enorme veículos de ferro, carvão e vapor era inconfundível, enquanto girava suas rodas pelos trilhos metálicos e trazia para Aria passageiros, cargas valiosas, sonhos e segredos, guardados em sua carroceria negra e vermelha, com o enorme símbolo do Conselho de Camael na frente da câmara do piloto. Um primor da mecânica e engenharia humanas, capaz de cruzar cidades e países a velocidades impressionantes de forma segura. Ao menos era o que diziam os engenheiros, claro.
A estação ferroviária era um lugar bastante amplo, em arquitetura vitoriana, com suas janelas altas e suas portas de entrada guardadas por duas portas largas de madeira maciça. As paredes são claramente feitas de blocos de pedra lisa, polidas até se tornarem brilhantes, e vocês podem observar três balcões de atendimento, onde dois deles há pessoas formando filas para comprarem os bilhetes para o trem, e o terceiro do canto esquerdo está livro, onde se lê "Correio" numa plaquinha.
No balcão vocês pode encontrar envelopes, papel para carta, caneta e tinta, além de selos que podem ser comprados, usados para identificar o tipo de entrega.
- Boa tarde, senhores, poderia ajudá-los? - oferece uma moça do outro lado do balcão, trajando o uniforme da Estação Ferroviária de Aria, um conjunto de colete e calças azul-marinhas e uma boina de aviação, o cabelo amarrado num coque, formalmente (vestes semelhantes às das aeromoças).
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- Eu venho de Arsin - responde Nirah, tomando um gole de suco. - Minha família acabou precisando ficar para movimentar os negócios, mas eu não podia perder o torneio...dizem que esse ano será o mais competitivo de todos! Sabia que existem samurais do leste que vêm aqui para provarem sua força? Dizem que esse ano o melhor samurai do mundo irá participar do torneio. Yasuo, é como o conhecem, e dizem que sua espada já conheceu mais sangue que muitos homens poderiam sonhar numa vida de batalhas. Ele já venceu o torneio uma vez e conseguiu uma espada mágica! - ela para subitamente. - Ora, me desculpe, acho que estou falando demais, de novo, haha - ela ri por trás da mão direito, pousando o copo de suco sobre a mesa. Um perfeita dama, pensava N, de trejeitos tão diferentes e de formas tão iguais a Norah. Mas Norah já havia imitado uma dama para ele, e havia sido idêntico. - Não se sabe sobre o prêmio...receio que seja segredo todos os anos...desculpe não poder ser útil nisso.
- E em quê você seria útil, hump! - resmunga Megan, enciumada, alto o bastante para N ouvir. Ela parece bem emburrada, e N nunca viu ela sendo malcriada assim.
É então que Sanna intervém, como se apaziguasse a situação, levando Megan com ela, que segue ainda emburrada.
- Será eu disse algo de mais? - comenta Nairah com N, vermelha de vergonha.

- Odeio essa mulher - comenta Megan em segredo para Sanna, enquanto as duas vão embora. O ciúmes da pequena é bem evidente para a mulher mais experiente, o que lhe arranca um sorriso. Megan estava crescendo.
Antes de se afastarem, Thomas volta secretamente da cozinha, oferecendo sua criação: um chá muito aromático e instigante.
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Pane vê o trio se afastar rapidamente, seguindo em direção à ferrovia. Ela não faz ideia do que eles foram fazer lá, mas pela falta de malas, com certeza não foi para partirem da cidade.
Quando a detetive adentra o Snorlax Dorminhoco, encontra o lugar como sempre o conhecera: organizado, as paredes de tijolos pintadas em um tom de branco aconchegante, a mesma sra. Madalena como atendente no balcão, que lhe recepcionava com um sorriso.
- Ora, bom dia, Pan! A que devo a visita?  - a velhinha simpática a cumprimenta, mas seus olhos não estão na recepção. Você avista N, a mulher loira, a morena e a menina em uma mesa no refeitório, há 15 metros atrás do balcão, no refeitório. Eles parecem conversar sobre algo que você não consegue ouvir, mas uma briga qualquer faz a mulher morena e a menina ameaçarem se afastar da mesa, estacando quando Thomas chega e oferece algo em quatro copos. É sua deixa.

Enfim, passamos pela tal repórter. Em tese numa situação normal eu não me incomodaria em ter alguém abelhando nossa vida, mas devido às proporções de nossos problemas, a presença dela me irritava e muito.

