Capítulo 2 - Pena & Espada

-CINZA... Você sabe mais alguma coisa sobre ela? Atividades em Arsin a +- 12 anos atrás, se é que me entende? - Neste momento meu semblante fica totalmente sério - Léo, foi com este Samurai que eu quase duelei agora pouco, seu olhar era profundo e intimidador, marquei de conversar com ele mais tarde. - respiro fundo - Sobre a criança, ela parece feliz de viver com ele, se ela sabe de toda a verdade, não tenho a menor intenção de tira-lá do Samurai. Eu sei muito bem a dor de perder sua família.

Nesse momento algumas lembranças de casa passam por minha mente e uma lágrima cai.

"Ao menos Ko não sente toda essa dor, a ScottYard é a verdadeira família dele" - penso

-Sobre o torneio, não sei se vou conseguir jogar junto deles, a não ser q a sorte me ajude. - sorrio para os dois.

Olho para o Ko.

"Espero que ninguém tenha te seguido até aqui" - Penso

*Observo a mulher, e ajeito meu capuz para que minha face fique mais visível para ela e digo*

"Viemos aqui pelo torneio, meus amigos querem competir e ganhar uma grana para um lar adotivo que auxiliamos"


*Sorrio e estendo minha mão dizendo*

"Prazer, meu nome é Line, Line Storm e o seu? "

Off: não estraguem hein seus pangaré kkkkk

- Pode me dizer pra quê exatamente essa planta funciona?
* Diz thomas com um brilho no olhar, igual ao senhor *

- É uma pena...você parece forte... - Nairah comenta com N, enquanto vocês se encontram com o resto do grupo. - Oh, olá, sou Nairah Lionheart. Ufa, muitas apresentações para um dia só, hahahaha - ela responde a Sanna.

- Essa erva serve para... - ele se aproxima de Thomas, dizendo ao seu ouvido. - Fazer você se tornar imortal...e invencível... - os olhos do homem brilham. - Mas ninguém pode saber que você comprou de mim, filho, ou nada feito.

O grupo finalmente encontra Thomas e Desmond, que também os avistam.
--------------------------

- Não tenho muitas informações consistentes sobre a CINZA, Pan - diz Léo. - Mas aparentemente é uma espécie de super organização secreta, e N tinha o codinome de 330, designando que era de uma linhagem treinada para o assassinato. Cada centena era destina a alguma coisa, pelo que Groover contou ao Conselho, sabe-se lá Eli sob qual forma de tortura... - ele faz uma pausa, analisando a situação. - De qualquer forma, não acho certo delatarmos todos sem um bom motivo...nunca se sabe as reais intenções do Conselho e a ScottYard sempre foi neutra por um bom motivo...precisamos estudá-los de perto, Pan, afinal... - ele encara Pane com olhos sombrios. - Sei que isso vai ser chocante pra você, mas...é possível que a CINZA tenha presidido o assassinato de seus pais, Pan...

Observo a mulher loira e a falta de reação de Megan. Não entendia o que estava acontecendo mas devia ser educada:

- Pode me chamar de Cat Eve, - não estava mentindo, mas não falava também toda a verdade - é um prazer conhecê-la. Vejo que encontrou um de meus amigos, sim?

Não sabia reagir. Seria aquela a mãe de Megan? Então porque Megan estava fazendo bico?
Um pouco sem graça, vejo o restante do grupo chegar e me sinto aliviada por não ser a única com o casal ou o que quer que fosse aquela união.

- Encontraram gente nova é? Já te vi naquela posição antes samurai. Já lutei a seu lado uma vez e conheço sua guarda.

*cochicho próximo a ele*

- pretendia realmente retalhar aquela pessoa em praça pública? És por acaso algum idiota? O que ele te disse que possa ter te ofendido tanto?

(não, não notei que pane era mulher antes dela ir embora)

-Entendi... Onde está esse Groover? — me levanto.

Então Léo olha diretamente em meus olhos e fala sobre o assassinato. O terror do dia me vem totalmente a tona, e lágrimas caem dos meus olhos.

