Fragmentos 6o Capitulo

1o Ato - Bem vindo irmão!

"A Ordem pertence ao mundo e o mundo pertence a Ordem.
Sem nós, a escuridão seria vida e a vida seria morte.
A Ordem é a causa da verdade e a verdade nos manterá livres para sempre" Extraido do juramento de lealdade da Ordem

"Vem cá Acaiah! Como é bom te ver sobrinho" disse Jhon ao abraçar o garoto "Você não mudou nada hahahahaha mas é claro, não deve fazer nem uma semana que não me vê, mas não lhe vejo há 10 anos filho"

"Você sabe como eu cheguei aqui...nessa época?"

"Mas é claro filho! Estavamos aguardando sua chegada a muito tempo! Se pelo menos eu soubesse aonde o portal os levaria não teriam passado por tantas dificuldades. Aqueles rebeldes sem causa devem ter dado trabalho hahahaha"

"E meu irmão? Ele também está aqui?"

Jhon mudou sua expressão de felicidade para uma carranca de seriedade.
"Vem comigo filho" e então o tio de Acaiah o levou para um sala e um escritório com mobilia de alto padrão. Jhon se sentou na cadeira alta atrás da escrivaninha e girou algumas vezes antes de começar a falar e assumir novamente a expressão alegre.

"Sou o ministro de armamentos sabia filho? A Ordem nesses últimos 10 anos consertou o que havia de errado no mundo e agora o organizamos muito bem. Mas ainda temos uns problemas, como por exemplo os monstros invernais que te perseguiram."

"E aonde isso vai levar ao..."

"Seu irmão infelizmente optou por não fazer parte de nossa organização. Ele no momento está em uma prisão politica próxima de Parnaq"

"Então se eu não escolher a organização o que vai acontecer comigo?" perguntou Acaiah com medo

"A prisão politica é quase um resort meu filho. Se seu irmão não quis fazer parte de nosso grupo eu só tenho a lamentar, mas ele está sendo bem tratado e ficará lá até encontrarmos uma forma de reverter esse monstruoso método de apagamento de dados dos rebeldes"

Jhon se levantou e abriu a janela do escritório.
A torre da Ordem ficava em uma pequena ilha e parecia ser a única construção do lugar. Ao longe podia-se ver Parnaq flutuando no horizonte.

"Aquela é a metropole dos sonhos de nossos pais. Ela só existe porque a Ordem mantem esses sonhos vivos. Faça parte desses sonhos meu filho, eu quero lhe oferecer o cargo de agente de relações públicas" disse o tio de Acaiah ao estender a mão direita.

O jovem não sabia se corria ou se atirava Jhon contra a janela. Sentia uma mistura de medo e raiva, não conseguia acreditar no que seu tio dizia.

Ele se virou e olhou para Kyra. A leve nuance de seus cabelos negros ao acenar positivamente para Acaiah deram ao garoto uma perspectiva totalmente diferente da situação. Viu a verdade nos olhos verdes dela.

"Me sinto lisonjeado tio" respondeu o garoto ao apertar a mão de Jhon.

Fim do 1o Ato

2o Ato - Irmão de sangue. Traidor ingrato

"Ah! A ciencia!
O lado sério da criatividade? O expoente da racionalidade humana?
Que lindo! Que lindo!
Pena que isso não significa nada hoje...tudo é feio agora" Autor desconhecido

Alex passou por horas em um sono profundo e sem sonhos. Ou seriam dias? Ele não saberia responder, mas quando finalmente acordou estava com tanta sede que parecia estar a semanas no deserto.

"A-Agua *cof cof* Agua!"
"Aqui amigão! Tome ." disse um homem de jaleco ao colocar a água de uma jarra para um copo

Alex tomou o copo d'agua e logo em seguida empurrou o homem para tomar o restante da agua no jarro, virando tudo de uma vez.

"Onde estou? Quem é você? Porque meus braços estão com essas bandagens todas?"

O homem de jaleco se esforçou para levantar "Desloquei o ombro com certeza quando voei pra parede. Certeza" resmungava
"Vai com calma amigão. Meu nome é Romanel e tenho que te explicar umas coisas antes de tirar as bandagens"

"Explicar o que velhote? Só sei que eu acordei e estava acorrentado..." Alex estancou ao lembrar do pesadelo em que havia perdido os braços. Desesperado começou a retirar as bandagens. Ele estranhou quando seus braços começaram a refletir a luz forte da lampada do quarto

"Filho da..." sussurrou ao fitar longamente o que havia substituido seus braços.
"Maldito!" gritou para o Romanel e chutou um banco aleatoriamente "Maldito!" e então começou a socar e chutar tudo no quarto. Toda a mobilia era destruida e os intrumentos de medicina eram derrubados com violência. Alexander quebrava madeira e ferro como se fossem isopor.