Chegamos na loja de roupas, e eu tive uma pequena noção de como deve ser o limbo, como é tedioso levar uma mulher as compras... Principalmente quando ser trata de uma Lady, mas mesmo assim com aquele programa chato não conseguia deixar de achar Audrey uma mulher linda...

- também previsão enviar uma carta, mas farei isso amanhã, no momento reator mais interessado no tal torneio... Onde é essa mesa de inscrições mesmo baaaz?

Passo por diversas lojas, escolhendo com cuidado uma muda de roupas mais práticas e uma mais formal. Uma dama tinha que estar preparada para qualquer situação e só tinha uma muda de roupa disponível, tendo que revezar e lavar. Além de que havia feito um rasgo horrível no corselet preto que havia levado na mochila, por sorte.
Converso pouco mas sou gentil com todos os atendentes e vendedores e faço questão de me apresentar como Cat Eve, codinome que adotara para aquela situação ímpar.

Passo por construções e lojinhas amigáveis. Todo elas possuem relógios e mecanismos automatizados nas araras de roupas. Além dessas lojas, passo por uma barraca onde uma senhora com os olhos bem demarcados de sombra roxa e batom negro me atende, com itens excêntricos. Olho por curiosidade e me deparo com uma espécie de touca com orelhas de gato e local para apoiar meu visor e acabo comprando o item.
"Cat Eve merece orelhas de gato... isso sim é que é entrar na personagem, Audy", penso, sorrindo para a moça misteriosa com um cigarete entre os dedos da mão esquerda.

Por último, passo pelo "Hat's and Bag's", onde adquiro uma mochila maior para carregar todas as roupas e itens maiores ou mais delicados que precisasse carregar. Quanto às munições e pistolas, eu tinha um cinto-bolsa muito prático onde poderia manter separado e - o mais importante - à mão, munição e armamento.

Itens comprados:

Observo Des e Dakato me seguirem e penso estar sendo enfadonha para os rapazes e, por isso, tento demonstrar algum afeto para com os dois, de modo a amenizar. Encaixo meus braços entre os deles, mantendo-os próximos de mim e tento comentar coisas com eles sobre assuntos diversos da cidade.
Ao finalizar as compras, nos dirigimos para a Estação Ferroviária e lá encontramos o correio. A mulher que me recebe se apresenta em vestes formais e isso me traz confiança:

- Oh, boa tarde! Sou Cat Eve e gostaria de enviar uma carta e um livro para Arsin. - diminuo o tom após a apresentação - Também gostaria de saber sobre... - me aproximo mais da moça, como quem pede licença para entrar - sigilo e segurança das informações.

*Me abaixo para falar no ouvido de Megan e digo sussurrando*

"Meg, a tia não foi com a cara dela também, estou muito desconfiada sabe, vamos fazer assim, a tia cuida do seu pai pra você e você cuida de mim tudo bem? "

*Após a resposta dela, pego na mão da mesma e ando pelo local a fim de encontrar a tal jornalista, caso ela esteja por ali*

Adentro a Snorlax e sento Ko balcão de recepção.

-Olá Senhora Madalena! Vou bem, cheia de trabalho mas ótima, o expresso de Aria não é para qualquer um, e contigo? - dou uma piscadela para ela, e no momento lhe repasso um pedaço de papel de caderno com um recado.

Está no bilhete :
"Por favor entregue este papel para o Samurai.

Senhor Samurai, estarei hoje as 20hrs da noite te esperando no bar mais perto da estalagem.
Ass:Jornalista Pane"

-A senhora poderia me ver uma dose de tequila e um limão?

Vejo a menina Megan emburrada saindo da mesa, então quando ela passa por mim me agacho em sua frente estendo um pirulito de maçã do amor.

-Megan, as vezes os adultos nos estressam né? Mas fique tranquila - sorrio

"Megan..." digo, em voz baixa para a resposta mal-criada dela.

"Não Nairah, não disse nada de errado" suspiro. Mas que dia longo.
"Sempre fomos nós dois, sobrevivemos a muita coisa juntos, cuidei dela em todos os momentos mas agora...acho que ela se sente excluída, talvez demore pra se acostumar com uma...ahn...tia" fico um tanto sem-graça.