-E..Eu sei... - Me recomponho - Léo, vou ir me inscrever para o torneio, espero que de tudo certo. E depois tentarei fazer contato com o Samurai novamente.

Me levanto me direcionando as escadas.

-Esqueci meu arco no escritório, viu lá buscar.

O grupo segue Audrey até o Snorlax Dorminhoco, onde todos são bem recepcionados e levados até o refeitório, onde encontram cordeiro assado na manteiga os esperança, a pele estalando e um aroma de ervas finas enchendo o ambiente. Há doce de mirtilos, pães, queijos, leite, vinho e cerveja, para acompanhar a refeição, que é uma cortesia da estalagem.
- Sintam-se à vontade - comenta Leopôncio, que parece ser o dono do lugar. O ambiente é bastante discreto e confortável, e o refeitório está vazio naquela hora do dia (cerca de 14:20hs).
--------------------
Pane sente o balaço atingir seu peito com o novo dado, e agradece mentalmente por Ko aparentemente não ter ouvido, imerso em sua leitura.
A detetive segue para casa, recolhe seus instrumentos de combate e volta apara a cidade, no intuito de fazer sua inscrição. Não há fila alguma quando ela chega, e logo é atendida pelo escrivão.
- São 500 moedas de ouro, senhorita - ele exige pela inscrição. - Preciso que a senhorita escolha no pregão o grupo para o qual quer ser integrada, seu nome e uma alcunha, se houver - ele aponta o pregão, onde Pane rapidamente encontra os nome de Thomas, junto de um outro que ela não reconhece...um tal de Salamandra.

- Oh, obrigada, Leopôncio! - viro para o grupo - Já pude experimentar da comida daqui e é simplesmente maravilhosa!


Estava curiosa e não sabia se deveria continuar para escutar quem era aquela mulher. Não sabia nem como interromper N, os olhos dele vidrados e, ao mesmo tempo, perdidos na moça com feições tão próximas à da Megan.
Me sento, pegando um doce de mirtilo, irresistíveis para a pequena Audrey em meu interior e servindo de uma boa desculpa para continuar ali para observar o que estava acontecendo.

Ainda pensava no correio e agora, no torneio que pensara em se inscrever, afastando um pouco Epoch de seus pensamentos.

-Oooh... Thomas está nesse grupo! Irei me inscrever nele, acho que ele ficará um pouco surpreso quando descobrir... Hihihi...

Deposito as 500PO na mesa.

-Pane Sco... Quer dizer, me chamo Pane, Olhos de Âguia...

Saio do lugar em ando pelo centro a procura de uma loja de química.

"Salamandra, quem será este homem? "-penso

"É claro que não, Dakato. A mulher é só uma criança, só quis assusta-la" cochicho de volta. "Mas fique esperto, ela não é repórter, disso tenho certeza"

Sento-me ao lado de Nairah e Megan. Queria entender porque Meg estava brava, talvez depois do almoço.

"Pessoal, essa é Nairah Lionheart. Irmã de Norah" já havia contado essa história na casa de Sanna, na primeira noite que passamos na Cidade das Pobres Almas. Havia contado mais algumas coisas nos dez dias que se passaram, mas Norah é o nome que todos reconhecem.

Perco o olhar por alguns segundos, encarando o nada e minhas memórias.

"Nairah, esses são nossos amigos. Nossa família" digo colocando a mão esquerda sobre o ombro de Megan.

(cade o desmond que não aparece pra falar do maldito torneio?)

- Compreendo N. sejamos cautelosos, se preciso for eu mesmo finalizo a vida dela... - paro de cochichar - Eu sinceramente não entendo essa moda daqui. É muita androginia...

Pego o papel das mãos de Desmond sem cerimônia

- Estou dentro, preciso de dinheiro.

