A luta por Gaia - África
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Hayka Alchemist
Aleleeh
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Re: A luta por Gaia - África
- irmãos e primos, não consegui comunicação com o espírito da luz. O cadáver, já conseguiram determinar algo a respeito? O sexo pelo menos?
(caso alguém me fale do pergaminho com inscrições mágicas, rolei um teste com gnose 3. Se for 4 rola o último dado por favor mestre)
Hawk: 3D10 => [ 5 +5 +10 ] = 20
(caso alguém me fale do pergaminho com inscrições mágicas, rolei um teste com gnose 3. Se for 4 rola o último dado por favor mestre)
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arcanjosna- Guarda Real
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Re: A luta por Gaia - África
- É uma mulher, Hawk - digo ao Presa, ficando um tanto irritado por ele não ter escutado antes quando eu afirmei isso - é a mulher do faraó, com certeza.
Me levanto. Não posso deixar o lobo que caminha me amedrontar. Pelo menos eu devo tentar.
Me aproximo de Scar quando ele abre o pergaminho. Vejo a imagem da adaga.
"É um tiro bem longo" penso quando tiro minha própria adaga, imaginando se seria parecida. Observo e comparo.
Me levanto. Não posso deixar o lobo que caminha me amedrontar. Pelo menos eu devo tentar.
Me aproximo de Scar quando ele abre o pergaminho. Vejo a imagem da adaga.
"É um tiro bem longo" penso quando tiro minha própria adaga, imaginando se seria parecida. Observo e comparo.
isaac-sky- Guarda Real
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Re: A luta por Gaia - África
- Não sinto o cheiro nem do faraó, nem de Sahiri em lugar algum... - respondo Ralf, olhando para os outros companheiros de matilha. - Porém, sinto o cheiro do Sacerdote aqui, e juntando o que kelsey havia dito, receio concluir que este é um lugar mantido em segredo pelo sacerdote...o que é assustador, se pensarmos que há um corpo aqui. Além disso - aponto para o pergaminho -, esse pergaminho parece falar sobre algum tipo de ritual egípcio que evoca os poderes de Anúbis para algum fim. Temo ser um sacrifício...mas seria interessante Kelsey analisar antes de tirarmos conclusão - o apresento a kelsey.
- Tenho um péssimo pressentimento quanto a isso... e algo nessa história não me faz confiar no Sacerdote, mesmo depois de suas palavras em acordo... Não tenho certeza se ele quer o bem do faraó pelo tom de voz que usa em sua presença. Parece tratá-lo como criança. Não iremos matar nenhum prisioneiro, e não deixaremos que o Sacerdote os toque. Sugiro monitorarmos Amumniti de perto.
Me viro para Pettri.
- Mudou de ideia quanto a voltarmos na sala onde achou esse bracelete, Pettri? - pergunto amigavelmente, pela última vez não tentando ferir seu direito. Se fosse necessário, porém, eu iria com ou sem ajuda.
- Tenho um péssimo pressentimento quanto a isso... e algo nessa história não me faz confiar no Sacerdote, mesmo depois de suas palavras em acordo... Não tenho certeza se ele quer o bem do faraó pelo tom de voz que usa em sua presença. Parece tratá-lo como criança. Não iremos matar nenhum prisioneiro, e não deixaremos que o Sacerdote os toque. Sugiro monitorarmos Amumniti de perto.
Me viro para Pettri.
- Mudou de ideia quanto a voltarmos na sala onde achou esse bracelete, Pettri? - pergunto amigavelmente, pela última vez não tentando ferir seu direito. Se fosse necessário, porém, eu iria com ou sem ajuda.
Stein- Alquimista
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Re: A luta por Gaia - África
Teste de Gnose
Pettri: 5D10 => [ 4 +5 +1 +3 +9 ] = 22 #Gnose
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ritter- Iniciante
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Re: A luta por Gaia - África
 — Se o que Scar diz for verdade — disse o kitsune — estamos nos arriscando muito aqui. Senão descobrirmos algo importante logo, seja envolvendo esse sacerdote ou quem for, devemos deixar este lugar e nos prepararmos para o jantar.
Off: Estamos dependendo do Player Ausente --'
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Yoru- Iniciante
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Re: A luta por Gaia - África
África e a Matilha - A Sala Precisa e os Enigmas de um Passado Esquecido:
Kelsey parece fascinada com o local. Ela se aproxima com cautela, pegando o pergaminho com o maior cuidado do universo e o analisa calmamente.
- Parece que esse pergaminho discrimina os passos de um ritual complexo, Scar. Não possui uma marcação de final, o que significa que ele pode ser apenas uma primeira parte ou esteja incompleto por algum motivo. De qualquer forma, envolve ancestrais - ela aponta para os espíritos se levantando das ânforas - do corpo que está sendo embalsamado. Parece que eles manipulam a alma ou a energia espiritual desse corpo, separando bah de kha, o corpo e a alma para os egípcios. Anúbis parece retirar algumas linhas de dentro do corpo... linhas são comumente relacionadas com...
Chermont complementa, parecendo subitamente desperto e compreendendo o que Kelsey dizia:
- ...memórias ou a linha de vida de uma pessoa. Parece que eles já tiveram algum mínimo contato com os gregos na linha de tempo que estamos... VIU? Linha, de novo... - ele se mexe rapidamente, observando o corpo - sou um rato mas não gosto de ver as vísceras de múmias, eca! - mais um "ic" produzido pelas suas cordas vocais que não eram mais nem humanas nem de rato - Bem, parece que temos muitos mistérios, eu os adoro. Até que 'cês estão pagando o preço da viagem, hahahahaha! VISÕES!
O Ratkin parecia animado com o que via, embora isso os assustasse: Será que ele não estava assustado com a possibilidade de não voltar para seu tempo nunca mais? E mais! Será que ele não teme morrer em um passado distante e ter sua vida apagada pelas areias?! E o compromisso com Gaia? E os próprios anseios de cada um, os anseios da matilha, o Apocalipse..!
Tudo isso parecia bagunçado na mente de vocês. Kelsey fecha o semblante, demonstrando uma repentina seriedade que substituía o fascínio:
- Temos que tomar cuidado. Se vacilarmos podemos morrer, 'cês sabem. Pode sim ser a Seita, Scar, e se for ela, Amumniti faz parte... ou é um convidado especial pela tatuagem que carrega em seu ombro.
A luz continua oscilando da mesma maneira... e então, subitamente, Pettri sente que poderia tentar harmonizar com o pergaminho. Era mais que uma percepção, era instinto. Esse mesmo instinto que havia feito com que ele sobrevivesse aos males que tão jovem teve de enfrentar... agora estava sem a mãe mas ganhara a fúria e o desejo de mudar alguma coisa, seja lá o que fosse.
Porém, as lembranças o confundem fazendo com que a harmonia não fosse realizada com sucesso. Frustração.
Kelsey observa o ímpeto do lupino e também se presta ao mesmo serviço que ele tentara. Era o chamado espiritual de um Uktena também...
Então, o pergaminho começa a reagir ao seu contato espiritual e a visão de todos escurece. Uma visão estranha de vocês afundando o rosto em uma enorme bacia de água os espanta... era os seus corpos que se moviam por conta própria sem vocês entenderem.
Nesse instante, era como se vocês estivessem olhando de cima um sonho... não, era mais que isso: uma memória.
Kelsey parece fascinada com o local. Ela se aproxima com cautela, pegando o pergaminho com o maior cuidado do universo e o analisa calmamente.
- Testes:
Kelsey: 8D10 => [ 8 +4 +8 +2 +2 +1 +9 +4 ] = 38
Kelsey: 5D10 => [ 3 +4 +10 +8 +4 ] = 29
Kelsey: 1D10 => [ 6 ] = 6
- Parece que esse pergaminho discrimina os passos de um ritual complexo, Scar. Não possui uma marcação de final, o que significa que ele pode ser apenas uma primeira parte ou esteja incompleto por algum motivo. De qualquer forma, envolve ancestrais - ela aponta para os espíritos se levantando das ânforas - do corpo que está sendo embalsamado. Parece que eles manipulam a alma ou a energia espiritual desse corpo, separando bah de kha, o corpo e a alma para os egípcios. Anúbis parece retirar algumas linhas de dentro do corpo... linhas são comumente relacionadas com...
Chermont complementa, parecendo subitamente desperto e compreendendo o que Kelsey dizia:
- ...memórias ou a linha de vida de uma pessoa. Parece que eles já tiveram algum mínimo contato com os gregos na linha de tempo que estamos... VIU? Linha, de novo... - ele se mexe rapidamente, observando o corpo - sou um rato mas não gosto de ver as vísceras de múmias, eca! - mais um "ic" produzido pelas suas cordas vocais que não eram mais nem humanas nem de rato - Bem, parece que temos muitos mistérios, eu os adoro. Até que 'cês estão pagando o preço da viagem, hahahahaha! VISÕES!