"Quais são os negócios da família Lionheart, Nairah? Quando Megan nasceu eu tentei contatar qualquer parente de Norah, nunca obtive sucesso"

- Me chamo, Helen, é um prazer poder lhe atender, senhorita Cat Eve e cavalheiros - a atendente toma a liberdade de lhe chamar de senhorita, possivelmente por não notar nenhuma aliança visível para justificar um "senhora". - Gostaria de dar uma olhadinha em nossos planos de entrega?
Sem esperar resposta, a moça oferece uma cartilha a Audrey onde se vê as seguintes informações, enquanto Helen vai explicando e lhe auxiliando:

[Quote]Bem vindo ao Correio de Aria, onde a sua segurança é o nosso maior compromisso!
Primeiramente, escolha um de nossos correios de chegada:
Entrega interna, executada por humanos (Aria)- 2 PO
Cidades Adjacentes (Camélia, Melro)- 15 PO
Correios do Norte (Fortuna, Ice Rock)- 50 PO
Correios do Oeste (Salinas, Caras)- 60 PO
Correios do Leste (Cidade dos Sinos, Virtudes)- 70 PO
Correios de Arsin (Cidade do Conselho)- 500 PO

Cargas
Até 100 gramas - 1 PO
De 101 até 200 gramas - 3 PO
Entregas acima de 200 gramas deverão ser feitas com Águias-Correio ao invés de pombos ou corvos, e terão o custo adicional de 100 PO. Nenhuma entrega deve exceder 1kg.
[Quote]

- No seu caso, como a senhorita pretende enviar esta carta e este livro - ela pesa os dois, e juntos batem 250gr na balança -, a entrega precisará ser feita por uma de nossas Águias-correio treinadas. Somando a localidade de entrega, que será Arsin, tudo fica no valor da sua entrega fica em 600 Peças de Ouro, senhorita Cat Eve. A entrega será feita em um de nossos pontos indicados na cartilha, e daí será entregue ao destinos por nossos agente humanos.

Audrey sabia que a entrega até Arsin deveria viajar por muitos metros pelo céu, e passaria por uma série interminável de burocracias, o que justificava o valor elevado. Porém, o que poderia preocupá-la seria a possibilidade de vistoria...se algum órgão do Conselho decidisse investigar a correspondência, poderiam descobrir informações sobre seu envolvimento com os Keenary, fato que poderia colocar sua família em péssimos lençóis (Audrey não sabe o que Pane sabe). Como se adivinhasse sua preocupação, a atendente fala em voz baixa:
- E por um adicional de 30%, o Correios garante que sua entrega não será violada de maneira nenhuma - e dá uma leve piscadela para Audrey, em confidência. - Ficamos então em 600 ou 780 Peças de Ouro. Está do seu agrado?

Adendo: As roupas e aquisições gerais custaram a Audrey 50 PO, o que lhe deixa com cerca de 3750PO para pagar a entrega e eventuais gastos.
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- Combinado! - Megan concorda, fazendo um toque de mão com Sanna.
Rapidamente, as duas se deparam com a detetive, que conversa com a recepcionista local, Madalena, que parece conhecê-la. Sanna nota que a detetive entrega algo para Madalena, mas é impossível ver do que se trata.
- Hora, é claro que você está brincando, não é? Isso é uma estalagem, não um bar, filha Hahaha - a senhora exclama, aceitando a brincadeira de Pane. - Ah querida, os negócios andam bem, graças a Eli! O torneio costuma fazer maravilhas com nossa cidade e os negócios por aqui alavancam como nunca! - ela acena positivamente quando você entrega o bilhete, retribuindo a piscadela.
Megan sorri para Pane, como se dissesse olá, e fica rubra de vergonha com a citação. Não queria admitir o ciúme.


- Oh, temos um negócio de advocacia - responde Nairah, sem titubear. - Somos bastante conhecidos em Arsin, modéstia à parte. Minha família já solucionou diversos casos e, bem, já até trabalhamos com o seu, mas foi frustrantemente infrutífero, devo adicionar - ela fica corada pela sinceridade. - Ah, quanto a Megan, não se preocupe, senhor N, eu não me ofendi - sorri gentilmente.
Thomas oferece o chá para N e Nairah, e o samurai vê a mulher tomar um copo para si e aspirar o aroma doce da bebida.
- Parece delicioso, do que é isso, senhor? - ela pergunta a Thomas.