- É um prazer conhecê-los - diz Nairah, tomando para si um pouco do doce de mirtilos. Pelo olhar brilhante de Nairah, Audrey percebe que ela parece gostar tanto da iguaria quando a atiradora. - Foi uma perfeita coincidência acabar encontrando N por aqui e descobrir que ele já teve alguma ligação com a minha irmã...é bom saber que a filha de Norah passa bem, e que o homem que era tido como assassino seu assassino é na verdade um homem bom - ela sorri para N, tocando sua mão.
Todos percebem o olhar desviado de Megan. A garota parecia bastante incomodada com a situação, enquanto tomava seu suco com as duas mãozinhas, virando o copo devagar, como se tentasse manter o controle. Megan nunca havia conhecido sua mãe, e com sete anos de idade era perfeitamente natural que ela não tivesse um pingo de curiosidade sobre seu passado. Além do mais, N havia sido sua única família por anos e agora uma mulher aparecia do nada e tomava a atenção do pai. Ciúme infantil.

Analisando Nairah, Audrey fica pensativa sobre o nome Lionheart...[você ainda tem direito ao teste de Nobreza+1d20, que eu comentei lá atrás]


Com o impresso em mãos, todos têm acesso às regras da Guerra dos Cristais:
Haveriam duas rodadas, sendo que em uma delas, todos os grupos seriam jogados em uma arena, cada um protegendo uma área específica, onde um Cristal de Poder deveria ser guardado. Os outros grupos tentariam destruir os Cristais uns dos outros, acumulando 10 pontos para cada cristal destruído e 5 pontos para cada oponente derrotado. Perder o próprio cristal, porém, era perda automática do jogo.
Na segunda fase, apenas os dois grupos restantes seriam colocados para lutarem em uma arena especial, também defendendo um cristal cada, mas em uma disposição de rotas completamente diferente e mais elaborada. As regras de pontuação já não valiam mais, e o único objetivo seria destruir o Cristal de Poder do oponente. Era um verdadeiro jogo de xadrez em busca do Rei, onde o prêmio prometia ser absurdamente valioso.

Vocês estão livres para discutirem o assuntos
----------------------

O homem registra o nome de Pane junto ao do grupo de Thomas, ainda que este segundo não saiba, o que diverte a detetive.
Pane observa o movimento na mercado de rua caindo mais e mais com a chegada da tarde. O lugar começa a ficar bem mais tranquilo, e as músicas que enchem o ambiente transmitem tranquilidade. Aria fora projetada para ser um lugar agradável para se viver, um pedaço rico de Arsin onde algumas pessoas civilizadas poderiam aproveitar uma vida tranquila. Porém, nem tudo era perfeito, e disso Pane sabia muito bem.
Haviam muitos casos misteriosos em Aria, vários deles ainda sem solução. Roubos, desaparecimentos, cultos secretos, um mercado negro que nunca havia sido desmascarado e, o que mais assustava...as lendas urbanas. Perseguir aquelas pessoas não era o único trabalho de Pane, no fim das contas, apesar de ser o mais urgente. A vida de detetive era bastante arriscada.
Pane sabe que o grupo se dirigiu ao Snorlax Dorminhoco, onde ela própria conhece os dois estalageiros (Madalena e Leopôncio Clécio), e está livre para transitar pela cidade e fazer o que bem entender. A noite se encaminhava lentamente. E era justamente quando a cidade ficava mais interessante.

Horário atual: 15:30hs.
Grupo formado para o torneio: Desmond, Thomas e Pane. Ainda podem entrar mais 4 pessoas. Audrey, N, Dakato e Sanna estão livres para fazerem isso, caso queiram, pois nada é obrigatório.

- realmente os sabores fortes do oeste continuam surpreendendo, mesmo depois de 5 anos... Meus parabéns ao chef! - digo após terminar minha refeição.

Com expressão de sono, encaro o doce roxo me perguntando mentalmente ser ainda haveria espaço para ele em minha barriga...

- Eu vou me inscrever com você punk... Perdão mas sou péssimo com nomes... A propósito, me chamo xing ling... Você vem ruiva?

-Huuum... E o movimento cai um pouco em Aria.

Começo a andar pela cidade um pouco mais tranquila, mas estando em alerta, a noite está chegando. Continuo a procurar uma loja que produtos químicos.

"Preciso ir na Snorlax deixar um recado para o Samurai "-penso

Enquanto ando me recordo de algumas lendas, e de alguma outra missão que tenho ainda em andamento.

