Capítulo 3 - Sangue & Poesia
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Pedro Oliveira
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Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
- Mas que me---
Nem consigo reclamar direito da manobra mal sucedida e as aranhas gigantescas aparecem para piorar ainda mais.
Com o tempo da batalha passando, estou adquirindo confiança e vejo que não há nada que eu possa fazer além de lutar. Não é ruim, é como... ter um objetivo na vida, mesmo que seja o final dela.
- Temos que sair daqui! Vai! - grito com certa urgência, procurando uma brecha - Vou tentar ganhar tempo. Acelera, e quando eu mandar protejam os olhos! Vai, vai, vai! ... Cubram!
#flareburst
Nem consigo reclamar direito da manobra mal sucedida e as aranhas gigantescas aparecem para piorar ainda mais.
Com o tempo da batalha passando, estou adquirindo confiança e vejo que não há nada que eu possa fazer além de lutar. Não é ruim, é como... ter um objetivo na vida, mesmo que seja o final dela.
- Temos que sair daqui! Vai! - grito com certa urgência, procurando uma brecha - Vou tentar ganhar tempo. Acelera, e quando eu mandar protejam os olhos! Vai, vai, vai! ... Cubram!
#flareburst
- Spoiler:
- This spell functions as flare, except it affects all creatures in a 10-foot-radius burst from the target point.
Luthica- Iniciante
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Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
"Quase!" penso quando Beatrice erra. O campo de batalha era como uma grande miniatura de plástico para esse dragão.
E então...aranhas.
Por que sempre aranhas gigantes!?
Beatrice toma atitude e usa uma magia. Não me esquecer de pagar um café pra ela.
Eiji_the_rider: 1D20+13 => (5 + 13) = 18 #ride
Esperando que as aranhas estejam cegadas, continuo guiando a moto para frente, tentando completar mais uma volta.
E então...aranhas.
Por que sempre aranhas gigantes!?
Beatrice toma atitude e usa uma magia. Não me esquecer de pagar um café pra ela.
Eiji_the_rider: 1D20+13 => (5 + 13) = 18 #ride
Esperando que as aranhas estejam cegadas, continuo guiando a moto para frente, tentando completar mais uma volta.
isaac-sky- Guarda Real
- Data de inscrição : 21/10/2011
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Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
Pixie me surpreendia, assim como Cornellius havia feito há alguns anos atrás. Podia ver um pouco do velho amigo inserido na formação da pequena Pixie, inclusive em sua estranha e conveniente metamorfose em Dracma.
Estar ali, fora de Dracma, fazia com que parecesse o despertar de um sonho. Era tudo tão estranho e etéreo agora, na minha mente... mas, ainda assim, tão vivo! Não conseguia duvidar que estive lá e ainda podia revisitar a sensação de medo, surpresa e curiosidade aterradora que experimentei por lá.
Enquanto caminhamos para a Vila Nolepeleko, tento cobrir meu corpo, finalmente decidindo trocar as luvas por umas mais quentes que havia dentro da mochila.
As pistolas iam quietas no cinto... me sentia estranhamente conectadas com elas desde que começara a utilizá-las com maior frequência. Realmente havia feito um bom trabalho em cima delas.
Somos bem recebidos, apesar de alguns nos fitarem com dúvida e temor: não confiavam inteiramente em nós.
Era, de certo modo, um alívio ver seres humanos por ali. Mauá era, com certeza, algo próximo do que Dakato era, apesar de parecer muito mais sábio do que o jovem mago.
Sentávamos finalmente, as pernas formigavam de cansaço e os músculos davam sinais de esgotamento. Não tinha percebido quanto esforço havia feito enquanto estivemos em Dracma.
Arrumo o cabelo rapidamente:
- Senhor Mauá, permita-me que inicie esse diálogo contando que, por pouco, sobrevivemos há maus bocados em Dracma. Pode parecer para vocês todos que passamos tão pouco tempo, porém, uma vez dentro de Dracma o tempo passa distorcido e todas as criaturas são peculiares e fascinantes.
Paro, para que o velho Mauá escutasse com atenção a introdução:
- Nos separamos logo no início por conta de alguns Lobos. Não sei ainda como Thomas conseguiu escapar e para onde foi após o ataque, mas eu e sua neta seguimos viagem. Claramente, ficamos extremamente cautelosas e preocupadas, mas prosseguimos juntas, ao menos. O ponto alto de toda a nossa caminhada foi Arcádia. Antes disso, fomos sequestradas, machucadas, presas e compradas em um mercado por lá. Conseguimos informações à custos muito elevados, compreende? Quando finalmente estivemos em Arcádia, a terra das Fadas, não tínhamos escolha senão tentar de todas as formas convencer quem quer que comandasse aquele lugar de que precisávamos de ajuda.
Pego o cordão, estendendo-o para que Mauá o contemplasse:
- Então, conseguimos isso. Novamente, por um custo elevado... sabemos que há um grande inimigo e que nossos companheiros estão em apuros no Leste. Estamos há pouco de entrar em desespero, para ser sincera, mas seguimos firmes. - volto meu olhar para o pingente - Segundo a própria rainha de Arcádia, esse amuleto ou pingente serve para invocar uma espécie de ser etéreo, algo como um espírito. Teríamos de convencê-lo a nos auxiliar na recuperação da Vila Nolepeleko, senhor Mauá. Posso lhe contar com mais detalhes o que precisar.
Olho para Pane e Thomas, esperando que os dois pudessem completar com suas próprias experiências em Dracma o relato.
Meu pensamento, enquanto há esses segundos de silêncio vão para o alerta do velho Mauá para o povo da vila:
- E... desculpe a intromissão, senhor Mauá... contudo, preciso saber! O que lhe traz esse semblante de preocupação diante de seu povo? O que está acontecendo?
Estar ali, fora de Dracma, fazia com que parecesse o despertar de um sonho. Era tudo tão estranho e etéreo agora, na minha mente... mas, ainda assim, tão vivo! Não conseguia duvidar que estive lá e ainda podia revisitar a sensação de medo, surpresa e curiosidade aterradora que experimentei por lá.
Enquanto caminhamos para a Vila Nolepeleko, tento cobrir meu corpo, finalmente decidindo trocar as luvas por umas mais quentes que havia dentro da mochila.
As pistolas iam quietas no cinto... me sentia estranhamente conectadas com elas desde que começara a utilizá-las com maior frequência. Realmente havia feito um bom trabalho em cima delas.
Somos bem recebidos, apesar de alguns nos fitarem com dúvida e temor: não confiavam inteiramente em nós.
Era, de certo modo, um alívio ver seres humanos por ali. Mauá era, com certeza, algo próximo do que Dakato era, apesar de parecer muito mais sábio do que o jovem mago.
Sentávamos finalmente, as pernas formigavam de cansaço e os músculos davam sinais de esgotamento. Não tinha percebido quanto esforço havia feito enquanto estivemos em Dracma.
Arrumo o cabelo rapidamente:
- Senhor Mauá, permita-me que inicie esse diálogo contando que, por pouco, sobrevivemos há maus bocados em Dracma. Pode parecer para vocês todos que passamos tão pouco tempo, porém, uma vez dentro de Dracma o tempo passa distorcido e todas as criaturas são peculiares e fascinantes.
Paro, para que o velho Mauá escutasse com atenção a introdução:
- Nos separamos logo no início por conta de alguns Lobos. Não sei ainda como Thomas conseguiu escapar e para onde foi após o ataque, mas eu e sua neta seguimos viagem. Claramente, ficamos extremamente cautelosas e preocupadas, mas prosseguimos juntas, ao menos. O ponto alto de toda a nossa caminhada foi Arcádia. Antes disso, fomos sequestradas, machucadas, presas e compradas em um mercado por lá. Conseguimos informações à custos muito elevados, compreende? Quando finalmente estivemos em Arcádia, a terra das Fadas, não tínhamos escolha senão tentar de todas as formas convencer quem quer que comandasse aquele lugar de que precisávamos de ajuda.
Pego o cordão, estendendo-o para que Mauá o contemplasse:
- Então, conseguimos isso. Novamente, por um custo elevado... sabemos que há um grande inimigo e que nossos companheiros estão em apuros no Leste. Estamos há pouco de entrar em desespero, para ser sincera, mas seguimos firmes. - volto meu olhar para o pingente - Segundo a própria rainha de Arcádia, esse amuleto ou pingente serve para invocar uma espécie de ser etéreo, algo como um espírito. Teríamos de convencê-lo a nos auxiliar na recuperação da Vila Nolepeleko, senhor Mauá. Posso lhe contar com mais detalhes o que precisar.
Olho para Pane e Thomas, esperando que os dois pudessem completar com suas próprias experiências em Dracma o relato.
Meu pensamento, enquanto há esses segundos de silêncio vão para o alerta do velho Mauá para o povo da vila:
- E... desculpe a intromissão, senhor Mauá... contudo, preciso saber! O que lhe traz esse semblante de preocupação diante de seu povo? O que está acontecendo?
Aleleeh- Imperatriz de Jade
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Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
Beatrice realiza um encanto de manipulação de fótons, na esperança de que sua conjuração funcionasse. Ela era uma garota de ótimas ideias, isso era inegável... mas não era sempre que a sorte lhe sorria, por melhores que fossem suas ideias.
Eiji avança na direção de uma das aranha, acelerando Hellhound e sentindo sua energia vital ser lentamente consumida no processo. Ele precisava aguentar. Então, quando Bea dá o sinal, ele faz uma curva com a motocicleta, percebendo que não seria possível passar pelo corpanzil agigantado da aranha sem removê-la dali. Ela obstruía sua fuga.
A bomba de luz que Beatrice faz explodir contra os olhos da Aranha-Demônio a faz guinchar enlouquecida, tendo parte de suas percepções obstruídas.
O bote atinge hellhound em cheio, e o monstro abocanha o guidão da motocicleta, por centímetros não atingindo os braços de Megan, que joga o corpo para trás contra o peito do pai. O veículo é tirado do chão numa fração de segundos, e vocês não conseguem tempo de reação antes de serem arremessado contra a parede de uma das caras.
O peso da motocicleta e a violência do arremesso fazem com que a parede ceda, lhes atirando contra um cômodo escudo, vazio. Megan pousa em um sofá velho, ao passo que Eiji e Beatrice não têm a mesma sorte e são atirados contra o chão. Hellhound gira loucamente no centro da sala, até que consegue retomar o controle e para de funcionar.
Ninguém havia saído ileso (-12pvs para Eiji, -13pvs para Beatrice, provocado pelo impacto contra a parede enfraquecida).
- Papai! Tia Bea! - Megan corre na direção dos dois, com pequenos aranhões nos ombros e braços, mas nada comparado a Eiji e Beatrice.
Não há tempo para pausa para avaliar os danos, e o estrondo que vem de fora e o guincho dos dois monstros sugere que eles os perseguiriam. E não demoraria. Pela abertura provocada pelo impacto, você podem notar a enorme aranha negra se aproximando da casa, prestes a invadir o ambiente isolado e cercar vocês ali dentro.
Toda a casa composta por sala, cozinha e dois quartos no piso superior está disponível. Não há porta dos fundos, mas é possível notar uma janela pequena na sala e uma média na cozinha. Não há nenhum interruptor acesso, a casa está completamente escura a não ser pela luz da rua que entra pela abertura.
Podem agir.
-----------------------------------------------------------------------
Mauá Nolepeleko ouve os relatos de Audrey com atenção, desde o momento em que adentraram Dracma até sua fuga. A garota havia tomado cuidado de não revelar o método como haviam entrado e saído, e julgava que isso era o mais apropriado a se fazer. Não sabia no que Cornellius estava metido, e até que soubesse de fato, era melhor guardar segredo sobre o diário.
A conversa dura cerca de 30 minutos, e as pessoas lá fora já adentravam suas casas após seguirem as instruções de Mauá.
- Então, aquela floresta realmente retém poderes antigos e um vértice para o mundo banido... isso é... - os olhos do ancião brilham. Idêntica era essa expressão ao que Audrey recordava de seu amigo Cornellius. - Fascinante.
Quando a garota ergue o pingente de prata e esmeralda, os olhos de Mauá se arregalam de espanto, e ele estende a mão para avaliar o objeto.
- Pelos Deuses Antigos... ela sempre desejou este objeto... - Mauá estava imerso em pensamentos, como se falasse consigo mesmo. - Ela busca por isso tanto quanto clama pelo filho perdido... se ela souber que isso está na Vila...
Um estrondo súbito os pega de surpresa, e Mauá leva os dedos aos lábios, fechando calmamente a entrada da tenda. O estrondo se segue ao som de passos pesados, como se algo gigantesco caminhasse lá fora.
- São três da manhã - ele informa, em voz baixa, jogando um pouco de poeira sobre a fogueira e diminuindo muito o volume da chama, emergindo a tenda em uma meia-luz muito amena, o suficiente apenas para que vocês se vissem. - Nesta noite, neste horário, a nossa Vila se confunde entre Eliyn e Dracma, como eu lhes expliquei mais cedo. Nesses momentos, uma presença assustadora caminha por nossa vila, como um guardião... mas ela não nos guarda, ela nos impede de sair da Vila e fugir para Dracma - a explicação toda Audrey, Pane e Thomas de surpresa. Segundo Mauá, aquela condição somente ocorria na virada de lua... o que significava que, se o dia amanhecesse e eles continuassem na Vila, seriam amaldiçoados a permanecerem ali para sempre. - Essa presença anseia sempre por um pingente esmeralda, eu a ouço clamar por ele, chorar pelo filho e nos amaldiçoar nas noites frias. Ela nos odeia, mas eu aprendi com meus antepassados que o Simbolo da Serpente a impede de atacar as casas quando a fúria lhe acomete, algo ligado com uma antiga paixão, a qual ela murmura chorosa. Os antigos nos contam que esta presença nasceu de um espírito atormentado há mais de mil anos, durante a Grande Guerra, quando ela perdeu tudo e foi traída por suas convicções, o que imbuiu seu espírito com fúria e a impediu de encontrar a paz. Eu não sei o que é esta presença com certeza, e muito menos se as histórias antigas estão corretas... mas sei que ela é o ponto chave para quebrar a maldição que nos encerra aqui.
