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Capítulo 3 - Sangue & Poesia

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Mensagem por Hayka Alchemist Qui Out 16, 2014 8:40 pm

Eles finalmente pareciam ter acordado para vida.

"Posso sofrer consequências de minhas palavras, mas se isso os salvaram não me arrependo" - penso

Puxo com dificuldade os dois para fora do Rio, eu não sou muito forte, mas consegui ajudar. Estavam ensopados, porém pensar que estávamos salvos seria convidar a morte para andar conosco. Escuto o uivo dominante, era do Lobo líder.

-Esse lobo não é normal, não faço ideia do que seja, mas não é amigo - escuto a voz e olho para Audrey na hora - Cadê o livro? Mas quem será?

Não tenho muito tempo para pensar, além da aflição de ouvir aquela voz vejo um lobo ganhar aura azul e começar a andar sobre a água.

-Shit... estão pronto para correr mais um pouco? Temos que nos refugiar desses bichos.

Escuto o som da cachoeira.

-Talvez a queda d'agua espante eles e a gruta nos esconda.... vamos logo.

Pego meu arco que joguei no chão, e corro o mais rápido que consigo.
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Mensagem por arcanjosna Sex Out 17, 2014 5:12 am

[Jack]

Eu mudo rapidamente minha posição e atitude quando vejo que a tal Karin não planejava fazer qualquer mal à minha nova companheira... Após observar com mais calma sinto até um pouco de vergonha da nossa atitude...

Quando noto nossas armas lá atrás da cabana e noto que somos convidados, não prisioneiros, vou até murasama sem qualquer cerimônia.

Mas o que afinal havia acontecido com o restante do grupo? Não estavam todos aqui, e tenho praticamente certeza que não é por falta de espaço nessa cabana... Nem tive a chance de Testar Murasama Redsun.... droga...

Volto a tempo de ser apresentado pela loirinha "Jack'u"....

*faço um "V" com os dedos da mão direita e uma cara "kawai :3" que não parece ter muito a ver com minha aparência...*

acompanho a entrada do tal Ashitaka Ryuzashi.... ouço sua história, mas não fico para o sakê

- Me deem licença. - digo secamente enquanto saio da cabana junto a Katheryn. Tenho que encontrar os companheiros que acabo de fazer, não que tivesse me apegado a eles, mas não estava disposto a perder mais ninguém... a idéia era repulsiva à mim...

--------------

[Dakato]

Subo o lance de escadas, passo os corredores... a falta de inscrições mágicas começa a me irritar, será possível que alguém tão obcecado pela força e riqueza não teria uma única tapeçaria arcana, alguma inscrição que me fosse útil?

Entramos à sala... e vejo aquele homem depois de tantos anos, os óculos na face denunciam que seus olhos não são mais a mesma coisa...

- Mas mãe??? Por que temos que obedecer esse homem? Ele nem sabe que existimos? - dizia eu, aos 10 anos pra minha mãe questionando sobre a autoridade da família Ryuzashi...

- Dakato meu menino. Existem pessoas que são marcadas pelo destino para grandes propósitos... O de Ryuzashi é governar. Ele e sua família nasceram com essa Grande Imposição Divina sobre suas vidas... - dizia minha mãe...

- A SENHORA SÓ PODE ESTAR LOUCA!!! ELE É UM INCOMP... - *paft* era o som seco que cortava minha frase e ardia meu rosto, minha mãe havia me estapeado depois de tanto tempo...

- TSUBAKI!!!! - Gritava meu pai para que ela parasse...

- NÃO MAKOTO! É PELO BEM DELE, ESSE TIPO DE PENSAMENTO NÃO TRÁS NADA ALÉM DE DECEPÇÃO E MORTE!!!! - ela vem até mim, repousa suas mãos em meus ombros, levando meu rosto ao seu ombro enquanto eu choro de raiva...

- meu garoto... meu único garoto, tudo o que fizemos foi para o melhor dessa família... junto com um poder, e todo ele é divino vem uma responsabilidade Dakato... felizes somos nós que nada temos, não teremos contas a prestar ao grande criador no final... - minha mãe certamente estava tentando de alguma forma se desculpar por ter vendido meu irmão, fato que me contaria posteriormente... mas eu não poderia de maneira alguma concordar com aquela covardia...

Nos anos seguintes fui vivendo a vida como um pequeno repassador de mensagens e rufião de bêbados e ladrões... mas sempre procurava alguma forma de descobrir mais sobre como funcionava a política em nosso país..

Os poucos que se deram o trabalho de me responder sempre me informavam sobre as lutas internas que bagunçavam a cada dia mais a nação do Leste... éramos como formigas com diversas rainhas, se digladiando por uma guerra imbecil por controle de um bando de miseráveis... mas uma lenda era comum entre todos... a de nosso atual imperador...bem antes de eu nascer, em sua juventude ele foi posto à prova por seu próprio pai, e foi lançado à linha de frente dos combates pela unificação do reino... o seu pai pretendia ensinar à ele o valor de um bom combate e como um monarca deveria se portar.... mas o resultado superou TODAS as espectativas...

até hoje narram lendas do lendário samurai, da casa de Ryuzashi cujo nome ninguém ousava dizer... diziam que se falasse a palavra "kenshin" 3 vezes, ele surgiria em sua frente e arrancaria sua cabeça de cima dos ombros como fazia em campo de batalha.... referíamos a ele apenas por sua alcunha...

"o retalhador" ...

muito pesado para um futuro imperador... mas parece que ele até gostava disso... era conhecido por ser um homem capaz de finalizar entre 5 e 7 oponentes em menos de 10 segundos... entrava em campo de batalha com sua armadura impecável... saia banhado em sangue de seus adversários... talvez as lendas ajudassem muito nisso, creio que ele inspira terror em seus dversários com os olhos de demônio tão conhecidos do leste...

Quando fui apanhado roubando, afinal, todos sabiam que isso aconteceria... fui levado à uma delegacia local... Ele estava lá.... tremi na base em cada segundo, mas não me ajoelhei, não pisquei... nem respirei... sim, ele causa terror em quem imagina ser inimigo...

Descobriu que eu roubava bêbados e ladrões usando magia... e isso o intrigou, pois eu tinha 15 anos e meus poderes eram completamente iniciantes, um feiticeiro a essa altura já teria descoberto tudo sobre seus poderes e elevado suas capacidades, mas eu não passava de um amador... quando fuçou minhas coisas e achou meu Grimório roubado dos assassinos que invadiram nossa vila... me olhou de relance, e com um sorriso sádico no rosto me ofereceu uma chance de redenção... entrar em suas fileiras para serviço como aprendiz de mago.

O plano era bem simples. Deveríamos todos seguir para arsin, aprender ao máximo a conjuração e a arte de ensinar para que pudéssemos voltar e ao integrar as fileiras do exército dele aos 25 anos, já suficientemente poderosos, treinaríamos novos magos e fortaleceríamos as forças de seu exército com uma capacidade quase ilimitada...

Todos os 10 garotos que foram enviados comigo aprenderam uma saudação em código. Essa saudação era em muito semelhante à que seus samurais usavam, mas fazia delicados e quase imperceptíveis movimentos distintos com braços, ombros e os dez dedos das mãos... além de invocar o terror nos presentes ao mencionar o antigo nome do imperador.... ao todo era uma sequencia de 50 pequenos movimentos, que somente um mago teria paciência e capacidade para decorar...

...

estava novamente de frente a ele, demoro mais que todos para me ajoelhar, o faço apenas depois de todos o fazerem mas antes das palavras de desmond...

*sequencia de gestos feita*

ajoelhado e com as mãos em posição, ergo minha cabeça lentamente e o encaro como da primeira vez... o medo ainda é o mesmo, mas um sorriso de canto de boca se pode ver em minha face... quando o saúdo...

- Tadaima.... Ryuzashi Battousai...
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Mensagem por Stein Sex Out 17, 2014 10:11 am