Respondo as palavras 'homem bom' com um sorriso.

Bom ou ruim? O que eu sou afinal? Posso arrancar cabeças e tirar vidas sem a menor culpa, caso qualquer oponente ameace a vida de Megan.

Sinto a pele ficar muito quente quando Nairah toca minha mão e me esforço um pouco mais para me concentrar na conversa.

"Não participarei esse ano" respondo, objetivamente como sempre o fiz.

Olho para Megan, me preocupo com ela, mas se ela pelo menos pudesse me entender...

"Conseguiram descobrir qual é o prêmio?"

* Após deixar suas coisas no quarto, levando consigo apenas uma pistola e um pacotinho da erva que comprou com o ambulante, ele parte em busca da cozinha, para fazer um chá da erva, e parte analizando o cheiro e a forma da erva *

- Como será esse negócio?
* Pensa para si enquanto caminha para a cozinha para preparar o chá *

Aperto as memórias, me lembrando de várias famílias nobres, mas não consigo revelar nada sobre os LionHearts.

Teste de Nobreza:

Ainda apreciando os mirtilos, observo o que acontece e prestando atenção ao que Desmond havia nos informado sobre a Guerra dos Cristais. Agora sabia mais detalhadamente:

- Oh, eu estava pensando em participar disso... - não mencionaria a provocação da policial - fiquei sabendo que os grandes inventores e cientistas possuem participação nisso.

Observava, as vezes, Nairah. Ela tocava a mão de N e, claramente, a expressão do Samurai havia mudado, como se estivesse vivendo um sonho. Parece que a pequena Megan não gostava.

Agora eu sabia que Norah, a mulher que N amou possuía uma irmã e que esta havia o encontrado... como mesmo? Não, ninguém havia citado isso.
Para mim, a situação era muito estranha mas guardo meus pensamentos para uma outra hora: tinha coisas para resolver e uma inscrição a fazer:

- Pois bem, irei para a cidade e me inscreverei no seu time, Bazz B. Ah, isso me lembra uma coisa! Achei uma coisa importante, poderia vir comigo, Bazz? - se levantou, dando um leve meneio com a cabeça - Queiram me dar licença, sim?

Estava ludibriando, precisava conversar a sós, sem a presença de uma estranha. E também, embora tenha se afeiçoado por N durante toda a aventura que haviam vivido, agora sabia que havia alguém que significava muito mais.

"Eu mesma tenho um pretendente em Arsin... céus..."

Esperava Desmond ali fora, no corredor.

Pane se recorda de três casos que andava investigando junto com Léo e o pessoal da ScottYard, antes do novo proposto por Lunge. Um deles era extremamente difícil, e envolvia o tráfico de ópio na cidade, uma droga natural retirada dos bulbos da papoula, capaz de provocar o que os dependentes chamavam de "leveza mental", pois o extrato diminuía os ritmos cardíacos, respiração e pressão arterial, deixando a pessoa muito calma, o que lhe dava a sensação de transcender sua humanidade. Antes usado em compostos farmacêuticos, o ópio havia começado a ser consumido em uma quantidade letal, facilmente causando dependência, paralisia de membros, depressões cerebrais capazes de causar a perda de contato com a realidade e até mesmo sonolências que levavam ao coma. O consumo de ópio sem prescrição era proibido em Arsin, e por um bom motivo, e a ScottYard havia recebido do próprio Governo a missão de impedir que a prática escravizasse o Continente Médio. Mas era uma missão muito difícil, já que o ópio era, aparentemente, vendido às escondias mesmo à luz do dia, e era facilmente transportado.
O Segundo caso envolvia vários desaparecimentos curiosos de crianças que puderam ser observados nas últimas semanas, o que rapidamente chamou a atenção da ScottYard, com 4 desaparecimentos, todos praticados nos sábados à noite. Ninguém fazia ideia de quem estava praticando os sequestros, mas o fato é que nenhum tipo de recompensa era pedido pelo resgate...aliás, nunca houve resgate. As crianças desaparecidas nunca mais foram vistas, o que fez a SY suspeitar de tráfico de pessoas.
E o terceiro caso, claro, era muito mais abrangente. O submundo de Aria. À noite, a cidade mudava muito, caso se observasse pela ótica certa e se tivesse as informações certas. Ou deveria dizer...erradas?
Prostituição, venda de itens roubados e ópio, e até mesmo contratos mercenários podiam ser encontrador ali, num enorme mercado negro que existe nas sombras da cidade, o qual muitas pessoas tinham um conhecimento raso e por isso o ignoravam. Era mais fácil virar o rosto e fingir que a cidade era perfeita, claro. Mas nenhuma cidade feita por homens era perfeita, e Pane sabia disso.