Os relatos de Mauá tomam Audrey de surpresa... ela já ouvira aquela história antes... Pouco a pouco, tudo começa a se encaixar em sua mente.
Um filho perdido. O Símbolo da Serpente que domava a fúria da presença lamuriosa. Um pingente esmeralda. Uma mulher que falecera durante a Grande Guerra e guardava um grande rancor...
- Como você conseguiram isso? - questiona o ancião.
Lá fora, o som de passos parece se aproximar, e a chão treme com o impacto de suas passadas. O ar frio da tenda logo se torna quente, e a fogueira se apaga. Vocês prendem a respiração, imersos em escuridão total. O som dos passos para. Completo silêncio.
Vocês têm dois segundos para fazerem o que quer que seja, inclusive responder ou não ao Mauá. Boa sorte.
Eiji avança na direção de uma das aranha, acelerando Hellhound e sentindo sua energia vital ser lentamente consumida no processo. Ele precisava aguentar. Então, quando Bea dá o sinal, ele faz uma curva com a motocicleta, percebendo que não seria possível passar pelo corpanzil agigantado da aranha sem removê-la dali. Ela obstruía sua fuga.
A bomba de luz que Beatrice faz explodir contra os olhos da Aranha-Demônio a faz guinchar enlouquecida, tendo parte de suas percepções obstruídas.
- efeito:
- A aranha não passou no teste de Will, na próxima, pra facilitar, tenta colocar a CD de dificuldade, se não souber calcular, avisa que eu ensino . O efeito dessa magia inclui um déficit de -1 de acerto e percepções da criatura, mas não foi só isso. Diferente dos efeitos naturais da magia, ela causou DANO, ainda que isso não estivesse previsto.
O bote atinge hellhound em cheio, e o monstro abocanha o guidão da motocicleta, por centímetros não atingindo os braços de Megan, que joga o corpo para trás contra o peito do pai. O veículo é tirado do chão numa fração de segundos, e vocês não conseguem tempo de reação antes de serem arremessado contra a parede de uma das caras.
O peso da motocicleta e a violência do arremesso fazem com que a parede ceda, lhes atirando contra um cômodo escudo, vazio. Megan pousa em um sofá velho, ao passo que Eiji e Beatrice não têm a mesma sorte e são atirados contra o chão. Hellhound gira loucamente no centro da sala, até que consegue retomar o controle e para de funcionar.
Ninguém havia saído ileso (-12pvs para Eiji, -13pvs para Beatrice, provocado pelo impacto contra a parede enfraquecida).
- Papai! Tia Bea! - Megan corre na direção dos dois, com pequenos aranhões nos ombros e braços, mas nada comparado a Eiji e Beatrice.
Não há tempo para pausa para avaliar os danos, e o estrondo que vem de fora e o guincho dos dois monstros sugere que eles os perseguiriam. E não demoraria. Pela abertura provocada pelo impacto, você podem notar a enorme aranha negra se aproximando da casa, prestes a invadir o ambiente isolado e cercar vocês ali dentro.
Toda a casa composta por sala, cozinha e dois quartos no piso superior está disponível. Não há porta dos fundos, mas é possível notar uma janela pequena na sala e uma média na cozinha. Não há nenhum interruptor acesso, a casa está completamente escura a não ser pela luz da rua que entra pela abertura.
Podem agir.
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Mauá Nolepeleko ouve os relatos de Audrey com atenção, desde o momento em que adentraram Dracma até sua fuga. A garota havia tomado cuidado de não revelar o método como haviam entrado e saído, e julgava que isso era o mais apropriado a se fazer. Não sabia no que Cornellius estava metido, e até que soubesse de fato, era melhor guardar segredo sobre o diário.
A conversa dura cerca de 30 minutos, e as pessoas lá fora já adentravam suas casas após seguirem as instruções de Mauá.
- Então, aquela floresta realmente retém poderes antigos e um vértice para o mundo banido... isso é... - os olhos do ancião brilham. Idêntica era essa expressão ao que Audrey recordava de seu amigo Cornellius. - Fascinante.
Quando a garota ergue o pingente de prata e esmeralda, os olhos de Mauá se arregalam de espanto, e ele estende a mão para avaliar o objeto.
- Pelos Deuses Antigos... ela sempre desejou este objeto... - Mauá estava imerso em pensamentos, como se falasse consigo mesmo. - Ela busca por isso tanto quanto clama pelo filho perdido... se ela souber que isso está na Vila...
Um estrondo súbito os pega de surpresa, e Mauá leva os dedos aos lábios, fechando calmamente a entrada da tenda. O estrondo se segue ao som de passos pesados, como se algo gigantesco caminhasse lá fora.
- São três da manhã - ele informa, em voz baixa, jogando um pouco de poeira sobre a fogueira e diminuindo muito o volume da chama, emergindo a tenda em uma meia-luz muito amena, o suficiente apenas para que vocês se vissem. - Nesta noite, neste horário, a nossa Vila se confunde entre Eliyn e Dracma, como eu lhes expliquei mais cedo. Nesses momentos, uma presença assustadora caminha por nossa vila, como um guardião... mas ela não nos guarda, ela nos impede de sair da Vila e fugir para Dracma - a explicação toda Audrey, Pane e Thomas de surpresa. Segundo Mauá, aquela condição somente ocorria na virada de lua... o que significava que, se o dia amanhecesse e eles continuassem na Vila, seriam amaldiçoados a permanecerem ali para sempre. - Essa presença anseia sempre por um pingente esmeralda, eu a ouço clamar por ele, chorar pelo filho e nos amaldiçoar nas noites frias. Ela nos odeia, mas eu aprendi com meus antepassados que o Simbolo da Serpente a impede de atacar as casas quando a fúria lhe acomete, algo ligado com uma antiga paixão, a qual ela murmura chorosa. Os antigos nos contam que esta presença nasceu de um espírito atormentado há mais de mil anos, durante a Grande Guerra, quando ela perdeu tudo e foi traída por suas convicções, o que imbuiu seu espírito com fúria e a impediu de encontrar a paz. Eu não sei o que é esta presença com certeza, e muito menos se as histórias antigas estão corretas... mas sei que ela é o ponto chave para quebrar a maldição que nos encerra aqui.
Os relatos de Mauá tomam Audrey de surpresa... ela já ouvira aquela história antes... Pouco a pouco, tudo começa a se encaixar em sua mente.
Um filho perdido. O Símbolo da Serpente que domava a fúria da presença lamuriosa. Um pingente esmeralda. Uma mulher que falecera durante a Grande Guerra e guardava um grande rancor...
- Como você conseguiram isso? - questiona o ancião.
Lá fora, o som de passos parece se aproximar, e a chão treme com o impacto de suas passadas. O ar frio da tenda logo se torna quente, e a fogueira se apaga. Vocês prendem a respiração, imersos em escuridão total. O som dos passos para. Completo silêncio.
Vocês têm dois segundos para fazerem o que quer que seja, inclusive responder ou não ao Mauá. Boa sorte.
Stein- Alquimista
- Data de inscrição : 21/10/2011
Idade : 34
Localização : São Paulo, San Rafaello Park
Emprego/lazer : Arquiteto da Matrix - um salve, mano Asimov
O que sou
Raça: Humano
Classe: Alquimista
Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
Mauá explicava tudo e sua voz parece inundar a tenda. Era como estar imersa em uma história de um livro, porém, eu era uma das personagens. Podia sentir o calor das chamas baixas, a escuridão e os passos.
Ele conta sobre a lenda que os circunda. Desde que continuava caindo, aprendi a não pensar em lendas como contos... e sim como a mais pura realidade. E era assim que encarava aquilo: era vivo, era real.
Aos poucos, minha mente começa a formar uma história muito mais complexa. Eu... sabia quem era.
Scízar... eu..., penso, ouvindo a pergunta de Mauá:
- Me perdoe, Ancião, mas eu sei o que devo fazer.
Eu tinha que fazer aquilo. Não apenas pela Vila Nolepeleko... mas por Scízar e pelos Arsons.
Pego o pingente, me dirigindo até a entrada da tenda, atravessando-a de olhos semi-cerrados:
- MARIA! A SUA DESCENDÊNCIA CLAMA POR SUA ATENÇÃO!
Do mesmo modo que a coragem havia tomado meu corpo, o medo também o tomava. Sentia minhas pernas fraquejarem, mas já havia disparado o grito. Podia visualizar em minha mente o semblante de espanto do velho Mauá.
O pingente balançava em minha mão.
Eu... estou aqui... para isso.
Ele conta sobre a lenda que os circunda. Desde que continuava caindo, aprendi a não pensar em lendas como contos... e sim como a mais pura realidade. E era assim que encarava aquilo: era vivo, era real.
Aos poucos, minha mente começa a formar uma história muito mais complexa. Eu... sabia quem era.
Scízar... eu..., penso, ouvindo a pergunta de Mauá:
- Me perdoe, Ancião, mas eu sei o que devo fazer.
Eu tinha que fazer aquilo. Não apenas pela Vila Nolepeleko... mas por Scízar e pelos Arsons.
Pego o pingente, me dirigindo até a entrada da tenda, atravessando-a de olhos semi-cerrados:
- MARIA! A SUA DESCENDÊNCIA CLAMA POR SUA ATENÇÃO!
Do mesmo modo que a coragem havia tomado meu corpo, o medo também o tomava. Sentia minhas pernas fraquejarem, mas já havia disparado o grito. Podia visualizar em minha mente o semblante de espanto do velho Mauá.
O pingente balançava em minha mão.
Eu... estou aqui... para isso.
Aleleeh- Imperatriz de Jade
- Data de inscrição : 22/12/2012
Idade : 28
Localização : Sampa - SP
Emprego/lazer : Designer de Interiores e Artista
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Raça: Fada
Classe: Samurai
Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
*Observo a cobra voadora com os olhos semi cerrados e digo para que Des e Katy escutem
"Pimba! É isso caramba! Bora pular e furar essa cobra todinha mano, deixar ela no jeito pois hoje vamos ter cobra na janta! Valeu Tio Aizen, valeu por me ensinar essas paradas!"
*Rapidamente, retiro dois tubos pequenos com liquidos transparentes de minha pequenina bolsa de alquimista e coloco o conteúdo de um tubo no outro; Jogo o frasco vazio fora; Pego uma tampinha com um pózinho verde esmeralda e coloco todo seu conteúdo no frasco e chacoalho o tubo rapidamente onde o seu conteúdo adquire um cor laranja*
*Sorrio e admiro o tubinho rapidamente colocando-o preso na minha cintura esperando momento exato da cobra atacar para que eu beba o liquido seguido de minha ação*
"Pimba! É isso caramba! Bora pular e furar essa cobra todinha mano, deixar ela no jeito pois hoje vamos ter cobra na janta! Valeu Tio Aizen, valeu por me ensinar essas paradas!"
*Rapidamente, retiro dois tubos pequenos com liquidos transparentes de minha pequenina bolsa de alquimista e coloco o conteúdo de um tubo no outro; Jogo o frasco vazio fora; Pego uma tampinha com um pózinho verde esmeralda e coloco todo seu conteúdo no frasco e chacoalho o tubo rapidamente onde o seu conteúdo adquire um cor laranja*
*Sorrio e admiro o tubinho rapidamente colocando-o preso na minha cintura esperando momento exato da cobra atacar para que eu beba o liquido seguido de minha ação*
- Sistema:
Preparei True Strike
True Strike
+20 on your next attack roll.
isaias_tsuiwa- Iniciante
- Data de inscrição : 26/10/2011
Idade : 32
Localização : São ViSELVA - SP
Emprego/lazer : Aspirante a Produtor Multimidia
O que sou
Raça: Orc
Classe: Samurai
Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
[justify][Off: Ignora a granada fabricada e guardada, elas ficam inativas se não forem lançadas na mesma rodada. Não sei como pude esquecer isso.]
— Droga... — Outra vez o dragão colossal tentava abocanhá-los. — PREPAREM-SE!
O alquimista decidiu mirar o futuro com mais precisão. Injetou um líquido azulado através de uma ferroada de seringa no próprio ombro (True Strike, funciona inclusive contra alvos ocultos). Tinha que descobrir logo o que procurava, mesmo que estivesse muito bem escondido (Spellcraft 18 = 7 + 3 Inspire Competence + d20 (Desmond: 1D20 => 8)).
Rodopie de novo, garoto. Num movimento ligeiro Desmond descartou um frasco de fogo de alquimista para alimentar seu companheiro animal com as chamas que lhe faltavam. E mostre a ele que você também sabe morder.
E como um pássaro veloz o dragão alado escapou novamente entre as presas da grande serpente (Voar 27 = 7 + 3 Inspire Competence + d20 (Desmond: 1D20 => 17)). Mas desta vez não fugiu amedrontado, como uma águia avançou entre aqueles olhos ofídicos.
E não era ele o único intencionado a revidar.