- Fico feliz que tenha perguntado, Katerin - responde Ashitaka, exibindo um sorriso. Ele toma fôlego para contar uma história que já havia contado a si mesmo tantas vezes que lhe era tão natural como o dia e a noite. - Meu irmão precisa ser tirado do trono - ele é direto. - Há alguns anos, Kenshi começou a receber visitas esporádicas ao palácio, um homem sempre vinha, conversava animadamente com meu irmão e lhe contava as maravilhas de Arsin, em como a tecnologia auxiliava as pessoas e como aquilo poderia se tornar um passo evolutivo. Kenshi sempre foi fascinado pelo assunto... ele nasceu magro demais, fraco demais, doente demais. Quando tinha 6 meses de idade, os médicos disseram a nossos pais que ele não sobreviveria mais uma virada de lua. Mas sobreviveu, lutou com mais garra que os recém-nascidos jamais lutaram, e forçou o caminho da vida. Sempre foi uma criança fraca, doente, raquítica... até que a necessidade o fez um homem e não mais uma criança.
A expressão de Ashitaka muda subitamente, enquanto vocês caminham pelo acampamento, observando as pessoas interagirem, animadamente.
- Meus pais faleceram de uma doença do coração contagiosa, que na época assolou nosso país. Então, ele se tornou imperador, e se tornou forte. Lutava todos os dias, treinava para ser um combatente, não apenas um líder. E foi. Por muito tempo, Kenshi participou de batalhas e mais batalhas como um general, e recebeu honrarias por isso. Era chamado Battousai
(Retalhador), e sua fúria era implacável.
Vocês viram próximos a uma barraca de frutas, mostrando que ali também havia comércio, ambulante, onde era também possível encontrar diversos utensílio. Havia também uma ferraria improvisada e uma estrabaria onde os cavalos eram tratados.
- E eu? Bem... - continua Ashitaka. - Eu sou o irmão do meio, e é claro que a mim coube cuidar de nossa irmã, Asuna, e servir como sombra de meu irmão. Eu era cobrado, claro, precisava acompanhar seus passos... mas por ser sua sombra, conseguia ver coisas que ele parecia não ver - ele se volta para vocês. - Kenshi é forte, poderoso, e sua sede de justiça é implacável... mas seus métodos e suas convicção são errados. Ele crê que todos devem ser fortes, como ele foi, pois somente através do caminho da força é possível evoluir um povo e superar os limites que nós mesmos nos impomos, segundo ele. E eu era fraco, assim como a plebe, e meu irmão, com o tempo, ainda que não dissesse abertamente, os odiava. Foi quando aquele homem chegou ao palácio, enchendo a mente de meu irmão de sonhos loucos, de um mundo sem doenças e de uma cura milagrosa que faria os homens mais poderosos como jamais foram. E Kenshi assinou o acordo, abriu as portas para Arsin... e eu decidi agir.
Ele segura as bainhas de suas espadas.
- Não sou tão poderoso em força física como meu irmão, mas a mim foi dado o dom de moldar o mundo, o que chamamos de Rentanjutsu, e vocês, de Magia. Isso chamou a atenção de meu irmão, que sentiu orgulho de mim porque eu havia me tornado forte... e como senti orgulho de mim mesmo naquele dia! Mas foi por pouco tempo. Quando falei com meu irmão sobre seus métodos estarem errados, que o povo sofria por ser fraco e não conseguir se defender, que nossos métodos não lhes davam chance alguma de evoluir, meu irmão se irou. Ele me acusava de mostrar fraqueza, e que essa demonstração era inadmissível. Dizia que se um líder mostrasse fraqueza e não fosse duro com seus soldado, eles jamais mudariam, e o líder seria inútil. Então, eu o odiei, e muito outros se uniram ao meu ódio. Haviam grupos revolucionários em nossa cidade, combatidos pelo exército imperial, e foi a eles que recorri. Eu conhecia o modo de organização da guarda, conhecia suas estratégias e fraqueza, e fui considerado um traidor. Defendi meu povo contra abusos, e isso me rendeu aliados... até que Kenshi ordenou que a guarda se reunisse inteiramente contra nós, e eram pouco demais para o levante. Fugimos... e mesmo em nossa fuga, encontramos aliados - ele olha para vocês, e sorri melancolicamente. - Mas não apenas vocês cruzaram nosso caminho. Encontramos bandoleiros, guerreiros desprezados, pobres famintos que se juntavam às nossas fileiras revolucionárias contra a opressão e o regime de poder de Kenshi. Mas ainda éramos poucos... até que eles chegaram - Ashitaka aponta para todo o acampamento. - Eu diria que foram os deuses que os enviaram... nômades, mercenários, membros de grupos que eu desconhecia, mas que agiam nas sombras do Leste, conhecidos como Tetsu no Messhu, a Malha de Ferro. Mas, ainda assim, eram poucos, e fomos perseguidos implacavelmente. Foi então que eles apareceram. Eles eram liderados por um homem forte, monstruosamente habilidoso, que salvou meu ajuntamento na última perseguição de meu irmão. Não fosse por ele, estaríamos mortos... ele e seu grupo foram nossos salvadores naquele dia, mas não parou aí. Eles se uniram em um só pela nossa causa, pela justiça. A própria Karin juntou-se a nós através deles - Karin faz um meneio, sorrindo.
Ashitaka cerra os punhos, ouvindo a sugestão de N.
- Temos aliados fortes, e uma motivação maior ainda. Já tentei dialogar com Kenshi antes, Enu, mas ele tem mais músculos que cérebro e mais força que sabedoria! Queremos justiça, queremos igualdade de direitos, queremos que não haja castelos nem barracos, ricos ou pobres, mas um povo igual, que vivem, e não sobrevivem, onde o forte cresce devorando o fraco. É isso que eu quero, Enu, Katerin, Jacku. Eu quero tirar meu irmão do poder, que foi envenenado por Arsin e suas máquinas... e peço sua ajuda. Se o Conselho nos quer inimigos, então vamos enfrentar meu irmão, conquistar seus exércitos, e nos voltarmos contra o Céu.
As palavras de Ashitaka aquecem seus corações e inflamam seus espírito, enquanto vocês digerem cada nova informação. Ele espera uma resposta, e seus olhos parecem um fogo de vontade inabalável.
Ryuzashi Ashitaka tinha sede de justiça. Essa era sua motivação. E ia parecia ir a qualquer extremo para aquilo. Fosse isso bom, ou não.
-------------------------

O grupo de Pane, Audrey e Thomas corre em disparada, sentindo o suor frio escorrer pelo rosto ao ouvir o ladrar incansável, furioso, dos lobos que os caçam.
Eles correm, ignorando qualquer dor ou cansaço, forçando os músculos a trabalharem como nunca, e não sabiam como, mas conseguiram atravessar a queda d'água, cortar o véu líquido frio como gelo e adentrar a gruta.
Do lado de fora, vocês ouvem os lobos se chocando com a água... mas nenhum deles atravessa a queda. O motivo era incerto, mas algo estala em suas mentes, quando se recordam das lendas de Mauá e do pouco que sabiam daquela região, e ligam aquilo à aparência espectral do lobo gigantesco: o maior inimigo de um mononoke, como Audrey já lera em seus livros de histórias, era água corrente. Aquela floresta, realmente, não era comum.
Do lado de dentro, escuridão. Não há luz além da que entra parcamente pelo reflexo da água que dai na entrada da grupo, que é completamente tapada pela queda. O som de gotejar é constante, mas se avançarem mais de um metro a escuridão já será o bastante para que vocês não enxerguem mais nada.
Ali dentro é frio, e suas roupas estão molhadas novamente. A aparição daqueles lobos incomuns era o indício que precisavam de que aquela floresta era diferente. E a diferença havia vindo com a lua...
Frio, escuridão e o eco que se segue ao gotejar do teto. Esses eram seus únicos companheiros naquela gruta, enquanto vocês imaginavam como seus amigos estariam se saindo naquele momento.
----------------------------

Assim que Desmond termina sua frase, Yasuo olha de esguelha, e seus olhos parecem se divertir, por algum motivo que o alquimista desconhece. Ryuzashi solta a pena, olhando para seus guardas, sem dizer uma só palavra, como se pedisse que não se movessem. Ele franze o cenho quando Desmond diz Malha de Ferro e algo sobre fazerem parte do grupo. O enorme líder do Leste parece captar algo, ter um rápido pensamento, mas não o verbaliza.
É só quando Dakato se apresenta, realizando uma sério de gestos arcanos em velocidade surpreendendo, e que todos se curvam, é que o imperador toma ar, seus guardas parecem relaxar a posição e ele fala:
- Me lembro de vocês, apresentações são desnecessárias. Sei quem são, mas não sei o que vieram fazer em meu domínio - ele faz uma pausa, e com um gesto pede que se levantem. - Vejo que um de vocês faz parte de uma ordem arcana do Leste, intrigante - sua voz era dura, alta e trazia o peso da força. - Meus homens disseram que vocês eram aliados de meus inimigos. Vocês têm uma chance de se explicarem - duro, mas justo.
Todos na sala ficam em silêncio, quando Ryuzashi Kenshi se aproxima de Dakato, Desmond e Sanna, sua altura ultrapassando a do mais alto de vocês por 20 centímetros, os músculos de guerreiro dando-lhe a aparência sobre-humano de um monstro, uma lenda. Um dragão.
E o único som que antecede suas respostas é o ribombar de seus corações.
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Mensagem por isaac-sky Sex Out 17, 2014 1:27 pm

"Malha de Ferro!?" penso, um tanto surpreso com o tamanho da influência do grupo pelo mundo.

Deixo que Ashitaka fale, não o interrompendo.

"Igualdade...infelizmente há perigo nessas palavras. Eu e meus irmãos assassinos éramos iguais. Igualmente presos"

- Lutamos ao lado da Malha de Ferro no centro de Eilyn, na Cidade das Pobres Almas - digo assim que ele termina de falar - esses aliados contaram sobre Sanna, o Lírio da Revolução? Conhecemos a Malha, eles são valiosos aliados sim.

Cruzo os braços. Sinto vontade de me juntar a causa de Ashitaka, de lutar pela Liberdade, pela Paz...mas minha natureza também me alerta que confiar demais numa causa pode ser prejudicial.

- Senhor, sinto-me tocado pela sua causa, pelo seu objetivo. Posso lhe dizer que vivi igualmente numa realidade em que os fortes sobrevivem e os fracos são exterminados. Viver pelo fio da espada, pronto para morrer no instante seguinte...a vida na Cinza não é fácil. Mas também não posso arriscar a vida de meus amigos quando há muito mais coisas em jogo. Nós sabemos o que esse homem ofereceu ao seu irmão, e esse segredo é o que motiva a Cinza e o Conselho em sua caçada contra nós.

Meu olho revela sinceridade.

