Capítulo 3: Aquilo que somos

OFF: Ela subiu no dorso da Emerald deve fazer uma página já
Faz o teste de R pra ver se consegue sair da cilada que o Isaac preparou, Ruisu. Se conseguir, faça um teste de força pra ver se você consegue alcançar Emerald (se der menor que 5, você consegue).

ON: Vrael, Maya e Emerald sentem como se uma energia fosse acumulada dentro de si, fluindo por cada poro de seu corpo, formando um manto invisível de proteção. Era a magia divina de Eliza, sem dúvida nenhuma [+4FD por proteção do Caminho da Luz].

Evangeline: "Por que vocês são tão parecidos..." ela cerra os punhos "Renly precisa voltar comigo, ele deve seguir o caminho traçado por seus ancestrais..."
Renly: "Eu não quero!" o garoto parece tomar coragem para dizer aquilo, forçando cada palavra.
Evangeline: "Cale a boca seu idiota, esse é o seu dever!"
Renly: "Não!"
Evangeline: "Renly!"
Renly: "Não Eva! Eu quero ser um aventureiro, como eles! Como John!" ele berra, com toda a força de seus pulmões, e por um segundo o ar parece ceder ao clamor de Renly, fazendo sua voz alcançar toda a área.
Evangeline: "..." a garota baixa a cabeça, escondendo o rosto por trás dos cabelos negros, a trança desamarrando pela força mágica que seu corpo emana. "Sinto muito por isso..." ela levanta o rosto, e Vrael, Maya e Eliza notam um lágrima correr pela bochecha pálida "Mas os sonhos não valem nada... e eu não vou perdê-lo também..."

Todos os que estão próximos podem ver o crucifixo no colar de Evangeline tomar um fraco brilho azulado. Ela salta, ficando muito acima de Emerald.
"Veniant spiritus glaciales obscurantes. Cum obscurationi flet nivalis...
Nivis tempestas Obscurans!" Evangeline termina sua conjuração, e um enorme raio de gelo negro avança em direção a Emerald e às pessoas que estão em seu dorso, congelando o próprio ar em sua passagem, como se rasgasse o espaço "Me façam acreditar nessa obstinação..."

Teste de H+2 para Emerald.

Emerald: 1D6 => 4

Sinto a dor de Emerald. Seja la o que essa magia fosse, eu senti o medo...e dor.

"NÃO!" corro em direção de Evangeline e tento mais uma vez dominar sua mente.

Vrael: 1D6 => 1

Digo mentalmente
"Cada um possui o direito de decidir seu destino Evangeline. Agora me diga, a dor de perder John...também é a dor de Renley. ACORDE! E entenda a dor de seu irmão! Lhe farei acreditar, não através de minhas palavras, mas através de nossas lembranças"

E então lhe envio um turbilhão de sensações:
a dor de Renley e solidão quanto ao legado de sua familia. As lembranças da infancia solitária em Alagaesia. O peso de responsabilidades. E o mais importante...lhe envio uma sensação única. Viajar pelo mundo, sentir o seu esforço recompensar os mais fracos e inocentes, e o sentir do vento passar pelo seu rosto na altura.

OFF: Ela saltou e está flutuando há mais de dez metros acima da Emerald... não tem como correr até ela, mas você consegue usar sua habilidade.
-------------------------------------
Vrael sente hesitação na magia de inferno glacial de Evangeline, Emerald escapa por muito pouco, virando o corpo no instante preciso. A dragoa nota uma clara brecha, entre eles e seus agressores: um caminho livre para fugir. Talvez proposital.
Evangeline não olha para o grupo, mantendo a cabeça baixa, sem reação, escondendo o rosto atrás dos cabelos negros.

"Hora de meter o pé na tábua, parceira" Samantha diz, batendo o dorso de Emerald. Renly engole em seco. Eliza se agarra nas escamas da dragoa, e Renly a imita na hora.

Permaneço observando Evangeline. De alguma forma, a reação dela causa compaixão.

Contra a armadilha:
1D6 => 2
Força:
1D6 => 5

Tenho 5 de Força hein

Tarântula escapa da armadilha com maestria, porém, a altura e a ventania causada pela magia de Evangeline [por isso o -1 no teste] o fazem perder impulso, por pouco não atingindo seu alvo.

Dou um rápido sorriso para Evangeline.
"Te vejo em breve mocinha..."

Emerald gira do a barrel roll! e mergulha na direção da brecha que encontrou. Ergo o braço direito e me seguro em uma das pernas de Emerald. Pendurado assim mesmo, fugimos a toda velocidade.