— Droga... — Outra vez o dragão colossal tentava abocanhá-los. — PREPAREM-SE!
O alquimista decidiu mirar o futuro com mais precisão. Injetou um líquido azulado através de uma ferroada de seringa no próprio ombro (True Strike, funciona inclusive contra alvos ocultos). Tinha que descobrir logo o que procurava, mesmo que estivesse muito bem escondido (Spellcraft 18 = 7 + 3 Inspire Competence + d20 (Desmond: 1D20 => 8)).
Rodopie de novo, garoto. Num movimento ligeiro Desmond descartou um frasco de fogo de alquimista para alimentar seu companheiro animal com as chamas que lhe faltavam. E mostre a ele que você também sabe morder.
E como um pássaro veloz o dragão alado escapou novamente entre as presas da grande serpente (Voar 27 = 7 + 3 Inspire Competence + d20 (Desmond: 1D20 => 17)). Mas desta vez não fugiu amedrontado, como uma águia avançou entre aqueles olhos ofídicos.
E não era ele o único intencionado a revidar.
Yoru- Iniciante
- Data de inscrição : 05/05/2012
Idade : 31
Localização : São Vicente
Emprego/lazer : Programador de Sistemas/Aspirações: Literatura, Arte e Games
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Raça: Humano
Classe: Ladino
Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
Ouço o plano de Sanna e uma ideia vem a minha cabeça. Não podíamos deixar ele sair do chão, apenas dificultaria as coisas.
Antes que ela ponha a pequena poção, tomo de sua mão e despejo o conteúdo em minha garganta. O gosto estranho escorrendo, não era acostumada a tomar poções.
*Não rolei teste pq foi uma ação meio combinada, só interpretamos isso
- Vai ficar me devendo mais uma, Sanna. - Digo, sorrindo, mesmo com o perigo iminente.
Antes que ela ponha a pequena poção, tomo de sua mão e despejo o conteúdo em minha garganta. O gosto estranho escorrendo, não era acostumada a tomar poções.
*Não rolei teste pq foi uma ação meio combinada, só interpretamos isso
- Vai ficar me devendo mais uma, Sanna. - Digo, sorrindo, mesmo com o perigo iminente.
ritter- Iniciante
- Data de inscrição : 23/06/2014
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O que sou
Raça: Humano
Classe: Plebeu
Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
Fico no chão um tempo, mordendo o lábio e respirando fundo. Era esse tipo de repouso que eu precisava, doutor? Resmungo mais um pouco até ouvir a voz da menina e viro o rosto para ela.
- Desculpa, ideia minha - sinto que deveríamos apenas ter fugido, embora aquilo tenha servido para nos mostrar a fraqueza das criaturas. Suspiro em dor e me sento, tentando analisar o local. De novo presa em uma casa.
- A gente tem que sair daqui. Eiji, pega a moto - tento andar rápido, só não corro para não esbarrar nas coisas e me atrasar, tateando até a cozinha e a janela média. - Quer que sua filha venha comigo? Eu vou sair pelos fundos e dar a volta. Vamos cruzar os dedos.
Tento abrir e sair pela janela da cozinha. Minha intenção é fazer o contorno pela casa para surpreender as aranhas.
- Desculpa, ideia minha - sinto que deveríamos apenas ter fugido, embora aquilo tenha servido para nos mostrar a fraqueza das criaturas. Suspiro em dor e me sento, tentando analisar o local. De novo presa em uma casa.
- A gente tem que sair daqui. Eiji, pega a moto - tento andar rápido, só não corro para não esbarrar nas coisas e me atrasar, tateando até a cozinha e a janela média. - Quer que sua filha venha comigo? Eu vou sair pelos fundos e dar a volta. Vamos cruzar os dedos.
Tento abrir e sair pela janela da cozinha. Minha intenção é fazer o contorno pela casa para surpreender as aranhas.
1D20+4 => 15 #stealth *começa a rezar*
- Spoiler:
Dado secreto do dano que se foi U_U : 1D8 => +1 MELHOR NEM TER ROLADO, N ERA PRA SER
PVs: 23/36
Luthica- Iniciante
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Localização : Etherland
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Classe: Digimon
Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
- N~... - Mauá estende a mão para parar Audrey, mas a garota é mais rápida. Ela saca o amuleto entre os dedos do ancião e escancara a abertura da tenda, adentrando a noite fria do lado de fora e observando a Vila vazia. Em cada porta há uma inscrição mágica representando uma serpente verde brilhante e uma série de runas que para ela não possuía significado certo.
Silêncio.
O vento frio sopra contra o seu rosto.
Um tremor à sua frente indica que algo invisível está há poucos centímetros de distância, se erguendo sobre Audrey. Ela sente o hálito quente com um odor podre, mas não vê nada. Um urro vindo de sua frente faz seus olhos se fecharem por instinto, enquanto seus ouvidos doem fazendo a cabeça girar.
Quando a garota abre seus olhos... ela não está na Vila Nolepeleko.
Audrey se vê em um lugar mal iluminado, até que seus olhos reconhecem o ambiente como um quarto. O odor podre que ela consegue sentir parece emanar de todos os lugares, e ela nota as pessoas que dormem em suas camas: ela própria e Pane. O coração acelera. Ela estava na casa de Sscízar.
A atiradora tem sua atenção voltada para a porta, que se abre sozinha, deixando que um jorro de luz emerja para o quarto, ao passo que a casa, o pântano e a escuridão desaparecem.
Ela alcança a porta e se depara com Megan, linda, com uma roupa adornada em branco que lhe cobre todo o corpo, até os pés. Um sapato de madeira com uma meia fina; a túnica com detalhes de flores e a aparência infantil e inocente que marcavam o rosto da pequena em suas lembranças.
- Tia Audrey, vem! Você está atrasada, todos estão te esperando!
A loirinha corre e Audrey vai atrás, guiada pela luz que emana de seu corpo. As duas correm por corredores escuros, com diversas runas vermelhas que marcam as paredes. Subitamente, Megan desaparece, e Audrey se vê perdida em um labirinto. Ela chama pela pequena, mas não obtém resposta, o que torna ainda mais apavorante o fato de estar sozinha na escuridão. Ela sempre estivera dessa maneira no fim das contas...
Audrey Eve ouve um choro vindo de algum lugar nos corredores, baixo, lamurioso, e imagina que Megan esteja em perigo. Sua mente está anuviada, e a atirada se vê movida por um impulso puramente instintivo. Ela sente o Déja vu.. era como se já tivesse vivido, ou visto aquela situação antes. Claro... era como o sonho que tivera em Dracma.
As paredes ao seu redor subitamente explodem em lascas, quando garras negras emergem para rasgar sua pele, destruindo seu espartilho e expondo sua nudez. Ela corre, ferida, desesperada, até que alcança a saída... apenas para se deparar com um Zepelin que sobrevoava e mirava uma luz forte contra ela, como um holofote constrangedor. Ao redor, dezenas de olhos amarelos e cruéis a observavam, prontos para devorá-la. Os grunhidos e sons assustadores surgem de todos os lados, e Audrey se vê ajoelhada, tentando fugir daquele pesadelo terrível. É quando as coisas começam a piorar de verdade.
À sua frente, a garota reconhece os corpos estirados de Desmond e Sanna, seguidos de Dakato, Katheryn, Eiji, Thomas, Pane... é quando ela vê Megan, sem as belas vestes, envolta num capuz de escuridão e morte. Sua voz era acusadora.
- Você não me protegeu, tia Audrey... que tipo de Arson é você?
Audrey tenta responder, mas sua voz some pelo pavor, ao ver Megan se tornar uma serpente monstruosa e devorar sua cabeça.
O mundo gira, a escuridão envolve seu corpo e Audrey sente um grito apavorante se libertar de sua garganta. Ela abre os olhos, encontrando-se imersa em um oceano negro e sombro. Não há luz, não há esperança. Só o frio hálito da morte.
- Como ssabe meu nome? - a voz ofídica toma Audrey de assalto, vinda do espaço à sua frente. Ela não via, mas sabia que existia algo ali. - Eu vou devorá-la... vosscê não é dessta Vila! Vosscê tem o sangue deless... vosscê me traiu!!
Audrey sente o incrível hálito pode de enxofre lhe atingir o rosto, e nota que seu corpo treme muito pelo frio e pelo pavor. É nesse momento que o pingente esmeralda é notado entre seus dedos. Ela ainda tinha seu trunfo.
------------------------------------------------------------
O familiar de Desmond consegue escapar das presas vorazes de um Orochi faminto, executando uma manobra perfeita e disparando na direção dos olhos de seu inimigo. Na trajetória arriscada, Desmond, Sanna e Katheryn se prepararam para o choque derradeiro.
A chuva pesada faz suas roupas pesarem, mas o frio é ignorado pela adrenalina do combate. Uma queda até o chão, 30 metros abaixo, seria sem dúvida fatal. Não havia espaços para erro naquele momento.
O enorme globo amarelo com uma fenda negra se contrai para reconhecer sua presa. Orochi urra, batendo as asas, mas ainda não consegue alçar voo. Por enquanto.
Vendo-se a 6 metros de atingir o olho de Orochi, façam suas ações.
------------------------------------------------------------
Sorrateiramente, Beatrice consegue alcançar a cozinha, escondendo-se da criatura sombria que se aproximava da casa. Ela sabia que não teria muito e caso fosse localizada pela aranha em um lugar isolado, suas chances de sobreviver seriam próximas de zero.
Ela alcança a cozinha, movendo a janela para cima, notando que é possível passar com facilidade. Eiji certamente teria um pouco mais de dificuldade pela armadura e principalmente caso quisesse levar Hellhound consigo. Péssimo.
No instante em que Beatrice cruza a janela com sucesso, ela ouve um choro infantil, vindo do piso superior. Merda... haviam pessoas naquela casa no piso de cima! O que aconteceria se as aranhar decidissem destruir aquele lugar na caçada pelo trio?
Beatrice não se lembrava de quando havia se tornado uma protetora, muito menos uma heroína, mas naquele momento, ela deveria fazer uma escolha delicada.
Caso deseje usar seu teste de Stealth, no próximo turno pode considerar que você consegue dar a volta na casa e estará com visão do dorso da aranha-demônio que está tentando entrar na casa. Caso decida voltar para dentro, fique à vontade, a escolha é sua.
Silêncio.
O vento frio sopra contra o seu rosto.
Um tremor à sua frente indica que algo invisível está há poucos centímetros de distância, se erguendo sobre Audrey. Ela sente o hálito quente com um odor podre, mas não vê nada. Um urro vindo de sua frente faz seus olhos se fecharem por instinto, enquanto seus ouvidos doem fazendo a cabeça girar.
Quando a garota abre seus olhos... ela não está na Vila Nolepeleko.
Audrey se vê em um lugar mal iluminado, até que seus olhos reconhecem o ambiente como um quarto. O odor podre que ela consegue sentir parece emanar de todos os lugares, e ela nota as pessoas que dormem em suas camas: ela própria e Pane. O coração acelera. Ela estava na casa de Sscízar.
A atiradora tem sua atenção voltada para a porta, que se abre sozinha, deixando que um jorro de luz emerja para o quarto, ao passo que a casa, o pântano e a escuridão desaparecem.
Ela alcança a porta e se depara com Megan, linda, com uma roupa adornada em branco que lhe cobre todo o corpo, até os pés. Um sapato de madeira com uma meia fina; a túnica com detalhes de flores e a aparência infantil e inocente que marcavam o rosto da pequena em suas lembranças.
- Tia Audrey, vem! Você está atrasada, todos estão te esperando!
A loirinha corre e Audrey vai atrás, guiada pela luz que emana de seu corpo. As duas correm por corredores escuros, com diversas runas vermelhas que marcam as paredes. Subitamente, Megan desaparece, e Audrey se vê perdida em um labirinto. Ela chama pela pequena, mas não obtém resposta, o que torna ainda mais apavorante o fato de estar sozinha na escuridão. Ela sempre estivera dessa maneira no fim das contas...
Audrey Eve ouve um choro vindo de algum lugar nos corredores, baixo, lamurioso, e imagina que Megan esteja em perigo. Sua mente está anuviada, e a atirada se vê movida por um impulso puramente instintivo. Ela sente o Déja vu.. era como se já tivesse vivido, ou visto aquela situação antes. Claro... era como o sonho que tivera em Dracma.
As paredes ao seu redor subitamente explodem em lascas, quando garras negras emergem para rasgar sua pele, destruindo seu espartilho e expondo sua nudez. Ela corre, ferida, desesperada, até que alcança a saída... apenas para se deparar com um Zepelin que sobrevoava e mirava uma luz forte contra ela, como um holofote constrangedor. Ao redor, dezenas de olhos amarelos e cruéis a observavam, prontos para devorá-la. Os grunhidos e sons assustadores surgem de todos os lados, e Audrey se vê ajoelhada, tentando fugir daquele pesadelo terrível. É quando as coisas começam a piorar de verdade.
À sua frente, a garota reconhece os corpos estirados de Desmond e Sanna, seguidos de Dakato, Katheryn, Eiji, Thomas, Pane... é quando ela vê Megan, sem as belas vestes, envolta num capuz de escuridão e morte. Sua voz era acusadora.
- Você não me protegeu, tia Audrey... que tipo de Arson é você?
Audrey tenta responder, mas sua voz some pelo pavor, ao ver Megan se tornar uma serpente monstruosa e devorar sua cabeça.
O mundo gira, a escuridão envolve seu corpo e Audrey sente um grito apavorante se libertar de sua garganta. Ela abre os olhos, encontrando-se imersa em um oceano negro e sombro. Não há luz, não há esperança. Só o frio hálito da morte.