O Ratkin parecia animado com o que via, embora isso os assustasse: Será que ele não estava assustado com a possibilidade de não voltar para seu tempo nunca mais? E mais! Será que ele não teme morrer em um passado distante e ter sua vida apagada pelas areias?! E o compromisso com Gaia? E os próprios anseios de cada um, os anseios da matilha, o Apocalipse..!
Tudo isso parecia bagunçado na mente de vocês. Kelsey fecha o semblante, demonstrando uma repentina seriedade que substituía o fascínio:
- Temos que tomar cuidado. Se vacilarmos podemos morrer, 'cês sabem. Pode sim ser a Seita, Scar, e se for ela, Amumniti faz parte... ou é um convidado especial pela tatuagem que carrega em seu ombro.
A luz continua oscilando da mesma maneira... e então, subitamente, Pettri sente que poderia tentar harmonizar com o pergaminho. Era mais que uma percepção, era instinto. Esse mesmo instinto que havia feito com que ele sobrevivesse aos males que tão jovem teve de enfrentar... agora estava sem a mãe mas ganhara a fúria e o desejo de mudar alguma coisa, seja lá o que fosse.
Porém, as lembranças o confundem fazendo com que a harmonia não fosse realizada com sucesso. Frustração.
Kelsey observa o ímpeto do lupino e também se presta ao mesmo serviço que ele tentara. Era o chamado espiritual de um Uktena também...
- Gnose:
Kelsey: 2D10 => [ 6 +10 ] = 16
Kelsey: 1D10 => 6
Então, o pergaminho começa a reagir ao seu contato espiritual e a visão de todos escurece. Uma visão estranha de vocês afundando o rosto em uma enorme bacia de água os espanta... era os seus corpos que se moviam por conta própria sem vocês entenderem.
Nesse instante, era como se vocês estivessem olhando de cima um sonho... não, era mais que isso: uma memória.
A luz oscilava, como de costume, iluminando à sua vontade a sala quadrada.
Um homem coloca um corpo cheio de talas - uma múmia - na bancada. Os utensílios são retirados de pequenas bacias e o processo de retirada dos panos é metódica. O corpo ainda é relativamente novo, muito rígido, uma rigidez que pertencia à morte.
Um corte cirúrgico é feito na altura do abdômen. Nesse momento, entram mais dois homens, vestindo túnicas esbranquiçadas:
- É o corpo certo, Siwatu?
- Sim... sinto o poder que ele guarda... talvez essa seja a última chave, Mchawi
O outro homem se aproxima:
- Devemos começar o ritual tão logo... esse corpo não resistirá muito tempo sem os unguentos... vamos, homens!
Dá-se aproximadamente dois minutos antes que entrem mais cinco homens com túnicas esbranquiçadas, ao mesmo modo. Era um momento de silêncio até que eles formam um círculo em volta do corpo e entoam um cântico ritmado e grave. As vozes parecem recitar palavras em línguas incompreensíveis e vão tomando forma.
O homem que havia aberto o corpo estende as mãos e fala palavras imbuídas em um poder que vocês sentem tomar a sala...
Uma esfera azulada saí do rasgo no corpo e sobe acima da cabeça dos homens que continuam cantando cada vez mais alto e mais profundo. Então, um homem com um chapéu de chacal aparece e ele anuncia:
- EU... SOU... ANÚBIS!
Todos o saúdam com palavras estranhas. O homem com "cabeça de chacal" coloca a varinha no rasgo no corpo e puxa um fio que vai se tecendo no ar, formando desenhos e formas de elementos naturais...
A visão cessa.
Um homem coloca um corpo cheio de talas - uma múmia - na bancada. Os utensílios são retirados de pequenas bacias e o processo de retirada dos panos é metódica. O corpo ainda é relativamente novo, muito rígido, uma rigidez que pertencia à morte.
Um corte cirúrgico é feito na altura do abdômen. Nesse momento, entram mais dois homens, vestindo túnicas esbranquiçadas:
- É o corpo certo, Siwatu?
- Sim... sinto o poder que ele guarda... talvez essa seja a última chave, Mchawi
O outro homem se aproxima:
- Devemos começar o ritual tão logo... esse corpo não resistirá muito tempo sem os unguentos... vamos, homens!
Dá-se aproximadamente dois minutos antes que entrem mais cinco homens com túnicas esbranquiçadas, ao mesmo modo. Era um momento de silêncio até que eles formam um círculo em volta do corpo e entoam um cântico ritmado e grave. As vozes parecem recitar palavras em línguas incompreensíveis e vão tomando forma.
O homem que havia aberto o corpo estende as mãos e fala palavras imbuídas em um poder que vocês sentem tomar a sala...
Uma esfera azulada saí do rasgo no corpo e sobe acima da cabeça dos homens que continuam cantando cada vez mais alto e mais profundo. Então, um homem com um chapéu de chacal aparece e ele anuncia:
- EU... SOU... ANÚBIS!
Todos o saúdam com palavras estranhas. O homem com "cabeça de chacal" coloca a varinha no rasgo no corpo e puxa um fio que vai se tecendo no ar, formando desenhos e formas de elementos naturais...
A visão cessa.
Aleleeh- Imperatriz de Jade
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Re: A luta por Gaia - África
Chloe: investigação
Chloe: 1D10 => 6
Ao farejar o ambiente me sinto familiarizada com um cheiro doce vindo do pote e começo a tocar com o funcinho nele para tentar reconhece-lo.
Escuto os outros citarem Anúbis o que desperta me interessante, ficando atenta a conversa enquanto tento descobrir o cheiro.
-Acho que conheço isso aqui!
Minha visão fica preta, um preto aguado. E então vejo tudo como se já tivesse vivido, ou assistindo na hora. Fico apreensiva e com medo, quando a visão cessa lembro do unguento.
-Foi isso que eles usaram, esse unguento aqui, estou tentando me lembrar qual é.
Hayka Alchemist- Iniciante
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Re: A luta por Gaia - África
- O quê essa seita faz, Kelsey? Eles são bons? Que o lid... - e a visão toma meus olhos, fazendo meu coração acelerar.
E a visão termina.
Sinto um fascínio tremendo pelo que vi, mas uma confusão tão grande quanto assola minha mente.
- Não compreendo - digo, por fim, após ponderar. - Não entendo o motivo de precisarem retirar a alma daquele corpo...não entendo... os costumes me são estranhos. Precisamos encontrar o outro pergaminho! Quero respostas - sentia que a curiosidade crescia em meu peito. Então, por um instante, a curiosidade me cega.
Corro na direção das prateleiras, farejando para encontrar algum pergaminho que tivesse o mesmo odor daquele, buscando a outra parte.
Não encontrando, frustrado, praguejo mentalmente, mas meus olhos castanhos se inflamam com o fogo da busca. Aquele era meu lado humano, meu lado ambicioso. E eu disparo para a direção onde Pettri encontrara o bracelete, sem aviso, tomado de assalto por uma curiosidade que eram maiores que eu mesmo.
E a visão termina.
Sinto um fascínio tremendo pelo que vi, mas uma confusão tão grande quanto assola minha mente.
- Não compreendo - digo, por fim, após ponderar. - Não entendo o motivo de precisarem retirar a alma daquele corpo...não entendo... os costumes me são estranhos. Precisamos encontrar o outro pergaminho! Quero respostas - sentia que a curiosidade crescia em meu peito. Então, por um instante, a curiosidade me cega.
Corro na direção das prateleiras, farejando para encontrar algum pergaminho que tivesse o mesmo odor daquele, buscando a outra parte.
Não encontrando, frustrado, praguejo mentalmente, mas meus olhos castanhos se inflamam com o fogo da busca. Aquele era meu lado humano, meu lado ambicioso. E eu disparo para a direção onde Pettri encontrara o bracelete, sem aviso, tomado de assalto por uma curiosidade que eram maiores que eu mesmo.
Stein- Alquimista
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Re: A luta por Gaia - África
- Ok, isso foi estranho - digo, após a visão terminar - Scar, o que acha que... - e o irmão garou dispara em outra direção.
- Pettri, acho que ele foi atrás do lugar onde você achou isso - digo apontando pro bracelete - Ir ajuda-lo é uma boa.
Olho para a sala, talvez ainda não a tivéssemos explorado direito.
Dou a volta no corpo, tomando cuidado para não despertar mais sensações ruins, e verifico o fundo da sala, mais necessariamente, a parede.
- Pettri, acho que ele foi atrás do lugar onde você achou isso - digo apontando pro bracelete - Ir ajuda-lo é uma boa.
Olho para a sala, talvez ainda não a tivéssemos explorado direito.