- Receber nossa ajuda é um risco para você também. Fará inimigos que desconhece...se estiver preparado, gostaria de me reunir com meus amigos e decidirmos qual é o melhor passo - me viro para Megan - Baixinha, pode pegar Risco para mim? - peço.

- Senhor, pode nos apresentar quem é esse seu aliado poderoso? Ele está aqui nesse acampamento?

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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 10 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por Aleleeh Dom Out 19, 2014 10:24 pm

Audrey:


- Vamos, senhorita Audrey! Mergulhe, uma dama deve saber nadar com destreza e leveza.

Eu pulei como sempre o fazia. Uma pirueta no ar e a finalização do mergulho com as pernas muito esticadas e grudadas, os braços cortando o ar como uma adaga em direção à uma estaca de madeira.
Afundei na água, girando o corpo para poder subir. Mas algo deu errado. Talvez tenha sido o susto... eu tinha afundado demais e meu corpo encostou no fundo da enorme piscina olímpica da Academia de Natação e Nado Sincronizado de Arsin - ANNSA - sem que eu percebesse. Abri os olhos espantada e então, por uma questão de segundos, vi um enorme monstro cheio de guelras passar sua barriga sobre minha cabeça enquanto nadava.
Ele não me viu...

Então, como em um show de mágica, ele desapareceu.
Eu já não podia vê-lo...


A sensação ao mergulhar era a de afundar em agulhas: o frio era cortante. Memórias confusas inundam minha mente e minhas roupas... estava ensopada novamente, não podia evitar. Então, eu agarro a borda de terra da outra margem e me ergo com o auxílio de Pane. Se fosse Aaron, talvez acertasse um soco nela pelo que ela disse; mas não o era. Era apenas Audrey Eve, uma dama que mais parecia um animal desgarrado de seu bando: faminto, furioso, instintivo, ensopado.

Penso ter ouvido a voz do lobo maior. Mononoke!, penso como se meu inconsciente tivesse encontrado em meus arquivos a informação. O desespero toma conta de meu corpo novamente, mas a minha mente parecia estar à mil, graças ao choque de temperatura e de adrenalina ao nadar.

"A gruta", pensei em dizer mas apenas corri. Sabia que Thomas e Pane haviam tido a mesma ideia, estavam ao mesmo passo que eu quando finalmente adentramos a gruta.
Uma gruta fria... o som das gotas tocando o solo e a escuridão me fazem ficar apreensiva. Falo baixo como se me prevenisse de acordar a besta da gruta ou coisa do tipo. Sentia o cheiro de Dracma em todo o lugar, como se pudesse sentir algo que não pertence à mim... podia comparar, certamente, com a influência que sentira quando Dakato usara suas habilidades. Era a sensação incompreensível da magia pairando sobre nós. Talvez fosse a chegada da noite ou apenas o despontar da lua, independente das estrelas; mas uma coisa era fato: tinham que continuar.

Respiro um pouco após constatar que os animais não atravessavam a água corrente - um extremo alívio, diga-se de passagem - tiro a mochila das costas, abrindo-a e secando-a com o que podia fazer:

- Precisamos de luz... talvez outra fogueira se demonstrasse necessária nesse instante. E... - o som das mandíbulas batendo umas contra as outras na tentativa de separar a carne dos nossos ossos me arrepia e distraí por alguns instantes - por Eli... precisamos agir!

________________________________________________________________________________________________________

Sanna:

Sinto o cansaço pesar e minha visão rodopiar enquanto subimos as escadas. "Que tipo de líder eu sou? Droga!", penso, enquanto tento me equilibrar.
Ao chegar no corredor, retomo minha visão mais pelo deslumbramento do que por estar saciada e descansada. Desmond e Dakato poderiam achar que estou apenas cansada mas minha mente estava maquinando milhares de formas para conquistar o que precisávamos. Mantenha a calma, Sanna, - uma voz dizia em minha mente - ou não conseguirá nada. Até o pior veneno é sutil e atrativo.
O quadro coloca certo temor em mim: não era um temor de medo, saca? Era o temor de respeito... eles eram quase etéreos, mágicos... seus olhos nos sugavam para dentro da tela.
Os rebeldes não ganham quadros... apenas nomes em obituários. O pensamento me afligia.

No momento que cruzamos a sala de Ryuzashi, escuto o que Yasuo nos recomenda e, sem dúvida eu o faço. Me curvo prestando respeito ao Imperador. Quando volto meus olhos para ele, aproveito para estudar a sala e os guardas de modo rápido. Então, no momento que abria a boca para dizer, Des passa na minha frente.
Desmond sempre foi bom em corrida... sempre ganhou de mim. As canelas finas pareciam de um animal faminto... ele corria, quase tropeçando, quase voando... os meninos na rua corriam como se sempre estivessem fugindo de algo ou estivessem quase alcançado uma liberdade utópica. Mas eu os via voando... sempre soube que podiam. Mas, as vezes, o voo vem antecedendo uma enorme queda.

- Obrigada por nos escutar - me segurei para continuar dizendo - Senhor Imperador. Sinto lhe informar, mas acabamos dentro da batalha sem entendermos de que lado estava cada um e sobre o que era esse embate. Entendo que - olho diretamente para ele - tenham nos considerados seus inimigos. Mas isso eu posso garantir, não viemos para cá como inimigos. Não somos inimigos de nenhum dos dois e, serei sincera, - era a hora, estávamos vindo em direção ao Leste justamente para podermos conversar com o senhor. Não esperávamos chegar aqui como prisioneiros, entende? - me levanto um pouco atrasada dos demais - Nosso objetivo primordial - de onde tinha saído aquela palavra mesmo? - é avisar sobre o Conselho e a verdadeira intenção dele. Tem gente inocente morrendo e sofrendo por conta dos ideias de uma Nova FASE e graças à união e a força que descobrimos nós pudemos lutar e vencer. Somos vitoriosos, viemos da antiga Cidade das Pobres Almas, nomeada agora como Cidade das Corajosas Almas. Cruzamos Elyin para encontrá-lo, espero que compreenda.
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Mensagem por Hayka Alchemist Dom Out 19, 2014 11:06 pm

"CORRE... CORRE... CORRE..." - penso

Como em direção a gruta, e percebo que meus companheiros dessa vez seguem instintivamente para lá também, deixo um sorriso escapar em meu rosto.

-Graças a Eli -sussurro

Um gelo enorme atinge minha cabeça e rapidamente meu corpo parece pesado. Havia passado pela queda d'água, e é nesse momento em que a luz é quase tirada de nós por completo, mas parecíamos estar a salvos, tirando o cansaço e as roupas molhadas estava tudo bem. Me sento e suspiro.

-Ao menos não viramos jantar - digo refletindo em tudo, escuto Audrey - sim, com luz talvez possamos ver se essa gruta é normal ou não, e também nos esquentar um pouco. -suspiro- Bom... Acho que agora não há mais dúvidas de que essa floresta não é normal, o lobo gigante, um Mononoke. O que mais será que encontraremos? Alguém nao hostil seria de ótima ajuda! Fadas... Rainha das Fadas, onde é que você estão? - deixo a frase pairar no ar.

E começo a sussurra para mim de cabeça baixa.
"Eu acredito em Fadas!
Eu acredito em Fadas!
Eu acredito em Fadas!"
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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 10 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por Stein Seg Out 20, 2014 8:06 am

Ashitaka lança um sorriso triste para N, quando Megan traz sua espada, distraída por completo com a visão do que ela pensava ser um vilarejo, já que nunca estivera num acampamento de guerra.
- Quando se está na orla do mundo, Enu, qualquer mão é capaz de tira-lo da escarpa, ou empurra-lo para ela. Não quero que meu povo viva da fuga e do medo. Eu quero lhes devolver o que um dia tiveram, quando meu pai governava com bondade e sabedoria, há 20 anos atrás, quando o regime de força de meu irmão não existia. Vocês sabem o motivo, falam sobre um segredo que o governo busca, mas eu sou cego, Enu. Eu preciso de ajuda para caminhar, e você é capaz de ver - ele ouve a alcunha de Sanna, mas não é Ashitaka que reage.
- Você conhece aquela mulher? - um garoto franze o cenho. Deveria ter a idade de Megan, mas os membros ágeis e os olhos felinos indicava que tinha muito mais experiência. - Vocês conhece Sanna?
- Sanna é só uma lenda - repreende um garoto um pouco mais velho, dando um cascudo no menor. - Ninguém nunca a viu, apesar de dizerem a nós que ela é nossa líder. Depois que Aisen morreu, ele deixou alguém chamado "Sanna" para guiar nossa revolução. Mas fomos abandonados.
Então, era isso.
Sanna jamais conseguira se livrar de suas tarefas na Cidade das Pobres Almas, e isso não permitiu que os outros focos da Malha de Ferro a reconhecessem. Eles conheciam apenas seu nome, sua alcunha, mas não seu rosto. Isso era péssimo... alguns poderiam até mesmo questionar sua autoridade como líder da Malha de Ferro. Ou mesmo sua existência.
- Sanna existe - e a voz vinha de alguém que se aproximava atrás do grupo. Quando se viram para olhar, a visão é familiar. Havia um homem alto, de cabelos negros e revoltos, os olhos de um tom castanho profundo, os lábios grossos e a pele parda. Havia um cicatriz fina cortando o supercílio direito, e ele não possuía um dos braços e uma das pernas, ambos substituídos por próteses mecânicas. Mas não era nenhum desses fatos que mais lhe chamam a atenção, e sim o seu olhar. Ele trazia uma expressão feroz, decidida, corajosa e audaciosa, como os olhos de um ladino. Sua voz era potente, carregada de confiança.
Ele era diferente.
Como Sanna e Desmond.
- Ouvi que estavam procurando a mim - ele faz um meneio, lançando um sorriso amigável, ao passo que N e Katheryn percebem a espada curva do lado direito, com um cabo estranho, mecânico. - Sou Samuel.
Era como se uma pedra de gelo atingisse o estômago de Jack naquele momento... aquele homem, era o Windmaker de anos atrás, o homem que o trouxera até Mauá e lhe devolvera o corpo em forma de metal e engrenagens. Aquele era Samuel... o homem que salvara sua vira. Duas vezes.
- Sou o líder dos Corvos - ele diz, e a mente de vocês leva meio segundo para assimilar o que estava acontecendo, quando todos ao redor de vocês lhes lançam sorrisos amigáveis, acolhedores, e Ashitaka apenas endossa as palavras de Samuel com um meneio. - Fui eu quem os trouxe até aqui. Fico feliz que estejam bem.
Revolta. Confusão. Raiva. Ódio. Negação.
Era meio-dia, e o sol se erguia tão forte no céu que o ar estava seco como um deserto. Mas vocês sentem frio, como nunca sentiram na vida.
----------------------------------

