Capítulo 2 - Pena & Espada

Observo a movimentação após o Angelus soar pela cidade, encantada por isso me lembrar tanto minha casa.
A cidade já fechava o comércio e toda a sorte de coisas que faziam aquele lugar ser movimentado durante o dia, e, satisfeita por ter feito a inscrição à tempo, vejo nossos nomes na equipe... até que reconheço um nome estranho.
"Quem deles colocou esse nome..? Será N? Não, ele não estava nem prestando atenção no que estávamos fazendo... Sanna, talvez? Acho que a Senhora da Malha não se arriscaria...", penso, martelando na mente o nome que lia.
Então, mais tranquila por ter feito tudo o que gostaria de fazer pela cidade, coloco meus braços entre os braços dos meninos, me sentindo confortável com a presença deles:

- Pois bem, senhores, - me referindo a Desmond e Dakato - podemos voltar já que terminamos o que viemos fazer - pisco um dos olhos - e merecemos uma boa noite de sono.

Com um meneio, saio caminhando em direção ao Snorlax Dorminhoco trazendo os dois juntos comigo, pelo canto da rua para não atrapalhar a caminhada das pessoas.
"Eli... nos guarde também!", rogo, tocada pelo momento.

*Como rapidamente, engasgando um pouco no final.*

- Bom, como não disse não, estou pro-- cof cof cof -- pronto. Argh... odeio comer rápido.

*Levanto e fico a porta, encostado nela*

Enquanto leio a carta os sentimentos parecem ficar confusos, raiva, traição, desespero, vingança, justiça.

"Por que conosco, parece que eu nem me chamo Alegria (Pane), aliás como ela pode existir em meio a tanta dor" - Penso

Não tenho tempo nem de amassar a folha, eis que cinzas surgiram em minhas mãos.

-O que é está CINZA afinal? Ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém.

Me levanto, e fecho todo o quarto de Ko e tranco sua porta. Vou até meu quarto pegar meus pirulitos, dessa vez o estoque é de 10 (2 Maça do Amor, 2 Pimenta, 2 Uva, 2 Cereja e 2 Café). Confiro minhas armas, está tudo okay. Tranco minha casa e vou correndo em direção ao Bar em que iria encontrar o Samurai. No momento parecia que a minha unica solução para saber de todo o passado era conversar com ele.

OFF: Quantas flechas eu tenho mestre?

No caminho, me veio flashbacks de quando conheci o Léo, e algumas lágrimas cairam.

Spoiler:

"Será que o Tio Enzo está envolvido nisso também?" - Penso

Chego no Porto.

Thomas não parecia estar bem.

- Boa sorte na sua busca, Jack. Caso nos encontremos novamente, espero que consiga chegar mais perto do seu objetivo - me despeço do samurai steamborg.

Coloco um braço de Thomas no meu ombro e o carrego até o quarto que foi alugado para todos nós. O coloco na cama, caso ele não resista.

Assim que fizer isso, vou direto para o bar indicado no bilhete.

- Aonde é o tal torneio...

*Penso comigo na falta de educação do tal N. Penso no sabor da comida. Procuro alguém para perguntar do tal torneio.*

N consegue deixar Thomas no quarto. O ranger parece ter pego no sono, e talvez fosse mesmo melhor assim.
O samurai deixa a hospedaria, seguindo em direção ao bar.

Jack ouviu falar, por onde passou na cidade, sobre o tal torneio, mas não faz ideia das regras. Ele se recorda, porém, de ter visto o local onde havia uma fila de inscrições.

Pane recolhe suas coisas, sentindo o coração na garganta. A vida era injusta demais. Não parecia certo que ela devesse ajudar os assassinos de seus pais para conseguir o irmão de volta. Sua sina a revoltava. Ela adentra o bar portuário, encontrando algumas poucas pessoas desfrutando da boa bebida.
N não havia chegado ainda, mas um garçom se aproxima de você, vestindo um traje social elegante, os cabelos loiros longos amarrados num único nó.
- Bom noite, senhorita - cumprimenta o garçom. - Gostaria de uma mesa? A senhora espera companhia ou gostaria de um lugar para um em nosso balcão? - ele pergunta, cordialmente.