Dou a volta no corpo, tomando cuidado para não despertar mais sensações ruins, e verifico o fundo da sala, mais necessariamente, a parede.
isaac-sky- Guarda Real
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Re: A luta por Gaia - África
sigo scar, dando-lhe cobertura
arcanjosna- Guarda Real
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Re: A luta por Gaia - África
 — Kelsey, o que foi isso? — questionou Vincent. — Falo do ocorrido dentro da visão. Pareceu-me um ritual.
 A interação de Kelsey despertara as imagens do pergaminho para todos os presentes. Foi semelhante a uma memória recuperada, pensou. E, por ter sido gravada no tomo, serve como gravação do procedimento!
 — Não é um tecelão dos sonhos, assim como eu, mas essa gravação foi feita por alguém dotado de técnicas mentais — disse o kistune. — Quem quer seja responsável por implantar a maçaneta no quarto reservado a nós, queria atenção para estas pistas. Temos dois nomes (OFF: E oito rostos?... Estavam cobertos?) e podemos começar questionando esses suspeitos no jantar.
 Notando a saída de Scar, apressado, e Hawk a segui-lo Vincent diz:
 — Scar, Hawk, encontrem-nos lá.
 E o vulpino permanece na sala, vendo alguns observarem mais, esperando uma apontamento relacionado ao caso de traição acusado pelo sacerdote.
 Vimos oito envolvidos, será que há mais um?, refletiu. Poderia ser o próprio sacerdote quem havia gravado tudo. E se foi ele, foi para delatar essa cena a nós, ou gravar para si os resultados de sua participação?
 A interação de Kelsey despertara as imagens do pergaminho para todos os presentes. Foi semelhante a uma memória recuperada, pensou. E, por ter sido gravada no tomo, serve como gravação do procedimento!
 — Não é um tecelão dos sonhos, assim como eu, mas essa gravação foi feita por alguém dotado de técnicas mentais — disse o kistune. — Quem quer seja responsável por implantar a maçaneta no quarto reservado a nós, queria atenção para estas pistas. Temos dois nomes (OFF: E oito rostos?... Estavam cobertos?) e podemos começar questionando esses suspeitos no jantar.
 Notando a saída de Scar, apressado, e Hawk a segui-lo Vincent diz:
 — Scar, Hawk, encontrem-nos lá.
 E o vulpino permanece na sala, vendo alguns observarem mais, esperando uma apontamento relacionado ao caso de traição acusado pelo sacerdote.
 Vimos oito envolvidos, será que há mais um?, refletiu. Poderia ser o próprio sacerdote quem havia gravado tudo. E se foi ele, foi para delatar essa cena a nós, ou gravar para si os resultados de sua participação?
Yoru- Iniciante
- Data de inscrição : 05/05/2012
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Re: A luta por Gaia - África
A visão me deixa perturbado por alguns momentos. Olho para os lados, balançando a cabeça para tirar a sensação nauseante de antes.
Anúbis...
Ouço Scar e Hawk saindo em disparada para algum lugar e tento falar para eles não irem, mas não consegui para-los.
- Agora não adianta Ralf. Concordo com Vincent, precisamos no focar no jantar, é nossa melhor chance de descobrir o que está acontecendo.
Eu Crino
Pettri: 3D10 => [ 7 +6 +9 ] = 22 #Fúria
- Eu serei um dos humanos no jantar. Preciso que alguns venham comigo, enquanto outros permanecem escondidos, como contingência. Lembrem-se, essa é nossa única chance. Kelsey, seria bom se você permanecesse perto de Amumniti, já que ele também está agindo de forma suspeita. Vincent e Ralf, seria bom se viessem comigo para o jantar. Vocês podem ter mais facilidade para falar com os humanos. Seria bom se Scar viesse também. Hawk e Chloe esperariam escondidos para nos dar suporte. O que acham?
Anúbis...
Ouço Scar e Hawk saindo em disparada para algum lugar e tento falar para eles não irem, mas não consegui para-los.
- Agora não adianta Ralf. Concordo com Vincent, precisamos no focar no jantar, é nossa melhor chance de descobrir o que está acontecendo.
Eu Crino
Pettri: 3D10 => [ 7 +6 +9 ] = 22 #Fúria
- Eu serei um dos humanos no jantar. Preciso que alguns venham comigo, enquanto outros permanecem escondidos, como contingência. Lembrem-se, essa é nossa única chance. Kelsey, seria bom se você permanecesse perto de Amumniti, já que ele também está agindo de forma suspeita. Vincent e Ralf, seria bom se viessem comigo para o jantar. Vocês podem ter mais facilidade para falar com os humanos. Seria bom se Scar viesse também. Hawk e Chloe esperariam escondidos para nos dar suporte. O que acham?
ritter- Iniciante
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Re: A luta por Gaia - África
Off: Sim, Yoru, oito rostos cobertos. Apenas o do primeiro homem vocês puderam ver um pouco.
África e a Matilha - A Sala Precisa e os Enigmas de um Passado Esquecido:
Scar dispara para fora da sala, subindo as escadas como se elas não fossem tão íngremes e a passagem fosse tão estreita, seguido de Hawk que o acompanha com vigor.
Os dois lupinos atravessam a sala, o vento da velocidade que corriam fazendo os pelos dançarem. Hawk sempre sentia aquela vontade incontrolável de proteção, desde aquele fatídico episódio que parecia ter ocorrido há tanto tempo.
Uma memória: Quando foi encontrado por um representante dos Presas, ele o olhou como uma reprimenda:
- Você é um Presas de Prata, Hawk. Estivemos te observando sempre... louvável sua glória por tentar proteger a menina... - ele parece ponderar o que iria dizer em seguida - Mas a brincadeira acabou, você finalmente despertou e sua casa lhe aguarda. É melhor não retornar aqui, pelo bem da nossa Tribo e pelo seu próprio bem. Corremos um risco muito grande deixando viver suas experiências por si só... mas foi um pedido dela, não é como se pudéssemos recusar isso depois de tudo.
Novamente encontrado, como da primeira vez. Era um filhote e agora... era o que? Um lobisomem... o nome não lhe vinha à mente, mas a sensação de pertencer a dois lados lhe corroía.
Após muita conversa, vocês continuam caminhando. Demoraram horas até que cruzassem uma densa floresta e desembocassem no que ser uma espécie de casa... mas milhares de vezes maior que a casa de Evelyn. Enquanto o lupino alto e robusto, de pelagem tão parecida com a sua, lhe guiava para cada vez mais dentro daquele local, você podia ver lobos assim como você e homens. Eles viviam juntos, assim como você e Evelyn e o pai dela... porém, todos tinham uma certa semelhança entre si: um esplendor prateado em seus olhos... uma semelhança nos lábios... fios esbranquiçados e brilhantes.
O nome da tribo fazia mais sentido agora: Presas de Prata.
O lupino que o guiava se chamava Tântor, Filho-do-Inverno. Sua expressão tranquila contrastava com os olhos sérios e que lhe causavam temor e, enquanto adentravam a área da mansão, ele lhe introduzia ao que era a Tribo:
Como todos sabem, houve um tempo em que não existiam tribos, quando todos os Garou eram unidos em uma única matilha. Mas ainda antes deste tempo, houve uma era na qual não existia Garou algum.
Neste tempo, apenas os totens representavam a vida e suas ações durante este tempo determinaram muitas das atitudes de seus filhos até os dias de hoje. Todos os Presas conhecem o conto do Lobo que salvou Gaia da Morte e a
recompensa que Ela lhe deu, devolvendo-lhe a vida. Sua pelugem contém o Segredo da Morte, branco puro, pois o branco é a verdadeira cor da morte, como muitas culturas fora do ocidente sabem
[...]
Hawk interrompe seus pensamentos tão súbitos ao notarem que estavam de frente para a entrada que Pettri havia encontrado há alguns minutos atrás, antes de encontrarem a sala extremamente quadrada. Scar podia sentir o cheiro exótico de Pettri, e o daquele bracelete que agora ele carregava e sabia que era ali: era uma sala cheia de véus muito claros pendurados. No fundo, muitos vasos... um deles, com o símbolo dos Peregrinos Silenciosos, provavelmente era aquele vaso que chamara tanta a atenção do lupino de olhos amarelos. Ainda haviam diversos vasos arredondados e outros levemente mais alongados. Todos estavam tampados, demonstrando que continham coisas dentro de seus corpos.
Agora, Scar e Pettri eram iguais: guiados pela cega curiosidade.
######
Pettri começa a crinar, sentindo dor em seu corpo e a mutação tomar conta de suas veias, entranhas e músculos. Sentia uma fúria morna em seu corpo, como se sua alma estivesse moldando cada vez mais esse seu ímpeto... era uma fúria equilibrada que o levava à loucura, bem sabia disso. O bracelete se ajusta no pulso, o que lhe impressiona: realmente era feito para seres metamorfos... o metal, imbuído de força espiritual acabara de se modelar para que não estourasse.
