O Chamado de Gaia

- Viemos aqui para procurar informações sobre o nosso garou suicida - digo, com os dentes inevitavelmente rangendo de raiva. - É bastante claro que esse lugar foi tomado por servos da Wyrm...o que podemos fazer numa situação dessa, Darún? O vai ser desse lugar agora? - questiono, em minha inocência e minha raiva inexperiente. Aquilo me revoltava, e eu não sabia como me expressar.

Sistema Percepção 3 + Ocultismo 4

KelseyCiaran: 7D10 => [ 9 +1 +7 +6 +8 +10 +1 ] = 42


*Continuo observando todo o cenário a minha volta e digo em um tom alto para que Darun ouça*

"-Senhor Darun, geralmente esse tipo de técnica se desarmada de maneira incorreta, pode causar um dano incrível em nós certo? Que nem disse o Raposa"

*Observo mais um pouco os totens e digo novamente*

"Amigos, se é que posso chama-los assim... Alguém aqui tem alguma idéia para que possamos avançar? Estamos há muito tempo aqui já... Tempo que a nossa inimiga, não iria desperdiçar "

Tenho uma ideia, e me aproximando lentamente, tomando todo o cuidado pra não ficar muito perto do tentáculo.

Aproximo o estandarte dos tentáculos, tentado faze-los pegar fogo.

Londres e o apartamento - O apartamento 135 e a Maldição da Morte:

Darún se afasta um pouco, analisando as coisas ao lado de toda aquela armação. Ele parece muito absorto em sua tarefa, tentando encontrar como desarmar aquilo.

Kelsey começa a analisar e chega na mesma conclusão que Vincent, sem saber muito bem como desarmaria aquilo. Quando começava a caminhar para mais próximo de todo o aparato ritualístico, Ralf age por si próprio, colocando o estandarte e torcendo para que os tentáculos queimem.

Quando eles começam a queimar, o totem adquire um brilho avermelhado e a estaca em volta dos círculos faz um barulho estranho. Nesse momento, os tentáculos ficam loucos, chacoalhando para todos os lados!

Scar, Ralf, Vincent, Nailah e Kelsey, rolem Esquiva + Destreza!

Scar: repeat 3 1D10 => 6 ; 8 ; 6

Olho para a reação dos tentáculos, julgando a ação de Ralf como uma ótima ideia. Atento, farejo o lugar ao nosso redor, quando minhas orelhas se erguem instintivamente, como um alerta. Algo estava muito errado.

– Entendo, você está ligado ao totem que protege a entrada – refletiu alto sobre aquelas palavras. – Então só outra pessoa conseguirá fazer isso... – viu o jovem e descontraído garou se aproximar da coisa viva, cutucando com fogo. – Ralf, nós já havíamos decidido que isso era err... – interrompido novamente.
Mas desta vez foi uma pausa voluntária, a armação macabra reagiu.
Chicotadas balançaram para todas as direções. A única opção seria esquivar, aquelas coisas nunca morriam.
O agente lançou o busto para trás, tentando escapar dos golpes altos. E esticar o braço esquerdo para as costas, buscando apoio com a mão fechada na lanterna, puxa os pés do chão para evitar uma queda. Rolou o corpo para trás.

Sistema:

Esquiva 3 + Destreza 4:

Esquiva + Destreza: Ralf: 2D10 => [ 2 +6 ] = 8

"Ah, alguém me para quando eu tiver uma ideia novamente" digo, tomando cuidado com os tentáculos em chamas.

Sistema Esquiva 3 + Destreza 3 :
KelseyCiaran: 6D10 => [ 3 +7 +9 +6 +9 +5 ] = 39

*Ao escutar o estranho barulho, percebo que os tentáculos estão se movendo de forma irregular como se estivesse tentando se livrar do fogo que o consumia *

"-FIQUEM ATENTOS! " *digo em voz alta, enquanto se esquiva do que vem em direção ao seu busto e como que em uma dança, movimento rapidamente minhas pernas *

"Coisa maldita..." *praguejava enquanto se desviava e tentava afastar os tentáculos com a rocha em sua mão*

Londres e o apartamento - O apartamento 135 e a Maldição da Morte:

Todos conseguem desviar há tempo dos tentáculos que queimavam em verde. Os espinhos pareciam com o efeito do vidro quando é aquecido para se moldar, quase no ponto em que derretem e se distorcem. Eles se mexem mais um pouco até que pedaços dos tentáculos começam a cair e virar um líquido negro e espesso, sujando tudo em volta. Nesse momento, vocês percebem que os pingos que caíram no risco vermelho entram em combustão instantânea e evaporam em uma fumaça preta...

