O Chamado de Gaia

*ergo a garota em meus braços humanos, descendo as escadas, e minha altivez se torna visível, era claro que minha intenção é de mostrar a ela que eu também tenho um lado humano*

- por favor, perdoe o meu medo e minha fraqueza, não é assim que eu deveria agir, Olhos de Águia deve ter vergonha de mim, seja lá de onde estiver me olhando - digo na língua humana.

Scar diz algo, mas não o escuto, apenas corro em direção á Ralf que estava mais perto, puxando com força os tentaculos negros.

- Não seja fraco, desperte! - Rosno, fincando as garras nos tentáculos e puxando ao lado oposto de Ralf. O cansaço começava a bater.


( Teste: Briga+ Destreza= 6D10 => [ 3 +2 +1 +9 +4 +1 ] = 20

Ale, fico me confundindo, no caso, ao forçar algo, como os tentáculos é Teste de força ou realmente Destreza+briga ?)

Off: Depende do instrumento que você vai usar. Se são garras, mordidas, punhos, etc. Está tudo especificado na parte de Combate que eu escrevi, Gabi

Londres e o apartamento - O apartamento 135 e a escuridão:


A moça sorri para Hawk se sentindo reconfortada. Ela não parecia mais tão assustada:

- Oh, então você é um deles... entendo... você veio matar aquilo que está dentro do apartamento assim como todos os outros que passaram por aqui..? Eu... não pude... ajudar a todos eles... - ela fecha os olhos talvez pelo cansaço ou pelo susto enorme que havia tomado - e muitos morreram lá dentro. Eu também estou com medo...

Hawk sente que ela era humana e não garou. O cheiro de morte é presente nela e o medo é maior ainda. Os lábios dela estão muito secos mas os olhos se revelam num formato muito bonito e amendoados.

Enquanto as lágrimas escorriam de seu rosto pela culpa você ia descendo as escadas. Tudo parecia continuar normal e ela coloca os braços por seu pescoço, de modo a ter apoio em algo ou simplesmente não se sentir solitária.
-#-

Scar então escuta o que parecia serem diversas vozes se pronunciando juntas, em uníssono:

- Garou, tu é a escória da terra. Gaia, doidivana, se matou há tanto tempo e deixou suas filhas para governar o mundo mas apenas EU posso livrar da luz que cega os olhos... junte-se a mim e carregue meu estandarte. O escuro da lua traz a verdade... já se esqueceu dela, Scarrrrrr? Gaia não pode proteger a vila dela... EU posso.

Nailah tenta arrancar os tentáculos de Ralf mas erra, indo para frente do corpo dele e não acertando nada. Ali o brilho verde era muito mais forte e você consegue ver o restante do cômodo.
Não havia mais nenhum móvel inteiro, todos eles cobertos de ramos e tentáculos. Entre eles e por toda a parte desde o chão até o teto, você poderia contar oito corpos dependurados com os membros molengas ou faltando, pele esticada, olhos faltando, línguas horríveis saindo de dentro de suas bocas... estavam todos mortos.

Nailah vê Ralf dá mais um passo para frente e um tentáculo mais veloz e cheio de pequenas pontinhas se aproxima do rosto de Ralf mas ao chegar de frente para luz ele se afasta, deixando pingar negro.

Ralf continua sorrindo, cantando, agradecendo o bis e a agitação da platéia. O suor escorrendo lentamente pela pele, a voz que embalava a multidão... continuava encantador. Você se aproximava mais e mais da ponta do palco. Era irresistível não se aproximar mais e mais das pessoas que estavam ali para ver você e sua banda.

- Meus ouvidos serão surdos às suas tentações enquanto a Mãe residir em meu coração - afirmo, citando um verso da oração antiga. - A verdade os libertará, e a luz dissipará as trevas te meus olhos, quando meu espírito uivar à criação, embalado pelo brilho da lua, e toda a Nação saberá que a Mãe reside em cada um de nós. Pois se Gaia é por nós...quem será contra nós? - minhas garras crispam, meus olhos se aguçam na escuridão. - Me faça ver a verdade, Mãe - suplico, e tento encontrar a fonte daquele fenômeno profano.

Tento identificar junto à mãe se essa mulher é confiável. se entregou ligeiro demais.... (ale, rola meus 3 dados de gnose por favor...)