Ainda faltavam duas transformações para alcançar a forma hominídea, a forma que Pettri não estava acostumado a tomar. Mas a necessidade o chamava e seu foco agora era montar uma estratégia para o jantar, visto que todos estavam estarrecidos e dispersos. De fato, eram muitas informações para pouco tempo de reflexão.
O sangue começa a escorrer de suas narinas e um de novo não! passa por sua mente. De alguma forma, ainda estavam sofrendo por que quer que seja e isso o preocupava. Dessa vez era bem mais escasso e logo seca.
Vincent sente a preocupação. Para ele, não passava de meros planos, eram fantoches na mão de alguém. Tudo era suspeito, a maçaneta no lugar conveniente e a visão guardada dentro do pergaminho recém encontrado. Porém, ao começar a refletir melhor, não parecia sensato que alguém colocasse uma memória dentro de um pergaminho apenas para incitá-los... o próprio material denunciava ter sido feito há um bom tempo, revelando que não era recente. Talvez não tivesse sido nem minimamente premeditado. A necessidade de registrar descobertas, Vincent bem sabia, era dos que gostam de descobrir e que encontram informações e estudos importantes: Cientistas, Médicos, Detetives e até Espiões.
A prática de escrever em pergaminhos era também de sua raça, os Vulpinos. O enorme acervo de seu Kensei demonstrava essa afeição em se registrar as artes, técnicas e conhecimentos que haviam adquirido com o tempo despendido para estudos.
Kelsey continua meditativa:
- De fato, a visão parece nos mostrar em imagens o que o pergaminho diz em inscrições. Eles usaram palavras imbuídas em poder e retiraram a energia espiritual que aquele corpo possuía... o fio... pode ser o que Chermont apontou, - ela faz um gesto tocando o dedão com o dedo indicador como se puxasse uma linha - a linha do tempo daquele corpo. Parece que eles precisam de materiais imateriais para realizar o ritual. Agora... por que? O que faz esse ritual... - ela franze o cenho, demonstrando preocupação com aquele assunto - e, afinal, o que seria esse tal Tecelão de sonhos, Vincent?
A curiosidade pelo misticismo de um Uktena era mais forte que as preocupações de Kelsey.
Ralf circunda o corpo enquanto Kelsey e Vincent conversam entre si. Um corpo vazio, é a sensação que aquela múmia agora lhe passava. Imaginar que fosse a esposa recém-falecida do Faraó fazia sempre a ânsia voltar mas você se esforça ao máximo para deixar esses pensamentos mórbidos de lado.
A morte lhe trazia flashs... a cabeça de Walter trespassada por uma flecha com uma pena... tão tribal... tão indígena... combinava com a África, de fato... agora, sua mente parecia trazer mais imagens, como se uma máscara de madeira pudesse ser vista de algum lugar da sala de recepções do hotel. O sangue ainda quente de Walter, espalhado...
Você afasta as memórias bagunçadas e observa as paredes: nada. Não havia sequer um desenho ou resto de gravuras naquelas paredes, alegando que elas nunca haviam conhecido a cor de uma tinta, sempre nuas e retas em demasia.
Foi nesse momento que Chloe nota que o unguento era o mesmo usado no ritual, uma percepção que parecia fugir ao restante do grupo mas a chamava. Tinha um certo cheiro musical e isso a chamava de alguma forma.
O Chamado de Gaia, a lupina imaginava. Ralf se aproxima do que Chloe aponta e observa o pote e o cheiro leve que ele possuía... se quilo realmente tivesse sido usado por aqueles homens, aquela visão realmente podia ser uma memória como o apontado. A trama era maior do que vocês podiam enxergar... mas o jantar e a sequência dele prometia revelar algo. E era nessa esperança que vocês caminhavam... talvez, para cada vez mais longe de casa... ou de volta para o futuro.
######
Em algum lugar da Inglaterra:
- Um novo email, senhor Alen - reproduz a voz robótica do computador.
- Agora não, feche essa aba, computador! Ah sim, coloque o Ivy.exe para rodar, parece que não sabem quando não me interromper!
- Ivy em execução. Captura de dados: ativada.
Stew se aproxima:
- Eaê, conseguiu descobrir algo?
Alen pondera, sem olhar para o companheiro:
- Ainda não... mas, veja, eu otimizei todos os processos do meu novo software... a captura de dados já está aprimorada e...
Um bip muito sonoro. A voz robótica e feminina volta a falar:
- Dados colhidos: 23. Redundância: 18. Nível vermelho: 1.
Alen treme a mão que manuseia o mouse:
- Sim... sim! Abrir Informação do Nível Vermelho! - ele fecha uma stream de League of Legends de uma de suas cinco telas e volta a visualizar a tela principal - Oh... distorções na África?! O que raios é essa pirâmide cortada ao meio? Computador, aproximar imagem!
A imagem é aproximada e a pirâmide parece se duplicar na imagem, vista de perto... como se algo esverdeado se desprendesse da metade da pirâmide , agora em um formato completo... era uma distorção natural, o novo objeto de estudo de Alen.
Stew olha para o canto da imagem e vê um lobo:
- São eles! Você capturou uma das imagens, chefe, 'cê conseguiu!
- Xiu, Stew! Deixe-me trabalhar!
Alen começa a digitar algo e, em seguida, puxa uma das mesas articuladas que salta com o comando de um pedal próximo do pé esquerdo do homem. Ele mexe em alguns botões e refaz algumas ligações eletrônicas:
- Sim, sim... distorções naturais... essa é a prova de que eles existem, Stew. Não alucinamos aquele dia, notícia boa! Mas agora sabemos que aqueles animais de circo não são banais... os Garou existem.
- Então... você é realmente um deles...
O silêncio impera na oficina de Alen.
África e a Matilha - A Sala Precisa e os Enigmas de um Passado Esquecido:
Scar dispara para fora da sala, subindo as escadas como se elas não fossem tão íngremes e a passagem fosse tão estreita, seguido de Hawk que o acompanha com vigor.
Os dois lupinos atravessam a sala, o vento da velocidade que corriam fazendo os pelos dançarem. Hawk sempre sentia aquela vontade incontrolável de proteção, desde aquele fatídico episódio que parecia ter ocorrido há tanto tempo.
Uma memória: Quando foi encontrado por um representante dos Presas, ele o olhou como uma reprimenda:
- Você é um Presas de Prata, Hawk. Estivemos te observando sempre... louvável sua glória por tentar proteger a menina... - ele parece ponderar o que iria dizer em seguida - Mas a brincadeira acabou, você finalmente despertou e sua casa lhe aguarda. É melhor não retornar aqui, pelo bem da nossa Tribo e pelo seu próprio bem. Corremos um risco muito grande deixando viver suas experiências por si só... mas foi um pedido dela, não é como se pudéssemos recusar isso depois de tudo.
Novamente encontrado, como da primeira vez. Era um filhote e agora... era o que? Um lobisomem... o nome não lhe vinha à mente, mas a sensação de pertencer a dois lados lhe corroía.
Após muita conversa, vocês continuam caminhando. Demoraram horas até que cruzassem uma densa floresta e desembocassem no que ser uma espécie de casa... mas milhares de vezes maior que a casa de Evelyn. Enquanto o lupino alto e robusto, de pelagem tão parecida com a sua, lhe guiava para cada vez mais dentro daquele local, você podia ver lobos assim como você e homens. Eles viviam juntos, assim como você e Evelyn e o pai dela... porém, todos tinham uma certa semelhança entre si: um esplendor prateado em seus olhos... uma semelhança nos lábios... fios esbranquiçados e brilhantes.
O nome da tribo fazia mais sentido agora: Presas de Prata.
O lupino que o guiava se chamava Tântor, Filho-do-Inverno. Sua expressão tranquila contrastava com os olhos sérios e que lhe causavam temor e, enquanto adentravam a área da mansão, ele lhe introduzia ao que era a Tribo:
Como todos sabem, houve um tempo em que não existiam tribos, quando todos os Garou eram unidos em uma única matilha. Mas ainda antes deste tempo, houve uma era na qual não existia Garou algum.
Neste tempo, apenas os totens representavam a vida e suas ações durante este tempo determinaram muitas das atitudes de seus filhos até os dias de hoje. Todos os Presas conhecem o conto do Lobo que salvou Gaia da Morte e a
recompensa que Ela lhe deu, devolvendo-lhe a vida. Sua pelugem contém o Segredo da Morte, branco puro, pois o branco é a verdadeira cor da morte, como muitas culturas fora do ocidente sabem
[...]