- Como ssabe meu nome? - a voz ofídica toma Audrey de assalto, vinda do espaço à sua frente. Ela não via, mas sabia que existia algo ali. - Eu vou devorá-la... vosscê não é dessta Vila! Vosscê tem o sangue deless... vosscê me traiu!!
Audrey sente o incrível hálito pode de enxofre lhe atingir o rosto, e nota que seu corpo treme muito pelo frio e pelo pavor. É nesse momento que o pingente esmeralda é notado entre seus dedos. Ela ainda tinha seu trunfo.
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O familiar de Desmond consegue escapar das presas vorazes de um Orochi faminto, executando uma manobra perfeita e disparando na direção dos olhos de seu inimigo. Na trajetória arriscada, Desmond, Sanna e Katheryn se prepararam para o choque derradeiro.
A chuva pesada faz suas roupas pesarem, mas o frio é ignorado pela adrenalina do combate. Uma queda até o chão, 30 metros abaixo, seria sem dúvida fatal. Não havia espaços para erro naquele momento.
O enorme globo amarelo com uma fenda negra se contrai para reconhecer sua presa. Orochi urra, batendo as asas, mas ainda não consegue alçar voo. Por enquanto.
Vendo-se a 6 metros de atingir o olho de Orochi, façam suas ações.
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Sorrateiramente, Beatrice consegue alcançar a cozinha, escondendo-se da criatura sombria que se aproximava da casa. Ela sabia que não teria muito e caso fosse localizada pela aranha em um lugar isolado, suas chances de sobreviver seriam próximas de zero.
Ela alcança a cozinha, movendo a janela para cima, notando que é possível passar com facilidade. Eiji certamente teria um pouco mais de dificuldade pela armadura e principalmente caso quisesse levar Hellhound consigo. Péssimo.
No instante em que Beatrice cruza a janela com sucesso, ela ouve um choro infantil, vindo do piso superior. Merda... haviam pessoas naquela casa no piso de cima! O que aconteceria se as aranhar decidissem destruir aquele lugar na caçada pelo trio?
Beatrice não se lembrava de quando havia se tornado uma protetora, muito menos uma heroína, mas naquele momento, ela deveria fazer uma escolha delicada.
Caso deseje usar seu teste de Stealth, no próximo turno pode considerar que você consegue dar a volta na casa e estará com visão do dorso da aranha-demônio que está tentando entrar na casa. Caso decida voltar para dentro, fique à vontade, a escolha é sua.
Stein- Alquimista
- Data de inscrição : 21/10/2011
Idade : 34
Localização : São Paulo, San Rafaello Park
Emprego/lazer : Arquiteto da Matrix - um salve, mano Asimov
O que sou
Raça: Humano
Classe: Alquimista
Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
"Droga, a garota teve uma boa ideia...a execução que saiu ruim" penso, me levantando, sentindo as dores do impacto e o cansaço por conta da transfusão de sangue.
Mas mesmo que me reste somente uma única gota vermelha, vou me erguer.
- Beatrice, leve Megan. Filha, assim que estiver lá fora saque de sua lâmina. Tenha cuidado - digo a minha filha e corro até Hellhound. Tento levantar a moto caída.
- Vamos cara, você ainda tem muito pneu pra gastar ainda - digo o levantando.
Conseguindo ou não, procuro por móveis grandes e tento joga-los no corredor, no caminho que a aranha vai tentar passar.
O quanto puder desacelerar seu impacto, mais chance eu tenho.
Saco da Nodachi e me posiciono, pronto para lutar contra mais um monstro esquisito...
*Uso Total Defense*
Mas mesmo que me reste somente uma única gota vermelha, vou me erguer.
- Beatrice, leve Megan. Filha, assim que estiver lá fora saque de sua lâmina. Tenha cuidado - digo a minha filha e corro até Hellhound. Tento levantar a moto caída.
- Vamos cara, você ainda tem muito pneu pra gastar ainda - digo o levantando.
Conseguindo ou não, procuro por móveis grandes e tento joga-los no corredor, no caminho que a aranha vai tentar passar.
O quanto puder desacelerar seu impacto, mais chance eu tenho.
Saco da Nodachi e me posiciono, pronto para lutar contra mais um monstro esquisito...
*Uso Total Defense*
isaac-sky- Guarda Real
- Data de inscrição : 21/10/2011
Idade : 30
Localização : Entre Nárnia e a Terra Média
Emprego/lazer : Dominar o mundo/ RPG/ SKA
O que sou
Raça: Humano
Classe: Ninja
Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
— É bom que preste atenção nos meus olhos só esta vez — Desmond segredou enquanto cruzava o olhar com Orochi —, pois vejo seu fim bem próximo, traidor.
Agarrando-se a retina do enorme globo ocular, o familiar abriu sua mandíbula. Exibiu os dentes pontiagudos em brasa e urrou. Seu mestre ria da agressividade e coragem de seu mascote. Depois de uma dentada soltaram-se e seguiram voo contornando a cabeça e o pescoço sem-fim, rumando à asa do dragão-serpente.
— Boa! — disse Des —, talvez isso faça com que nos esqueça por um segundo.
Agarrando-se a retina do enorme globo ocular, o familiar abriu sua mandíbula. Exibiu os dentes pontiagudos em brasa e urrou. Seu mestre ria da agressividade e coragem de seu mascote. Depois de uma dentada soltaram-se e seguiram voo contornando a cabeça e o pescoço sem-fim, rumando à asa do dragão-serpente.
— Boa! — disse Des —, talvez isso faça com que nos esqueça por um segundo.
- Ataque:
- Acerto 14 = 9 + 1 Haste + d20 (Desmond: 1D20 => 4)
Dano mordida* 5 = 1d6 (Desmond: 1D6 => 4) +1
Dano fogo 3 = 1d6 (Desmond: 1D6 => 3)
* Não sei o que significa o "+5" em: "Corpo a corpo mordida +5 (1d6+1)".
Yoru- Iniciante
- Data de inscrição : 05/05/2012
Idade : 31
Localização : São Vicente
Emprego/lazer : Programador de Sistemas/Aspirações: Literatura, Arte e Games
O que sou
Raça: Humano
Classe: Ladino
Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
Arregalo meus olhos e por alguns instantes eu acredito que estou delirando novamente. Minha mão pausa no ar a poucos centímetros da janela e eu viro o rosto procurando o som.
Tento confirmar no rosto de Megan se o que eu ouvi é real.
Não posso mandar a menina lá pra cima sozinha e, embora eu tenha muita vontade de sair correndo para ajudar, um resto racional que quase foge da minha mente está me lembrando que se eu não surpreender o adversário agora, as aranhas vão nos deixar definitivamente sem saída - e sem transporte.
Preciso ter coragem. O pai dela está contando que eu faça isso e não pode escapar conosco pela janela.
- Nós já vamos ajudá-los - murmuro para Megan, como se eu estivesse me convencendo disso.
Respiro fundo e dobro o corpo para sair da casa. Preciso fazer com que a aranha foque em mim e preciso acertar. Faço um sinal de silêncio para Megan e depois peço, com a mão espalmada, que ela fique escondida enquanto eu faço a minha maluquice. Sigo meu caminho para contornar a casa sorrateiramente e com muito medo que mais isso dê errado.
Tento confirmar no rosto de Megan se o que eu ouvi é real.
Não posso mandar a menina lá pra cima sozinha e, embora eu tenha muita vontade de sair correndo para ajudar, um resto racional que quase foge da minha mente está me lembrando que se eu não surpreender o adversário agora, as aranhas vão nos deixar definitivamente sem saída - e sem transporte.
Preciso ter coragem. O pai dela está contando que eu faça isso e não pode escapar conosco pela janela.
- Nós já vamos ajudá-los - murmuro para Megan, como se eu estivesse me convencendo disso.
Respiro fundo e dobro o corpo para sair da casa. Preciso fazer com que a aranha foque em mim e preciso acertar. Faço um sinal de silêncio para Megan e depois peço, com a mão espalmada, que ela fique escondida enquanto eu faço a minha maluquice. Sigo meu caminho para contornar a casa sorrateiramente e com muito medo que mais isso dê errado.
Luthica- Iniciante
- Data de inscrição : 29/06/2012
Idade : 34
Localização : Etherland
O que sou
Raça: Fada
Classe: Digimon
Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
Certas vezes fazemos loucuras sem pensar.
O familiar de desmond prepara para atacar a serpente. Me posiciono, colocando os pés sobre o dorso da criatura, enquanto ele realiza o movimento e chega próximo de uma das grandes asas do ser colossal.
Desembainho usurpadora e a seguro com ambas as mãos. Era hora de fazer algo, tínhamos que deter a criatura.
- Hey, Desmond. - Provavelmente a primeira vez que não o chamava sem abreviações ou apelidos. - Não esqueça de fazer seu bichinho me pegar antes da queda.
Antes que a dúvida se formasse no rosto dos irmãos, eu salto. Gritando e com usurpadora em mãos, tentaria rasgar sua asa e impedir que levantasse voo.
Katheryn: 1D20+14 => (16 + 14) = 30 #Perform (Dervish Dancer utiliza perform ao invés de acrobacia)
Katheryn: 1D20+20+5+3+1+1-2 => (3 + 20 + 5 + 3 + 1 + 1 - 2) = 31 #1d20 + True Strike + BBA + Dex + Masterwork + Haste - Power Attack (Duas mãos)
1d6+1+3+4+2+1 #1d6 + Masterwork + Dex + Power Attack + Arcane Strike + Haste
13 *1,5 = 19,5
Total de dano: 19
Mas o que é a loucura se não a normalidade de um louco?
O familiar de desmond prepara para atacar a serpente. Me posiciono, colocando os pés sobre o dorso da criatura, enquanto ele realiza o movimento e chega próximo de uma das grandes asas do ser colossal.
Desembainho usurpadora e a seguro com ambas as mãos. Era hora de fazer algo, tínhamos que deter a criatura.
- Hey, Desmond. - Provavelmente a primeira vez que não o chamava sem abreviações ou apelidos. - Não esqueça de fazer seu bichinho me pegar antes da queda.
Antes que a dúvida se formasse no rosto dos irmãos, eu salto. Gritando e com usurpadora em mãos, tentaria rasgar sua asa e impedir que levantasse voo.
Katheryn: 1D20+14 => (16 + 14) = 30 #Perform (Dervish Dancer utiliza perform ao invés de acrobacia)
Katheryn: 1D20+20+5+3+1+1-2 => (3 + 20 + 5 + 3 + 1 + 1 - 2) = 31 #1d20 + True Strike + BBA + Dex + Masterwork + Haste - Power Attack (Duas mãos)
1d6+1+3+4+2+1 #1d6 + Masterwork + Dex + Power Attack + Arcane Strike + Haste
13 *1,5 = 19,5
Total de dano: 19
Mas o que é a loucura se não a normalidade de um louco?
ritter- Iniciante
- Data de inscrição : 23/06/2014
Idade : 30
Localização : Brasil, São Paulo
O que sou
Raça: Humano
Classe: Plebeu
Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
*Aproveitando que Des faz o familiar dele voar para mais próximo de Orochi, preparo rapidamente uma granada congelante e a arremesso, com o objetivo de atingir um pouco antes da asa, próximo a face do réptil*
*Ao arremessar grito*
"Janta cara! Vai ter carne de cobra na janta!"
*Minha adrenalina estava a mil, onde eu estava buscando me manter focada e espantar o medo e o receio de Orochi ficar ainda mais forte*
*Ao arremessar grito*
"Janta cara! Vai ter carne de cobra na janta!"
*Minha adrenalina estava a mil, onde eu estava buscando me manter focada e espantar o medo e o receio de Orochi ficar ainda mais forte*
- Sistema:
- Sistema:
***Acerto :D20+Des+BBA: 14+4+5: 23
Sanna_A_Nega_Mais_Linda_Do_Fator_Genese: 1D20 => 14
***Dano:1d6 + For + Int + Outros: 3+0: 3
Sanna_A_Nega_Mais_Linda_Do_Fator_Genese: 1D6 => 3
isaias_tsuiwa- Iniciante
- Data de inscrição : 26/10/2011
Idade : 32
Localização : São ViSELVA - SP
Emprego/lazer : Aspirante a Produtor Multimidia
O que sou
Raça: Orc
Classe: Samurai
Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
Queda? Mestre e familiar olhavam de soslaio, conferindo o que ocorrera. No que ela estava pensando ao pular com apenas uma espada em punho? Obviamente também queria atacar o inimigo, devolver as dores que Ichigo infligira nela.
— Ela podia ter pedido um paraquedas ou coisa assim — comentou o ex-militar.
Estavam exatamente no ponto que queriam. Impedir que a criatura alçasse voo fazia parte da estratégia desde o princípio. Mas o alquimista tinha outras metas, incluindo achar um ponto vulnerável. E seus conhecimentos o guiavam para a espinha dorsal. E pelo fato daquela serpente possuir membros como asas o atraía mais. Pode haver muita carcaça e carne antes de alcançarmos seus órgãos vitais, porém o sistema nervoso sempre é o mais vulnerável.
— Não importa, vão atrás dela, eu desço aqui!
Saltando, Desmond agarrou um cordão no seu colete e puxou. Um balão inflou instantaneamente de suas costas e um par de cabos presos com ganchos nos ombros o conteve naquela mesma altura. O fulton FASE era um equipamento pouco utilizado pelos soldados que raramente tinha a coragem de pular de uma nave ou subir num desses para atacar oponentes de cima ou realizar uma infiltração aérea.