Agarrou-a e ergueu a garou, lançou o braço dela sobre seus ombros e a manteve suspensa com um braço esquerdo envolta dela. Embainhou sua adaga, cambiou para a arma de fogo. Começou a caminhar com a colega que ainda não demonstrava sinais de lucidez.
– Vamos sair daqui, precisamos de um plano! Já temos o reconhecimento do lugar, pra fora! – Lançou o aviso no baile de sombras e chamas.
Em direção para a saída, viu Nailah tentando resgatar o jovem músico que portava a tocha verde. Scar rosnava e combatia na língua garou contra seus pesadelos.
"Calor, fogo. E música também. Precisamos de traços da realidade." desvendou para si. Havia provado os dois, foi assim que recebeu  o despertar.
– Ralf! Toca pra gente! A gaita!!! É, queremos ouvir a gaita! Puxa ela do bolso! – Fez sua jogada olhando para a ruiva guerreira, esperava que ele estivesse ouvindo, e ela compreendesse.
Sabia que, nas fases do sono, qualquer ser vivo, principalmente os humanos, reagiam fisicamente para alguns estímulos. O próprio Vincent era do tipo sereno ao dormir e fácil de acordar, mas aquele poder de indução o fez agir como um sonâmbulo.

"A gaita! Toca a gaita..." ouvi alguém da platéia gritar eu acho. Talvez eu estivesse só procurando uma desculpa pra tocar.

Me aproximo do microfone e puxo minha gaita e começo a tocar.

Notas dissonantes. Algo estava errado...mas o público adorava.

Ao mesmo tempo que o outro garou se aproximou e estava tentando acordar Ralf pela mente, agarro os tentáculos e tento puxá-los do corpo deste, em vez de atacar . Volto o olhar para Scar que parecia querer debater com aquela criatura e rosno irritada, não entendia aquele meio estratégico, afinal para vencermos teríamos que partir para violência, acreditava eu.

-Scar! Ajude-os! Não fique parado!

Londres e o apartamento - O apartamento 135 e a escuridão:

A voz cessa pela prece de Scar. O lugar que era muito escuro perde um pouco da densidade. Graças à isso, todos conseguem ver um pouco mais do apartamento, como se fossem silhuetas negras de alguns móveis muito quebrados.
A luz verde que Ralf segura como um estandarte da matilha parece queimar e brilhar mais viva. Era a força de cada um que alimentava a chama!

Nailah acerta com precisão, puxando os tentáculos com tanta força que ela quase tomba para trás, com sucesso. Você consegue sentir a aspereza dos tentáculos e esses, por sorte, não possuíam pequenos espinhos como em alguns outros que você havia fitado de relance. A sua força estava mais alimentada perto do calor verde e você sente que poderia derrubar um por um derrubando apenas uma ou outra gota de suor.

Dados da Nailah:

-#-

Ralf começa a tocar a gaita, impelido por alguém que parecia muito mais distante... até parecia que não vinha da platéia. A sensação estranha de estar sufocado e das notas não saírem afinadas começam a passar e, de repente, o ar entra nos seus pulmões e a escuridão suga a platéia. O palco vai sumindo como grãos de areia que somem com a maré...

Você vê a tocha verde, brilhando. Os corpos ali na frente, pendurados... mas aquilo não te assusta tanto. Seus olhos passeiam pelos lados vendo Nailah próxima de seu corpo, segurando com raiva alguns tentáculos e os lançando para o chão, os olhos inflamando seus inimigos. Vincent mais atrás junto de Kelsey e Scar parado, altivo a olhar para o vazio e escuridão.
Algo havia acontecido ali. Mais atrás, você enxerga Darún, sumindo em um ponto escuro e voltando para ser alimentado pelo brilho verde que emana de sua tocha improvisada.

-#-

Darún encontra o que procura. O símbolo de Astartéia estava ali, cheio de tentáculos negros saindo dela. Era aquilo que fazia um dos tipos de tentáculos que operavam naquela sala. Os olhos da moça vinham negros como aquela escuridão densa.
Ele volta para se refrescar na luz verde, para os olhos não se acostumarem com a negritude daquele lugar. Era o único que não havia sido tentado ainda, ele havia lido sobre um fenômeno parecido que aconteceu com uma matilha há 58 anos atrás.
O pior era que o símbolo embalava o totem da tribo renegada e isso alimentava a certeza de que eles estavam agindo de forma muito mais perigosa que usualmente.

Ele acerta uma patada com vigor, conseguindo separar o símbolo do totem.

-#-

Após alguns segundos, vários tentáculos caem no chão como se tivessem finalmente cedido.
Parte da escuridão também some.
Darún finalmente se pronuncia e todos podem ouvir:

- Procurem por alguma espécie de estátua e a destruam ou desvinculem! E continuem iluminando, não se afastem muito das chamas verdes e continuem batalhando! A força disso não é física... é mental! Tomem cuidado, matilha!