Ryuzashi ouve tudo em silêncio.
Quando Sanna termina de falar, a ausência de resposta faz o grupo temer. E o silêncio é sustentando, tornando a tensão maior, mais densa. Fria.
- Eu conheço a força de seu grupo - para o alívio, Ryuzashi quebra o silêncio. - Sei quem são, e sei que são procurados pelo Conselho de Camael.
O sangue de Desmond, Sanna e Dakato congela nas veias.
- Arsin os trata como terroristas, caça-os em cada cidade de Elyin onde há um cartaz anexado nos murais de busca. Vocês são para eles como demônios, e os acusam de ferir a integridade do mundo, os julgam como um veneno que quer corromper os corações fracos e torna-los revoltosos - ele se aproxima de vocês, o bastante para que sintam o odor perfumado do óleo sobre seus cabelos e vejam a força que aquele homem traz nos olhos. - Eu vi o que fizeram no torneio, e sua garra e obstinação chamaram minha atenção. Quis conhecer sua causa, quis saber pelo que lutavam e com que objetivo. Eu sabia que viriam de alguma forma, sabia havia sido alertado por ela - quem era ela? -, e esperei. E agora estão aqui.
Sua voz era pesada, firme, autoritária. Mas não havia um pingo de maldade em seu tom de voz, apenas justiça fria e sincera.
Uma justiça que Desmond conhecera muito bem ao longo da vida. Aqueles olhos, eram não apenas os de um imperador, mas de um militar.
Um general.
- Contem-me a que vieram e posso finalmente decidir se são prisioneiros ou meus convidados.
---------------------------------

Um grito, um baque, um som terrível e repulsivo. Então, o som da queda d'água amortece qualquer outro, até mesmo seus próprios pensamentos.
As duas garotas tremem de frio, seus corações batendo forte, soando em seus ouvidos, paralisando-as pela constatação. Seus olhos se arregalam, uma para a outra, e um arrepio terrível faz a pele gelar e as lágrimas subirem involuntárias. Aquilo era irreal, inaceitável, mas vocês não tinham força para reagir.
Era injusto, mas inconstestável, e o pavor as paralisava.
Thomas não cruzara a queda d'água.
Ele fora pego.

Quando se recuperam do choque com dificuldade, desejando não estarem ali, pensando que fora um erro terem se arriscado a entrar naquele lugar desgraçado, Audrey e Pane, tremendo, acendem suas tochas com as pederneira, iluminando uma gruta úmida, gotejante e recheada de estalagmites e estalactites.
O odor que pairava naquele lugar era indecifrável, mas irritava o nariz. Era como se o ar fosse muito antigo, estagnado, ou simplesmente úmido demais. No teto, Audrey observa criaturas de ponta-cabeça, agarradas às rochas, observando os invasores de sua caverna, emitindo chiados vazios, apresentando as pequenas presas, abrindo as asas de couro, e ameaça fria. Morcegos.
Nas paredes, Pane identifica a umidade que vem da água e o musgo que cresce farto ali, tornando a rocha escorregadia, o que se repete no solo, tornando a travessia traiçoeira mais ao fundo, indicando que o interior da gruta era como uma armadilha natural, assemelhando-se à garganta de um monstro gigantesco..
Juntas, inventora e detetive armam uma fogueira tosca, mas o melhor que conseguem, e se aquecem  do lado de dentro, há 6 metros da queda d'água, não tão perto para a água não apagar a fogueira, e não tão afundo na gruta, pois não sabiam o que havia em seu interior.
A perda de Thomas lhes angustiava, tornando o frio ainda mais excruciante. E se seus outros amigos também tivessem tido o mesmo fim? E se a causa pela qual vocês lutavam fosse vã?
Se o medo cortava mais que a espada, o pavor trazia a incerteza. E esse esmagava a esperança com menos clemência que um martelo de guerra.
Mas vocês não poderiam desistir, não lhes era permitido que o cansaço superasse a vontade ou mesmo a melancolia e a dor abatassem seus espíritos. A vocês havia sido confiado algo importante, uma missão que auxiliaria em sua empreitada. Uma busca por respostas, e é esse tipo de busca que costuma ser mais perigoso, dispendioso e mortal.
Então, ao calor da fogueira, acompanhando o a angústia que faz seus corações bater tão forte... o diário nas mãos de Audrey parece pulsar.


Última edição por Stein em Seg Out 20, 2014 10:36 am, editado 1 vez(es)
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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 10 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por arcanjosna Seg Out 20, 2014 8:29 am

Me levanto ao comando de Kenshin

- Viemos para alertá-lo Ryuzashi Sama. dos planos nefastos de alguém que se esconde dentro do Conselho, não sabemos se seria o próprio Nero ou alguém por trás dele. Mas o atentado de 15 duas atrás foi uma farsa! A malha de ferro nada tem a ver com aquilo. Eu estava presente no momento em que ocorreu, junto com a herdeira dos Keenary. O mesmo grupo que hoje é conhecido como neo fase nos tentou sequestrar no momento que o conflito estourou lá em cima! Pra azar deles, e todos os magos recém formados do leste, eu sou o mais destrutivo. Fritei a todos e fugimos na grande nave que o senhor viu.

Meus dentes rangem e o cenho fecha. Olho para baixo, ele sabe que o odeio...

Respiro...

- a malha e ferro está longe e ser um grupo paramilitar, está mais para um conglomerado de pessoas sem futuro que ajudam umas às outras a sobreviver e lutam pelo que acham certo. Com todo o perdão da palavra a vocês dois...

- o grupo que atacou naquele dia tinha grande organização militar, tinha armamento e uma grande vontade de morrer. Bem no dia em que arsin estaria entulhada de guardas pela presença dos grandes líderes de Eylin.

- até o Tiro que Nero tomou foi uma farsa, planejado e temos testemunhas para provar o que dizemos. Uma está aqui - aponto para desmond - o outro ficou na vila de onde Viemos...
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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 10 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por isaac-sky Seg Out 20, 2014 12:15 pm

- Obrigado Megan - digo pegando Risco e colocando a bainha nas costas.

"Acho que precisa trabalhar em sua imagem, Sanna" penso, um tanto arrependido de não ter tentado pegar algum poster de minha imagem e de Sanna para mostra-los como somos procurados.

Ouço a voz, e o som "Corvos" faz meu sangue gelar. Não pelo que eu pensava ou achava, mas pelos dois que estavam comigo.
Samuel se apresenta, e ajo rapidamente, evitando um conflito.

Risco voa, sacando a lâmina tão rapidamente que um olho destreinado pensaria que ela se teleportou da bainha para minha mão direita.

Ergo a lâmina, não contra Samuel, mas separando ele de Jack e Katheryn (estou mais próximo dos dois)

- Antes de mais palavras, antes que outras lâminas sejam desembainhadas, escutem. Todos - digo, firmemente mas mantendo o tom neutro - Existe a suspeita de que os Corvos estejam relacionados a Cinza, grupo que também prejudica seu povo, senhor Ashitaka.

Minha postura não é de batalha, não quero provocar um conflito.

- Os Corvos são responsáveis pelas tragédias de Katheryn e Jack, esses dois aqui - digo com a nodachi ainda erguida, mas não estava apontada para ninguém - Samuel, se jurar responder minhas perguntas com sinceridade, eu embanharei Risco e nenhuma outra lâmina será erguida.