Então, N caminha pelas ruas escuras, iluminadas pelo postes que pontilham as calçadas. Ele segue o endereço indicado pela repórter, até que finalmente encontra o bar portuário, localizado á beira mar, sua base se projetando, aparentemente, da margem do porto, as paredes, portas e janelas de uma madeira escura e envernizada. Simples e bastante elegante. Ao entrar, N rapidamente avista a garota que estava procurando.
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Tendo terminado suas tarefas, Dakato, Desmond e Audrey voltam para a hospedaria, cansado pelo dia cheio, e com fome. Ali, eles não encontram N, Sanna ou Megan, mas apenas Thomas dormindo em seu quarto, roncando audivelmente e Nairah, em seu quarto trancado.
Ali, um homem de queixo metálico observa a entrada de vocês, mas parece não dizer nada.
Havia sido um dia bem maluco, e o próximo prometia ser ainda melhor. O torneio ocorreria, pelo que haviam consultado, ao meio dia.

- claro que sim minha lady - digo para audtey fazendo uma mesura de brincadeira ebrespondendo a piscadela... ficando completqmente rígido e de rosto rubro olhando pro além sem conaeguir acreditar no que tinha feito.

Essa garota, parece ser muito mais do que aparenta. Será que todo dia em Aria terá encontros como esses? Pareço estar diante de alguém que queira me atacar a todo instante.

Me assento na mesa de Pane. Tiro a nodachi embainhada das costas e a coloco encostada na mesa: uma ameaça velada.

Ela havia sentido medo no primeiro encontro. Era através do medo que eu podia descobrir muito mais do que ela poderia descobrir de mim...talvez, mas ela não parece como antes.

"Noite" digo, no meu habitual tom de voz neutro. "Aceito um café"

-Boa Noite Senhor - faço um gesto cordial também - por favor me leve a mesa mais afastada?

Sigo o garçom e me sento na mesa demonstrada. Ao sentar vejo o Samurai adentrando no Bar, sem muito estardalhaço ele me encontra e assenta em minha mesa.

-Gostaria de uma água com açúcar, por favor.

Tiro meu arco e flecha de minhas costas, e minha agada e pistola de minha cintura e as encosto sobre a mesa também, cumprindo nosso acordo. Tento então manter a calma e a seriedade, porém não conseguia esboçar quase mais nenhuma atitude alegre.

-Você compareceu, muito obrigada. A criança, ela está bem? - Tento esboçar um sorriso, mas é possível ver que ele é falso.

Fico feliz de vê-los interagirem mais soltos comigo, me sentindo mais parte do grupo do que antes.

Ao chegar na hospedaria, observo o homem mas procuro não ficar fitando-o por muito tempo, visto a espada que ele carregava em suas costas
Guardo minhas roupas, dobrando-as com cuidado e pensando longe... no torneio que havia me inscrito. Imagino como seria arriscado e difícil mas a aventura havia me chamado mais uma vez e, ao lado de meus companheiros me sentia mais confiante para empunhar suas armas.
Tinha coisas para acertar com uma certa policial... mas o mais interessante era o que ela tinha dito, sobre os cientistas. Parecia bastante promissor, talvez encontrasse amigos de Cornelius:

- Amigos, - ainda falava com Des e Dakato - vocês já encontraram suas camas? Vou apenas tirar esse gaze e verificar o ferimento na testa e farei uma refeição. Pretendem fazer alguma coisa ainda, senhores?

Espero me responderem. Em todo o caso, eu desço as escadas e me dirijo novamente para a cozinha, sentando-me perto da janela para jantar o que tivesse sendo servido.

*Saio do Snorlax e vou caminhando pela cidade, busco tentar ver algum lugar de serviços de mercenários para adentrar.*

- pretendo jantar, talvez tomar um banho. Mentira, eu pre iso de um banho depois desae dia... e estou apostando alguns vinténs que eles tem chuveiro quente aqui. Depois farei alguns trabalhos e meus estudos diários. Se quiserem podem vir junto...