Hawk interrompe seus pensamentos tão súbitos ao notarem que estavam de frente para a entrada que Pettri havia encontrado há alguns minutos atrás, antes de encontrarem a sala extremamente quadrada. Scar podia sentir o cheiro exótico de Pettri, e o daquele bracelete que agora ele carregava e sabia que era ali: era uma sala cheia de véus muito claros pendurados. No fundo, muitos vasos... um deles, com o símbolo dos Peregrinos Silenciosos, provavelmente era aquele vaso que chamara tanta a atenção do lupino de olhos amarelos. Ainda haviam diversos vasos arredondados e outros levemente mais alongados. Todos estavam tampados, demonstrando que continham coisas dentro de seus corpos.
Agora, Scar e Pettri eram iguais: guiados pela cega curiosidade.
######
Pettri começa a crinar, sentindo dor em seu corpo e a mutação tomar conta de suas veias, entranhas e músculos. Sentia uma fúria morna em seu corpo, como se sua alma estivesse moldando cada vez mais esse seu ímpeto... era uma fúria equilibrada que o levava à loucura, bem sabia disso. O bracelete se ajusta no pulso, o que lhe impressiona: realmente era feito para seres metamorfos... o metal, imbuído de força espiritual acabara de se modelar para que não estourasse.
Ainda faltavam duas transformações para alcançar a forma hominídea, a forma que Pettri não estava acostumado a tomar. Mas a necessidade o chamava e seu foco agora era montar uma estratégia para o jantar, visto que todos estavam estarrecidos e dispersos. De fato, eram muitas informações para pouco tempo de reflexão.
O sangue começa a escorrer de suas narinas e um de novo não! passa por sua mente. De alguma forma, ainda estavam sofrendo por que quer que seja e isso o preocupava. Dessa vez era bem mais escasso e logo seca.
Vincent sente a preocupação. Para ele, não passava de meros planos, eram fantoches na mão de alguém. Tudo era suspeito, a maçaneta no lugar conveniente e a visão guardada dentro do pergaminho recém encontrado. Porém, ao começar a refletir melhor, não parecia sensato que alguém colocasse uma memória dentro de um pergaminho apenas para incitá-los... o próprio material denunciava ter sido feito há um bom tempo, revelando que não era recente. Talvez não tivesse sido nem minimamente premeditado. A necessidade de registrar descobertas, Vincent bem sabia, era dos que gostam de descobrir e que encontram informações e estudos importantes: Cientistas, Médicos, Detetives e até Espiões.
A prática de escrever em pergaminhos era também de sua raça, os Vulpinos. O enorme acervo de seu Kensei demonstrava essa afeição em se registrar as artes, técnicas e conhecimentos que haviam adquirido com o tempo despendido para estudos.
Kelsey continua meditativa:
- De fato, a visão parece nos mostrar em imagens o que o pergaminho diz em inscrições. Eles usaram palavras imbuídas em poder e retiraram a energia espiritual que aquele corpo possuía... o fio... pode ser o que Chermont apontou, - ela faz um gesto tocando o dedão com o dedo indicador como se puxasse uma linha - a linha do tempo daquele corpo. Parece que eles precisam de materiais imateriais para realizar o ritual. Agora... por que? O que faz esse ritual... - ela franze o cenho, demonstrando preocupação com aquele assunto - e, afinal, o que seria esse tal Tecelão de sonhos, Vincent?
A curiosidade pelo misticismo de um Uktena era mais forte que as preocupações de Kelsey.
Ralf circunda o corpo enquanto Kelsey e Vincent conversam entre si. Um corpo vazio, é a sensação que aquela múmia agora lhe passava. Imaginar que fosse a esposa recém-falecida do Faraó fazia sempre a ânsia voltar mas você se esforça ao máximo para deixar esses pensamentos mórbidos de lado.
A morte lhe trazia flashs... a cabeça de Walter trespassada por uma flecha com uma pena... tão tribal... tão indígena... combinava com a África, de fato... agora, sua mente parecia trazer mais imagens, como se uma máscara de madeira pudesse ser vista de algum lugar da sala de recepções do hotel. O sangue ainda quente de Walter, espalhado...
Você afasta as memórias bagunçadas e observa as paredes: nada. Não havia sequer um desenho ou resto de gravuras naquelas paredes, alegando que elas nunca haviam conhecido a cor de uma tinta, sempre nuas e retas em demasia.
Foi nesse momento que Chloe nota que o unguento era o mesmo usado no ritual, uma percepção que parecia fugir ao restante do grupo mas a chamava. Tinha um certo cheiro musical e isso a chamava de alguma forma.
O Chamado de Gaia, a lupina imaginava. Ralf se aproxima do que Chloe aponta e observa o pote e o cheiro leve que ele possuía... se quilo realmente tivesse sido usado por aqueles homens, aquela visão realmente podia ser uma memória como o apontado. A trama era maior do que vocês podiam enxergar... mas o jantar e a sequência dele prometia revelar algo. E era nessa esperança que vocês caminhavam... talvez, para cada vez mais longe de casa... ou de volta para o futuro.
######
Em algum lugar da Inglaterra:
- Um novo email, senhor Alen - reproduz a voz robótica do computador.
- Agora não, feche essa aba, computador! Ah sim, coloque o Ivy.exe para rodar, parece que não sabem quando não me interromper!
- Ivy em execução. Captura de dados: ativada.
Stew se aproxima:
- Eaê, conseguiu descobrir algo?
Alen pondera, sem olhar para o companheiro:
- Ainda não... mas, veja, eu otimizei todos os processos do meu novo software... a captura de dados já está aprimorada e...
Um bip muito sonoro. A voz robótica e feminina volta a falar:
- Dados colhidos: 23. Redundância: 18. Nível vermelho: 1.
Alen treme a mão que manuseia o mouse:
- Sim... sim! Abrir Informação do Nível Vermelho! - ele fecha uma stream de League of Legends de uma de suas cinco telas e volta a visualizar a tela principal - Oh... distorções na África?! O que raios é essa pirâmide cortada ao meio? Computador, aproximar imagem!
A imagem é aproximada e a pirâmide parece se duplicar na imagem, vista de perto... como se algo esverdeado se desprendesse da metade da pirâmide , agora em um formato completo... era uma distorção natural, o novo objeto de estudo de Alen.
Stew olha para o canto da imagem e vê um lobo:
- São eles! Você capturou uma das imagens, chefe, 'cê conseguiu!
- Xiu, Stew! Deixe-me trabalhar!
Alen começa a digitar algo e, em seguida, puxa uma das mesas articuladas que salta com o comando de um pedal próximo do pé esquerdo do homem. Ele mexe em alguns botões e refaz algumas ligações eletrônicas:
- Sim, sim... distorções naturais... essa é a prova de que eles existem, Stew. Não alucinamos aquele dia, notícia boa! Mas agora sabemos que aqueles animais de circo não são banais... os Garou existem.
- Então... você é realmente um deles...
O silêncio impera na oficina de Alen.
Aleleeh- Imperatriz de Jade
- Data de inscrição : 22/12/2012
Idade : 28
Localização : Sampa - SP
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O que sou
Raça: Fada
Classe: Samurai
Re: A luta por Gaia - África
"Walter...sua morte não vai ser em vão. Tudo o que fez por mim, não vai ser em vão" me agarro a esses pensamentos, lutando contra a ânsia e adquirindo concentração.
Pego o unguento que Chloe indica.
- Pessoal, acho que usaram isso no corpo dela. Kelsey, consegue nos explicar como isso aqui funciona? - entrego o pote para a Uktena.
Olho, um tanto impressionado para a transformação de Pettri. Aquilo fazia parecer fácil...se não fosse o sangramento.
- Temos de nos apressar. Estão esperando um show nesse jantar...e é isso o que terão.
Pego o unguento que Chloe indica.
- Pessoal, acho que usaram isso no corpo dela. Kelsey, consegue nos explicar como isso aqui funciona? - entrego o pote para a Uktena.
Olho, um tanto impressionado para a transformação de Pettri. Aquilo fazia parecer fácil...se não fosse o sangramento.
- Temos de nos apressar. Estão esperando um show nesse jantar...e é isso o que terão.
isaac-sky- Guarda Real
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Idade : 30
Localização : Entre Nárnia e a Terra Média
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Classe: Ninja
Re: A luta por Gaia - África
 Pensando melhor, o pergaminho parecia antigo demais. Até mesmo para quem pertence a esta era. E, se realmente fossem registros tão antigos como a ilustração da parede, facilmente poderia servir mais como...
 Como um manual, cogitava uma nova possibilidade. Quando desprovido de informações, todo espião tomava a tarefa de investigação para nortear as ações seguintes. E gostaria de resolver sem grandes delongas, o sangramento nasal era frequente. Péssimo sinal. Retomou o caso, analisando detalhadamente, somava um cadáver mumificado à um conjunto de ferramentas diversas e uma quantia maior de conteúdo na prateleira para referência. No entanto, falta algo. Neste exato instante em que Vincent calculava, Kelsey explicava o significado das linhas da representação. Será que esse ingrediente imaterial possui relação com nossa passagem aqui?