"Tarantula...podemos fazer um acordo no futuro. Nos encontre em Lomamtubar"

*fico meio desorientado com tudo aquilo em volta,todass sensações,tão diferentes umas das outras me deixa paralizado como se não pensasse em nada*

Cirdan já não se sente mais estranho, e sua mente parece livre de uma amarra invisível.
"Por favor... cuidem de Renly" murmura Evangeline, quando o grupo se afasta em voo. A vampira desce e toca o ombro de Tarântula. "Se lhe for perguntado, que fique bem claro que usamos tudo que tínhamos, mas eles conseguiram a façanha improvável de escapar de uma magia minha. Fui clara?" ela deixa um olhar incisivo, mas Tarântula pode ver algo de tristeza em sua impressão, por mais que ela tente disfarçar. "Sei o que você procura, Tarântula sua mente também é como um livro aberto para mim... vá para Lomatubar, procure pela Ordem do Caminho dos Sonhos... leve isso, e diga que Evangeline, da família Aemon lhe deu a permissão" Evangeline tira uma pequena chave dourada de dentro de suas vestes, entregando-a a Tarântula. "Se encontrarem Renly novamente... por favor, certifiquem-se de que ele se torne forte..." com isso, Evangeline faz o caminho de volta até o covil de sua família.

"Uwaaah! Que medo!" Eliza exclama, respirando aliviada "Eu pensei que a morcegona fosse fazer picadinho da gente!" Renly incha as bochechas quando ela diz isso, mas não fala nada.
Emerald encontra uma corrente de vento boa, e a viagem parece seguir tranquila, enquanto vocês deixam para trás a Cidade dos Jogos [podem interpretar normalmente].

Sigo com o grupo, mas ainda olhando para trás.

"Ela não é má." Digo baixo. "Apenas não sabe qual o caminho certo..."

*olho de um lado pra o outro*
-Acho que é nessa direção,pelo visto vou sozinho mesmo .
*aponto para onde emerald foi e guardo as flechas e sigo na direção*

- Evangeline... Ao final disso tudo, espero te ver novamente... sua história parecer ser mais profunda do que eu pensava. Devido a este favor, seu pedido sera como uma ordem para mim, se seu irmão precisa de ajuda, me considere o professor de combate dele... Até a próxima...

Ainda meditando no que fazer primeiro, penso numa meta para o local indicado e medito se vou ter sucesso em vingar minha ordem, que se limita a seu unico sobrevivente...

Continuo pendurado nos pés de Emerald (que basicamente me carrega como se fosse uma ave carregando seu filhote) e aproveito para refletir sobre tudo o que aconteceu...

[Emerald]: "É bom nisso pequenino" diz a dragoa mentalmente
"No que?"
[Emerald]:"Não lutar...digo, usar sua habilidade para não lutar. Já notou que consegue usar sua telepatia muito melhor do que..." e então ela para de falar, como se tivesse se lembrado de um assunto delicado.
"Melhor que o papai...talvez. Só espero poder ajudar aqui. Fazer promessas demais deve estar no sangue da familia" digo enquanto me esforço para subir para o dorso da dragoa.

"Hora de voar para o destino pessoal! Que esse vento quente carregue boa sorte conosco..."
Digo dando um grande sorriso, olhando para Samantha.

Off:Isaac,não era melhor você voltar para me buscar? Andar sozinho é osso.

OFF: voce se virou contra nós te vira aew

Off:Você mesmo viu que fui enfeitiçado.

*Voando como o vento*

Pelo bom senso comum, Tarântula e Cirdan sabem que se forem à pé a viagem demorará muito [um pouco mais que o triplo do tempo de voo]. Cirdan, por estar a mais tempo na cidade, sabe que existe uma carroça de especiarias que comercializa próximo a Lomatubar, sendo assim, seria possível pegar carona, descer no local mais próximo possível e continuar à pé.

Pelo caminho, como estavam seguindo exatamente a mesma direção, o grupo de Emerald avista o meio-celestial, Bortiam, à distância [mas fazer contato ou não depende das duas partes]. Após um dia e meio entre acampamentos improvisados e voo quase ininterruptível [salvo para dormir], vocês finalmente avistam o que deveria ser Lomatubar...
Há cerca de 500 metros, uma enorme quantidade de poeira rodopia no ar, como numa tempestade de areia no deserto. A poeira é vermelha e o clima ali, mesmo a uma distância segura é muito árido e seco. As plantas próximas, lá embaixo, parecem quebradiças, e algumas apresentam um aspecto anormal, como se tomadas por uma fina camada rubra, como uma casca...como coral.

"Ei, o que é aquilo?" Eliza aponta para baixo, para o que parece ser uma pessoa se arrastando na relva. Sua perna parecia estranha, numa posição horrível, como se estivesse quebrada, e seu braço sangra muito.