Isso só prova que os riscos e círculos estão são mágicos... e quentes.

-#-

Hawk nota um barulho a sua esquerda e fica de prontidão... mas era o homem que eles haviam desmaiado depois de o retirarem da mosca gigante. Ele acordou

Surgiu de pé, iluminando os colegas. "Todos bem", conferiu. Moveu-se até Ralf, entre ele e Kelsey.
– Desta vez não foi uma perda – consolou o rapaz. – Mais precisamente, digo que é uma experiência favorável. Olhem.
Apontou para as poças negras liquefeitas pelo contato com o fogo verde. Derreter com chama fora pouco, as marcas ritualísticas demonstraram comportamento de brasas que dissiparam grande parte dos resíduos. Sobrou o contorno dos desenhos.
– Fogo é a solução, admito. Entretanto, o alvo é aquele – indigitou com luz e cano de pistola a oferenda empalada ao centro da armação. – Vamos arremessar um archote na base da estaca, deixemos fogo e madeira terminarem esse confronto.

Verifico se há mais tentáculos negros por aí.

"Pra mim o plano é simples pessoal, a gente bota fogo e as coisas começam a sumir..." digo, movendo o estandarte pra enxergar melhor o local.

- O que acontece se destruirmos os totens? - sugiro a Darún e ao grupo, sempre na língua garou - Isso não cessaria seja lá o que esteja dominando este lugar?

Londres e o apartamento - O apartamento 135 e a Maldição da Morte:


Não há mais tentáculos no apartamento. Pelo menos não há mais nesse cômodo. A escuridão parecia mais branda... apesar de ainda causar uma sensação estranha e inodora, deixando os que usam muito o faro sem conseguir ter certo direcionamento.
A luz esmeralda ainda os aquece e os mantém unidos e sem devaneios e ilusões.
Os riscos queimarem as gotas causam espanto para todos.

Darún se aproxima, pensativo:

- O problema é queimarmos o apartamento nesse ato... devo lembrá-los que estamos em uma missão de reconhecimento, abate e coleta... ou seja, temos que resolver isso sem destruir as evidências. Existe um olho maculado que será necessário para vocês iniciantes para serem aceitos em suas Tribos. E temos um mistério para resolver isso.

Ele pausa um pouco, se aproximando do totem, sem tocar nada:

- Esse tipo de totem não pode ser derretido. Ele é protegido de muitos elementos. Existem outras formas de destruir a ligação mágica desse lugar. Infelizmente eu começo a compreender o que esse apartamento virou... e o ritual que foi feito aqui é hediondo. Aqueles que armaram isso queriam transformar esse pedaço da Inglaterra em um Caern Profano. Talvez um portal para Umbra... ou alguma base para algum Maldito. Os monstros que encontrarmos aqui adotaram esse local como seu lar, sendo trazidos propositalmente... ou não.

Nesse instante, uma Garou entra no apartamento:

- Mas hein?! Quem são vocês?!

Ao se virarem, ela está com uma espada encurvada, apontada para frente. O cabelo é curto e cheio de repicados, os olhos levemente apertados, lábios exóticos e pele levemente queimada pelo sol. Sua voz é firme e ela domina a língua comum e a língua garou, sendo clara para qualquer um da Matilha. O cheiro dela não os incomoda.

Me adianto, fazendo um meio amigável com a cabeça, erguendo o focinho logo em seguida.
- Viemos do Caern de Cristal, irmã - digo, na língua dos lobos. - Estamos aqui em busca de evidência de um irmão desaparecido. Este lugar é perigoso...pretendemos sair daqui o quanto antes - me aproximo. - Sou Scar. E você?

"Me avisem quando for pra queimar tudo então" respondo para Darun e me viro para a nova garou que entrou.

"Veio pra festa? Pega uma tocha e divirta-se"

*Me viro rápido para direção da porta e com a adaga em punho, coloco meu pé esquerdo a frente, me posicionando como se fosse correr em direção a recém chegada*

*Fixo meus olhos nela e digo em um tom ríspido *

"Foi você que chegou certo? Portanto apresente-se... E dependendo dessa apresentação sua vida pode ou não continuar? "


*Continuo olhando para identificar a distância do ponto que estou até a porta, para um possível ataque da recém chegada *

Londres e o apartamento - O apartamento 135 e a Maldição da Morte:

- Sou Diana da Matilha Nuwêin... Então me diga, lobo Scar! Estão indo para o Grande Conselho?! Estão aqui à mando de quem? - ao observar a rispidez de Kelsey, ela arqueia as sobrancelhas, fazendo uma expressão ainda mais confiante - Não estou aqui para morrer... eu vim para matar meus oponentes, garou!