 Sentia que os riscos aumentavam a cada descoberta, talvez devessem sair logo dali. Mas, mantendo a preocupação com o cenário, a uktena questiona a nomenclatura. Devia supor que teria curiosidade.
 — O correto é Gukutsushi — explicou o vulpino. — Tecelão dos Sonhos, se traduzido. Como o próprio nome diz, é uma das trilhas que um kitsune pode seguir para chegar ao mundo dos sonhos — virou-se para a parede pintada. — Sim, também estou falando de fios. Nossas ideias e percepções sobre o mundo são como véus, compostos por muitas linhas que representam os pormenores. Tecelões detêm o poder para trabalhar com esses fios, para o bem ou mal. Ah, e desenvolvemos técnicas de cura como algumas das tribos garou — pausou abruptamente. E retomou: — Mas, eu sou só um aprendiz. Vim aqui por aprendizagem; e como um dos únicos representantes do oriente em resposta ao pedido de união feito pela nação garou. O Apocalipse é visto como um grande exagero da parte dos ocidentais. Certas vezes penso que alguns depositaram a confiança em mim para provar os sinais do fim do mundo — Kensei acredita, então não posso falhar com ele. Prosseguiu ao perceber seu silêncio. — ... Ou simplesmente querem dispensarem um mestiço dos assuntos da Corte. E eu agradeço por poder manter distância, os Agentes das Sombras não se envolvem na disputa entre as cortes bestiais.
 Terminando sua resposta, percebeu que Chloe e Ralf mantinham a atenção num pote há algum tempo. Aproximou-se para saber do que se tratava.
 Como um manual, cogitava uma nova possibilidade. Quando desprovido de informações, todo espião tomava a tarefa de investigação para nortear as ações seguintes. E gostaria de resolver sem grandes delongas, o sangramento nasal era frequente. Péssimo sinal. Retomou o caso, analisando detalhadamente, somava um cadáver mumificado à um conjunto de ferramentas diversas e uma quantia maior de conteúdo na prateleira para referência. No entanto, falta algo. Neste exato instante em que Vincent calculava, Kelsey explicava o significado das linhas da representação. Será que esse ingrediente imaterial possui relação com nossa passagem aqui?
 Sentia que os riscos aumentavam a cada descoberta, talvez devessem sair logo dali. Mas, mantendo a preocupação com o cenário, a uktena questiona a nomenclatura. Devia supor que teria curiosidade.
 — O correto é Gukutsushi — explicou o vulpino. — Tecelão dos Sonhos, se traduzido. Como o próprio nome diz, é uma das trilhas que um kitsune pode seguir para chegar ao mundo dos sonhos — virou-se para a parede pintada. — Sim, também estou falando de fios. Nossas ideias e percepções sobre o mundo são como véus, compostos por muitas linhas que representam os pormenores. Tecelões detêm o poder para trabalhar com esses fios, para o bem ou mal. Ah, e desenvolvemos técnicas de cura como algumas das tribos garou — pausou abruptamente. E retomou: — Mas, eu sou só um aprendiz. Vim aqui por aprendizagem; e como um dos únicos representantes do oriente em resposta ao pedido de união feito pela nação garou. O Apocalipse é visto como um grande exagero da parte dos ocidentais. Certas vezes penso que alguns depositaram a confiança em mim para provar os sinais do fim do mundo — Kensei acredita, então não posso falhar com ele. Prosseguiu ao perceber seu silêncio. — ... Ou simplesmente querem dispensarem um mestiço dos assuntos da Corte. E eu agradeço por poder manter distância, os Agentes das Sombras não se envolvem na disputa entre as cortes bestiais.
 Terminando sua resposta, percebeu que Chloe e Ralf mantinham a atenção num pote há algum tempo. Aproximou-se para saber do que se tratava.
Yoru- Iniciante
- Data de inscrição : 05/05/2012
Idade : 30
Localização : São Vicente
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Classe: Ladino
Re: A luta por Gaia - África
Pettri: 3D10 => [ 6 +2 +6 ] = 14 #Fury
Tento passar para humano novamente, mas o sangramento nasal e uma certa náusea acabaram me distraindo, fazendo com que minha transformação não ocorra.
Talvez eu devesse ir assim... Seria cômico ver todos desmaiando de uma hora pra outra.
A curiosidade ainda me corroía. Entendia todos os fatos, mas ainda sim... Não havia como liga-los... O ritual, o corpo, Anúbis, nós, a seita... Começo a tentar raciocinar e ver qual ponto não estamos ligando.
- Acho que além de nos preocuparmos com isso, precisamos compreender o que está acontecendo no geral. Qual relação o sacerdote estranho tem com essa seita, e o que a mesma tem com Anúbis? E será que o faraó tem conhecimento dessa seita? Se não, não apenas nós, mas ele também corre sérios riscos aqui...
Falo isso enquanto olho para as minhas mãos, abrindo e fechando, tentando me acostumar com o tamanho novamente. Já fazia um tempo que não havia crinado.
Tento passar para humano novamente, mas o sangramento nasal e uma certa náusea acabaram me distraindo, fazendo com que minha transformação não ocorra.
Talvez eu devesse ir assim... Seria cômico ver todos desmaiando de uma hora pra outra.
A curiosidade ainda me corroía. Entendia todos os fatos, mas ainda sim... Não havia como liga-los... O ritual, o corpo, Anúbis, nós, a seita... Começo a tentar raciocinar e ver qual ponto não estamos ligando.
- Acho que além de nos preocuparmos com isso, precisamos compreender o que está acontecendo no geral. Qual relação o sacerdote estranho tem com essa seita, e o que a mesma tem com Anúbis? E será que o faraó tem conhecimento dessa seita? Se não, não apenas nós, mas ele também corre sérios riscos aqui...
Falo isso enquanto olho para as minhas mãos, abrindo e fechando, tentando me acostumar com o tamanho novamente. Já fazia um tempo que não havia crinado.
ritter- Iniciante
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Re: A luta por Gaia - África
Aproximo-me dos vasos, lançando um olhar significativo para Hawk. Farejo o ar, observando o lugar, desconfiado, curioso.
Sinto os véus se abrirem, sem oferecer resistência, quando meu corpo lupino os atravessa... e sensação que tenho é de que adentrava um lago de mistério. E isso me agradava muito.
Sem pensar, cego por um curiosidade que pertencia mais à minha essência que à minha razão, empurro uma das tampas, investigando seu interior... sentindo naquela sala o mesmo odor de cinzas que havia me Pettri, recebendo um arrepio na espinha.
Fosse o que fosse que aquele lugar reservava... era algo muito, muito antigo e deliciosamente misterioso.
Divertido.
Sinto os véus se abrirem, sem oferecer resistência, quando meu corpo lupino os atravessa... e sensação que tenho é de que adentrava um lago de mistério. E isso me agradava muito.
Sem pensar, cego por um curiosidade que pertencia mais à minha essência que à minha razão, empurro uma das tampas, investigando seu interior... sentindo naquela sala o mesmo odor de cinzas que havia me Pettri, recebendo um arrepio na espinha.
Fosse o que fosse que aquele lugar reservava... era algo muito, muito antigo e deliciosamente misterioso.
Divertido.
Stein- Alquimista
- Data de inscrição : 21/10/2011
Idade : 33
Localização : São Paulo, San Rafaello Park
Emprego/lazer : Arquiteto da Matrix - um salve, mano Asimov
O que sou
Raça: Humano
Classe: Alquimista
Re: A luta por Gaia - África
África e a Matilha - A Sala Precisa e os Enigmas de um Passado Esquecido:
Última leva de posts antes do jantar.
Kelsey se surpreende pela habilidade do vulpino:
- Oh, acho que posso compreender... - ela coça a nuca, um tanto sem esperanças de achar algo mais por ali - Espero vê-lo utilizar essa habilidade algum dia, Vincent.
Ralf, Chloe e Vincent pegam o unguento e o analisam com certo cuidado. Parecia que, de fato, era aquela substância que havia sido usado na visão para tratar do corpo.
Vocês poderiam guardar o frasco com o unguento com vocês ou deixar no local... e a escolha era apenas do grupo.
Pettri falha na sua próxima transformação mas isso não se mostrava um empecilho, visto que os garous deveriam ser perseverantes. O plano de vocês parecia ter um destino incerto demais. Apesar disso, de alguma forma vocês tentavam se organizar e descobrir mais coisas daquele passado estranho que parecia tão deslocado quanto vocês.
Agora sabiam que aquela visão poderia ser, de fato, sobre a Seita que Kelsey havia comentado ainda mais cedo... e que Amumniti teria alguma ligação com ela.