- Sim, eu vim. Todos adoram me chamar de terrorista, assassino e monstro. Mas no fim eu sou um samurai, e cumpro minha palavra - respondo.

- Ela está bem...e o garotinho que acompanhava você? - a Cinza me permitiu aprender a manipular os sentidos das palavras: se ela se sente ameaçada, irá pensar que isso foi uma ameaça. Caso não seja bem esse o caso, ela vai entender como simples preocupação.

-Huuum... está certo.

As seguintes palavras do Samurai fazem meu corpo arrepiar, eu estava perdendo meu irmão, meu único parente vivo. Mas não podia abrir o jogo antes de conseguir algumas informações.

-Ele... está bem - minha voz falha - Não o vejo fazem algumas horas, mas ele sabe se virar um pouco também - Volto a usar uma voz mais firme.

Mexo na minha jaqueta.

-Então, você deve estar se perguntando "o que essa garota sabe sobre mim?"

Tiro a foto em que ele está segurando a Megan pela mão e repasso pela mesa para ele.

-Sabe, a rede de informações de um jornalista é devasta, ainda mais para se obter informações as escuras. - respiro fundo e então falo em um tom mais baixo - eu sei quem é você e quem é a sua filha, mas a sua filha sabe quem é você, ela sabe a verdade sobre ela e sua mãe?

(Stein, posso rolar alguma coisa pra ver se ela está mentindo quanto ao Ko?)

Olho as fotos. Ela tinha informações...e de onde vieram essas fotos?
Presto atenção no fundo delas: o local, e o mais importante, a altura das quais foram tirados.

"Seriam da Pixie?" me pergunto.

- Podemos fazer isso de uma forma mais interessante, jornalista - digo colocando a mão direita no cabo da nodachi - Eu te respondo uma pergunta quando você responder uma minha.

- Qual a sua profissão de verdade? - objetivo, como sempre.

OFF: Eu não estou mentindo, na carta dizia que ele está bem por enquanto

 Pane_Scott: buff
Pane_Scott: 1D20+7-4 => [ 8 ] +7-4 = 11

Vejo o Samurai analisar a foto meticulosamente, e me propõem um jogo de revelações.

-Perfeito, um dialogo cheio de informações nada melhor do que isso para pessoas como nós.

Ao ouvir sua próxima pergunta, vejo que ele está preocupado com minhas fontes de informação.

"Agora isso não me importa mais, mas acho que devo guardar isso em silêncio até ter mais algumas respostas " - penso

-Well my dear... como falei para seu amigo hoje cedo, estou me especializando em reportagens de campo, e com os contatos certos as informações chegam fáceis. E estamos em Aria, a pequena Arsin, a noticia sobre sua procura não é tão sigilosa por aqui, e digamos que eu tenho olhos um pouco mais aguçado, percebo as pessoas mesmo com suas mudanças de cabelo e roupa.

Uso diplomacia

Spoiler:

Pane_Scott: 1D20+7-4 => 8

Off: Se Dakato quiser a cura, pode aplicar.

Se N quiser reconhecer a mentira, role Sentir Motivação+1d20 (mesma coisa, teste individuais). Apesar donque diz na carta, ninguém acreditaria que Ko está bem...muito menos Pane, ainda que ele esteja, é o sentimento dela que conta, e ela está bastante nervosa.[/i]

O garçom rapidamente traz as bebidas solicitadas, ignorando a aura de intimidação vinda dos dois lados ou mesmo as armas postas sobre a mesa. Enquanto nada de errado acontecesse ali dentro, o gerente não precisava ser incomodado. No fim das contas, aquele tipo de "bate-papo noturno mais inflamado" era bastante comum.