Ela ia abaixar a espada mas a suposta ameaça de garou Uktena a mantém em alerta e a ponta da espada ainda reluz para vocês. Ela olha para Ralf:

- Tochas? Mas que diabos 'cês pensam que estão fazendo com essa porr* de lugar?

- Não precisamos disso - digo, tentando apartar. Ao ouvir sua reação às tochas, digo - Bem...essas coisas reage à luz do fogo, e são malignas, tentaram nos matar. julgamos que este lugar é amaldiçoado pelos filhos da Wyrm. Não pretendemos queimar tudo, estamos na verdade caçando indícios do desaparecimento de um irmão garou, somente isso. - me imponho.

Londres e o apartamento - O apartamento 135 e a Maldição da Morte:

Diana escuta Scar, ainda com o olhar passeando rapidamente por cada um de vocês e a espada erguida:

- Irmão garou? Ah... o Presa de Prata... botar fogo nessa espelunca não vai salvar ninguém, pulguento. Parece que vocês estão todos em bando... Agradeça a Gaia por ter seus companheiros vivos, garou. E por eu não ser tão impulsiva quanto antes.

Ela finalmente abaixa a lâmina mas ainda não a embainha.

Darún vira-se para ela:

- Sou Darún. No front de batalha sou Uivo-Vitorioso. Os Nuwêin não estavam no Grande Conselho, Diana. Estavam em alguma missão..?

Ele se aproxima, mostrando estar desarmado e com boas intenções.
Nesse momento, do corredor, um estilhaço pode ser escutado por todos. De lá de dentro, sai um pequeno rato que, de repente, aumenta de tamanho, parecendo ser um Homem-rato! Quando ele abre a boca humanóide, ele diz no idioma comum com uma voz rouca:

- Odeio essas tubulações velhas... tive de matar dois Lacaios no caminho, nojentos e escuros demais... - nesse momento, ele fita o grupo, demonstrando certo espanto - E... oh, se não é Darún, o amado de Abhaá... e sua nova matilha, creio eu.

Ele balança o rabo e o bigode fino coça com o movimento do nariz alongado.

"Olha Scar, reunião de coleguinhas. Aposto vinte pratas que ela vai vir com um papo de como ela está em uma missão importante e que a estamos atrapalhando..." sussurro para Scar.

"Claro, vamos só queimar o que tenta matar a gente" dou uma piscadela.

"De onde essa gente surgiu? Por que não per... Ah, esta câmara mística isola outros sentidos também", elucidou a mente.
– Diana... – Aguardou atenção dela. – Exatamente, Darún – concordou com o líder. – E essa missão teria alguma ligação com a nossa demanda? Sabe de algo que possa ajudar?
Esperou pacientemente, encarava a lâmina da intrusa com sutileza.
Ele mesmo escolhera não ter uma espada como parte de seu equipamento padrão. Apesar da destreza, ocultar e carregar uma complicaria sua atuação.
Kensei havia o presenteado com um sabre ninja. O mentor era um ótimo espadachim, "não melhor que sua mãe era", deixou claro, porém, ensinou o jovem kitsune na arte oriental das espadas.
"Quando estiver pronto para usar uma... bem, espero que não precise. De todo modo...", recordava o diálogo do dia da 18ª comemoração como filho de Gaia.

Londres e o apartamento - O apartamento 135 e a Maldição da Morte:

Darún parece espantado de ver o ser que surgiu do escuro do corredor, provavelmente quebrando alguma coisa e derrubando outras, pelo barulho que fizera ainda há pouco. O garou recua, sentindo a perna direita dar uma leve fraquejada... sabia que estava se estendendo demais naquele apartamento. Ele coça a cabeça:

- E você... quem seria?

Diana parece se irritar com a presença repentina do Homem-rato, colocando o braço esquerdo na cintura:

- Lacaios? Eles eram da mesma variedade dos que os encontrados na casa 52? Ora, então você é o amado de Abhaá... agora entendo porque o seu cheiro é o único a ter uma presença forte!

As orelhas dela parecem se mexer quando Ralf e Vincent se pronunciam:

- Não creio que estejam me atrapalhando, por enquanto. Eu vim conferir os sons estranhos que vinham daqui... aparentemente algum de vocês camuflou esse apartamento com aquele totem dourado. Mas isso não serve de gravata na porta do hotel para mim e tudo estava ficando mais e mais estranho conforme fazíamos vistorias nas casas aqui do lado. De repente, esse apartamento sumiu... então resolvi ir pelos telhados até encontrar essa porcaria! - ela olha para o homem-rato que bate o rabo no chão fazendo um som oco - E O QUE É, ROEDOR?! SE TEM ALGO PARA DIZER, DIGA LOGO!