Chermont os desperta de seus devaneios particulares e de suas ambições em continuar vasculhando aquela sala:
- Parece que não encontramos mais nada de útil. Se vão pegar essas coisas, peguem logo, daqui a pouco teremos o jantar e é bom que façamos a parte do trato, morô?
O Ratkin pula por cima da mesa com a fenda - que lembrava uma pia - e agarra com a cauda um utensílio usado para abrir pequenos cortes cirúrgicos em corpos. Ele simplesmente estava roubando e fazia o ato parecer natural demais:
- Vamos!
Ele começa a subir os degraus na expectativa que vocês subissem também. E vocês subiriam.
#######
Scar mete-se para dentro da sala, atravessando os sedosos panos e encontrando os vasos e, logo sem pensar, empurra a tampa de um deles com a pata. O cheiro e a cor ele bem conhecia: cinzas.
A morte tinha aquele cheiro peculiar e a textura viscosa... se inalado muito perto poderia entrar pelos orifícios do focinho e ele engasgaria, de certo.
Hawk já havia entrado em uma sala parecida, na enorme mansão dos Presas de Prata. Outra memória o incomoda: O Líder, Ossos de Diamante, possuía uma sala muito parecida, cheia de urnas. Os nossos antepassados são guardados aqui... seus ossos repousam como nas tradições antigas, amontoados entre seus entes... é assim que serei enterrado quando falecer, Hawk. Minhas glórias serão contadas e meu legado será perpetuado pelas cicatrizes de minha luta... nunca entre sem pedir licença... pode ser que eu o abocanhe e afunde seus ossos contra o solo... - ele ri arfando - claro, o meu espírito furioso pode se zangar, sabe? O desrespeito com os espíritos os torna frios como lâminas... mas quando respeitados, podem se demonstrar calorosos e prestativos.
Scar sente como se algo tivesse esvoaçado rapidamente de dentro do vaso e subido até o teto. Ao olhar, não conseguia enxergar o que era e o calafrio lhe percorre os pelos. No vaso, uma marca: Peregrinos Silenciosos.
Praticamente todos os vasos possuíam inscrições minimalistas e, alguns deles tinham a marca da tribo de Pettri. Então, a voz cortante vem do fundo:
- Ele levou! Eu vi!
Outra voz continua:
- Rooooubaraaaaam ~!
- Por que não devolve logo, escória?!
- Você devia matarrrr aquele que roubou!
- É, matar!!!!!
- Matar parece sensato... quem garante que eles queiram te proteger?
- E A MENINA? Você não lembra... mas matou a menina!
- A MENINA!
- A MENINA!!!!
- ELE MATOU! ABOCANHOU A MENINA E ARRANCOU A CABEÇA DELA FORA!
- E AGORA ROUBA! LADRÃO! TRAIÇOEEEEIRO!
- Se me devolver te conto um segredo, lobo...
- Não, dê para mim! Eu sou o dono do bracelete!
- Não!!! EU!!!!
- POR QUE FALAM COM UM ASSASSINO?!?!?!
- Eu mataria todos eles... a carne macia por entre minhas gaaaaarras...
As vozes reverberam na sala e pareciam vir de todas as direções. Scar e Hawk sentem os corpos tremerem instintivamente... eram vozes esganiçadas e fantasmagóricas... não se pareciam em nada com as vozes melódicas ou animalescas dos espíritos... não demonstravam paz, apenas perturbação e ódio.
Última leva de posts antes do jantar.
Kelsey se surpreende pela habilidade do vulpino:
- Oh, acho que posso compreender... - ela coça a nuca, um tanto sem esperanças de achar algo mais por ali - Espero vê-lo utilizar essa habilidade algum dia, Vincent.
Ralf, Chloe e Vincent pegam o unguento e o analisam com certo cuidado. Parecia que, de fato, era aquela substância que havia sido usado na visão para tratar do corpo.
Vocês poderiam guardar o frasco com o unguento com vocês ou deixar no local... e a escolha era apenas do grupo.
Pettri falha na sua próxima transformação mas isso não se mostrava um empecilho, visto que os garous deveriam ser perseverantes. O plano de vocês parecia ter um destino incerto demais. Apesar disso, de alguma forma vocês tentavam se organizar e descobrir mais coisas daquele passado estranho que parecia tão deslocado quanto vocês.
Agora sabiam que aquela visão poderia ser, de fato, sobre a Seita que Kelsey havia comentado ainda mais cedo... e que Amumniti teria alguma ligação com ela.
Chermont os desperta de seus devaneios particulares e de suas ambições em continuar vasculhando aquela sala:
- Parece que não encontramos mais nada de útil. Se vão pegar essas coisas, peguem logo, daqui a pouco teremos o jantar e é bom que façamos a parte do trato, morô?
O Ratkin pula por cima da mesa com a fenda - que lembrava uma pia - e agarra com a cauda um utensílio usado para abrir pequenos cortes cirúrgicos em corpos. Ele simplesmente estava roubando e fazia o ato parecer natural demais:
- Vamos!
Ele começa a subir os degraus na expectativa que vocês subissem também. E vocês subiriam.
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Scar mete-se para dentro da sala, atravessando os sedosos panos e encontrando os vasos e, logo sem pensar, empurra a tampa de um deles com a pata. O cheiro e a cor ele bem conhecia: cinzas.
A morte tinha aquele cheiro peculiar e a textura viscosa... se inalado muito perto poderia entrar pelos orifícios do focinho e ele engasgaria, de certo.
Hawk já havia entrado em uma sala parecida, na enorme mansão dos Presas de Prata. Outra memória o incomoda: O Líder, Ossos de Diamante, possuía uma sala muito parecida, cheia de urnas. Os nossos antepassados são guardados aqui... seus ossos repousam como nas tradições antigas, amontoados entre seus entes... é assim que serei enterrado quando falecer, Hawk. Minhas glórias serão contadas e meu legado será perpetuado pelas cicatrizes de minha luta... nunca entre sem pedir licença... pode ser que eu o abocanhe e afunde seus ossos contra o solo... - ele ri arfando - claro, o meu espírito furioso pode se zangar, sabe? O desrespeito com os espíritos os torna frios como lâminas... mas quando respeitados, podem se demonstrar calorosos e prestativos.
Scar sente como se algo tivesse esvoaçado rapidamente de dentro do vaso e subido até o teto. Ao olhar, não conseguia enxergar o que era e o calafrio lhe percorre os pelos. No vaso, uma marca: Peregrinos Silenciosos.
Praticamente todos os vasos possuíam inscrições minimalistas e, alguns deles tinham a marca da tribo de Pettri. Então, a voz cortante vem do fundo:
- Ele levou! Eu vi!
Outra voz continua:
- Rooooubaraaaaam ~!
- Por que não devolve logo, escória?!
- Você devia matarrrr aquele que roubou!
- É, matar!!!!!
- Matar parece sensato... quem garante que eles queiram te proteger?
- E A MENINA? Você não lembra... mas matou a menina!
- A MENINA!
- A MENINA!!!!
- ELE MATOU! ABOCANHOU A MENINA E ARRANCOU A CABEÇA DELA FORA!
- E AGORA ROUBA! LADRÃO! TRAIÇOEEEEIRO!
- Se me devolver te conto um segredo, lobo...
- Não, dê para mim! Eu sou o dono do bracelete!
- Não!!! EU!!!!
- POR QUE FALAM COM UM ASSASSINO?!?!?!
- Eu mataria todos eles... a carne macia por entre minhas gaaaaarras...
As vozes reverberam na sala e pareciam vir de todas as direções. Scar e Hawk sentem os corpos tremerem instintivamente... eram vozes esganiçadas e fantasmagóricas... não se pareciam em nada com as vozes melódicas ou animalescas dos espíritos... não demonstravam paz, apenas perturbação e ódio.
Aleleeh- Imperatriz de Jade
- Data de inscrição : 22/12/2012
Idade : 28
Localização : Sampa - SP
Emprego/lazer : Designer de Interiores e Artista
O que sou
Raça: Fada
Classe: Samurai
Re: A luta por Gaia - África
- Hawk, está ouvindo isso? - pergunto, sentindo meu corpo gelar e tremer abaixo dos pelos eriçados. - Essa sensação ruim... me lembra aquele apartamento, por algum motivo.
Tento me controlar, sabendo que não estaria lidando com humanos ou metamorfos, talvez espíritos... ou algo além disso. Me aproximo de cada vaso, olhando seu interior, rezando para que a Mãe tapasse meus ouvidos e me protegesse das palavras odiosas que tantavam se agarrar à minha mente.
"Não sou um assassino", repetia a mim mesmo. "Não foi minha culpa", Sinto algumas lágrimas brotarem involuntárias pela lembrança dolorosa, meu coração ribombando em meus ouvidos a cada acusação recebedio, a cada palavra maldita lançada. "O que eles queriam me contar? Um segredo?Uma forma de trazer a pequenina de volta? Mas ela não morreu! Ela vive, não encontrei seu corpo! Por Gaia, no que estou pensando..? Não foi minha culpa...".