O granadeiro já tinha um catalisador em mãos, sofrendo transmutação com os reagentes mais agressivos que dispunha, pronto para realizar um único ataque com todo o seu poder destrutivo (talento Vital Strike). Um golpe na espinha seria a melhor aposta do alquimista e até sua escolha final, entretanto ainda poderia tentar adivinhar uma fonte real de aura mágica.
Desmond mirou a a extensão da silhueta do dragão-serpente (Spellcraft 22 = 10 + d20 (Desmond: 1D20 => 12)). E lançou sua bomba.
— Ela podia ter pedido um paraquedas ou coisa assim — comentou o ex-militar.
Estavam exatamente no ponto que queriam. Impedir que a criatura alçasse voo fazia parte da estratégia desde o princípio. Mas o alquimista tinha outras metas, incluindo achar um ponto vulnerável. E seus conhecimentos o guiavam para a espinha dorsal. E pelo fato daquela serpente possuir membros como asas o atraía mais. Pode haver muita carcaça e carne antes de alcançarmos seus órgãos vitais, porém o sistema nervoso sempre é o mais vulnerável.
— Não importa, vão atrás dela, eu desço aqui!
Saltando, Desmond agarrou um cordão no seu colete e puxou. Um balão inflou instantaneamente de suas costas e um par de cabos presos com ganchos nos ombros o conteve naquela mesma altura. O fulton FASE era um equipamento pouco utilizado pelos soldados que raramente tinha a coragem de pular de uma nave ou subir num desses para atacar oponentes de cima ou realizar uma infiltração aérea.
O granadeiro já tinha um catalisador em mãos, sofrendo transmutação com os reagentes mais agressivos que dispunha, pronto para realizar um único ataque com todo o seu poder destrutivo (talento Vital Strike). Um golpe na espinha seria a melhor aposta do alquimista e até sua escolha final, entretanto ainda poderia tentar adivinhar uma fonte real de aura mágica.
Desmond mirou a a extensão da silhueta do dragão-serpente (Spellcraft 22 = 10 + d20 (Desmond: 1D20 => 12)). E lançou sua bomba.
- Fulton:
- É uma adaptação interpretativa do item Balão Flutuante. Considere como a soma de seis balões para sustentar o peso de Desmond. Fulton se trata de uma tecnologia militar de recolha de cargas por aviões, muito a cara do steampunk e seus balões de suspensão e dirigíveis.
- Ataque:
- Arremesso (AC 5) 38 = BA 8 + 20 True Strike + 1 Haste + d20 (Desmond: 1D20 => 9)
Dano explosivo (fogo) 39 = 8d6* (Desmond: 8D6 => 35) +3 (INT) +1 (FOR) / Dano espalhado (Reflexos CD 17): 12 pontos de dano de fogo dentro de 20 pés
Dano extra (gelo) 5 = 1d6 (Desmond: 1D6 => 5) / Dano espalhado extra: 1 ponto de dano de gelo dentro de 5 pés
Dano seguinte** (ácido) 6 = 1d6 (Desmond: 1D6 => 6)
Dano condicional*** (elétrico) = 1d6
* Com Vital Strike rolamos o dano base duas vezes.
** Próximo turno.
*** A bomba libera chicotes de raio que se aglomeram entorno do alvo e até três outros a escolha (Teste de Reflexos). Toda vez que este tomar uma ação de movimento, tentando se mover por mais de 5 pés, toma 1d6 de dano elétrico. Dura 8 rodadas (nível/rodada).
Yoru- Iniciante
- Data de inscrição : 05/05/2012
Idade : 31
Localização : São Vicente
Emprego/lazer : Programador de Sistemas/Aspirações: Literatura, Arte e Games
O que sou
Raça: Humano
Classe: Ladino
Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
Eiji saca Risco, empunhando-a em um modo defensivo. Sem dúvida, valia muito estudar a criatura e conhecer sua força antes de abrir a própria guarda em um ataque direto, e o samurai sabia disso. O problema seria se ele não tivesse a chance de um contra-ataque.
Beatrice e Megan disparam em direção à cozinha, cruzam o ambiente e atravessam uma janela lateral, ignorando o choro que vinha do andar superior. Beatrice desejava que sua negligência não significasse o fim de uma vida naquela guerra, e sua única esperança agora era acabar com aquelas criaturas antes que elas acabassem a casa.
Eiji observa enquanto o corpanzil escuro, feito de escuridão sólida emanando uma energia sombria e assustadora adentra o cômodo, guinchando, destruindo ainda mais a abertura, fazendo a parede rachar e ceder. Suas presas à mostra pingam sangue, veneno e ácido sobre o tapete da sala, corroendo-o antes de destruir também o assoalho de madeira em dois furos profundos. É um aviso.
O guerreiro empunha sua arma, preparado para a investida de seu oponente. E ela vem. Com um grunhido bizarro, a aranha-demônio observa sua presa com uma fome voraz, saltando contra Eiji, as presas escancaradas buscando carne e ossos. Mas o que ela encontra... é gelo.
Risco se encaixa entre as presas pontiagudas, fazendo o veneno da aranha escorrer pelas laterias de Eiji em um jorro ácido que destrói o sofá em uma pasta disforme. Contudo, o samurai se vê em um ponto de defesa perfeito, confrontando o ataque do monstro com seu ponto de apoio. Havia funcionado, era sua vez de agir.
Beatrice segue com a pequena, sorrateiramente, até que finalmente consegue contornar a casa em busca das costas de seu alvo. Subitamente, uma surpresa. Ela não via nada na rua.
- Será que ela entrou na casa? - os olhos de Megan estavam arregalados, e sua sugestão era óbvia. Era claro que a garota se preocupava com o pai. - Precisamos voltar! Ela vão matar o papai!
Elas...
É nesse momento que Beatrice se recorda que as aranhas-demônios estavam em duas. Se uma delas estava dentro da casa com Eiji... onde estava a outra?
A resposta para sua pergunta vem com um chiado vindo do chão, ao seu lado direito, e o cheiro podre de veneno que emaça da poça esverdeada que devora o solo. Beatrice sente um calafrio terrível subir por sua espinha e arrepiar os cabelos de sua nuca.
- Tia Bea... - Megan tem uma expressão de pavor, e logo Beatrice entenderia ao olhar para cima.
O guinchar terrível quase ensurdece a mecânica e a menina, quanto perceber que a aranha-demônio está sobre o teto da casa, descendo a parece bem acima delas. O monstro é enorme, horrendo e apavorante. E parecia estar louco de fome e ódio.
A criatura solta seu corpo da parede, na intenção evidente de aterrissar e cravar suas presas envenenadas em uma das duas. Afinal, ambas eram agora suas presas.
O Familiar dispara contra o olho de Orochi, que não consegue se defender. As presas penetram a camada grossa e gelatinosa, rompendo a retina em uma bolsa de sangue e líquido amniótico, fazendo a criatura colossal urrar em dor e agonia.
Sem que Orochi pudesse se recompor, ao notar que o monstro balança a cabeça de olhos cerrados, urrando, Sanna lança uma granada congelante que atinge o focinho da Serpente Dracônica, trincando escamas e expondo carne escura e sangrenta.
Por sua vez, Katheryn comete uma sandice. Antes que Desmond ou Sanna conseguissem parar seu ato de insanidade, a dançarina se vê engolida pela música excitante do combate, e seu corpo salta do dorso do Familiar, indo em direção ao seu alvo. Seu espírito empunha Usurpadora com uma fúria imparável. Sua alma queima, envolta pelas chamas da loucura.
E da glória.
Katheryn sente o vento jogar seus cabelos para trás, e ela se vê em queda livre há mais de trinta metros do chão. Seu alvo, contudo, era-lhe bastante claro, aproximando-se rapidamente, e ela sorria. Jogando os ombros e os braços para trás, ela usa o impulso da queda para forçar o impacto terrível: a lâmina de Usurpadora penetra as escamas congeladas sobre a asa de Orochi, o ponto exato onde Sanna havia atingido a primeira granada congelante. Enfraquecida, a proteção sede contra o aço frio, e a lâmina da cimitarra devora carne de dragão como num banquete voraz e impiedoso. A potência do impacto é devastadora, e Katheryn sente o enorme corpanzil de Orochi se debater. Ela ouve algo se partindo, e torce para que não seja a própria coluna. No fundo de seu coração, a dançarina reza para que tenha partido o metacarpo ou uma das falanges. Se Orochi evoluísse ao ponto de conseguir voar...
Katheryn se vê sendo balançada em pleno ar, enquanto Orochi sacode as asas com violência. Era impossível se segurar, mas ela sabia que a queda seria fatal e não podia desistir.
Em meio ao balanço terrível, Katheryn ouve o som grave de uma explosão, e o céu acima de sua cabeça se ilumina com fogo. Ela não consegue deixar de sorrir, por sabia que não estava lutando sozinha. Como era bom não ser mais uma loba solitária no fim das contas.
Ainda que sua vida acabasse naquele diz, Katheryn era feliz por lutar.
Sobrevoando com seu equipamento estratégico, Desmond salta e prepara uma bomba devastadora. O alquimista aproveita o movimento de Orochi e a força do vento produzida para contornar o alvo com seus balões flutuantes, numa cena que o faria facilmente competir de igual para igual em um duelo contra o Padre Baloeiro, uma celebridade de Arsin. Só que a bomba que Desmond trazia entre os dedos não tinha nada de santa.
O aparato explode contra as costas da Serpente Dragão, devorando escamar e carne, fazendo o sangue brotar, e o urro de ódio de Orochi atravessa o Leste, quando o enorme corpanzil começa se balançar convulsivamente. O monstro move sua cabeça, abocanhando o ar, um dos olhos fechados e sangrando muito, enquanto as costas, o focinho e uma das asas estavam gravemente feridas. Ocorhi era literalmente bombardeado.
Subitamente, com um ataque direto, a Serpente Dracônica gira o corpo na direção de seu agressor, abrindo a enorme mandíbula dentada na direção de Desmond, que flutuava com seus balões. Naquelas condições, escapar era uma tarefa milagrosa.
Era hora de acreditar em milagres.
Ou fazê-los acontecer.
Sanna observa a cena atônita. Ela vê a loucura de Sanna se somar à de seu irmão. Então, mais uma vez, a garota que era chamada de líder da Malha de Ferro se via com uma escolha importante em mãos, e ela pensa se o destino gostava de lhe pregar essas peças cruéis. Ela tinha a chance de ajudar Desmond ou Katheryn.
E sabia que não tinha mais que dois segundos para escolher.
Beatrice e Megan disparam em direção à cozinha, cruzam o ambiente e atravessam uma janela lateral, ignorando o choro que vinha do andar superior. Beatrice desejava que sua negligência não significasse o fim de uma vida naquela guerra, e sua única esperança agora era acabar com aquelas criaturas antes que elas acabassem a casa.
Eiji observa enquanto o corpanzil escuro, feito de escuridão sólida emanando uma energia sombria e assustadora adentra o cômodo, guinchando, destruindo ainda mais a abertura, fazendo a parede rachar e ceder. Suas presas à mostra pingam sangue, veneno e ácido sobre o tapete da sala, corroendo-o antes de destruir também o assoalho de madeira em dois furos profundos. É um aviso.
O guerreiro empunha sua arma, preparado para a investida de seu oponente. E ela vem. Com um grunhido bizarro, a aranha-demônio observa sua presa com uma fome voraz, saltando contra Eiji, as presas escancaradas buscando carne e ossos. Mas o que ela encontra... é gelo.
Risco se encaixa entre as presas pontiagudas, fazendo o veneno da aranha escorrer pelas laterias de Eiji em um jorro ácido que destrói o sofá em uma pasta disforme. Contudo, o samurai se vê em um ponto de defesa perfeito, confrontando o ataque do monstro com seu ponto de apoio. Havia funcionado, era sua vez de agir.
Beatrice segue com a pequena, sorrateiramente, até que finalmente consegue contornar a casa em busca das costas de seu alvo. Subitamente, uma surpresa. Ela não via nada na rua.
- Será que ela entrou na casa? - os olhos de Megan estavam arregalados, e sua sugestão era óbvia. Era claro que a garota se preocupava com o pai. - Precisamos voltar! Ela vão matar o papai!
Elas...
É nesse momento que Beatrice se recorda que as aranhas-demônios estavam em duas. Se uma delas estava dentro da casa com Eiji... onde estava a outra?
A resposta para sua pergunta vem com um chiado vindo do chão, ao seu lado direito, e o cheiro podre de veneno que emaça da poça esverdeada que devora o solo. Beatrice sente um calafrio terrível subir por sua espinha e arrepiar os cabelos de sua nuca.
- Tia Bea... - Megan tem uma expressão de pavor, e logo Beatrice entenderia ao olhar para cima.
O guinchar terrível quase ensurdece a mecânica e a menina, quanto perceber que a aranha-demônio está sobre o teto da casa, descendo a parece bem acima delas. O monstro é enorme, horrendo e apavorante. E parecia estar louco de fome e ódio.
A criatura solta seu corpo da parede, na intenção evidente de aterrissar e cravar suas presas envenenadas em uma das duas. Afinal, ambas eram agora suas presas.
- Instruções:
- usando -13pvs de dano por contusão (já que a mordida não poderá ser rolada nesse turno), mas você ainda poderá agir nesse turno. Caso escape, não sofrerá dano algum e poderá agir normalmente. Boa sorte.]