Romanel rapidamente correu para a porta do quarto e a trancou quando chegou do lado de fora. Uma fresta com grades dava visão para dentro do quarto.
"Te encontro quando se acalmar amigão"

"MALDITO!!!!! Como fez isso comigo!?"

...

Algumas horas se passaram até que Romanel tivesse coragem novamente de se aproximar do quarto de Alex.

A porta de titanio estava amassada e cheia de pequenos amassados em forma de braço.

"Ei, amigão! Mais tranquilo agora?" não obteve resposta "To entrando!" disse tremendo enquanto ajustava os óculos no rosto.

Alexander estava sentado no meio de toda a destruição enquanto olhava fixamente para os braços metálicos.

"Amigão...não fui eu que fiz isso. Só te recebemos aqui no asilo e estou cuidando de você já faz uns dias. Sou médico e..."

"Então quem fez isso comigo?"

Alex estava segurando Romanel pelo pescoço com seu braço direito. Para o jovem, ele não estava aplicando quase força nenhuma, mas Romanel começava a sufocar

"O-Ordem!"

"Quem?"

Romanel não conseguia mais falar. Alex o soltou e então o médico caiu no chão causando um baque forte.

Depois de alguns segundos para respirar, o médico se agachou e se levantou lentamente. A marca da mão de Alex era bem aparente e vermelha

"A organização que lidera nosso mundo. Vem comigo *cof cof*"

Alexander notou que o lugar se parecia mais com uma mansão luxuosa do que com uma prisão, tudo muito bem mobiliado e iluminado.
Tirando as portas com pequenas grades, muito dificilmente aquilo tudo se passaria por clube facilmente.

"Bem vindo ao Asilo Politico de Hill"

"Asilo politico?"

"Sim sim. Uma prisão 'leve' para os leigos. Ve aqueles dois fumando cachimbo?" disse Romanel indicando dois homens de terno discutindo algo "Olá senhores" cumprimentou o médico careca.

"Parecem...politicos o suficiente. Mas e aquelas duas garotas?"

"Manifestantes de ensino médio. Meio triste quando vem gente tão nova, mas é o que mais tem por aqui" disse Romanel sobre as duas adolescentes que passavam pelo corredor "Olá!" cumprimentou também a elas

"Fazendo o tour pro novato? Hahahaha" brincou uma das garotas antes de se afastarem.

Aquilo era tão distoante para Alex que o fazia se sentir mais mal-humorado ainda.

"E como um médico vem parar num lugar como esses?"

Romanel estancou e se virou para Alex. Seriamente ajeitou seu óculos e mudou seu tom de voz para algo mais sinistro
"Regra numero um deste lugar Alexander: você não pergunta a ninguém sobre sua acusação" e deu meia-volta para continuar andando pelos corredores.

"Esta mansão faz parte de um complexo de quatro mansões interligadas. Ah! Regra numero dois: existe uma prisão subterranea. Essa é séria e cheia de criminosos de verdade. Nunca, mas nunca chegue perto da entrada dela."

"Isso não faz muito sentido. Sabe disso não é?"

Romanel o ignorou e bateu em uma porta
"Elize! Eu trouxe o novato"

A porta se abriu e quem surgiu foi a visão mais desconsertante que Alex poderia ter imaginado:
Uma garota de cabelo loiro e olhos de cor vermelho-vivo estava a sua frente. E numa voz quase sussurrante se apresentou para Alexander

"Olá novato. Sou Elize! A sua nova chefe"

Fim do 2o Ato

Isa isso vem de qual rpg ?

Nenhum deles é uma historia independente

ah hum... se fosse eu ganhava um bonus anti preguiça para ler UHAUHAUHAUHA

2o Ato terminado o/ Começando o 3o Ato do capitulo agora

3o Ato - Irmãos mortos.

"[Registrado234]:"Lucas! Lucas! Caramba, responde cara!
[Registrado245]:"Mark? Você ta ai cara? Tá vivo?!"
[Registrado234]:"Sim, sou eu Lucas! Cara cade voce? A escuridão tomou todo o flanco esquerdo!"
[Registrado245]:"Não é só ai maninho. É o planeta inteiro...eu...eu tenho que ir. Adeus maninho, manda um adeus pra Amanda"
[Registrado234]:"Lucas! Lucas! Lucas!!!" Trecho de uma das faixas de comunicação do exército do norte durante a Última Guerra Terramórfica. O restante dessa trilha é somente explosões e estática

Os três caminhões e a moto que Mark usava estavam estacionados na mesma avenida onde Olaf havia sido alvejado pelo tanque.