Aguardo a resposta de Samuel.
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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 10 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por Yoru Seg Out 20, 2014 2:10 pm

      No momento em que Dakato aponta para ele, Desmond responde com um meneio de cabeça e prossegue:
      — Desmond, o Alquimista, Senhor — apresentou-se corretamente. — Fui Comandante Geral da FASE até cerca de uma quinzena atrás quando chegaram as primeiras tropas de apoio do Conselho, maioria pertencente à Guarda de Arsin. A mesma força que creio ter se instalado aqui. A carta assinada pelos conselheiros dizia que o acordo entre os continentes estava fechado apesar do atentado terrorista, e que as tropas tinham o objetivo de prover o contingente necessário a implantação e manutenção da tecnologia oferecida no tratado — Disso tudo ele sabe, posso ver. — Porém, na primeira oportunidade, o segundo oficial em comando traiu a mim e ao seu próprio capitão, o qual já mencionamos, e assassinou todos os meus homens, tomando a posse da base e da cidade.
      Isso! Olhe nos meus olhos e imagine como seria para o seu povo também. Ponha-se no meu lugar.
      Disse mais:
      — Graças aos seus informantes, a Malha estava ciente e decidiu nos resgatar da prisão naquela noite, apostando em nosso testemunho em diferentes aspectos da corrupção vivida. A guerra do dia seguinte foi nossa resistência contra o plano de tomada e exploração — Pausa. Trouxemos você até onde pode enxergar, Imperador. — Nós vencemos a batalha, mas o preço foi caro — Sim, ainda posso ver a face daquele garoto, pequeno e fraco como fui, a mercê do sofrimento. Além de tantos outros mortos... incluindo a pequena Megan. — O povo que deu nome à cidade ainda foge demonstrando mais coragem — Imagine o seu povo vivendo como estrangeiros, Ryusashi. — Tudo porque não foram avisados da aflição que cairia sobre eles — Nem eu, nenhum de nós. O assunto causava tristeza aos colegas, jamais perderiam a cicatriz daquele episódio. — No entanto, não é o seu caso, Imperador Ryusashi. Expulse a Neo FASE de seus domínios, evite que outra guerra do alvorecer castigue Elyin. Amigos nossos estão revelando o mesmo para os outros Líderes, e sei que também se indignarão. Exija uma satisfação do Conselho de Camael para a chacina que toda Elyin ouvirá, e revoguem esse tratado. Estão sendo enganados, todos fomos!
      E eu exigirei minha satisfação, Nero!
      — Se assim for preciso, apresentaremos nossas provas no congresso. Um homem justo nada teme, Imperador.
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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 10 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por ritter Seg Out 20, 2014 11:12 pm

Vazio.
Não escuto nada. Não vejo nada. Estou sozinha com meus pensamentos.
Ainda consigo sentir a leve brisa, e a luz do sol, suave, batendo contra a pele.
Tento abrir os olhos, mas eles já estão abertos. Meus instintos conseguem sentir uma movimentação a minha frente, mas não faço nada para impedir.

Uma luz fraca surge, quebrando a escuridão. Aos poucos ela se aproxima. Parece uma eternidade. Então, da luz, vejo os rostos de meus pais. Ambos sorrindo para mim. Eles carregam uma espécie de estandarte atrás. Mas quem ligava? Estava tão feliz em revê-los! Olho para as minhas mãos, e vejo que são pequenas. Eu era criança, novamente. Será que tudo aquilo não fora um pesadelo? Eu ainda era uma criança, e ainda teria muito tempo com eles, para dançar, cantar... Ser uma família normal, como eu sempre quis.

Meus pais continuam se aproximando, seus sorrisos sinceros alegravam meu coração. Mas eu já deveria ter percebido. Abro meus braços, esperando que eles façam o mesmo, queria tanto sentir seu cheiro novamente...

Então, quando chegam perto o bastante, seus rostos começam a se deformar, como se escorressem, como se fossem feitos de cera. De seus pés, vejo saírem chamas azuladas, consumindo-os aos poucos. E então, de cima do estandarte, eu vejo... O corvo, com suas penas negras que pareciam estar envoltas em sombras. Seus olhos vermelhos, arrogantes, me encarando. E, quando ele vem a minha direção, grasnando alto, eu retorno ao lugar em que estava.
Eu sou o líder dos corvos...

Aquelas palavras não faziam sentido. Logo ali? Não, não podia ser...

Mas não deixaria a chance escapar.

Sem dizer uma única palavra, sem olhar para o homem, entro na minha dança de batalha e salto com um giro na horizontal por cima da nodachi de N, enquanto saco Usurpadora da bainha.

Katheryn: 1D20+14 => [ 16 ] +14 = 30

Caindo no chão, vou para cima do homem, com toda fúria que sinto em meu coração.

- Eu sou a filha da tempestade! A lâmina do trovão! O arauto da tormenta! Enfrente minha fúria, corvo, e pereça!

Não me importava mais com o que acontecesse. Deixei isso nas mãos do destino.
Vissas, me dê forças...
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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 10 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por Hayka Alchemist Ter Out 21, 2014 12:15 am

Meus olhos arregalam, as pupilas parecem se dilatar mais ainda, o corpo treme e lágrimas automaticamente são derramadas, as palavras não saiam, as memórias vindo à tona, e a negação.

"Não...não...não...isso não é verdade, ele é forte... Não...não...não.."

Thomas foi o primeiro dos novos arruaceiros em que tive contato, estava em missão, e consegui enganá-lo momentaneamente, ainda que desconfiante me desmastrou ser simpático, e que mais tarde me comprovará essa qualidade ao estar junto de mim nos topos das árvores da Guerra do Cristais, protegendo nossa equipe. Isso não podia estar acontecendo, e após montarmos a fogueira na gruta, tudo se confirmava, ele não estava lá.
Soltei um último soluço, fechei os olhos fortemente deixando toda lágrima sair e enxuguei minhas lágrimas com as mãos.

-Essas algas... Talvez tenha me enganado, perdão Audrey mas acho que essa gruta não tenha tantos mistérios assim, e possa ser também que no fim dela haja mais bichos apavorantes - faço mais uma análise geral do ambiente - Vamos descansar um pouco por aqui, e dar tempos daqueles lobos se afastarem, e depois, ou amanhã cedo saímos para continuar explorando.

Tendo parecer não abatida por estarmos sem o Thomas na continuação da exploração, meu rosto demonstra com clareza vontade que eu estou de explorar a floresta, mas também demonstra como eu gostaria muito que Thomas estivesse conosco. Tento então desviar meus pensamentos disso, quando lembro do livro de Cornellius. Olho para Audrey, desviando um pouco os olhos, era a primeira vez que estava sozinha com ela, e a pouco não havia dito coisas legais, e nosso convívio não era lá um mar de rosas.

-Eern... Podíamos traduzir mais um pouco né? Podemos nos ajudar na interpretação da Dracma que seu Professor conheceu. - sorrio e desvio o olhar- Eern... Me perdoe pelo que disse antes, não tinha mais ideias do que fazer para tirar vocês do outro lado. - falo em feérico agora demonstrando meu lado envergonhado e devensivo, e também do que aprendi a ser uma dama quando morava lá em cima - Perdão.

Assim que Audrey me permitir, começo a traduzir o livro com ela.
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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 10 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por Stein Qui Out 23, 2014 10:43 am

Ryuzashi franze o cenho enquanto vocês falam, ouvindo atentamente, sem dizer palavra. Quando Dakato discorre sobre a farsa no Conselho de Camael, o Imperador demonstra surpresa, erguendo as sobrancelhas. Yasuo não para de olhar para vocês um segundo sequer, todos da guarda imperial empunhando suas lanças como se preparados para executar o grupo a um mínimo comando, mas se mantém estáticos, em posição de sentido.
Kenshi escuta com atenção as palavras de Desmond, pesando suas propostas com um olhar pensativo, levando uma mão ao queixo. A estatura daquele homem era anormal, com seus dois metros de músculo sob o kimono negro e dourado. Um touro em vestes reais.
Quando vocês finalmente terminam, ele caminha até sua mesa, abre uma gaveta e ordena.
- Heishi, Watashitachi o mimashou - Guardas, deixem-nos, e os soldados, sem exitação, marcham para fora da sala, fechando a grossa porta de madeira por onde entraram. Todos, menos Yasuo. E aquilo significava que o samurai fazia parte da guarda pessoal de Ryuzashi, o que explicava muita coisa.
O imperador coloca o conteúdo da gaveta sobre a escrivaninha onde antes estava escrevendo, e vocês notam uma pequena ânfora e quatro recipientes redondos de cerâmica, como copos. Ele retira a tampa de cera e despeja o líquido transparente nos recipientes, deixando-os dispostos na escrivaninha. Em seguida, o enorme imperador volta o olhar para Sanna, Desmond e Dakato, ele próprio segurando um dos copos cheio até a borda com o sakê, que em suas mãos parecia ainda menor.
- Bebam - era uma ordem, não uma sugestão. Mas era também um alívio.
Dakato conhecia aquele ritual como o equivalente à "lei do hóspede" ou "lei do pão e sal", aplicada no ocidente, onde o anfitrião juraria proteger seus convidados caso eles comessem e bebessem junto dele sob seu teto. Era uma concessão de paz, e uma garantia de segurança. O ancestral costume do Heiwa Sake.