Ele corre, entrando no que parecia ser um corredor pequeno no apartamento.

-#-

Hawk observa ela e pensa que ela se entregou rápido demais. Talvez ele estivesse sendo enganado por uma cria da Wyrm e isso o irritava demais.
Ela continua agarrada ao seu pescoço. Por algum motivo, ela parecia muito tranquila agora em seu colo...

Dados do Hawk:

(eu consigo ouvir as palavras de darún? se conseguir a colocarei no chão perto da porta, às vistas de quem estiver perto e adentro o quarto me aproximando de ralf)

Off: Não, você desceu a primeira leva das escadas.

*sigo procurando allen*

- Onde estará aquele inútil!

- LOBO DE FERRO!!! OND ESTÁ VOCÊ!

"Ei! Seus polvos de araque! Não vão me levar tão fácil" grito quando saio do transe.

Me aproximo de Vincent e Nailah.

"Vamos fazer uma formação próxima, a gente tem que avançar junto com a luz" digo com o estandarte em chamas.

- Não nos separemos! - digo, em garou, seguindo Darún. - Às vezes, as palavras valem mais que músculos, Nailah. Sei que sua tribo não gosta dessas palavras...mas se eu puder salvar vidas sem derramar sangue, eu assim o farei. e Não deixarei jamais nenhum de vocês para trás. Juro pelas minhas palavras - digo, amigavelmente. O sabor de termos lutado e vencido juntos era inigualável. "Então...isso é uma matilha..", penso comigo mesmo, me sentido feliz.

Londres e o apartamento - O apartamento 135 e a escuridão:


Hawk continua descendo as escadas à procura de Alen.
Alen está ali, sentado, parecendo um pouco cansado e sem dar muita bola para você.
A mulher continua ali, quieta e parecendo muito cansada. Apesar de estar desconfiado, algo te impelia a continuar com ela em seus braços e isso não lhe causava mal.

Aperto os punhos com força, esmagando os tentáculos em minhas mãos, demonstrando prazer em fazer isso. Desvio o olhar para Ralf e me aproximo dando um tapa ( Que pode ter saído mais forte do que pretendia) no ombro do garou, logo em seguida apertando-o com firmeza.

- Esta tudo certo, garou ?- Digo com firmeza, apenas checando antes de procurar a estátua que Darún mencionou. Mesmo discordando do que Darún e Scar disseram sobre lutas das quais deveríamos usar o intelecto, fico em silencio, afinal, era orgulhosa demais para enxergar esse ponto de vista, e se entrasse em uma discussão, certamente perderia a pouca paciência que tinha. Uma briga boa, era uma briga com os punhos, o resto não passava de resto...

Lobo de ferro, proteja está mulher com sua vida, sirva pra aprofunda coisa!! Sou necessário na frente de batalha!

"Uma breve distração, senhorita" digo para Nailah. "Mas valeu pela ajuda" digo sorrindo.

"Tem um acendedor de fogão no meu bolso, se puderem inflamar outros objetos, vamos conseguir nos proteger melhor dessas...coisas" digo, erguendo o estandarte com a mão direita e a faca de combate com a mão esquerda.

Olho ao redor, procurando por objetos de madeira ou papel.

Sigo o grupo, farejando o ar em busca de qualquer perigo, servindo de alerta caso algo estranho seja detectado.

– Tem razão – Admitiu Vincent.
“E tem mesmo.” repetiu. Matilha segue unida. Allen ficou para trás e ele insistiu em “dividir e avançar”. Precipitar-se ao apartamento sombrio fora iniciativa dele, inclusive.
Como raposa, achou que bastava andar junto, Contudo, as circunstâncias provaram que: “[...] Os soldados dos flancos asseguram as laterais enquanto vanguarda e retaguarda guardam futuro e passado da trilha.”. Assim como leu sobre táticas de pelotões de guerra.
Kensei explicou as duas faces, quando e como cada uma deixavam de ser opcional. Portanto, o aprendiz absteve-se de preferências, só não percebeu estar equivocado e carente de experiências em relação aos conjuntos, coisa rara no seu histórico.
– Kelsey, fique do lado dele – Falou para a moça que conseguia ficar de pé, ainda que desnorteada. Um passo à frente e estava ao lado de Nailah. – Estatua? Aqui dentro? – Sacou luz para procurar. – Talvez agora essa penumbra seja natural... – Contou testando o aparato luminoso.