"S-socorro..." Emerald o ouve murmurar, com voz fraca, aparentemente à beira de um desmaio.

[PS: considerei que todos estão voando]

Pego a bandana (que eu tinha usado no começo do primeiro capitulo pra esconder as orelhas de elfo) e amarro no rosto, assim protegendo minha boca e nariz da "poeira coral"

"Eu vou lá, me deem cobertura e continuem no ar". Emerald plana e eu saio do dorso dela para chegar na pessoa ferida. Ela volta a ganhar altitude com o pessoal no dorso dela.

Me aproximo lentamente do ferido. Tento ler sua mente.

Quando Vrael desce, e quando seus pés tocam no solo arenoso, ele já percebe que algo está muito errado. Pequenas ondas de choque podem ser sentidas abaixo do chão, como algo se movimentasse no subsolo. Você se lembra bem de quando isso ocorreu...e foi quando Takuya e Koichi foram devorados...

"Não! Fuja!" berra o homem ferido, arregalando os olhos ao ver Vrael.
Subitamente, a areia na área se eleva, como uma violenta tempestade de areia que engole toda aquela extensão, que aparentemente estava ilesa, como uma armadilha.
O terror se apossa do espírito de Vrael quando ele vê surgir, abaixo do homem, perfurando o chão arenoso, uma boca com dezenas de fileiras de dentes, que agarram o homem pelo tronco e o ergue de chão. A cerca de cinco metros do solo, se eleva um verme enorme, coberto por uma carapaça que lembra muito o aspecto de coral. A criatura segura o homem pela cintura, desmaiado pela dor de ter o lado trespassado pelas presas pontiagudas. Apesar de cega, a criatura parece ter notado a presença de Vrael, pois vira a cabeça em sua direção.

[Para qualquer um que estiver voando nessa tempestade, teste de H-2 no teste de voo ou pouso, um por visibilidade ruim, dois por vento seco e extremamente violento. Se falhar por 2 ou mais, sofrerá dano completo por queda, e se falhar por 1 sofrerá apenas somente metade]

*percorro uma extensão da estrada,esperando a carroça passar enquanto canto umas canções elficas*

Um dos homens que comanda a comitiva de especiarias cumprimenta Cirdan com certa animação, oferecendo a viagem por um terço do que ela deveria custar a ele. O homem se mostra relutante a aceitar levar Tarântula junto [isso que dá um com boa e outro com má fama juntos ], mas, ao pensar em como sua comitiva ficará bem vista quando a história de que ele levou o Grande Cirdan em um de seus carros, ele acaba cedendo.
[se ambos partirem agora, vão chegar em Lomatubar com metade de um dia de diferença dos outros. O atraso é pequeno porque o transporte é mágico, são carroças que levitam há alguns centímetros do chão]

OFF: ferrou ferrou ferrou fe...

Emerald: 1D6 => 3

ferrou ferrou ferrou...

A fúria, despertada pelas memórias da morte de Takuya, me faz esquecer de qualquer ética do uso de meus poderes telepatas. Golpeio mentalmente a criatura com todo o meu potencial...
Conjurei Desmaio sobre o verme (teste de resistencia+1 para o verme)

*pago o valor estipulado e subo na carroça esperando ela partir e dou um aceno com a cabeça como cumprimento aos viajantes*

-Partamos é o que eu digo!
*coloco a capa sobre o rosto e procuro descansar ou dormir *

Nimb: 1D6 => 1 [bem...]
Quando Vrael tenta usar seu ataque mental contra a criatura, mergulha num sentimento de caos, medo...e fome desenfreada e inexplicável. Vrael sente seu corpo ser tomado por algo desconhecido, como ma carapaça de morte que lhe devora a carne e corrompe-lhe a essência.
O grupo, de cima de Emerald, vê que Vrael tem convulsões fortes e se debate contra o ar. No instante seguinte, Vrael volta ao normal, mas está extremamente abalado. A carapaça coral não existe, mas sua mente se confunde profundamente com o que é real e o que era apenas lembranças da mente do verme [durante 1 turno, considere-se indefeso, sem H na FD, ilustrando o tempo que você levará para se recompor]

Quem for entrar na batalha, role iniciativa [Vrael será o último, de qualquer forma] e lembrem-se: vocês estão no dorso da Emerald o/
---------------------------------------------------

Cirdan e Tarântula embarcam com a comitiva de especiarias e fazem uma travessia tranquila em direção a Lomatubar. No caminho, ouvem dos comerciantes sobre o terror da praga e como qualquer envio de ajuda à cidade parece ter acabado em tragédia.