Enquanto divaga, Pane finalmente chega em frente ao Snorlax Dorminhoco, bem na hora em que vê Desmond e Audrey saírem do lugar. [Os deixarei livres para interpretarem]
--------------------------

Antes de deixar a mesa, Audrey conclui que nunca ouviu falar da família LionHeart...talvez aquilo fosse uma falha sua, o que a irritava bastante. "Audrey Eve não conhecer um nome era quase um insulto", como ela mesma sempre dizia. O fato de não conhecer a família daquela mulher fazia sua desconfiança aumentar ainda mais.

Tanto Audrey quanto Dakato sabem exatamente como chegar ao local das inscrições.
Enquanto conversam, Thomas se retira e vai pra cozinha, aproveitando que Leopôncio parece ter saído para comprar alguns ingrediente. O ex-oficial consegue encontrar o que parece ser uma chaleira, enche de água e retira o conteúdo do pacotinho: um amontoado de ervas...que escondia o que parecia ser um pequeno bulbo dentro, perfurado para que as folhas absorvessem um líquido esbranquiçado que escorria dele. Não demora dois minutos para que o chá daquela erva fique pronto, e a primeira coisa que Thomas percebe é que ela emite um cheiro doce inebriante. Ao sentir o aroma maravilhoso e convidativo, ele se sente bastante curioso quanto ao sabor. O chá estava pronto, e sua coloração lembrava muito um chá de Erva-Doce ou Erva-Cidreira. Thomas sabia que era ótimos chás relaxantes.

*encaro pane por alguns segundos de forma a tentar parecer ameaçador *

Meu porte físico e rosto, além de altura não eram nem um pouco intimidadores, de forma que ser ela puder sentir algum medo de mim, será se reconhecer minha profissão só observar minhas roupas, as varinhas nos coldres e o broche da academia de camael que já deveria ter tirado a muito tempo.

-onde vamos? Inscrições correto? - digo ignorando pane subitamente

Sinto o silêncio preencher a mesa. Sempre estive à vontade no silêncio, mas não dessa vez.

Experimento o doce de mirtilo que todos parecem gostar tanto.

"Nairah...posso fazer uma pergunta?" digo, sem graça. "Você veio de onde? De qual cidade? Se não é sua primeira vez em Aria, então sabe o que o ganhador do Torneio ganha como prêmio? Ou eles o mudam a cada ano?"

Um frio na barriga.

Tento dizer rápido e com cautela, agindo como uma dama e dizendo com a voz doce e dissimulada, como se estivesse dizendo qualquer bobagem de lady para um rapaz galanteador:

- Precisamos ficar de olho em tudo, Des. Não me lembro de nada que ligue LionHeart à aristocracia, apesar dos modos da moça. Somos um grupo e devemos agir como tal. Preciso comprar novas roupas e mandar um a-mail para minha família... e, ainda assim, senhores, tem aquela mulher que N confrontou mais cedo. Se algo acontecer, por favor, estejam aqui no Snorlax Dorminhoco.

Se sentia insegura agora que um dos homens mais perigosos do grupo estava enredado com a irmã de sua falecida paixão platônica e havia confrontado outra moça na cidade.
"Sanna tem razão...", meditou.

- E outra coisa: - voltou-se para os dois - façamos nosso melhor nesse evento.

Começou a caminhar, esperando que os dois a seguissem para o local da inscrição. Posteriormente, iria comprar roupas e enviaria o a-mail tão logo pudesse.