O homem-rato pigarra e junta as mãos de dedos muito alongados na frente do corpo, levemente arqueadas:

- Hmmm, ca-ham... senhorita Diana, parece que fomos passados para trás. Aquele que te informou para vir para a Inglaterra não te deu informações corretas. Descobri que o Grande Conselho já acabou! Ocorreu ontem e todos que estão aqui estavam presentes - ele se vira para pegar algo na bolsa, rotacionando mais do que devia o corpo, tendo que usar o rabo para se equilibrar. Ao terminar, ele retira um papel sujo e lança na direção de Diana.

A moça começa a ler o papel, revelando mais irritação:

- Mas o que...  AAAAAAAARGH! Minha espada atravessará aquele falsário! Enganar a um irmão é matar a si mesmo... maldito, maldito, maldito! E quanto a isso... - ela se vira para Vincent - minha missão tem haver com a de vocês... vim aqui para desativar esse lugar antes que os Lacaios da Wyrm apareçam aqui e mandem a Inglaterra toda para o espaço. Digam logo se aceitam minha ajuda e a desse Raktin que me acompanha!

Vocês sabem da existência de várias raças de metamorfos, inclusive a dos Raktins, metade homens, metade ratos. Apenas Ralf e Scar não sabem mais detalhes. Os Raktins ajudam algumas matilhas ou andam em seus próprios bandos. São divididos em uma espécie de hierarquia, assim como o augúrio dos lobos servem para dividí-los. Os Kitsunes sentem curiosidade pelos profundos conhecimentos que os Raktins possuem da Umbra.

- Toda ajuda é bem-vinda - respondo, curioso com o homem-rato. Jamais havia visto aquele tipo de coisa antes...para mim, apenas lobos eram metamorfos. - Desativar esse maldito lugar é o que eu mais quero. O que foi feito aqui... - minhas presas raspam de raiva umas nas outras - não pode ser perdoado. Esses malditos vão pagar...que a Mãe nos ajude...

*Vejo a estranha e suspiro como se concordasse por não ter outra opção, olho curiosa para o mais novo e curioso aliado, tão pequeno e diferente e penso comigo mesma*
'Ele é bem parecido com Jimmy, meu amigo tão leal, tão engraçado e inteligente... Mas ela, SIM, ela o seduziu, o manipulou e o levou a cometer aquela atrocidade... MALDITA WYRM...'

*Expiro uma quantidade pequena de ar que sai pelo meu nariz, deixando bem visível em minha face a raiva e a tristeza que aquele pensamento me trouxe*

*Olho novamente para Diana e digo*

"Certo, assim como meu companheiro disse, sua ajuda será bem vinda... A propósito, caso queira saber, me chamo Kelsey Ciaran, mas por favor me chame de Ciaran"

*Me aproximo de Darún, e digo*

"Não quero passar por cima de sua autoridade meu senhor Darún, mas há um jeito de desativar, destruir ou seja lá o que for, mas que dê fim a esse circo que está aqui dentro?"

"Desculpe se estou impaciente, é que creio que enquanto perdemos nosso tempo aqui, aquela nossa inimiga maldita está agindo e se fortalecendo"

"Presença forte", refletia. Cada garou ali possuía seus mistérios, porém, Darún aparentava ter maior carga, "sim, experiência é uma palavra sem precisão", e Vincent apenas queria observá-lo.
Contudo, percebeu que a trama revelaria seus segredos aos poucos, já que a tal Diana apresentou alguma ideia de que ela seria capaz de resolver o problema da atual matilha. Perguntou de vez:
– Hmm, desativar? Então você tem a resposta para o nosso problema, poderia nos ajudar? – Recebeu a informação com gratidão e gentileza. – Ah, claro que estamos dispostos a sujar as mãos também.
Queria aprender, afinal. Fitou o companheiro da moça, pensando: "Raktins, já ouvi falar dessa raça".
Muitos dos mensageiros e espiões ocidentais como estes pequenos roedores substituíam melhor aos raposa na infiltração, e até mesmo aos parceiros das Raposas das Sombras noutras tarefas: os Nezumi, os próprios ratos do oriente que existem, principalmente, para o equilíbrio da raça humana, perdem na questão de ainda agir como um lado do bem; e Tengus, os Filhos do Corvo, ótimos na coleta de informações, os desvendadores do mundo, familiarizados com a raça humana, assim como os raposas, não tem toda aquela disposição de escorregar por esgotos e espreitar nas peças do cenário.
Esperava ansioso por alguma demonstração da dupla.