O Familiar dispara contra o olho de Orochi, que não consegue se defender. As presas penetram a camada grossa e gelatinosa, rompendo a retina em uma bolsa de sangue e líquido amniótico, fazendo a criatura colossal urrar em dor e agonia.
Sem que Orochi pudesse se recompor, ao notar que o monstro balança a cabeça de olhos cerrados, urrando, Sanna lança uma granada congelante que atinge o focinho da Serpente Dracônica, trincando escamas e expondo carne escura e sangrenta.
Por sua vez, Katheryn comete uma sandice. Antes que Desmond ou Sanna conseguissem parar seu ato de insanidade, a dançarina se vê engolida pela música excitante do combate, e seu corpo salta do dorso do Familiar, indo em direção ao seu alvo. Seu espírito empunha Usurpadora com uma fúria imparável. Sua alma queima, envolta pelas chamas da loucura.
E da glória.
Katheryn sente o vento jogar seus cabelos para trás, e ela se vê em queda livre há mais de trinta metros do chão. Seu alvo, contudo, era-lhe bastante claro, aproximando-se rapidamente, e ela sorria. Jogando os ombros e os braços para trás, ela usa o impulso da queda para forçar o impacto terrível: a lâmina de Usurpadora penetra as escamas congeladas sobre a asa de Orochi, o ponto exato onde Sanna havia atingido a primeira granada congelante. Enfraquecida, a proteção sede contra o aço frio, e a lâmina da cimitarra devora carne de dragão como num banquete voraz e impiedoso. A potência do impacto é devastadora, e Katheryn sente o enorme corpanzil de Orochi se debater. Ela ouve algo se partindo, e torce para que não seja a própria coluna. No fundo de seu coração, a dançarina reza para que tenha partido o metacarpo ou uma das falanges. Se Orochi evoluísse ao ponto de conseguir voar...
Katheryn se vê sendo balançada em pleno ar, enquanto Orochi sacode as asas com violência. Era impossível se segurar, mas ela sabia que a queda seria fatal e não podia desistir.
- Instruções:
- [Pode realizar um teste de Equilíbrio/Acrobacias ou Performance CD25, já que a tarefa é, literalmente, quase impossível. Caso o milagre não aconteça, Katheryn segurara Usurpadora com todas as forças, tentando se segurar, mas a lâmina se soltara pela violência de Orochi, e Katheryn estará em queda livre, apenas com sua cimitarra em mãos, há 25 metros de distância do solo]
Em meio ao balanço terrível, Katheryn ouve o som grave de uma explosão, e o céu acima de sua cabeça se ilumina com fogo. Ela não consegue deixar de sorrir, por sabia que não estava lutando sozinha. Como era bom não ser mais uma loba solitária no fim das contas.
Ainda que sua vida acabasse naquele diz, Katheryn era feliz por lutar.
Sobrevoando com seu equipamento estratégico, Desmond salta e prepara uma bomba devastadora. O alquimista aproveita o movimento de Orochi e a força do vento produzida para contornar o alvo com seus balões flutuantes, numa cena que o faria facilmente competir de igual para igual em um duelo contra o Padre Baloeiro, uma celebridade de Arsin. Só que a bomba que Desmond trazia entre os dedos não tinha nada de santa.
O aparato explode contra as costas da Serpente Dragão, devorando escamar e carne, fazendo o sangue brotar, e o urro de ódio de Orochi atravessa o Leste, quando o enorme corpanzil começa se balançar convulsivamente. O monstro move sua cabeça, abocanhando o ar, um dos olhos fechados e sangrando muito, enquanto as costas, o focinho e uma das asas estavam gravemente feridas. Ocorhi era literalmente bombardeado.
Subitamente, com um ataque direto, a Serpente Dracônica gira o corpo na direção de seu agressor, abrindo a enorme mandíbula dentada na direção de Desmond, que flutuava com seus balões. Naquelas condições, escapar era uma tarefa milagrosa.
Era hora de acreditar em milagres.
Ou fazê-los acontecer.
- Instruções:
- Caso você tenha a skill Voar, pode rolar um teste de CD25, pela sua condição atual e pela falta de controle do vento pelos movimentos de Orochi. Se não tiver a skill, o fato de estar usando um dispositivo de voo lhe dá a chance de um teste de Destreza. Se escapar, pode interpretar a fuga normalmente e agir. Caso contrário, Desmond será, literalmente, devorado.
Especial. Caso Orochi seja atacado nesse meio tempo, a CD para o teste diminui em 5 para cada 10 de dano que ele sofrer, já que o teste se baseia na chance de você conseguir fazer um desvio contra as mandíbulas de Orochi.
Boa sorte.
Sanna observa a cena atônita. Ela vê a loucura de Sanna se somar à de seu irmão. Então, mais uma vez, a garota que era chamada de líder da Malha de Ferro se via com uma escolha importante em mãos, e ela pensa se o destino gostava de lhe pregar essas peças cruéis. Ela tinha a chance de ajudar Desmond ou Katheryn.
E sabia que não tinha mais que dois segundos para escolher.
Stein- Alquimista
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Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
Que merda. Sou um lixo de babá!
- SAI, SAI, SAI - grito com Megan, empurrando a garota, sem jeito nenhum, apenas urgência, para que ela corra enquanto eu mesma lanço meu corpo para o lado na tentativa de escapar.
- Ô EIJIIIIIIIIII - grito estridente mais pela garota, que precisa de um pai para ajudá-la agora.
- SAI, SAI, SAI - grito com Megan, empurrando a garota, sem jeito nenhum, apenas urgência, para que ela corra enquanto eu mesma lanço meu corpo para o lado na tentativa de escapar.
- Ô EIJIIIIIIIIII - grito estridente mais pela garota, que precisa de um pai para ajudá-la agora.
1d20+Reflexos
1D20+7 => 9 #morte UAHEWUHEWA
Luthica- Iniciante
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Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
Risco não havia me falhado. Naquele outro mundo, naquela outra noite que também era a noite de hoje, minha nodachi havia quebrado.
Mas o destino, o tempo, algo ou alguém, não permitiu que essa falha permanecesse.
A alma de minha lâmina jamais se renderia, assim como eu também.
- Ei, aranhinha! Tenta pegar umas moscas, porque eu não pretendo virar jantar hoje.
Giro o corpo com a nodachi ainda engalfinhada nas presas da aranha, e assim que chegar no lado direito do corpo dela, puxo Risco para frente.
Tento um corte diagonal, percorrendo o dorso da aranha e em seguida viro a lâmina e faço um segundo corte para cima.
Se eu conseguir, ela ficará cortada como um L.
Eiji Tachibana: 1D20+8+3+1 => (9 + 8 + 3 + 1) = 21 #ataque poderoso (+8)
Eiji Tachibana: 1D20+3 => (4 + 3) = 7 #ataque poderoso (+8)
Eiji Tachibana: 1D10+3+1+1+8+4 => 25
Eiji Tachibana: 1D6 => 3
Eiji Tachibana: 1D10+3+1+1+8+4 => 23
Eiji Tachibana: 1D6 => 4
Mas o destino, o tempo, algo ou alguém, não permitiu que essa falha permanecesse.
A alma de minha lâmina jamais se renderia, assim como eu também.
- Ei, aranhinha! Tenta pegar umas moscas, porque eu não pretendo virar jantar hoje.
Giro o corpo com a nodachi ainda engalfinhada nas presas da aranha, e assim que chegar no lado direito do corpo dela, puxo Risco para frente.
Tento um corte diagonal, percorrendo o dorso da aranha e em seguida viro a lâmina e faço um segundo corte para cima.
Se eu conseguir, ela ficará cortada como um L.
Eiji Tachibana: 1D20+8+3+1 => (9 + 8 + 3 + 1) = 21 #ataque poderoso (+8)
Eiji Tachibana: 1D20+3 => (4 + 3) = 7 #ataque poderoso (+8)
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Eiji Tachibana: 1D6 => 3
Eiji Tachibana: 1D10+3+1+1+8+4 => 23
Eiji Tachibana: 1D6 => 4
isaac-sky- Guarda Real
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Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
Beatrice se vê um momento de tensão extrema. Sem tempo, a mecânica consegue empurrar Megan para o lado, erguendo instintamente os braços para se proteger do enorme corpanzil que despencava sobre si.
O impacto leva a garota ao chão, e ela sente o enorme monstro negro jogar sobre ela todo o peso de seu corpo, esmagando seu braço esquerdo contra o chão de paralelepípedos. As presas monstruosas gotejavam veneno ácido contra o solo, e o som de chiado faz Beatrice sentir um medo terrível, instintivo. Visceral.
A Aranha-demônio guincha em ódio e fome, e a mecânica sabe que será devorada. Ela sente.
Ela sabe.
[-13pvs pelo impacto violentíssimo]
- Tia Bea! Papai!! - berra Megan, sacando sua espada, sem saber o que fazer. Suas mãozinhas tremem ao segurar o cabo da arma. Era claro que ela não tinha experiência nenhuma naquilo. De seus olhos, escorriam lágrimas de raiva por sua hesitação, e medo pelo que poderia acontecer logo em seguida.
Beatrice vê a enorme criatura se curvar sobre si, erguer levemente as patas dianteiras e se preparar para arrancar sua cabeça em uma única e cruel dentada. Bea vê seus braços livres nos dois segundos que parecem uma eternidade, e seu braço esquerdo arde, relembrando as queimaduras por baixo das bandagens. Ela teria menos que uma única chance.
----------------------------------------------------
A lâmina de Eiji corre veloz, rasgando a carapaça escura com violência, abrindo a carne da aranha-demônio e impedindo até mesmo que seu sangue escorra. O gelo tinha também sua mórbida elegância.
O monstro guincha de dor e fúria, e seus olhos cruéis miram Eiji não mais como uma caça, uma presa, mas um inimigo. Aquilo era, sem dúvida, muito mais perigoso.
Em resposta ao ataque do samurai, a aranha impulsiona o corpo para frente como em um salto, mas a altura da sala a impede de executar um bote perfeito. Ao invés disso, ela se impulsiona para frente, e suas presas agarram o ombro de Eiji, perfurando o osso e injetando uma toxina ácida que faz todo o corpo do homem ferver. Eiji Tachibana sente a dor mais aguda de sua vida, algo que seria sobreposto apenas pela morte de Norah. Ele sente como se chumbo líquido corresse por suas veias e arrancasse seus ossos do corpo, e sua respiração começa a falhar. A fadiga se soma ao ferimento, a dor se soma ao desespero. Ao longe, ele ouve Megan gritar e um estrondo atinge a rua lá fora.
A aranha-demônio à sua frente continua com a presa enfiada profunda em seu ombro, e o samurai sente o refluxo de sangue subir por sua garganta e escorrer por seus lábios. Ele sente o cheiro e o gosto de sangue, e sua mente é imersa em uma nuvem de vapor frio. Eiji sabe que seu pulmão foi perfurado. [-25pvs, -1d8pvs por turno até que passe num teste de Fortitude CD18, que pode ser rolado a cada turno, ou morra].
A aranha-demônio recua, deliciando-se com a agonia de seu inimigo. Com um movimento ligeiro, ela se preparava para o ataque final... mas era Eiji que tinha a iniciativa [fim do turno 1, início do turno 2].
O impacto leva a garota ao chão, e ela sente o enorme monstro negro jogar sobre ela todo o peso de seu corpo, esmagando seu braço esquerdo contra o chão de paralelepípedos. As presas monstruosas gotejavam veneno ácido contra o solo, e o som de chiado faz Beatrice sentir um medo terrível, instintivo. Visceral.
A Aranha-demônio guincha em ódio e fome, e a mecânica sabe que será devorada. Ela sente.
Ela sabe.
[-13pvs pelo impacto violentíssimo]
- Tia Bea! Papai!! - berra Megan, sacando sua espada, sem saber o que fazer. Suas mãozinhas tremem ao segurar o cabo da arma. Era claro que ela não tinha experiência nenhuma naquilo. De seus olhos, escorriam lágrimas de raiva por sua hesitação, e medo pelo que poderia acontecer logo em seguida.
Beatrice vê a enorme criatura se curvar sobre si, erguer levemente as patas dianteiras e se preparar para arrancar sua cabeça em uma única e cruel dentada. Bea vê seus braços livres nos dois segundos que parecem uma eternidade, e seu braço esquerdo arde, relembrando as queimaduras por baixo das bandagens. Ela teria menos que uma única chance.
----------------------------------------------------
A lâmina de Eiji corre veloz, rasgando a carapaça escura com violência, abrindo a carne da aranha-demônio e impedindo até mesmo que seu sangue escorra. O gelo tinha também sua mórbida elegância.
O monstro guincha de dor e fúria, e seus olhos cruéis miram Eiji não mais como uma caça, uma presa, mas um inimigo. Aquilo era, sem dúvida, muito mais perigoso.
Em resposta ao ataque do samurai, a aranha impulsiona o corpo para frente como em um salto, mas a altura da sala a impede de executar um bote perfeito. Ao invés disso, ela se impulsiona para frente, e suas presas agarram o ombro de Eiji, perfurando o osso e injetando uma toxina ácida que faz todo o corpo do homem ferver. Eiji Tachibana sente a dor mais aguda de sua vida, algo que seria sobreposto apenas pela morte de Norah. Ele sente como se chumbo líquido corresse por suas veias e arrancasse seus ossos do corpo, e sua respiração começa a falhar. A fadiga se soma ao ferimento, a dor se soma ao desespero. Ao longe, ele ouve Megan gritar e um estrondo atinge a rua lá fora.