De alguma forma, Ryuzashi Kenshi parecia demonstrar confiança no trio, ainda que não falasse muito, mantendo-se duro como rocha. Os olhos feroses como uma fera que protege seu covil, um verdadeiro dragão de sangue frio que guarda um potencial fervente dentro de si.
Mas mesmo um dragão sabia quando devia ou não matar.
--------------------------------

Com destreza excepcional, Katheryn supera a interposição de N, sacando sua lâmina curva, o ódio e remorso fazendo seus olhos brilharem em fogo cego, seu corpo executando uma dança de batalha que era bela e mortal ao mesmo tempo. Seduzia o corpo e a mente, com o único intuito de derramar sangue.
Não houvera tempo para a resposta de Samuel, mas o espanto que corre pelo acampamento quando N cita a CINZA e uma possível relação com os Corvos é evidente.
A dançarina avança contra seu alvo, pronta para cortar sua garganta, e Samuel nota o perigo. Seus olhos não demonstram desprezo ou desdém, como já havia sido mostrado a ela outrora, mas um profundo respeito por sua ira.
Uma batalha era capaz de revelar o coração dos combatentes, um sentimento que se interpunha a qualquer troca de palavras, pois o cruzar das lâminas não mentia frente à possibilidade da morte. Era na batalha que emergia o verdadeiro interior de uma pessoa.
A engrenagem do braço mecânico de Samuel gira, lançando no ar um vapor esbranquiçado, ativando o pistão que lhe permite o saque absurdamente rápido de sua Kodachi, uma espada simples de cabo negro e bronze, 60 centímetros de aço que se movem sem ameaça, apenas defesa.
- Por favor, me escute - pede Samuel, erguendo a lâmina em posição defensiva. - Eu não sou seu inimigo, Blood-bound.
Mas aquelas palavras vêm junto de algo notado por Katheryn, sua percepção expandida graças ao fervor que antecipa a primeira troca de golpes...na lâmina de Samuel havia uma fileira de corvos gravados que ia do cabo à ponta, e uma sensação de anseio se seguia ao vislumbre.
Uma espada mágica.
- Por favor, me escute! - ele grita, e Katheryn está no ar,os nós dos dedos esbranquiçados, tamanha a força com que empunha a cimitarra.
-------------------------------

A dor dardeja o peito de Audrey e Pane, tão forte quanto o frio que engole seus corpos dentro da gruta. O calor parco da fogueira parece ser quase engado pelo sopro noturno que vem de fora, ultrapassando a queda d'água.
Não havia som do lado de fora, mas isso era ainda mais assustador. Só havia escurdião, frio, e a sensação de medo e perda. Não... não era apenas isso. Algo havia mudado desde que vocês entraram na floresta, algo que só lhes era permitido perceber por instinto, como uma lei da física invisível.
O ar dentro da floresta era diferente... pesado... poderoso... ancestral.
Subitamente, Audrey nota um cheiro que Pane julga estranho demais, ferroso e adocicado, como a investigadora jamais sentiu, mas que a atiradora conhecia bem. E seu coração acelera.
Ferro Celeste. O mesmo minério usado para retirar o combustível de Epoch.
Quando haviam encontrado essa preciosidade da última vez, o grupo estava num poço amaldiçoado, extremamente úmido e sombrio... muito semelhante àquela gruta. Seria uma coincidência?
Mas, se não fosse uma coinciência, aquele poço na Cidade das Corajosas Almas havia se mostrado em vértice para Dracma, um ponto de poder em Elyin. Será que... aquela gruta...
O odor vem do fundo, emergindo da escuridão para instigar seus olfatos. Vocês não conseguem ver nada ao fundo da gruta, mas o eco que suas vozes fazem lá dentro sugere que o lugar seja bastante grande.
A noite impera, poderosa e inclemente, enquanto o ar frio sopra contra as chamas, ameaçando apagá-las de um segundo para o outro. O frio assola seus ossos e músculos, se entrenhando tão fundo em seus corpos quanto o medo em suas mentes.
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Mensagem por isaac-sky Qui Out 23, 2014 11:35 am

Pensei que Katheryn pudesse ser sensata, mas seu ódio havia lhe cegado.

O ódio havia tirado o que os Corvos não haviam.

- Katheryn, espere! Acorde!

Digo, correndo direção a ela, tento correr e lhe aplicar um empurrão com o ombro direito, para afasta-la.

N_the_pacifier: 1D20+8+3+1 => [ 1 ] +8+3+1 = 13 #bullrush

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Mensagem por Stein Qui Out 23, 2014 1:09 pm

OFF: Bullrush exigiria dois turnos, sendo um só pra tomar distância, o que o torna inaplicável na situação atual. Ainda assim, eu considerei um meio-encontrão, mas o resultado no dado não ajudou xisde
---------------------------

N falha miseravelmente.
Ao tentar girar o corpo e parar Katheryn em pleno ar, o Samurai sente uma dor súbita na cabeça, uma vertigem, talvez decorrida de ainda estar em recuperação, ou mesmo porque seu olho ferido lateja muito com o ar seco.

Katheryn parece flutuar no ar, aterrisando bem na frente de Samuel. Armas em punho. Decisões a serem tomadas. O mundo parece parar ao seu redor, mas ela sabia ser mera ilusão pelo calor do combate.
Não havia nada mais que importasse naquele mundo... apenas ela e o líder do Corvos. E uma compreensão que ela não conseguia alcançar, ou preferia ignorar de primeiro momento.
A decisão estava em suas mãos. Ursupadora parecia cantar uma canção de morte, e exigia o pagamento por sua melodia.
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Mensagem por arcanjosna Qui Out 23, 2014 1:21 pm

Aceito com muito receio o copo de bebida. Não era acostumado ao álcool e ainda lembro do vexame que dei na festa na cidade de Sanna.

Nos servimos, sentados em volta da mesa respeitosamente. E os minutos ser passam.

O sabor era forte, preenchia toda a boca e queimava a garganta...

- pois bem, que faremos agora?
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Mensagem por isaac-sky Qui Out 23, 2014 2:03 pm

"Droga, ainda não me recuperei" penso, quando erro o empurrão.

Embainho Risco, não lutaria com ninguém agora.

- Katheryn, tem certeza disso? Quer matar quem tem as respostas do porquê sua família ser morta? Faça o que quiser depois, espadachim, mas suas ações agora tem muito mais peso que sua vingança. Você não é um animal, pense! - esbravejo, mantendo distância dos dois.

Olho de relance para o acampamento e decoro as posições: onde está Ashitaka, onde está Megan, Hellhound...onde está Jack?

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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 10 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por Aleleeh Qui Out 23, 2014 2:14 pm

Audrey:

Quando noto o que havia acontecido, era tarde demais. Não havia som do mundo lá fora, apenas o vento frio e a escuridão da gruta. Éramos apenas eu e Pane.

Meu coração se aperta: era a primeira vez que perdia um amigo próximo e aquilo doía. Não queria acreditar que ele havia morrido, uma pequena faísca de esperança ainda ardia em meu peito e eu me aproximo da queda d'água:

- Droga, Thomas! - esbravejo - O que você está fazendo...? - o som da minha voz parece se misturar ao das águas, virando um murmúrio quando minhas lágrimas acompanham o cair da pequena cachoeira - ... você prometeu que ia nos proteger, seu idiota! - estava xingando o amigo... quantas coisas bobas dizemos diante da morte? - Você disse... você... nós... nós somos um grupo... você queria isso, sim? Queria descobrir suas origens e estamos tão perto... você sabe, não sabe? Senhor Shipsail...


Eu choro por alguns segundos, deixando o corpo tombar no chão e as mãos se molharem nas águas. Era uma sensação horrível e estar dentro da gruta em meio ao desespero de não saber onde estava o amigo, olhando ainda esperando que ele cruzasse a qualquer momento a queda d'água com aquele sorriso sem graça que o militar não podia dar mas que o Thomas podia.
Mas nada acontece.
Não aconteceria.

Meu olhar para de procurar e esperar. Tinha que ser forte, mesmo que ardesse ainda. Me levanto, olhando para Pane, claramente avermelhada pelo choro:

- Ele irá ficar bem, senhorita Pane. Um militar como ele não se deixaria levar por aqueles lobos, tenho certeza que ele conseguiu escapar. Irei deixar uma marca - desenho no solo molhado - para que ele saiba que seguimos por aqui, caso adentre a gruta.

Epoch partiu para dentro da gruta, era o que dizia a marca. Sucinto.

Aceito a ideia de Pane, sentando-me ao seu lado, dizendo mais uma vez como se tentasse nos fortalecer: "Está tudo bem, ele está bem", mesmo que ainda doesse em meu peito a possibilidade de não estar.
Começamos a traduzir um bom pedaço do livro enquanto eu os transcrevia em folhas avulsas de meu diário. Isso é incrível..., penso, enquanto continuamos a traduzir.
Com os ânimos mais calmos, o meu olfato volta a funcionar e, subitamente, o cheiro que invade minhas narinas é um tanto nostálgico: Ferro Celeste.
Um arrepio percorre minha espinha ao constatar que era realmente o cheiro do minério tão raro. Eli... mais uma vez o senhor nos trouxe para um tesouro..., reflito enquanto procuro com o olhar onde estariam os minérios:

- Esse cheiro... pode sentir, Pane? Eu o conheço... - então, a breve constatação de que isso poderia ser o mesmo vértice que encontramos no Poço me inunda e meu olhar é de espanto - oh, pelas nuvens de Arsin! Podemos estar aqui, novamente!!

______________________________________________________________

Sanna:

Sou surpreendida pela ação do Imperador:

- O-obrigada.

Sua estatura e seu olhar o tornava ainda mais magnânimo. Era enorme, seus olhos eram uma mistura de serenidade e de tempestade. Seus músculos pareciam que explodiriam a fina roupa que o cobria a qualquer momento, trazendo inquietação para quem quer que o visse. Ele deve ser tão forte quanto dizem. Droga, por que um cara desse não trabalha com a Malha?!.