"Ou Groover nos escondeu bem, ou há algo mais complexo na minha história do que imaginava" penso.

Sorrio quando Nairah responde que não se ofendeu. "Mesmo que a Cinza me queira morto, acho que ela não permitira que descobrissem sobre mim" digo.

Observo o chá e olho para Thomas. "Aprendeu a fazer chá agora, amigo?" pergunto.

* Thomas pega um copo para si, e faz menção a um brinde com Nairah*

- Comprei uma erva no comércio, Samurai, vamos beber pra relaxar.

* Diz, para N, antes de dar uma sorvida no copo*

"E ele te deu o nome da erva?" franzo a testa, que papo de erva é esse? "Já tomou desse chá, Nairah?"

Cheiro a xícara de chá.

-Hahaha... Então a estalagem continua como sempre... Poderia me preparar um suco de manga então?

Me viro de volta a Megan.

-O que você gosta de fazer? Aria é uma cidade repleta de diversão também.

Então me levanto e me dirijo a Sanna.

-Olá moça - Faço o comprimento - Me chamo Pane!

- por favor, quanto custa o envio de vales para o leste?

*Coloco Megan atrás de mim, e encaro a detetive com um olhar sério e digo:*

"Não sei se posso dizer que é um prazer te conhecer, pois você cheira a Arsin, cheira a Fase... Espero estar errada... "

*Não tento intimida-la mas mostro que não fui com a cara dela*

" Storm, Line Storm"

"O que você quer aqui? "

*Sigo andando pela cidade, sem encarar ninguém. Indiferente, e buscando ocultar minha face*

Meus trajes são tipo esse:


Mas o queixo é metálico como na foto do avatar.

Ainda com um sorriso no rosto, aliás esse é o meu estado natural, quando não estou tratando de assuntos sérios, ou querendo encarar alguém.

-ÓÓóh... Line, já me encontrei com está guria hoje. Eu não sou nenhum monstro, muito menos os que são controlados pelo governo.

Pego meu último pirulito, sabor cereja.

-Bom, eu estou em minha casa. Toda Aria, minha querida terra. - sorrio - E vocês? A que se deve a visita de vocês a Aria? Acredito que seja a Guerra dos Cristais, né pequena.

Olho para Megan e depois retorno o olhar para Sanna.

-No que precisarem, estou a dispor de vocês.

Faço novamente um gesto cordial para as meninas e para a Sra. Madalena.

-Ainda tenho algumas coisas a resolver no dia de hoje. Até outra hora.

Me viro de costas, e me direciono a saída da estalagem.

- Está sim, agradeço! - entrego um saco de moedas para Helen, me aproximando dela - Tomei a liberdade de já incluir esse... plano... no preço. Ah, mais uma questão: quanto tempo demora para essas entregas chegarem em Arsin?

Mantenho o restante do dinheiro guardado, fazendo um meneio com a cabeça, aguardando a resposta.


- Lady Audrey, a-mail para a senhora! Chegou essa manhã, enquanto você estava...

- Silêncio, Pamela! Céus, não sabe esconder segredos?

- ... estava fora.

- Então... uma correspondência direcionada à caçula dos Keenarys?

A caligrafia era de extremo fascínio. Um carimbo da família Devonshire e, no verso da carta, o nome: Duque Gerard Hargate Devonshire.

Dentro da carta iam as seguintes palavras:

No momento que Thomas toma do chá, sente, automaticamente uma leveza em sua mente, seu ritmo cardíaco vai diminuindo aos poucos, e toda uma tranquilidade toma conta do homem. O cheiro e o sabor do chá são inebriantes, e faze com que Thomas se sinta muito bem, aliás, culto. Sua mente leve o faz imaginar que pode dialogar sobre qualquer assunto, com qualquer pessoa, enquanto frases filosóficas e o sentido da vida, do universo e tudo mais passam por usa cabeça.
Para N, o cheiro do chá é realmente tentador, e a feição que Thomas faz ao beber faz com que pareça delicioso.
- Ah, me perdoe, tenho intolerância a ervas - diz Nairah, evitando a bebida, ficando levemente corada por recusar, mas parecendo estar tentada pelo cheiro.