Dentro de um dos caminhões, estava o jovem Phoenix deitado em uma maca improvisada sendo atentido pelo médico militar Tyran. Marah estava ao lado da maca, muito preocupada.

Frank estava do lado de fora do caminhão. As portas do mesmo se abriram e delas saiu o grandalhão James.

"O que foi aquilo Frank?" disse seriamente, mudando sua pose habitual de 'grande criança' para a de um brutamontes sério.

"Eu só queria ajudar James"

"Se matando não ajuda muito"

"Não começa cara. Você me conhece e sabe que..."

"Se matar não vai trazer a Vicky de volta e nem ninguém mais" interrompeu James ao segurar nos ombros do amigo e chacoalhar.

Frank ficou mudo. James havia tocado no ponto centrar da recente mudança de personalidade do amigo.

"Eu conhecia a Vicky a mais tempo que você. Eu era amigo dela e crescemos como irmãos desde que saimos do clube-sociedade" disse ele soltando Frank "Deixa de ser negligente e teimoso e aceite que vivemos em mundo perigoso e que cada dia vivo é uma dádiva"

James deixou o amigo para se juntar aos outros amigos que se reuniam dentrou do caminhão que ficava a frente. Trombou com Mark

"Ah, você...valeu cara, salvou a nossa pele"

"Não tem que agradecer garoto, acho que qualquer soldado faria o mesmo. Começamos com o pé errado lá no bunker, vi como agiu e como protegeu seu amigo. Parabens" Os dois apertaram as mãos

...

No terceiro caminhão o comandante Jonah interrogava o único atirador sobrevivente: aquele que havia levado um tiro no peito.

O comandante apertava fundo na ferida da bala com a mão direita enquanto o atirador estava amarrado na maca, ainda sangrando e se remexendo violentamente

"Como o Jack conseguiu o plasma?"
"Que Jack?"
"Você sabe bem quem é Jack o Louco! O cara que andava por ai com um Lycan-13 pra cima e pra baixo!"
"Não conheço nenhum Jack! O cara do tanque contratou a gente tinha pagadAHHHHHHHHHHH PARA PARA!"
"Quem pagou vocês?"
"Um cara chamado Peter AHHHHHHHH! Para, ok ok! Eu vou falar"
"Comece" disse Jonah entre os dentes
"Foi o Jack quem contratou a gente. O piloto do tanque fazia parte do nosso grupo de mercenários. É isso, não sei de mais nada, só recebemos o dinheiro pra interceptar um comboio"
"Obrigado pela informação" disse ele ao soltar o ferimento do mercenário "Qual o seu nome filho?"
"Peter"
"Então Peter, mande meus cumprimentos a seja la quem você acredita" e então disparou com seu revolver silenciado na cabeça do atirador.

"Limpe a sujeira Blue. Vou precisar analisar o nosso mapa agora" ordenou a jovem soldado de cabelo azul-vivo.

...

"Eae doutor, como ele tá?" perguntou Frank

"Pode me chamar de Tyran mesmo. Ele está melhor do que eu pensava no começo. O braço está aguentando então temos esperança de que não tenha que amputar"

"Esperança?"

"Depois daquele tiro eu não esperaria menos do que isso. Vou pegar uma coisas no caminhão do lado e preciso que a Marah me ajude a carregar, olhe ele pra mim"

"Mas doutor!" exclamou a garota, mas logo tomou consciencia do que o médico queria.

Assim que Tyran fechou a porta do caminhão Frank se aproximou do amigo.

"Sinto muito cara. Fui um babaca, eu queria realmente me matar ali. Eu...eu fui idiota achando que deveria carregar a dor da Vicky só comigo. Não, fui egoísta achando que ia resolver tudo se morresse como..."

"Calaboca seu idiota" murmurou Olaf

"Ahn? Já-Já acordou?"

"Não sou sonambulo Frank. Deixa eu te falar uma coisa seu cabeçudo! Eu tomei o tiro porque fiz a exatamente a mesma coisa que você. Eu corri pra frente do tanque"

"Mas você não fez isso porque sentia culpa" os olhos de Frank começavam a marejar

"Eu fui imprudente, você foi imprudente. Sendo imprudentes juntos nós aprendemos que isso é idiotice. Somos iguais. Agora me deixa dormir" e então Olaf se virou e fechou os olhos.

Frank saiu do caminhão com sorriso no rosto.

Entre sobreviventes como aqueles dois, somente uma linha tênue separava esperança de imprudencia e idiotice. Mas a irmandade nunca seria abalada.

Fim do 3o Ato