A aranha-demônio à sua frente continua com a presa enfiada profunda em seu ombro, e o samurai sente o refluxo de sangue subir por sua garganta e escorrer por seus lábios. Ele sente o cheiro e o gosto de sangue, e sua mente é imersa em uma nuvem de vapor frio. Eiji sabe que seu pulmão foi perfurado. [-25pvs, -1d8pvs por turno até que passe num teste de Fortitude CD18, que pode ser rolado a cada turno, ou morra].
A aranha-demônio recua, deliciando-se com a agonia de seu inimigo. Com um movimento ligeiro, ela se preparava para o ataque final... mas era Eiji que tinha a iniciativa [fim do turno 1, início do turno 2].
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Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
Teste de fortitude: Eiji Tachibana: 1D20+8 => (4 + 8) = 12
A dor lancinante.
- Maldição...envenenado duas vezes no dia - sinto o braço esquerdo ficar mais pesado, e meu pulmão perfurado atrapalha minha respiração.
"Megan...saia daqui. Leve a garota, Beatrice...isso aqui é um inferno e eu não quero que veja isso... - penso, erguendo Risco para frente. Levo o pé direito para frente, arrastando no chão. O pé esquerdo segue o movimento.
- Colheita...INVERNAL - raramente utilizo o golpe. Empunhando Risco de forma invertida, realizo o corte rápido para cima (como uma foice) na altura dos olhos da aranha.
Em seguida desço a nodachi com o momentum do primeiro golpe e a finco no que seria o crânio da criatura.
Eiji Tachibana: 1D20+8+3+1 => (10 + 8 + 3 + 1) = 22 #ataque poderoso +8
Eiji Tachibana: 1D20+8 => (12 + 8) = 20 #ataque poderoso +8
Eiji Tachibana: 1D10+3+1+1+8+4 => 22
Eiji Tachibana: 1D6 => 2
Eiji Tachibana: 1D10+3+1+1+8+4 => 23
Eiji Tachibana: 1D6 => 3
A dor lancinante.
- Maldição...envenenado duas vezes no dia - sinto o braço esquerdo ficar mais pesado, e meu pulmão perfurado atrapalha minha respiração.
"Megan...saia daqui. Leve a garota, Beatrice...isso aqui é um inferno e eu não quero que veja isso... - penso, erguendo Risco para frente. Levo o pé direito para frente, arrastando no chão. O pé esquerdo segue o movimento.
- Colheita...INVERNAL - raramente utilizo o golpe. Empunhando Risco de forma invertida, realizo o corte rápido para cima (como uma foice) na altura dos olhos da aranha.
Em seguida desço a nodachi com o momentum do primeiro golpe e a finco no que seria o crânio da criatura.
Eiji Tachibana: 1D20+8+3+1 => (10 + 8 + 3 + 1) = 22 #ataque poderoso +8
Eiji Tachibana: 1D20+8 => (12 + 8) = 20 #ataque poderoso +8
Eiji Tachibana: 1D10+3+1+1+8+4 => 22
Eiji Tachibana: 1D6 => 2
Eiji Tachibana: 1D10+3+1+1+8+4 => 23
Eiji Tachibana: 1D6 => 3
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Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
Que loucura! A frase passou pela cabeça de Desmond assim que a serpente virava o pescoço para ele. E agora? Não voo como eles. Isso é flutuar!
— Loucura? — questionava-lhe Sanna. — Loucura é o que 'cê 'tá querendo fazer. Não temos como fazer um balão.
Ouviam homens correndo e gritando uns com os outros, estavam muito irritados pelo que haviam feito. Poderiam estar contornando qualquer casa naquele exato instante, e na virada seguinte achariam os dois naquele beco sem saída.
— Vamos lá. Faço devagar dessa vez. — Muito fácil dizer, da parte dela. — Daí você me imita, sacou, mano?
A bolsa na anca dela estava lotada, nada que tivesse alguma utilidade naquele obstáculo final. Des havia jogado o último saco de graxa no instante em que a ladina de mãos cheias o alcançou. Aquela parte do plano era a escapada com os espólios. Remédios que ele escolhera e manchara a dedo antes de ser enxotado pelo dono da loja. Para a mais rápida entre eles bastava seguir as marcas de tinta nos rótulos dos produtos e escapulir antes que o velho gritasse por ajuda.
Gauls estava com uma febre escaldante e o corte na barriga infeccionava mais a cada hora. O pequeno Des tinha uma noção do que ele precisava mas os suprimentos médicos estavam exauridos. Era o mínimo que podiam fazer por ele, os outros estavam apavorados demais com o estado dele para ajudarem.
— Saquei — Des foi compelido a concordar.
A irmã subiu numa lata de lixo fechada com uma tampa improvisada, escalou uma pilha de caixas e virou-se para uma barra suspensa. Saltou e agarrou com as duas mãos, com as pernas pendendo.
— Viu como é fácil? Agora você balança as pernas assim e...
Jogou o peso do corpo sobre o mastro da bandeira de Eliyn, rodopiando com o apoio na altura da barriga. Apoiada, passou uma perna por cima e se ergueu tateando a parede maior.
— Assim que eu pular aqui nesse muro que 'tá na nossa frente, os caras vão ver a gente e saber onde estamos. Sei que é muito alto, te dou uma força.
O caçula fez um meneio de cabeça e repetiu o caminho observado. A tampa de madeira rangia sob seu peso e quando tocou nas caixas notou que estavam bambas como suas perninhas. Agarrou a borda no topo e colocou o pé descalço numa ponta desalinhada no meio, e içou-se. Assim que encaixou o joelho ralado e sujo sentiu que fez força além da conta; a base balançou e inclinava lentamente para a frente com o peso dele. Tombaria de cabeça.
— Mano... — Sanna quase esquecera de murmurar.
— 'Tô bem, 'tô bem — disse ele, arfando.
Abraçado com a barriga e a cara no topo da pilha; as perninhas de fora haviam puxado ambos de volta.
— Legal. 'Tá pronto? Posso passar que você vem atrás de mim?
De quatro sobre a plataforma vacilante, Des tremia. Anuiu e se pôs de pé calmamente.
Sanna devolveu o meneio e pulou, ergueu-se devagar e tentou ficar agachada. Entretanto, alguém gritou: "Olhem os pestinhas ali, escalando o muro dos Santana!". Ela arregalou os olhos e o apressou. Desesperado, flexionou os joelhos e empurrou com os calcanhares ao invés de usar a ponta dos pés. Ele não foi muito para a frente mas conseguiu se agarrar em algo.
— Manaaa! — gritou, rodando enquanto esperneava.
A pilha cedera e desmontara na queda. Machucar não seria o bastante para a queda, cairia para ficar encurralado no beco. O tecido do estandarte tinha um cheiro de mofo e esquecimento, o pano rangia a cada nova volta dada deixando-o tonto. Desmond tentou segurar mais em cima, só para rasgar uma metade que o desceu violentamente. Não conseguia mais olhar pra baixo, então cerrou os olhos.
— Vamos, Des, eles estão vindo!
— Me ajuda — pediu —, vou cair.
— Não dá, não posso voltar.
— Tem uma corda por aí?
— Aqui não tem nada, mas... pega isso! — A irmã jogou-lhe uma cinta. — É a alça da bolsa, se você jogar ela por cima da barra e pegar a outra ponta dá pra subir de boa.
— Entendi...
Ele segurou a tira de couro na boca para pegar na extremidade, balançou o braço e passou a fivela envolta do mastro horizontal; era comprida o suficiente para contornar a haste cilíndrica e voltar. Prendeu-se com os dentes de novo e largou o pano velho. Com ambas as mãos, uniu as metades da tira e começou a puxar-se.
O alívio de alcançar a barra fora arrancado no instante em que dois outros comerciantes encontraram-nos. Um deles tinha uma pá.
— Nem pensem que vamos poupar vocês porque são moleques — disse o vendedor armado, correndo.
— Rápido! — Sanna avisou. — Daí ele te acerta.
Des estava de costas para o homem, mas sentiu o ferro acertar seu pé. A irmã arrancou de vez algum tijolo solto e arremessou na cabeça do homem enfurecido.
— Nós nem pegamos nada seu! — ela protestou.
Praguejando, ele jogou o cabo da arma no ombro e ameaçou golpear alto.
— Não! — a irmã e o outro comerciante gritaram, em uníssono.
Desmond entendeu do que se tratava quando estava de ponta cabeça, em meio ao movimento de subida. A pá surgiu na cara dele e ajudou-o a girar mais rápido. Com a barra pressionando-lhe o estômago, voltou aos seus sentidos com a visão turva e berros indistintos. Abaixo dele, dois homens continham um terceiro com uma ferramenta de cavar. A testa quente latejava e pingava sangue com certa frequência. Sentiu os dedos presos entre si e o metal, provavelmente não tombara desacordado por essa posição; dobrado, pernas e busto soltos.
Enquanto seus perseguidores discutiam aproveitou para mover-se. Passou uma perna sobre, justamente como ela fizera. A irmã ainda estava onde recordava e chamou ao notá-lo mexendo-se. Os homens voltaram a gritar, uns tentavam convencê-lo a descer para não se ferir mais. Ele não acreditava, ficou de pé; Sanna estendia-lhe a mão. Saltou para junto dela e escaparam.
Soube que ficara segundos desmaiado e dependurado. A dor de cabeça durara dias.
O alquimista agarrou os cabos armados na parte inferior do balão, uniu os tornozelos e contraiu os músculos do abdomen chutando ambas as pernas para o alto. Colou barriga e coxas na bola de ar, e com o movimento de suas pernas rolaram juntos até trocarem de posição; com pressa, cortou à faca os cabos que os uniam. Não esperava um golpe de arma branca desferido por um lojista enfurecido, mas sim as presas enraivecidas de um dragão ancestral vindo de algum inferno.
O fulton podia sustentar seu peso facilmente, e a magia melódica de Katheryn ainda retumbava nele de modo que o causava leveza. O granadeiro esperou o bote e saltou para longe das mandíbulas escancaradas da víbora (Acrobacias 35 (CD 26) = 3 + 12 bônus de aprimoramento + d20 (Desmond: 1D20 => 20)). Em queda livre, o granadeiro armou uma bomba adicionando as propriedades de uma pequena lasca de metal (Silversheen/Prata Alquímica, Arma Alquímica) e arremessou-a na fuça da serpente (Arremesso (CA 5) 28 = 8 + 1 Haste + d20 (Desmond: 1D20 => 19)). Manipulou sua detonação para estender as chamas e raios da explosão (Explosão Dirigida, cone de 6m), com os tentáculos elétricos envolveu a cabeça do dragão, para que ele não viesse a ameaçar mais ninguém com seu abismo repleto de dentes afiados. Aproveitou também para se agarrar em algo, apontou seu bastão extensível e comandou um dos chicotes relampejantes para agarrá-lo.
Uma criatura mágica, não é? Seria isso licantropia, Ichigo?, supos o alquimista, olhando fundo no borrão de aura da fera (Spellcraft 12 = 10 + d20 (Desmond: 1D20 => 2)). Vamos iniciar os testes.
— Loucura? — questionava-lhe Sanna. — Loucura é o que 'cê 'tá querendo fazer. Não temos como fazer um balão.
Ouviam homens correndo e gritando uns com os outros, estavam muito irritados pelo que haviam feito. Poderiam estar contornando qualquer casa naquele exato instante, e na virada seguinte achariam os dois naquele beco sem saída.
— Vamos lá. Faço devagar dessa vez. — Muito fácil dizer, da parte dela. — Daí você me imita, sacou, mano?
A bolsa na anca dela estava lotada, nada que tivesse alguma utilidade naquele obstáculo final. Des havia jogado o último saco de graxa no instante em que a ladina de mãos cheias o alcançou. Aquela parte do plano era a escapada com os espólios. Remédios que ele escolhera e manchara a dedo antes de ser enxotado pelo dono da loja. Para a mais rápida entre eles bastava seguir as marcas de tinta nos rótulos dos produtos e escapulir antes que o velho gritasse por ajuda.
Gauls estava com uma febre escaldante e o corte na barriga infeccionava mais a cada hora. O pequeno Des tinha uma noção do que ele precisava mas os suprimentos médicos estavam exauridos. Era o mínimo que podiam fazer por ele, os outros estavam apavorados demais com o estado dele para ajudarem.
— Saquei — Des foi compelido a concordar.
A irmã subiu numa lata de lixo fechada com uma tampa improvisada, escalou uma pilha de caixas e virou-se para uma barra suspensa. Saltou e agarrou com as duas mãos, com as pernas pendendo.
— Viu como é fácil? Agora você balança as pernas assim e...
Jogou o peso do corpo sobre o mastro da bandeira de Eliyn, rodopiando com o apoio na altura da barriga. Apoiada, passou uma perna por cima e se ergueu tateando a parede maior.
— Assim que eu pular aqui nesse muro que 'tá na nossa frente, os caras vão ver a gente e saber onde estamos. Sei que é muito alto, te dou uma força.
O caçula fez um meneio de cabeça e repetiu o caminho observado. A tampa de madeira rangia sob seu peso e quando tocou nas caixas notou que estavam bambas como suas perninhas. Agarrou a borda no topo e colocou o pé descalço numa ponta desalinhada no meio, e içou-se. Assim que encaixou o joelho ralado e sujo sentiu que fez força além da conta; a base balançou e inclinava lentamente para a frente com o peso dele. Tombaria de cabeça.
— Mano... — Sanna quase esquecera de murmurar.
— 'Tô bem, 'tô bem — disse ele, arfando.