Será que ele tá bem? Ou tá de zoação com a gente?!, penso, levemente desconfiada. Coloco a mão no copo, aproximando dos lábios para sentir o cheiro.

Hm... parece não ter veneno algum, penso, sentindo o cheiro forte de álcool e do que parecia arroz. É aquela coisa que roubamos da loja de bebidas aquela vez..?
A decisão foi rápida, como deveria ter sido sempre: verto a bebida e sinto a queimação rasgar a garganta. Um gosto muito sedoso fica na minha língua e a sensação é muito boa.

Desmond podia ser mais rápido que eu... mas com certeza eu era mais resistente à bebidas alcoólicas que ele. Podia ser fora da lei beber aos 12 anos, mas era algo bem comum nas ruas. Bebíamos para nos aquecer das noites gélidas. Bebíamos porque, as vezes, era isso o nosso único saque. Aliás, quem era eu para falar de coisas fora da lei?! Mas, bem, éramos cautelosos, fazíamos e corríamos, éramos bons naquilo... droga, quem quer ser bom em andar do lado contrário?!
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Mensagem por Hayka Alchemist Qui Out 23, 2014 10:48 pm

Vejo as ações da Audrey, e cerro meu punho concordando com a revolta dela. Ela volta vindo para perto de mim , e afirmando que ele está bem. Concordo com a cabeça, soltando um sorriso tímido, tentando parecer um pouco feliz. Audrey se senta ao meu lado, e ao lermos o livro meus olhos parecem brilhar ao ver tantas revelações, tanta informação fantástica e nova que eu desconhecia.
Começo então a sentir o cheiro forte, que invade minhas narinas, parecia ferro, e ao mesmo tempo me fazia lembrar de doces, e então Audrey falava sobre ele.

-Uhum... posso sentir, parece vir do fundo desta gruta, o cheiro me agrada... mas será sensato irmos lá? Me parece perigoso... Se perdermos nosso fo....co - escuto Audrey novamente, ela parece já ter sentido tudo antes -... Como assim novamente? - olho para Audrey - Onde nós estamos? É na Floresta não? Por acaso já esteva aqui antes? Por acaso... se irmos até lá, seja..... um tal desses vértices?

Fico confusa, era um raciocínio atrás do outro, tento fazer umas ligações com o pouco que aprendi de Dracma, e do que encontrar na Floresta. Olho para o breu que parecia levar ao fundo da gruta. E tento perceber algo hostil, ou amigável.

-Fadas... Rainha das Fadas você está ai? - falo como se fosse para mim mesma.

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Mensagem por Stein Sex Out 24, 2014 7:38 am

N tenta persuadir Katheryn, o coração ribombando. O samurai sabe as consequências caso aquela luta leve à morte de um dos dois. Se aquele acampamento todo era de Corvos e aliados, matar o líder seria a pior das afrontas.
Todos vocês podiam ser mortos num piscar de olhos e hellhound estava longe demais dali, no estábulo, como Ryuzashi havia dito mais cedo.
Ashitaka se mantém imóvel, olhando o desenrolar do conflito sem demonstrar apreensão ou anseio. Aqueles eram olhos observadores, olhos de alguém que aprendia tudo no mundo por um exercício de estudo constante. Ele estava analisando Katheryn, tentando reconhecer na garota seu potencial primordial... era como um mestre que observa um amador, sem desprezo. Apenas curiosidade.
Megan está exatamente do lado de um Jack confuso, que parece não ter assimilado por completo o que acaba de lhe ser revelado. Se aquele era o mesmo Samuel de anos atrás, o mesmo homem que lhe havia dado uma segunda chance de viver... fora o algoz de seu povo? Não, impossível... o líder tinha outro nome, outro rosto, um brutamontes de força sobrehumana e insuperável... o que aquilo tudo significava?
O acampamento se agita, muitas pessoas se reunem ao redor para ver o que se passa, alguns temerosos, outros parecendo se divertir. Todos orbitando uma batalha que não era deles, um rancor que não conheciam. Uma fúria que seria capaz de devastar o mundo e continuar insaciada. Aquilo era a vingança...

...mas era o certo a ser feito?
-----------------------------

"Então, eu encontrei um lugar diferente. Não soube explicar para mim mesmo o porquê de o ar estar pesado, ou o motivo de minha voz não sair. Era como estar num lugar sagrado ou poderoso demais para que minha simples permanência ali parecesse uma afronta. Então, eu desci pelo tronco daquela enorme àrvore, guiado pelas criaturinhas aladas, e descobri que elas não eram boas, nem más. Elas apenas eram. Com o tempo, descobriria que cada espécia possuía uma essência, um modo único de ver as coisas e isso não significava que eram boas ou más. Era apenas suas naturezas.
Lá em baixo, descobri um mundo semelhante ao da superfície, mas muito mais poderoso, belo e místico. A magia pulsa em Elyin, se você prestar a devida atenção. Mas naquele lugar ela é física, palpável e claramente perceptível. Ela existe e molda tudo, está nas flores, nas rochas, nas criaturinhas aladas e mesmo naqueles terríveis monstros gigantescos. E como são belas suas manifestações! Mas perigosas... o fascício quase me fez avançar demais, como se meus olhos estivessem fascinados por um tesouro desconhecido. E estava mesmo.
O vértice por onde entrei era como uma porta invisível. Minha passagem dependia de um acordo que eu havia feito com uma das criaturinhas aladas, que parecia ser apaixonada por magia. Seu nome é Lucy, ou ao menos é o que meus ouvidos mortais conseguem interpretar. Foi ela quem me guiou para dentro, após um contrato, e me serviu como chave para abrir o vértice. Então, eu aprisionei Lucy contra sua vontade em uma rocha arcana, uma lácrima, mas não me arrependo. Um cientista não pode se arrependeer daquilo que faz, ou jamais continuará avançando. A pedra me permitia usar a essência de Lucy como uma ponte, fazendo uma troca entre o nosso mundo e o mundo dela... um pagamento de magia em troca de passagem, e funcionava muito bem. Lucy me odeia, é claro, mas isso não importa, já que o que estou buscando aqui é muito mais importante que todo o resto.
Eu vim capturar uma bruxa."

Aquelas palavras ecoam pela gruta enquanto Audrey e Pane as traduzem do livro, num processo que leva mais de uma hora. Havia mais coisa, claro, e ali Cornellius parecia sugerir que estava em algum tipo de missão, mas não dizia se era pessoal e se lhe fora incumbida por alguém.
No entanto, o que mais lhes chama a atenção é o episódio da pedra... seria essa a arcanina negra que eles haviam recebido na mala, junto do livro? Talvez, o que lhes havia assustado naquela hora fosse a própria Lucy... havia uma fada presa por Cornellius naquela arcanina!
A compreensão lhes toma de assalto e uma pedra de gelo despenca em seus estômagos, quando se recordam de algo terrível. Um erro.
Dakato havia ficado com a arcanina.
Se não houvesse outra forma de adentrar no vértice, a viagem de vocês, a separação do grupo, o desaparecimento de Thomas... tudo seria em vão.
Assim como Cornellius fizera, vocês deveriam buscar um modo de quebrar o vértice. O ar, as sensações, tudo leva a acreditar que aquela gruta é uma espécie de passagem, e talvez o diário revelasse algo a mais, mas seria preciso dispender mais tempo e mais estudo.

As duas garotas fazem tochas para si, deixando uma marca no tosco acampamento. E adentram a gruta.
Tudo ao redor é rocha e umidade, estactites e estalagmites rasgam solo e teto, buscando se encontrarem no que parece um labirinto natural de rocha lisa e gotejante. O chão abaixo de seus pés é traiçoeiro e levemente inclinado para baixo, quase imperciptivelmente, e o receio de cair e ser perfurada pelas pontas menores que brotam do chão é inevitável. [Mas eu rolei os testes de acrobacias/equilíbrio e as duas passaram, de nada].
Audrey e Pane caminham por cerca de uma hora, sentindo o ar ficar cada segundo mais pesado, mais rarefeito, até que seus peitos doem pelo simples ato de respirar. Era como estar, sem perceber, descendo por um túnel interminável que levava ao centro da terra. Pixie as acompanha, silenciosa desde que adentraram a gruta, girando seu sensor de um lado a outro, capturando imagens e soltando um assobio leve a cada nova constatação.
Não havia sinal de vida inteligente dentro da gruta, apenas morcegos que se prendiam ao teto, baratas d'água que caminhavam displicentemente pelas pareces e pequenos insetos, ratos e aracnídeos menores que protegiam seus ninhos, observando os invasores de seu território escuro.
Súbito, suas tochas iluminam algo novo à frente, cortando a escuridão fria da gruta. Uma bifurcação.
-----------------------------