Londres e o apartamento - O apartamento 135 e a escuridão:

Ralf sente a mão forte de Nailah apertá-lo um pouco mais forte que o proposto e isso termina de te despertar: Aquele pesadelo sumiu no breu da sala. A chama verde ainda brilhava, possibilitando que todos vocês pudessem ver o que estava ali em volta. Perto de um dos corpos, uma espécie de cadeira de tamanho médio. Perto dela, uma mesa de centro com o vidro todo estilhaçado, apenas a armação havia restado.
Entre os dois, um corpo de um homem.

Scar se aproxima dos dois na frente, farejando. Ali o cheiro era indistinto agora. Antes, o aroma que você sentia era um cheiro doce... o cheiro da criança e da deliciosa fruta que ela segurava nas mãos. Agora, o cheiro era como se nada produzisse aroma ali... era como estar mergulhado no vazio onde o nada é a única coisa que se podia achar ali. Nem os corpos cheiravam ali apesar de você ter certeza deles estarem naquele local.
Vincent se aproxima, sacando a lanterna. O segundo antes da luz sair da máquina foi de suspense. Logo em seguida, quando a lanterna respondeu a pressão feita no botão, ela atravessou a escuridão como se emanasse uma luz vermelha.
Isso logo faz vocês raciocinarem um pouco sobre a luz de fogo ter um brilho verde e a luz de uma lanterna ser vermelha.

Apesar da cor, ela consegue mostrar o que ia ali adiante, formando um feixe avermelhado à frente da mesa de centro e do corpo que ali jazia ao lado da cadeira.

Os quatro, rolem percepção + investigação.

Kelsey consegue sentir o corpo mais leve. Estava finalmente fora daquilo... e começava a compreender o que se havia passado. Ela se aproxima do grupo para que todos fiquem mais juntos para poderem se ajudar.
Aquela sensação de falsa paz havia a incomodado... ela era mais forte do que aquilo!

-#-

Hawk percebe que Alen se levanta e, meio que com desdém apenas a apoia junto do Jipe e se senta de novo, passando as mãos na costa. Ele não diz nada, talvez esteja cansado.
O homem que vocês haviam tirado do monstro gigante estava ainda deitado ali, no meio da rua, inconsciente.
A moça senta-se, com o olhar levemente vago:

- Você vai limpar minha casa..? Vai fazer eles irem embora..? Quero minha vida de volta... o exorcista n-não... voltou... o-o problema sou eu..?

4,1,5,9,2 (testes reduzidos em 3, logo: 7,1,8,10,5, ficando 7,8,5).

Me aproximo do corpo, farejando o ar, estranhando aquele fenômeno em que o cheiro parecia não existir. Aquilo me confunde terrivelmente, e me sinto irritado. Sempre confiara em meu olfato como meu guia...o que havia de errado com aquele lugar?
Me aproximo do corpo cautelosamente.

*retorno à forma racial*

um emaranhado de carne ossos e pelos se misturando como massa de modelar e formando um belo lobo prateado...

- Não sei o que faremos por aqui. Mas viemos para resgatar e levar todos aos cuidados da mãe. Lobo de ferro. Desperte sua fera interior como fez antes ou não terá Chances aqui!

Fico dividido entre subir ou ficar, Allen nada mais era que um novato sem noção de suas reais capacidades, mas o grupo lá em cima também precisava de mim... ODEIO dilemas.

"Sinistro" alegou sobre a luza vermelha, só para si, as Feras usufruem do medo como alerta.
A cor verde daquelas chamas sinalizou segurança no momento de perigo. Já o vermelho, causou tensão na calmaria.
"Como será que um garou enxerga isso?" indagou ao lembrar que os cães, parentes mais próximos do que sua raça, captavam o amarelo e azul. Independentemente se captavam ou não aquela frequência de onda, sabia que os lupinos talvez identificassem variações nos tons de cinza. Humanos recebiam muitas cores, sabia que outros animais reconheciam mais, chegando a captar extremos como o infravermelho.
Nas vezes que precisou da forma completa de vulpino, não lembra de muitas cores, o campo de visão era um pouco superior, a distinção de sombras também subiu. Aquele tipo de memórias seria compatível com os sonhos preto e branco, senão fosse pela presença incrível dos sentidos apurados. Concluiu ser incomparável.

Sistema:
Vincent: 5D10 => [ 8 +3 +8 +2 +4 ] = 25

Observava tudo em volta, mas não entendia nada, as luzes, objetos, porque encontrar uma estátua ? Tudo seria tão mais fácil se apenas apontassem onde deveria bater.... Suspiro pesadamente, raciocinar não era comigo, então deixaria com os outros, mas ainda sim observava para achar alguma estátua, ainda sim usando o faro e os demais sentidos.

Teste: 4D10 => [ 3 +3 +9 +3 ] = 18