Pane se recorda que Léo havia lhe confidenciado que N era da CINZA, nuito mais cedo, em meio às suas investigações. Se aquilo era verdade, estaria aquele samurai trabalhando para os sequestradores de Ko? Ele fazia perguntas que ela não sentia que ele tinha direito de perguntar [se quiser saber se as intenções de N são boas, role também um teste de Sentir Motivação-4+1d20]. Mas...porque Léo revelaria coisas sobre a organização para a qual trabalha...ele havia sequestrado Koni, no fim das contas...
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Desmond, Dakato e Audrey encontram banho quente e comida fumegante em seus pratos. Ali, sentados na mesa de madeira do refeitório, eles se deliciam com o frango assado no vapor com batatas ao molho de mel e especiarias, acompanhado de arroz branco e cenoras. Um jantar nada pobre, apesar do preço relativamente barato da hospedagem. A boa comida, como sempre, era capaz de afastar os pensamentos ruins e satisfazer corpo e espírito. O vinho quente, temperado com canela, açúcar e maçã, dava o toque final, enrubescendo seus rostos e aquecendo seus estômagos naquela noite fria em Aria. A comida deixava as pessoas felizes, e o Snorlax Dorminhoco sabia como fazer seus hóspedes sorrirem.

Vocês ainda não haviam visto N, Sanna ou Megan, e o homem de queixo metálico havia saído pela porta sem dizer palavra. Eram 20:00hs, e vocês ouvem os sinos da igreja soarem com o fim da celebração. Vocês três, de barriga cheia e cabeças leves pelo vinho quente, sentem o peso do cansaço diário lhes bater com um sono bem vindo.
[Sintam-se livres para fazer o que quiserem]
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Jack adentra a cidade noturna, caminhando por ruas quase vazias, notando poucos estabelecimentos ainda abertos, possivelmente bares ou, pela músicas burlesca, cabarés.
À noite, Aria era muito diferente. Seu movimento intenso diurno era substituído  pela discrição nos sorrisos falsos das moças que acenavam nos becos para Jack, ou mesmo no tilintar de moedas de um gatuno qualquer, escondido nas sombras. O cheiro de perfume barato invadia as ruas, deixando o ar doce e instigante.
- Olá, gatinho - cumprimenta uma mulher  de cabelos castanhos, os seios cheios e as curvas voluptuosas. - Procurando um pouco de calor? Talvez uma gata de rua possa aquecer a sua cama... - Jack nota o vestido vermelho vivo, delineando as formas que seriam capazes de fazer sua mente ferver, enquanto ela se aproxima a passos lentos, com leveza e sensualidade sobre os paralelepípedos. Ao olhar para o lado, Jack não vê ninguém por perto.

Testes de sentir motivação:
N: 1D20+5 => [ 4 ] +5 = 9 (Quanto ao Ko estar seguro ou não)

N: 1D20+5 => [ 20 ] +5 = 25 (Sobre a profissão de Pane)

Meus olhos se inflamam, era óbvio que ela estava mentindo. Estaria ela trabalhando para a Cinza ou para o Conselho de Camael?

- Repórter NENHUM descobre sobre mim e permanece vivo! - coloco as duas mãos na mesa, parecendo que irei partia-la ao meio.

- Se vai mentir para todas as minhas perguntas. Então não vai conseguir nada de mim - relaxo os braços, volto a pose inicial.

- Vou repetir: qual é a sua profissão?

Pane_Scott: sentir motivação
Pane_Scott: 1D20+5-4 => [ 19 ] +5-4 = 20

330, esse era o seu número, o homem a minha frente podia estar envolvido no sequestro de Ko, ser cúmplice do Léo. Será que ele ainda faz parte da CINZA? Tento descobrir suas intenções para comigo, essas perguntas são estranhas.
Então o vejo se impor sobre a mesa, meu sangue chegou a gelar por um instante, iria ele me decepar? Mas estão vejo ele voltar a sua posição inicial, sem nem tocar em sua espada, o que me dá um certo alivio.

-Por favor... Vão nos expulsar caso sintam uma possível briga - Respiro fundo - Não eu não irei mentir, eu não sou uma jornalista, precisei dar está desculpa hoje cedo para evitar uma briga precoce.

Tomo um pouco da minha água com açúcar, tentando erradicar meu choque de toda a situação.

-Eu sou uma investigadora, desvendo casos, procuro crianças desaparecidas, se me dão um mistério a desvendar eu sempre topo. Como disse tenho uma grande rede de informações, minha palavras são verdadeiras, apenas só troquei o nome da profissão. Your turn.