O gosto do sakê é forte, deixando uma sensação aveludada na língua, fazendo o peito esquentar e a mente flutuar por um breve instante. Era uma sensação conhecida por todos vocês, sem excessão, mas dessa vez vinha com um adendo que deixava seus corações um pouco mais leves. Aquele ato era um acordo de pacifismo.
Quando pousam os recipientes na escrivaninha, o enorme Imperador volta a falar.
- Seus amigos foram levados por meu irmão, ainda que eu desconheça o motivo real, mas julgo que ele os considerou aliados, já que atacaram e mataram alguns de meus homem - ele diz, a voz dura, direto como uma flecha. - O Conselho de Camael oferece uma enorme recompensa pela cabeça de vocês, pois julgam que são terroristas e malfeitores... porém, se o que me dizem é verdade, fui ludibriado, e isso é inadmissível - uma ponta de fúria pode ser vista em seus olhos e na veia que lateja no pescoço, mas Ryuzashi se contém. - Contudo, antes que me preocupe com o Conselho, preciso me preocupar com meu povo.
Aquilo fora súbito demais.
Ryuzashi era um homem forte, poderoso e certamente muito orgulhoso, segundo o próprio Dakato lhes dissera. Até cruel, dado o modo como mantinha seus prisioneiros e seu regime de "força acima de tudo". Porém, seus olhos abrandavam quando falava de seu povo, e ele realmente parecia se importar com aqueles abaixo de suas asas dracônicas. Ao menos, era o que parecia ou o que ele queria mostrar.
- Meu irmão quer corromper meu povo, Dakato, Sanna, Desmondo - ele retoma, olhando diretamente para vocês. - São rebeldes, bandoleiros e verdadeiros assassinos que se juntaram à sua causa pérfida e sem sentido, que tirara a vida de meus soldados, e de muitos do próprio povo que não quiseram apoiar sua causa, pois confiaram em mim, e eu falhei em protegê-los. Meu irmão é invejoso e egoísta e não se importa com nosso povo como eu me importo. Ele acha que possui o direito de me tirar do trono, mas ele sequer sobreviveria um dia no comando do Leste sem que tudo lhe escapasse pelos dedos. Ashitaka é fraco, ainda que não veja isso. Ele diz que quer o bem do povo, que eu estou errado, que sou duro demais, mas ele é cego e não vê que é estimulando a força que fazemos o povo mais poderoso - ele cerra os punhos. - Eu não lhes farei nenhum mal, já que vieram até mim para me alertar sobre o perigo. Os considerarei como amigos pela informação que me deram.
Ele faz uma pausa.
- Mas quero sua ajuda. Meu irmão é cabeça-dura e fraco, mas eu o amo, e não quero que essa batalha continue. Se seus amigos foram mantidos vivos por Ashitaka, é porque ele gostou deles, os julga fortes aliados, e realmente podem vir a ser, o que nos seria um problema - Ryuzashi parecia muito sério. - Quero que usem isso como uma ponte para acabarmos com esse conflito. Vocês dizem ser aliados da Tetsu Messhu - ele diz, referindo-se ao nome como a Malha de Ferro era conhecida no Leste, como Sanna reconhece - é aliada de meu irmão - "Espera, a Malha era aliada do irmão daquele cara?!" - Mas isso é bom. Vocês podem convencer seus aliados que estão apoiando uma causa errada e que o povo continuará sofrendo enquanto esse conflito sem sentido perdurar e que devemos nos unir para proteger o Leste de um mal muito maior. Se o que me disseram é verdade, nosso verdadeiro inimigo é o Conselho de Camael, não nós mesmo.

Inesperado.

A reação de Ryuzashi e sua demonstração de preocupação apreciam legítmas. Ele negaça o próprio orgulho ferido apenas para acabar com aquela batalha. Além disso, ele dizia amar o irmão, mesmo depois de tudo que ele havia feito.
O Imperador era um homem duro, sem dúvida, mas possuia uma aura de realeza incontestável em todos os sentidos. Ryusazhi Kenshi pedia ajuda para que seu povo parasse de sangrar, para que seu irmão abandonasse sua causa rebelde e para que o Leste voltasse a vislumbrar a paz, como ele mesmo lhes explica.
- Se me ajudarem, estarão livres e eu garantirei a segurança de vocês - ele aponta o samurai de sua guarda pessoal. - Yasuo pode acompanhar vocês pela cidade, para que conheçam o povo que eu tento proteger das garras rebeldes e dos ideias nocivos de meu irmão. Isso pode lhes estimular e abrir seus olhos. Quando anoitecer, gostaria de conversar com vocês sobre o que viram e quero sua resposta.
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Mensagem por arcanjosna Sex Out 24, 2014 2:48 pm

Sinto o sabor da bebida com o tempo logo me sinto tonto como se o meu corpo e fugisse ao controle.

- Ryuzashi Sama. Como o senhor bem sabe eu sou um morador daqui eu gostaria de ver os meus pais. também gostaria de ter as minhas coisas de volta. estar desarmado é uma sensação que me faz sentir fraco e é horrível. A propósito eu não sinto nenhuma referência mágica em minha mente quantos dias se passaram desde que fomos capturados?

- Desmond, nós precisamos entrar em contato com grupo antigo quantos dias marcamos pra voltar o ponto de encontro?

Finalmente verei meus pais depois de 5 anos fico imaginando como estará expressão de minha velha mãe e com o meu pai vai me olhar quando me ver... Eu fico pensando também um pouco na Pane. O que terá acontecido com ela e com a Audrey, nem sei quantos dias passei dormindo sei que Thomas é um homem de valor e com certeza vai protegê-las...

Olhe para meus colegas esperando que fizeram juntos comigo esperando também a resposta de Ryuzashi...
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Mensagem por Stein Sex Out 24, 2014 2:54 pm

- Um dia inteiro - responde Yasuo à pergunta de Dakato. - E quanto às armas e pertences... bem, sinto muito, mas deverão primeiro responder ao Imperador. Se desejarem se unir a nós no fim do dia, ficarei feliz em eu mesmo rearmá-los. Caso contrário...
- Não são necessárias ameaças, Yasuo - corta Ryuzashi, fazendo o samurai baixar a cabeça em respeito, como se pedisse perdão pela ousadia. - Sintam-se livres para irem onde quiserem dentro da cidade. Ao entardecer, peço que acompanhem Yasuo de volta ao palácio para que possamos conversar.
E, assim, o Imperador se dá por satisfeito, dando a deixa para que vocês fossem embora por hora.
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Mensagem por arcanjosna Sex Out 24, 2014 3:11 pm

Enquanto saímos olho para Yasuo.

- nós viemos para cá nesse intento. Sou da ordem de magos mais recente do leste. E é meio lógico que diante do exposto vim aqui Pensando em juntar forças com o governo do leste!
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Capítulo 3 - Sangue & Poesia - Página 10 Empty Re: Capítulo 3 - Sangue & Poesia

Mensagem por Yoru Sex Out 24, 2014 10:49 pm

      Desmond apenas confirmava tudo com silêncio. O gosto do álcool nunca fora algo que apreciasse, o alquimista tentava tirar o melhor de seus ingredientes. Em fórmulas e em seu metabolismo, queria apenas substâncias que aprimorassem seu desempenho. Porém, após uma rápida confirmação da ausência de substâncias duvidosas no conteúdo líquido (Detectar Poção, ação padrão), enquanto a irmã demonstrava que não havia veneno ao emborcar a bebida com avidez, bebeu também em respeito ao acordo selado, sabendo do significado.
      Ele confia em nós, pensou, ao mesmo tempo que está nos testando. Deixar que caminhassem livremente por seu território permitiria que o trio visse o povo e se apegasse àquelas vidas. Quer que a gente conheça sua gente e decida defendê-la assim como fizemos na Cidade das Corajosas Almas. Em contraponto, pedia que caminhassem por ruas com seus cartazes de procurados: ilustrando suas caras desleais, alertando perigos irrefutáveis e oferecendo recompensas exorbitantes. Fora os soldados do Conselho postos com o nome das forças do Continente Médio. Não está armando para nós, refletiu. Sua honra desprezava golpes ardilosos, desse modo, jogá-los nas mãos das tropas seria desonroso; e tinha-os cativos, se desejasse-lhes o mal, já o teria feito.
      Queria uma prova dos feitos deles. Olhar sem ser vistos, um pedido simples para alguém da Malha de Ferro. Veremos seu povo, Ryuzashi, e voltaremos aqui com sua resposta.
      — Está certo, Imperador — anuiu Des. — Parece-me que teremos que ajudar no seu caso para conseguirmos seu apoio. Vamos pensar na melhor solução até o cair do dia.
      Mas o homem demonstrava nenhuma tolice. Queria seu oficial de confiança acompanhando-os. Vigiando, define melhor. Desarmados e cercados de homens com o sol imperial e a engrenagem do progresso dominando as iniciais "F.A.S.E.", só poderiam esperar o fracasso em tentativas de fuga. E, retornar com uma negativa os colocaria na prisão outra vez. Ele governava com desejo de ferro. Forjado para não quebrar e fender todo e qualquer inimigo. Se objetarmos, perdemos com certeza. E ferro era do que a Malha se constituía. Mas como ganhamos se concordarmos?
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Mensagem por ritter Dom Out 26, 2014 11:03 pm

A espada mágica faz com que eu, por um breve momento, retorne de meu estado de fúria. Talvez tenha sido o instinto me avisando que aquela tática não seria a mais apropriada.

Não é... Meu inimigo?

Minha mente parece trabalhar muito rápida. Antes de cair com a espada realizando o corte, mudo minha trajetória com um movimento giratório, dando a volta pelo homem, tentando não entrar em seu raio de ação, e ficando às suas costas, com a cimitarra em mãos, ainda a segurando muito firme.

- OK, corvo. Estou ouvindo o que tem a dizer. Mas tome cuidado com suas palavras, pois decidirão o seu, o meu e provavelmente o destino de todos nesse acampamento.

Minha respiração forte e ofegante ainda delata a raiva e ódio. Mas não adiantava de nada morrer agora, com ele tão perto assim. O objetivo de minha jornada.
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