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Fragmentos 4o Capitulo

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Mensagem por isaac-sky Sáb Nov 24, 2012 9:23 am

1o Ato - Máscara para todos

"Se as bombas atômicas foram o prelúdio do fim do mundo, então as bombas terramórficas foram o último grão de terra a nos enterrar." Ryu Nijima, sobrevivente

"...2015, a descoberta do composto terramórfico vindo daquele meteorito. Leram isso nos livros de história não é mesmo?" enquanto Dareq falava, Acaiah podia jurar que enxergava um sorriso irônico por trás daquela máscara de sombras vivas.

"Sendo assim, os grandes cientistas do mundo se reuniram para analisa-lo, mas é óbvio que alguém descobriu uma função bélica pra coisa." disse ele num tom de voz sarcástico.

"Assim que desenvolveram o primeiro protótipo, as potências do mundo correram atrás para desenvolver uma força tão enorme. Afinal, aquilo anexou o Havai a Austrália hahahaha imagina! Voce chega na praia e percebe que aonde pegaria uma onda surgiu uma ilha enorme bem a frente. Pena que poucas pessoas naquela região sobreviveram" não possuia mais o sarcamo na voz

"E bla bla bla, tensão mundial, corrida armamentista. Esse pessoal não esqueceu a primeira Guerra Fria? A segunda Guerra Fria durou alguns anos, mas dessa vez chegaram as vias de fato..." ele fez uma pausa e inspirou fundo "A bomba foi usada em Berlim. Metade da Alemanha foi varrida do mapa. Não sei exatamente quem jogou a primeira bomba, e porque os outros países não jogaram as suas. Só sei que aquilo deu inicio ao maior conflito armado depois da 2a guerra..."

"E que tal ir mais direto ao ponto mascarado? Aonde nós dois aparecemos nessa historinha? Porque fomos enviados para cá?" interrompeu bruscamente Alex

"Ah...isso eu não sei cara. Arthur me mandou dar um resumo"

A porta da sala se abriu, entrando um jovem de jaleco.
"Senhor, os alarmes foram disparados. Alguém passou pela quadra nordeste agora." disse ele um tanto nervoso

"Ótimo!" disse Dareq ironicamente "Acione os alarmes iniciais. Vamos nos mobilizar. Os dois, venham comigo" e começou a andar rapidamente para o corredor. "Acho que ninguem aqui consegue ficar conversando por vinte minutos!"

Acaiah assustadiço seguiu Dareq junto com seu irmão
"A máscara dele..." murmurou o irmão mais novo
"Estou me segurando pra não esmurrar esse..." respondeu Alexander

"Eu escuto bem também gente!" respondeu Dareq ao abrir uma porta simples de madeira e entrar.
"Resumo mais resumido ainda: vocês dois viveram ao redor de pessoas relacionadas a ordem mundial atual. Tem informações importantes e o governo quer os dois bem amarradinhos nas salas de tortura deles. Me de seu indicador direito Alex"

"Não calma ai! Você não explico..Ai!" reclamou enquanto Dareq picava o indicador de Alexander com uma seringa genérica. Logo em seguida pode notar que podia ver um líquido cinzento passar por de suas veias (como se brilhassem com uma luz fluorescente) e se arrastar pelo corpo inteiro.

"Isso acaba de te tornar um fantasma para a Ordem. Sem o sistema de identificação padrão deles, só resta te confirmarem como Alex com uma digital. Mas isso não é mais confiável hoje em dia.
Vem cá Acaiah, sua vez de..."

Estupefato, Alex nem notou quando o prédio sofreu um tremor e uma série de disparos atravessaram as paredes daquela sala escura e suja.
E também não notou quando Dareq derrubou a outra seringa, sacou sua arma e empurrou os dois para se abaixarem.
Também não notou os soldados arrombando a porta e nocauteando ele e seu irmão com armas de impacto a longa distância.
Estava longe de notar também Dareq fugindo pela janela como uma sombra viva.

...

"...fantasma...rebelde...mas ele é um herdeiro!...traidor...irmão...experimento...perfeito...Alexander...filho...fantasma..." diziam as vozes, com grandes pausas entre as palavras, nesse sonho confuso de Alex.

Os dias se passaram como um sonho nebuloso demais para diferencia-lo da realidade. Mas ele não sonhou com nada em especifico, apenas sentia uma grande agonia que não sabia explicar.

...

Alex somente acordou e tomou consciencia de onde estava quando se viu acorrentado em uma maca, sem seus dois braços e duas grandes manchas de sangue no lado direito e esquerdo da maca.

Desmaiou em seguida.

Fim do 1o Ato
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Mensagem por isaac-sky Seg Dez 03, 2012 3:32 pm

Interlúdio - Meio monstros, muito prazer, Assassino

Jack percorria aquela área das montanhas pela primeira vez. Nunca havia percorrido uma extensão tão grande e alta, e nem sabia exatamente o porque.

Apenas usava uma roupa pesada de frio (sendo grande parte dos itens de seu vestúario roubados em várias ocasiões diferentes), óculos especiais (para se proteger do sol e do reflexo que ele fazia na neve) e uma grande mochila com seus suprimentos.
Além disso, carregava um antigo rifle de assalto da época da primeira guerra terramórfica (roubado, mas de grande valor sentimental) com uma correia apoiada no seu ombro direito.

Não precisava de nada além disso para sobreviver nas montanhas. Depois de perder seus últimos parentes naquela região, encontrou propósito em sua vida ao 'limpar' as montanhas dos monstros invernais.
Era bom nisso, muito bom, mas isso levava a uma depressão que o fazia ser cada vez mais inconsequente.