Mas... e se aquilo era apenas o que eu queria acreditar?
[me diga o que encontro dentro dos vasos, mestra ]
Tento me controlar, sabendo que não estaria lidando com humanos ou metamorfos, talvez espíritos... ou algo além disso. Me aproximo de cada vaso, olhando seu interior, rezando para que a Mãe tapasse meus ouvidos e me protegesse das palavras odiosas que tantavam se agarrar à minha mente.
"Não sou um assassino", repetia a mim mesmo. "Não foi minha culpa", Sinto algumas lágrimas brotarem involuntárias pela lembrança dolorosa, meu coração ribombando em meus ouvidos a cada acusação recebedio, a cada palavra maldita lançada. "O que eles queriam me contar? Um segredo?Uma forma de trazer a pequenina de volta? Mas ela não morreu! Ela vive, não encontrei seu corpo! Por Gaia, no que estou pensando..? Não foi minha culpa...".
Mas... e se aquilo era apenas o que eu queria acreditar?
[me diga o que encontro dentro dos vasos, mestra ]
Stein- Alquimista
- Data de inscrição : 21/10/2011
Idade : 33
Localização : São Paulo, San Rafaello Park
Emprego/lazer : Arquiteto da Matrix - um salve, mano Asimov
O que sou
Raça: Humano
Classe: Alquimista
Re: A luta por Gaia - África
África e a Matilha - A Sala Precisa e os Enigmas de um Passado Esquecido:
Você abre um por um e, em sua maioria, apenas o cheiro forte das cinzas pode ser captado por suas narinas. Porém, ao abrir um dos vasos dispostos à direita, um crânio em ossos está lá dentro do vaso e, um outro mais adiante possui vários pedaços metálicos que pareciam ter contato constante com brasas, pela coloração que possuíam.
Apesar de continuar procurando, não havia mais nada que desse alguma pista do que era aquele bracelete, a não ser que ele provavelmente tinha sido de um Peregrino Silencioso assim como Pettri e que aquelas "coisas" estavam reivindicando o bracelete.
Hawk e Scar, rolem Força de Vontade. Boa sorte
Você abre um por um e, em sua maioria, apenas o cheiro forte das cinzas pode ser captado por suas narinas. Porém, ao abrir um dos vasos dispostos à direita, um crânio em ossos está lá dentro do vaso e, um outro mais adiante possui vários pedaços metálicos que pareciam ter contato constante com brasas, pela coloração que possuíam.
Apesar de continuar procurando, não havia mais nada que desse alguma pista do que era aquele bracelete, a não ser que ele provavelmente tinha sido de um Peregrino Silencioso assim como Pettri e que aquelas "coisas" estavam reivindicando o bracelete.
Hawk e Scar, rolem Força de Vontade. Boa sorte
Aleleeh- Imperatriz de Jade
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O que sou
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Re: A luta por Gaia - África
 Observando o ratkin partir após seu aviso, Raposa sugere uma tática para Ralf e Chloe:
 — E se servíssemos uma bebida especial aos convidados com taça marcada? — Um sorriso malicioso passou por seus lábios rapidamente, sem tirar os olhos do frasco. — Tenho certeza que será impactante e muito efetivo para a memória dos esquecidinhos que alegarem inocência sob nossas palavras.
 E iniciou a subida iluminada pelo verde dos cristais no teto, deixando que os dois compreendessem sua ideia. Será um jantar divertido, pensou, cheio de conversa amigável, boa bebida. Os planos poderiam fugir um pouco do planejado do faraó ou de seu sacerdote. Talvez tenhamos dança também. Apertou o punho da lâmina oculta.
 Sim, uma dança de espadas.
 — E se servíssemos uma bebida especial aos convidados com taça marcada? — Um sorriso malicioso passou por seus lábios rapidamente, sem tirar os olhos do frasco. — Tenho certeza que será impactante e muito efetivo para a memória dos esquecidinhos que alegarem inocência sob nossas palavras.
 E iniciou a subida iluminada pelo verde dos cristais no teto, deixando que os dois compreendessem sua ideia. Será um jantar divertido, pensou, cheio de conversa amigável, boa bebida. Os planos poderiam fugir um pouco do planejado do faraó ou de seu sacerdote. Talvez tenhamos dança também. Apertou o punho da lâmina oculta.
 Sim, uma dança de espadas.
Yoru- Iniciante
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Idade : 30
Localização : São Vicente
Emprego/lazer : Programador de Sistemas/Aspirações: Literatura, Arte e Games
O que sou
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Classe: Ladino
Re: A luta por Gaia - África
Hawk: 3D10 => [ 5 +1 +9 ] = 15
- Scar, o que está fazendo! Isso não conduz com você! Não vê que aqui encontraremos apenas confusão?
- Scar, o que está fazendo! Isso não conduz com você! Não vê que aqui encontraremos apenas confusão?
arcanjosna- Guarda Real
- Data de inscrição : 22/10/2011
Idade : 34
Localização : Jaboatão-PE... e eu achava paulista atrasado, ó kkk
Emprego/lazer : carteiro FORMADO
O que sou
Raça: Humano
Classe: Shinigami
Re: A luta por Gaia - África
Vincent possuía um olhar diferente. Uma violência que parecia diferente do que havia visto dele até agora.
"Será que ele foi sempre assim e só se sentiu a vontade agora? Ou ele está...droga, será que tem algo a ver com a tal maldição" penso, pegando o unguento e o guardando comigo.
- Vincent, o sacerdote também poderia tomar - digo, objetivamente.
- Vai se transformar, Chloe? De qualquer forma, vou me responsabilizar em deixa-los distraídos durante o jantar. Deve ser a minha plateia mais exigente de todos os tempos...e olha que já toquei em festival de metal - digo, subindo as escadas.
"Que venha o show"
"Será que ele foi sempre assim e só se sentiu a vontade agora? Ou ele está...droga, será que tem algo a ver com a tal maldição" penso, pegando o unguento e o guardando comigo.
- Vincent, o sacerdote também poderia tomar - digo, objetivamente.
- Vai se transformar, Chloe? De qualquer forma, vou me responsabilizar em deixa-los distraídos durante o jantar. Deve ser a minha plateia mais exigente de todos os tempos...e olha que já toquei em festival de metal - digo, subindo as escadas.
"Que venha o show"
isaac-sky- Guarda Real
- Data de inscrição : 21/10/2011
Idade : 30
Localização : Entre Nárnia e a Terra Média
Emprego/lazer : Dominar o mundo/ RPG/ SKA
O que sou
Raça: Humano
Classe: Ninja
Re: A luta por Gaia - África
-Já que seria melhor não suspeitarem nada de nós, acho melhor deixarmos esse unguento aqui. Mas ele é uma prova contra essas coisas ai tudo que vocês estão falando.
Escuto as instruções do Petri e a pergunta do Ralf.
-Tudo bem, fico de suporte. Não sei Ralf, já que estarei no suporte, é necessário crinar? - demonstro que não gostaria de me transformar sem que seja mesmo necessário - É que eu não gosto.
Escuto as instruções do Petri e a pergunta do Ralf.
-Tudo bem, fico de suporte. Não sei Ralf, já que estarei no suporte, é necessário crinar? - demonstro que não gostaria de me transformar sem que seja mesmo necessário - É que eu não gosto.
Hayka Alchemist- Iniciante
- Data de inscrição : 18/06/2014
Idade : 29
Localização : São Viselva
Re: A luta por Gaia - África
- Teste de Força de Vontade:
3, 9, 9, 7, 5
pego um dos crânios, analisando o que são aquelas partes metálicas.
- Então era isso... - comento com Hawk. - Esses ossos são de Peregrinos Silenciosos, bem como aquele bracelete que está ligado à pata de Pettri... o que me resta saber para ligar esse enima é... como?
Ergo minha voz, falando aos espíritos com autoridade, altivo, sabendo que a humildade não me ajudaria a tirar deles o que eu queria, apenas me tornaria um alvo fácil de enganação.
- Silêncio, desgraçados! Vocês vão agora me ouvir e responderão o que eu tenho a lher perguntar, ou mitigarei sua existência da face de Gaia para sempre, seja espírito ou não.
- Teste de Intimidar:
Intimidar + Inteligência (7): 8,2,10(2),9,3,2,4
- Faro para a Forma Verdadeira:
Percepção (3) + Instintos Primitivos (3) + Bônus Lupino (3): 4, 6, 1, 1, 9, 5, 9, 2, 10 => 4, 6, 9, 5, 2 (só não identifico se forem Fomoris ou Magos, caso contrário, sei exatamente o que são essas vozes)
Stein- Alquimista
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