- Ora, desculpe incomodar, senhor, mas... - Madalena entregar um bilhete para N. - Uma moça pediu que eu lhe entregasse.

Pane deixa a estalagem, vendo o sol se pôr lentamente, pensando ser agora por volta de 17hs. O mercado de Aria já se recolheu, deixando apenas os estabelecimentos abertos. Antes de partir, Pane consegue ver que Madalena deixa a recepção, possivelmente para entregar seu recado a N. Se o samurai quisesse conversar, dentro de pouco tempo estaria no bar.
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Jack caminha por Aria, sem uma direção específica. Logo, o ronin nota que a arquitetura da cidade lembra muito as fotos que havia visto de Arsin...era como estar em um pedaço do Continente Superior. Ele caminha pelas ruas de paralelepípedos, observando um mercado que se recolhe com o entardecer, ao passo que os postes de iluminação começam a dar sinal de vida, acendendo suas lamparinas com diminutas arcaninas.
Por onde passa, jack ouve falar sobre uma tal Guerra dos Cristais, um campeonato qualquer que parecia atrair gente do mundo inteiro para lá. O ronin era novo na cidade, e a viagem o havia cansado bastante. Seu estômago ronca audivelmente, quando ele vê um bela mulher, vestindo um sobretudo de jornalista, chupando um...pirulito! Mas que cidade maluca era aquela afinal?
À sua frente, Jack lê na placa do estabelecimento os dizeres "Snorlax Dorminhoco", de onde um aroma tentador de cordeiro invade suas narinas, fazendo a barriga exigir alimento.
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- Menos de dois dias, senhorita Audrey - diz Ellen, tirando Audrey de seu devaneio. A atendente recolhe a carta e o livro, alocando-os em uma caixa única, selando à. - Mais alguma coisa, senhorita?
Audrey então se dá conta que Dakato e Desmond a estão esperando, visivelmente aborrecidos, o que era natural. Homens pareciam se entediar facilmente com as coisas que realmente importava. Era a vida.

Vejo o sol se por e o mercado de Aria já começa a se recolher. No momento lembro que meus pirulitos acabaram, e como iria trabalhar mais ainda durante o fim do dia precisava me assegurar de ter mais alguns comigo.

"Tenho que voltar na guilda" - penso

Eis que então vejo mais uma pessoa no ambiente, parecia ser misterioso o rapaz.

"Essa cidade, conforme a noite vem as coisas mais estranhas acontece" - penso

-Por Eli.

Agora ando calmamente com destino a Guilda.

-temos que nos inscrever logo cat!!!

Olho para os dois com um sorriso:

- Já estou indo, meninos! - pego nos braços dos dois novamente, ficando no meio - Obrigada, Helen! Tenha um bom dia!

Vou em direção de onde são feitas as inscrições.

No caminho para a Guilda, Pane avista Desmond, Dakato e Audrey realizando suas inscrições, e dá um riso interno, imaginando a reação deles quando descobrirem que alguém havia se inscrito no grupo. Quando chega na ScottYard, Pane não encontra Koni e nem Léo, que devem já ter voltado para casa, devido ao horário avançado. Pane abre as postar da Guilda com sua chave mestra e dá uma olhada nas salas para conferir, e encontra os papéis que Léo estava usando para estudar o caso. Ali, ela reencontra os documentos da missão...os documentos que acusavam N de ser um terrorista, Desmond e Thomas de estarem desaparecidos, Audrey de ser procurada por auxiliar a Malha de Ferro e a própria Sanna, que era uma líder terrorista. Porém, o que mais intrigava Pane...era Megan. A garota parecia feliz demais vivendo em meio a tanta gene perigosa. ou será que "gente perigosa" era quem estava do outro lado de tudo aquilo...?
Ao longe, Pane ouve os sinos da Catedral badalar, anunciando o horários de 18hs. Era hora da celebração noturna diária.
E também era a hora em que Aria mudava de rosto.
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Audrey, Desmond e Dakato finalmente chegam até o local de inscrições, ao passo que o escrivão apresenta novamente as regras e explica sobre a taxa de 500 Peças de ouro.
- Você podem se inscrever como um grupo isolado ou se submeterem a fazer parte de um dos grupo no pregão - ele aponta o pregão, onde vocês vêm o codinome de Thomas e Desmond. - Preciso de seus nomes e de uma alcunha.