Melhor. Não queria decepa-la, não iria ataca-la mais cedo, e nem agora.

Não havia atacado Audrey naquela noite e não me arrependi. Espero não me arrepender agora.

- Você é muito ingênua, garota. Acha que eu me sentiria acuado se me dissesse o que faz de verdade. Já lidei com gente muito ruim...vivi os últimos sete anos matando gente do submundo de Arsin - meu tom de voz volta ao tom neutro, talvez mais calmo do que no começo da conversa.

- Sim, ela sabe que eu sou, de onde vim, o que eu fiz, quem era a mãe dela e de que não sou seu pai biológico. Não somos parentes de sangue, mas é ela é minha família...a única família que eu pude ter.

Fico calado por alguns instantes.

- Quem te contratou?

-É essencial para uma ladina esconder o máximo possível de si até certo ponto, meu caro. Porém você chegou no ponto, não preciso mais esconder as coisas de vocês. Uma ladina que toma rasteira dos outros, só pode ser a pior ladina do mundo. - demonstro uma certa raiva.

Então pego meu pirulito de cereja, tentando relaxar. (Cada pirulito tem uma função )

Em um tom baixo continuo.

-Os Keenarys. Acho que este nome você reconhece não? E... - engulo seco as palavras - Recebi uma chantagem do seu antigo trabalho, a CINZA. - cerro totalmente o meu pulso - Mas eles não merecem, e não vão me controlar, se não, não me chamo Pane.

Continuo.

-Você ainda trabalha para a CINZA?

OFF: Stein, qual o meu conhecimento dos Keenary?

Cinza!? É pior do que eu imaginava, eles tinham operativos aqui também, afinal, A Causa é destinada a Gaia inteira.

- Isso é...ruim, muito ruim. Não adianta tentar seguir os termos deles Pane, você já está morta - digo, mantendo a calma o máximo que posso - Melhor dizendo, você e todos os envolvidos nesse "caso" estão marcados para morrer.

- A Cinza não mantém testemunhas vivas. Para seguir com A Causa ela vai até as últimas consequências.
Com o que exatamente eles estão te ameaçando? Tem algo a ver com o garotinho, seu amigo?

Minha expressão muda, é a de preocupação agora.

Se o garoto foi levado, ou ele já está morto ou provavelmente vai ser recrutado...

Duas opções horríveis.

Vejo que falar sobre a CINZA e ao fazer ele relembra-lo dos planos da organização o fazem ficar preocupados. Ao escutar o Samurai falar sobre o que acontece com todos envolvidos no caso, perco o ar por alguns instantes, a CINZA está sendo responsável por exterminar os Nolepekos de Gaia, meus olhos ficam marejados, o sentimento de perda já é horrível, mas parece que saber que está prestes a perder a pessoa mais importante de sua vida é extremamente pior, abaixo minha cabeça.

-Santo Eli, o que nós fizemos, para merecer isso. É verdade, os outros já receberam a sentença de morte - respiro - Éramos 11, há 9 anos atrás 9 receberam o decreto de descanso por essa maldita, agora mais um está recebendo. - agora com os dois punhos cerrados - O garoto, é meu irmão, os outros 9 eram meus familiares.

Então levanto minha cabeça e olho firme nos olhos do Samurai.

-Assim como os Keenarys, eles querem a Audrey, foi o que me foi pedido. - respiro fundo - Assim como querem sua filha também. Na carta que recebi, dizia que as querem pelo mesmo motivo.

Demoro um pouco para continuar, fecho os olhos.

-Mas eu não vou fazer o que eles mandam, não posso me aliar aos assassinos de minha família, vou recuperar meu irmão de outra forma. - Levo minhas mãos aos olho tentando erradicar a o inicio de lágrimas - Samurai, eu tenho motivos o suficiente para não querer acabar com a sua família, então por favor me responda você participou do massacre... - abaixo meu tom de voz mais ainda -...aos Nolepelekos, feito pela CINZA? E o que é a tal " A Causa"?