[Prólogo] Uma noite fria

* Olho para o mercador e digo*

- Agradeça a ele depois por suas mãos ainda estarem no lugar.

- Me chamo Trafnar de Holderhek, perdoem os meus modos, irei acompanhá-los, seria bom ter alguém mais para conversar.

*Falo para todos*

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* trato o resto dos feridos sentado e com calma * (escolher 20)

- Escoltaremos vocês ao duque. Tratarei os ferimentos dos demais. Não gosto do conceito da escravidão. É perverso que uma pessoa não tenha domínio ao menos do próprio corpo. Mas se repararmos, a maior parte deles é feito de prisioneiros de guerra ou dívidas insolúveis. Se eu tivesse a opção de morrer de fome ou espada, talvez escolhesse o serviço. Em tese, foi meio o que fizemos no monasterio, argulio. Nós trabalhávamos e tudo o que tínhamos era comida e teto. Claro que nos deram ensinamentos e filosofia também....

- podem repousar. Meu grupo não se machucou, ainda bem.

- Então descansaremos essa noite. Peço encarecidamente pela minha arma e minha armadura, quero poder me defender caso nos ataque, assim eu estou indefeso e inútil para ajudar em um combate.

-Levaria pelo menos mais meio dia até chegar lá.- Responde o mercador sobrevivente.

O duelista trata as feridas dos demais feridos, e rearmam o acampamento. Os olhares de ódio do mercenário ferido para a dupla são constantes. O mercenário que abordou o trio não carrega o mesmo ódio, mas carrega medo e evita ficar perto da dupla. O mercador tira uma escrava de uma das jaulas e a ordena que cozinhe, mas com uma cordialidade impar, que deixa a jovem desconcertada.

E assim a noite passa.

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O canto dos pássaros e os raios de sol insistem em interromper o sono de vocês. O dia raia, e ao acordar vocês já notam o mercador dando pão e água aos escravos. Tanto ele quanto os escravos parecem uns receosos com os outros.

* Bocejo enquanto vou esfregando meus olhos após a noite de sono e vou caminhando sonolento até Valdemar*
- Espero que tenha dormido bem , o dia de hoje é longo, posso pegar as minhas coisas agora? Devemos ficar sempre alerta.

* amanheço o dia treinando minha corrente com cravos em uma árvore próxima. É visível que tenho prática com a arma mas minha expressão de frustração deixa claro que ainda não sou bom o que bastante para usá-la em combate. Após 20 minutos com ela, puxo o sabre e início o treino. Mais 20 minutos *

Vejo as pessoas levantando

- uma boa noite de sono e comida quente. Isso é muito mais do que eu poderia pedir. Parece que nossa sorte está mudando.

Durante a refeição, me aproximo do mercenário [censurado]ço. Me abaixo perto dele comendo e falo baixo.

- sabe. Entendo que esteja irritado. Mas ainda receberá sua paga, está mais que claro que você deu seu sangue aqui. Não se sinta mal. Não é qualquer um que encara aquelas duas monstruosidades e sai vivo. Viu o tamanho daquele martelo? Não sei como o anão consegue maneja-lo sem pender pra frente. Use essa derrota como incentivo e treine ainda mais. Assim, no futuro, terá sua revanche!

- coma primeiro e será rearmado ao partirmos. - digo ao bárbaro. - você parece bem apegado à sua arma. Foi presente ou algo assim?

* Falo com peso no coração*
- É... foi um presente, a única lembrança que eu tenho do meu falecido irmão, um dos presentes- puxo a minha máscara e mostro a ele- esse também foi, tem grande valor sentimental.
-Você não tem algo desse tipo? Que esteja com você? Algo que significa muito?

-como todo bom órfão, não lembro de minha família. Tenho algumas lembranças de tempos bons - mostro a bainha e a guarda do meu sabre com as marcas da ordem gravadas.