No dia anterior ele não encontrou mais nenhum monstro, e no dia anterior ao anterior havia batido seu recorde de grandes monstros abatidos: três 'grandes carneiros' haviam caído graças a sua precisão (e imprudencia).

Já começava a resmungar logo antes de encontrar uma entrada de caverna na encosta de uma das montanhas.
"Meu pote de ouro..."

Não hesitou em nenhum instante ao entrar no escuro. Com passos lentos, e a mira levantada, avançou até a fonte de luz mais próxima.
Passou pela primeira tocha. Pela segunda. Pela terceira. O longo corredor se dividiu em mais dois caminhos. Sem pensar decidiu ir para a direita.

Se escondeu atrás de pequena formação de madeira (parecia um móvel ou algo do tipo) ao escutar passos e vozes.
Era somente uma voz na verdade, mas Jack não estava interessando em quantidade, apenas matança.

Rolou, tirou a trava com o indicador esquerdo e puxou o gatilho.
A arma não disparou.
Jack socou a arma algumas vezes até ela desemperrar, mas impressionantemente a garota a sua frente não saiu correndo ou tentou ataca-lo.

Era ruiva, bela e branca como a lua (sua palidez refletia a luz das tochas como uma brasa viva) e seus cabelos vermelhos combinavam com as duas marcas vermelhas que saiam do olho para as bochechas.

"Posso ajuda-lo? Não costumamos receber visitantes" disse ela suavemente
"Eu...eu sei o que você é!" disse Jack ao continuar mirando na garota
"Vocês nos chamam de monstros invernais não é?" disse ela com um risinho "Pode nos chamar de meio-monstros se quiserem, mas não costumamos atacar ninguém. Quer vir conhecer a vila?" e então estendeu sua mão a Jack.

Pego de surpresa, Jack sentiu seu coração se aquecer (sensação que havia se esquecido como era) e relutante seguiu a garota.

"Tem nome?" perguntou ela
"Jack. O seu?" respondeu rispidamente
"Cwaro. Mas pode me chamar de C"
"Hummm"

Jack encontrou uma grandiosa vila subterranea, habitada por inúmeros 'meio-monstros' semelhantes a C.

Uma sociedade dessas era impossível para a mente do assassino, mas aquela mesma sociedade pareceu querer acolhe-lo...Jack nunca foi acolhido por ninguém.

...

Sangue de meio-monstro não é sangue invernal.

Fim do Interlúdio



Última edição por isaac-sky em Qua Jan 09, 2013 3:41 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por isaac-sky Qui Dez 06, 2012 3:47 pm

2o ato - Abastecidos para morrer

"Silêncio!
O homem morreu ao guerrear com terra
E vai ser engolido pela mesma..."
Poesia de autor desconhecido


Olaf acordou com o som da porta de ferro se abrindo lentamente, mas ao invés de um soldado como esperava, ali entrou Marah com uma bandeja.

"Oi...como você tá?" perguntou a garota
"Cansado" respondeu ele com uma voz rouca "O que trouxe?"
"Ah, um pouco de comida e água. Parece que esses caras não tem muita variedade, mas muita comida"

Olaf começou a comer
"Estão tratando vocês bem?"
Marah, sem jeito, passou a mão nos cabelos loiros e suspirou
"Sim sim. Mas no começo os meninos discutiram com os soldados. Aquele general deles deu um jeito de apartar, mas agora...bem, estamos seguros, é o que importa"

Ele continou comendo enquanto se passaram alguns minutos de silêncio.

"Por que te prenderam Olaf?"
"É bem simples. Meu pai foi um traidor na última guerra, e meu sobrenome é muito odiado. Mas não acho que aquele tal líder vai me manter aqui. Deve estar convencendo os outros a me deixarem ficar"
"E ele quer que você fique? Digo, nós fiquemos?"
"Mas é claro, pra manter um lugar desses aqui é preciso sempre o máximo número de pessoas" respondeu ele com frieza
"E eu, sendo um Phoenix, tenho uma certa influencia entre eles...negativa, mas é algo"

"Não gosto disso...nada disso. Estou acostumada a essa vida de ficar sobrevivendo mas..." disse ela se recostando na parede de metal ao lado de Olaf

"Vai dar tudo certo" respondeu ele sem entonação de voz evidente, mas tentava se convencer disso.

Jonah bateu na porta de metal três vezes antes de entrar.

"Pronto pra se apresentar pra tropa soldado?"
"Soldado?" questionou ela
"Um Phoenix é um Phoenix de qualquer forma. Está em seu sangue garoto, e se quiser abrigo para você e seus amigos, vai fazer o que eu mandar"

Olaf se levantou lentamente
"E se eu não quiser?"
"A porta é a serventia da casa. Temos um...acordo?"

O jovem pensou por alguns instantes antes de apertar a mão de Jonah. Havia um preço e ele pagaria para cumprir sua missão.

...

"Obrigado pela presença de todos! Soldados, esses são os nossos mais novos protegidos" discursava Jonah ao apresentar o grupo de adolescentes liderado por Olaf.

"Então os subs resolveram ficar aqui?" caçoou um dos soldados, que provocou uma gargalhada generalizada entre os militares (exceto Jonah).
Olaf segurou o braço de James e olhou sério para Frank.

"Eles vão realizar as tarefas mais simples aqui no bunker enquanto ensinamos a eles a usar armas e etc. Não quero saber de brigas, discussões ou discórdia. Estamos muito perto da operação 'Ano Novo' e não quero mais atrasos" e então o militar carrancudo deu meia-volta e disse de lado "Liberados"

"Ano Novo?" perguntou James
"Vida nova...coisa de militar" respondeu Olaf

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