Abraçado com a barriga e a cara no topo da pilha; as perninhas de fora haviam puxado ambos de volta.
— Legal. 'Tá pronto? Posso passar que você vem atrás de mim?
De quatro sobre a plataforma vacilante, Des tremia. Anuiu e se pôs de pé calmamente.
Sanna devolveu o meneio e pulou, ergueu-se devagar e tentou ficar agachada. Entretanto, alguém gritou: "Olhem os pestinhas ali, escalando o muro dos Santana!". Ela arregalou os olhos e o apressou. Desesperado, flexionou os joelhos e empurrou com os calcanhares ao invés de usar a ponta dos pés. Ele não foi muito para a frente mas conseguiu se agarrar em algo.
— Manaaa! — gritou, rodando enquanto esperneava.
A pilha cedera e desmontara na queda. Machucar não seria o bastante para a queda, cairia para ficar encurralado no beco. O tecido do estandarte tinha um cheiro de mofo e esquecimento, o pano rangia a cada nova volta dada deixando-o tonto. Desmond tentou segurar mais em cima, só para rasgar uma metade que o desceu violentamente. Não conseguia mais olhar pra baixo, então cerrou os olhos.
— Vamos, Des, eles estão vindo!
— Me ajuda — pediu —, vou cair.
— Não dá, não posso voltar.
— Tem uma corda por aí?
— Aqui não tem nada, mas... pega isso! — A irmã jogou-lhe uma cinta. — É a alça da bolsa, se você jogar ela por cima da barra e pegar a outra ponta dá pra subir de boa.
— Entendi...
Ele segurou a tira de couro na boca para pegar na extremidade, balançou o braço e passou a fivela envolta do mastro horizontal; era comprida o suficiente para contornar a haste cilíndrica e voltar. Prendeu-se com os dentes de novo e largou o pano velho. Com ambas as mãos, uniu as metades da tira e começou a puxar-se.
O alívio de alcançar a barra fora arrancado no instante em que dois outros comerciantes encontraram-nos. Um deles tinha uma pá.
— Nem pensem que vamos poupar vocês porque são moleques — disse o vendedor armado, correndo.
— Rápido! — Sanna avisou. — Daí ele te acerta.
Des estava de costas para o homem, mas sentiu o ferro acertar seu pé. A irmã arrancou de vez algum tijolo solto e arremessou na cabeça do homem enfurecido.
— Nós nem pegamos nada seu! — ela protestou.
Praguejando, ele jogou o cabo da arma no ombro e ameaçou golpear alto.
— Não! — a irmã e o outro comerciante gritaram, em uníssono.
Desmond entendeu do que se tratava quando estava de ponta cabeça, em meio ao movimento de subida. A pá surgiu na cara dele e ajudou-o a girar mais rápido. Com a barra pressionando-lhe o estômago, voltou aos seus sentidos com a visão turva e berros indistintos. Abaixo dele, dois homens continham um terceiro com uma ferramenta de cavar. A testa quente latejava e pingava sangue com certa frequência. Sentiu os dedos presos entre si e o metal, provavelmente não tombara desacordado por essa posição; dobrado, pernas e busto soltos.
Enquanto seus perseguidores discutiam aproveitou para mover-se. Passou uma perna sobre, justamente como ela fizera. A irmã ainda estava onde recordava e chamou ao notá-lo mexendo-se. Os homens voltaram a gritar, uns tentavam convencê-lo a descer para não se ferir mais. Ele não acreditava, ficou de pé; Sanna estendia-lhe a mão. Saltou para junto dela e escaparam.
Soube que ficara segundos desmaiado e dependurado. A dor de cabeça durara dias.
O alquimista agarrou os cabos armados na parte inferior do balão, uniu os tornozelos e contraiu os músculos do abdomen chutando ambas as pernas para o alto. Colou barriga e coxas na bola de ar, e com o movimento de suas pernas rolaram juntos até trocarem de posição; com pressa, cortou à faca os cabos que os uniam. Não esperava um golpe de arma branca desferido por um lojista enfurecido, mas sim as presas enraivecidas de um dragão ancestral vindo de algum inferno.
O fulton podia sustentar seu peso facilmente, e a magia melódica de Katheryn ainda retumbava nele de modo que o causava leveza. O granadeiro esperou o bote e saltou para longe das mandíbulas escancaradas da víbora (Acrobacias 35 (CD 26) = 3 + 12 bônus de aprimoramento + d20 (Desmond: 1D20 => 20)). Em queda livre, o granadeiro armou uma bomba adicionando as propriedades de uma pequena lasca de metal (Silversheen/Prata Alquímica, Arma Alquímica) e arremessou-a na fuça da serpente (Arremesso (CA 5) 28 = 8 + 1 Haste + d20 (Desmond: 1D20 => 19)). Manipulou sua detonação para estender as chamas e raios da explosão (Explosão Dirigida, cone de 6m), com os tentáculos elétricos envolveu a cabeça do dragão, para que ele não viesse a ameaçar mais ninguém com seu abismo repleto de dentes afiados. Aproveitou também para se agarrar em algo, apontou seu bastão extensível e comandou um dos chicotes relampejantes para agarrá-lo.
Uma criatura mágica, não é? Seria isso licantropia, Ichigo?, supos o alquimista, olhando fundo no borrão de aura da fera (Spellcraft 12 = 10 + d20 (Desmond: 1D20 => 2)). Vamos iniciar os testes.
- Danos:
- Dano explosivo (fogo) 34 = 8d6 (Vital Strike) (Desmond: 8D6 => 30) + 3 (INT) + 1 (FOR) / Dano espalhado (Reflexos CD 17): 12 pontos de dano de fogo dentro de 20 pés
Dano condicional (elétrico) = 1d6
- Sistema:
- Achei justo trocar o teste de Voar por Acrobacias, uma vez que "tentar voar" para fora de um golpe é muito mais complicado (e difícil) em comparação a ideia dele de evadir com uma técnica mais veloz. Principalmente porque Haste dá um incremento de 30 pés (ficando 60) para todos os movimentos, incluindo salto, logo entra num tópico específico dentro da perícia Acrobacias chamado "Modificadores da CD de Salto", num dos itens do tópico fala sobre criaturas com base de movimento acima de 30 pés, que ganham +4 racial para cada 10 pés acima de 30 que possuem. Katy nos deu mais 30 pés de incremento (em todos os movimentos, incluindo voo), e isso nos dá +12 de bônus de aprimoramento para salto pois a regra aborda sobre criaturas que naturalmente tenham velocidade superior, chamando de bônus racial, mas no feitiço manda contar como bônus de aprimoramento (meio mágico). Logo, por mais que a CD tenha ficado mais pesada, com Acrobacias tenho melhores chances graças ao Haste e a regra de salto.
O método de cálculo da CD é o visto para saltos longos com a perícia Acrobacias, onde 1 pé equivale a CD 1. Com base em minha pesquisa e um dos últimos posts, notei que a maioria das serpentes possuí no bote uma abertura horizontal de mandíbula equivalente a metade da vertical. Como foi informado que ela possuía mais de 15 metros, considerei 16, portanto a abertura horizontal é de 8 metros. Outro detalhe é que tomei o meu ponto como centro dessa bocarra toda, assim pular para qualquer lado conta do meio para fora. Ficando 4 metros. Sendo assim, basta converter para pés e achar a CD; 13 pés = DC 13. No entanto, quando se faz um salto sem ter no mínimo uns 3 metros de corrida, tal CD dobra (26).
Última edição por Yoru em Seg Ago 03, 2015 11:43 pm, editado 1 vez(es)
Yoru- Iniciante
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Idade : 31
Localização : São Vicente
Emprego/lazer : Programador de Sistemas/Aspirações: Literatura, Arte e Games
O que sou
Raça: Humano
Classe: Ladino
Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
Katheryn: 1D20+15 => 17 #Perform
Sinto o impacto refletir em nos meus braços, a asa da serpente colossal se agitando furiosamente devido a repentina dor que a acometera.
Com usurpadora fincada na carne dele, tento conseguir apoio para escalar a criatura. Ambos os pés buscando alguma fissura entre as escamas do animal, em vão.
Com um solavanco, sinto a cimitarra estremecer por um momento e se soltar. Tento segurar com um dos braços ainda, sem sucesso.
A queda abaixo provavelmente me mataria e eu sabia disso. Olho para o céu, escuro. Nunca gostara dele assim, dias ensolarados eram sempre mais bonitos.
Alguns flashs passam pelos meus olhos, momentos importantes de minha vida. Mesmo poucos segundos pareceram horas, lembranças apressadas revividas pelo destino.
Seguro Usurpadora. Minha companheira de infância e última lembrança de meu povo.
Sorrio, aguardando o gélido abraço da morte.
Sinto o impacto refletir em nos meus braços, a asa da serpente colossal se agitando furiosamente devido a repentina dor que a acometera.
Com usurpadora fincada na carne dele, tento conseguir apoio para escalar a criatura. Ambos os pés buscando alguma fissura entre as escamas do animal, em vão.
Com um solavanco, sinto a cimitarra estremecer por um momento e se soltar. Tento segurar com um dos braços ainda, sem sucesso.
A queda abaixo provavelmente me mataria e eu sabia disso. Olho para o céu, escuro. Nunca gostara dele assim, dias ensolarados eram sempre mais bonitos.
Alguns flashs passam pelos meus olhos, momentos importantes de minha vida. Mesmo poucos segundos pareceram horas, lembranças apressadas revividas pelo destino.
Seguro Usurpadora. Minha companheira de infância e última lembrança de meu povo.
Sorrio, aguardando o gélido abraço da morte.
ritter- Iniciante
- Data de inscrição : 23/06/2014
Idade : 30
Localização : Brasil, São Paulo
O que sou
Raça: Humano
Classe: Plebeu
Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
off: tchau, morri
Gente, esqueci o celular em casa, qq coisa to no face. Perdi as instruções pra fazer a CA lá. Mas meu miguxo Bernardo me ajudou. Espero que esteja tudo OK
ON:
Sinto uma risada nervosa e baixa sair da garganta em resposta ao guincho. Lágrimas se acumulam no canto dos meus olhos pela dor que sinto em reabrir feridas ao mesmo tempo em que meus olhos refletem a imagem negra prestes a me destruir. É estúpido como há pouco estava confiante perto do samurai contra aquela criatura bestial. Acho que foi o efeito da sensação de pertencimento. Seja como for, ao menos, me sinto na obrigação de criar uma chance para ela.
- MEGAN, CORRE! - fecho meus próprios olhos enquanto minhas mãos livres fazem um movimento de abrir e fechar os dedos carregados de uma luz forte, sei que da primeira vez ela possuía essa desvantagem, então talvez... eu tenha a chance de conseguir escapar.
Gente, esqueci o celular em casa, qq coisa to no face. Perdi as instruções pra fazer a CA lá. Mas meu miguxo Bernardo me ajudou. Espero que esteja tudo OK
ON:
Sinto uma risada nervosa e baixa sair da garganta em resposta ao guincho. Lágrimas se acumulam no canto dos meus olhos pela dor que sinto em reabrir feridas ao mesmo tempo em que meus olhos refletem a imagem negra prestes a me destruir. É estúpido como há pouco estava confiante perto do samurai contra aquela criatura bestial. Acho que foi o efeito da sensação de pertencimento. Seja como for, ao menos, me sinto na obrigação de criar uma chance para ela.
- MEGAN, CORRE! - fecho meus próprios olhos enquanto minhas mãos livres fazem um movimento de abrir e fechar os dedos carregados de uma luz forte, sei que da primeira vez ela possuía essa desvantagem, então talvez... eu tenha a chance de conseguir escapar.
#flareburst
CA: 14
- cálculos da CA:
10 + nível da magia (no caso 1) + modificador de atributo (int, wis ou cha depende da classe)
10 + 1 + 3 (usei INT, é isso msm?)
PVs: 10/36
Luthica- Iniciante
- Data de inscrição : 29/06/2012
Idade : 34
Localização : Etherland
O que sou
Raça: Fada
Classe: Digimon
Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia
Respiração descompassada. Podia sentir cada pelo do meu corpo se arrepiar diante das imagens.
Completamente envolta em escuridão, os pesadelos voltavam, um por um.
Cada vez que revivia a queda ela parecia ainda mais profunda. O rosto angelical de Megan era dual agora. Ela parecia... de certa forma, prestes a se corromper.
Aquele espírito tinha tanto rancor que era difícil encarar sua dor.
O rosto perturbado de Scízar, ao apertar-me o pescoço entre as garras escamadas... era um rancor próximo ao dela. Logo, a dor que os dois compartilhavam deveria ser tão intensa que os havia transformado em seres distintos do que eram.
Estava suando frio, sabia disso. Uma dor lancinante na coluna, justo agora. Era como ter uma febre que não passaria até morrer.
... até morrer.
Olho de um lado para o outro, lentamente, procurando a presença dela. O cheiro de enxofre é horrendo. R
Respiro forçadamente:
- Eu sou uma Arson, Maria. A sétima filha de uma sétima filha. Fui até o Scízar... e compreendo a sua dor. Seu filho conseguirá sobreviver, eu sei. Esse pingente... é seu.
Estava mais séria do que de costume, escondendo o medo. A decisão era maior que o pavor, era maior que cair ali.
Se morresse...
Se eu morresse... estaria bem comigo mesma.
Aleleeh- Imperatriz de Jade
- Data de inscrição : 22/12/2012
Idade : 28
Localização : Sampa - SP
Emprego/lazer : Designer de Interiores e Artista
O que sou
Raça: Fada
Classe: Samurai
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