- as pessoas temem a mão negra mas nem sempre o mal está oculto nas trevas. Às vezes pode ter um cara legal lá XD

* Olho para baixo rindo, e falo calmamente para ele*
- Cara legais? Faz tempo que não encontro esse tipo de gente, eu nunca vivi sempre sobrevivi, isso acaba com qualquer um. Você parece um cara legal Valdemar, espero não ter problemas com você.
( Se ele falar algo, logo após disso...)
* Faço que " sim" com a cabeça e irei me sentar, para comer um pouco de comida*

"Mais um dia..." Levanto logo ao amanhecer e percebo o Valdemar treinando com a sua corrente, parecendo talvez um pouco bravo consigo mesmo apesar de lutar bem - "Ele conhece o próprio potencial". Procuro por algo pra comer enquanto ouço parte da conversa do bárbaro com o duelista. Ao terminar vou em direção a eles.

- Vocês acordaram bem sentimentais hoje, ñ?

Continuo a falar sem esperar por uma resposta, me voltando para o Valdemar

- Precisamos partir o mais cedo possível. Quanto mais rápido chegarmos com as "mercadorias" do duque melhor.

- Nós vamos partir sem demora, só quero me certificar de uma coisa:

* vou até a filha do Beorth e vejo se a moça já acordou, como está se sentindo e o que posso fazer por ela*

Amanheço o dia meditando.

- sentimentos familiares?? N tenho. Cicatrizes da infância?? Isso eu tenho.

*Mostro os braços, e a barriga com várias cicatrizes.

*Vejo o Valdemar ir até a garota, e sigo com ele.*

- o que acha, ela consegue prosseguir conosco?? Como ela está??

*Ao acordar pego algo para comer, vou até o meu cavalo, dou água a ele e começo a escova-lo.*

- Como vai garoto? Dormiu bem?

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O mercenário não gosta muito dos conselhos do duelista mas é obrigado a concordar. Ele sente o pesar de ser derrotado de forma tão humilhante.

A moça havia acordado e estava completamente deslocada. Não entendia o que se passava e suava frio pelo receio de más intenções daqueles que os cercam.

- ora ora, olhem quem acordou. - falo me aproximando e falhando em parecer amistoso com meu carisma 8 e minha cara de bandido - moça, sei que não parece verdade mas não temos nenhuma intenção em te fazer mal. A história é meio longa, não quer comer antes?

Ela não responde, e continua olhando ao redor, sem entender o que se passa.

- moça? Quer comer?

*preparo uma porção pra ela *

- seu pai estava devendo pra um povo ruim, sabe? Eles meio que fizeram mal a você e... A ele. Você, nós conseguimos salvar. Preciso que você tente se comunicar. Em suma, trouxemos você para que o mal não se abatesse sobre sua cabeça de forma pior...

- bom dia moça. traduzindo o meu amigo, o seu pai esta morto porque devia a alguem muito mal. encontraram você sangrando, e resolvemos traze-la conosco, pois eles estavam atras de você. n precisa se preocupar, cuidaremos de você. me chamo Argúlo Torantino!

*faço uma reverencia com a cabeça*

- ao seu dispor. não esta com fome?

- sutil como uma pedrada...

Ela começa comer lentamente, enquanto as lágrimas começam escorrer.

-Eu falei que ele não devia pegar dinheiro emprestado daqueles homens. Tenho um divida eterna com vocês.

- carece de ser eterna não, moça. Só de você não sair correndo já facilita bastante. Você sabe a quem ele devia? Aquele pessoal não parecia um grupo de agiotas comuns.

* Quando percebo ela chorando, vou até eles e pergunto*
- Por que essa gracinha está chorando?

- por conta do pai morto. Mas tudo ficará bem! Não se preocupe.

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* Depois que escuto isso, falo suavemente recaindo os olhos sobre a jovem*
- Ah, o luto é algo tão triste não é mesmo? Eu também perdi meu pai, na verdade, perdi todo mundo que amava. Mas não se preocupe,agora estou aqui e eu sei o que está passando com você, pq você não permita que eu te console? - falo "naquele" tom para que tanto ela quantos meus companheiros percebam do que eu estou falando.


( Modo Galanteador ativado )

* chego junto do Arc e falo*

- bem atirado esse humano, n?? Gosta de falar muito sobre a morte da família e blá, blá, blá...

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