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Fragmentos 5o Capitulo

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Mensagem por isaac-sky Sáb Dez 29, 2012 11:06 am

1º Ato - Elite


"O Conselho da Ordem agora cria as leis, as faz serem cumpridas com rigor e administra o que chamamos de mundo. A identidade dos conselheiros é secreta para a população (assim como boa parte dos membros da Ordem), ou seja, não sabemos se são os mesmos que assumiram o poder há 10 anos atrás ou se houve alguma troca nesse tempo todo..." Autor desconhecido, extraido de um relatório de um agente de grupo rebelde.


Acaiah não se lembrou exatamente do que aconteceu quando acordou naquele consultório. Levaram alguns dias entre o dormir e o acordar cansado para se dar conta...

"ALEX!" gritou ele suando frio ao acordar de um pesadelo. Olhou ao redor e viu que naquele quarto branco havia somente uma enfermeira ao lado dele e alguns instrumentos médicos e máquinas que acompanhavam sua condição.
"Quem é você? Onde estou? O que...que..." gaguejava ele enquanto a enfermeira tentava gentilmente deita-lo de volta.

"Está tudo bem garoto. Você levou uma pancada forte na cabeça mas já está bem melhor do que quando chegou"

Ele respirou fundo e se deitou.
"Era tudo um sonho então? Ainda bem!"
"Costuma sonhar muito garoto?" perguntava a enfermeira de forma distraida, enquanto anotava algo em uma prancheta
"Não..não com essa intensidade. Tipo...nesse sonho eu e meu irmão iamos a uma cidade flutuante e...e...que hospital é esse aqui?"
"Esse aqui é o ambulatório da sede da Ordem garoto. Você perguntou isso algumas vezes antes, mas deve ter sido enquanto sonhava"

Acaiah estancou de susto. Não era um sonho.
"Cade meu irmão?"
"Se acalme garoto"
"CADE O MEU IRMAO?!" repetia agora gritando e sem paciencia arrancou os fios que mediam seus batimentos cardiacos e se levantou. Cambaleou e a enfermeira o segurou, mas antes de reagir a porta do quarto foi aberta abruptamente

"Senhorita Lawton, por favor deixe isso conosco, ele já está bem pelo visto"
A jovem que entrou no quarto estava acompanhada por dois brutamontes, provavelmente guarda-costas (pensou Acaiah). Os três usavam uma roupa preta com detalhes em laranja, no lado direito do peito um símbolo com uma forma de losangulo cor de laranja no centro.

"Olá senhor Acaiah. Sou Kyra, agente de armamentos do Conselho. Esse a minha direita é Lock e a esquerda é Vyrne, ambos agentes de segurança do Conselho. Mesmo com a cabeça ainda enfachada, acha que pode nos acompanhar hoje?"

Acaiah não havia notado ainda o ferimento em sua cabeça. Acenou positivamente e pegou suas roupas para se trocar no banheiro do quarto.
"Ordem...ordem...aqueles caras que aquele velho líder da Resistencia falou...droga" pensou ele.

Voltou do banheiro agora com sua roupa social (paletó, camisa, calça social e etc).
"Estão um pouco surradas...espero que eu não destoe muito aqui na...sede" disse ele tentando ser confiante, mas por pouco não começava a tremer de medo.

Kyra apenas acenou com a cabeça para que o garoto a seguisse. Acompanhado da agente e seus colegas, Acaiah teve uma visão completamente diferente do esperado para uma 'organização maligna':

Os corredores se dividiam em inúmeros caminhos e salas, mas tudo era tão branco e polido que se parecia com um hospital de primeira classe.
O movimento de pessoas era intenso e todas usavam o mesmo tipo de uniforme que Kyra, com pequenas diferenças nos detalhes e emblemas.

"Estamos no 1º andar, onde colocamos as divisões e ministérios da Ordem relacionadas a medicina e pesquisa cientifica."

"Eu...fui o único encontrado por vocês? E o meu ir..."

"Não tenho autorização para dar essa informação, mas te digo que encontramos você sozinho e com um ferimento grande na cabeça. Provavelmente um pedaço do teto caiu e lhe atingiu." respondeu a agente, o que deixou Acaiah ainda mais pensativo

Os quatro chegaram no grande elevador circular e começaram a subir.

"100 andares?"

Um dos agentes de segurança começou a gargalhar
"Tinha me esquecido de como os novatos se impressionam fácil. Faz tempos que não temos um hahahaha" disse ele batendo nas costas de Acaiah.

"Deixar o novato sem graça também é algo que você não faz a eras" resmungou o outro agente.

Ao chegar no último andar, o garoto ficou de boca aberta

"Bem vindo ao Conselho" apresentou Kyra

O Conselho era uma gigantesca sala com inúmeros computadores nas paredes e possuia o teto abobadado.
Mas o detalhe que chamou a atenção de Acaiah não foi nem mesmo a grande mesa com hologramas no centro da gigantesca sala, e nem as muitas pessoas com ar imponente que iam de um lado a outro. Mas o que o impressionou foi a presença de uma única pessoa.

"Tio Jhon?"

Fim do 1o Ato
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Mensagem por isaac-sky Qua Jan 09, 2013 3:53 pm

Interlúdio - Não, sério! Você tem que ouvir isso!

"To falando caras! Nosso som precisa ficar mais parecido com isso"

"Pra que Paul? Você sabe bem que isso é música de renegado"

"Ah cala boca Karol, você vai começar com esse papo de legalista?"

"Valeu Mike! Mas o que acham? Hein Larq?

"Não sei Paul...temos só você na guitarra, a Karol cantando, o Mike na bateria e eu no baixo. Precisamos de metais pra tocar...como chama isso? Jazz?"

"Ska-Jazz. É o nome disso. Podemos sair e procurar por metais e..."

O som de batidas no portão do balcão interrompeu a discussão da banda

...

"Sim senhor, vamos pagar o aluguel ainda essa semana" dizia Paul enquanto todos os membros da banda estavam de cabeça baixa.

"Vocês tem até segunda pra me pagar o aluguel do balcão. Ficam ai fazendo barulho, discutindo e acabam nem me pagando. Esses vagabundos de hoje em dia..." e assim o velho baixinho deu meia-volta e foi embora ainda resmungando

"Paul...vamos aprender a tocar essa coisa" Mike disse segurando Paul pelo colarinho "E vencer a competição de amanhã!"

"Mas sem os metais?" questionou Karol

"Podemos adaptar e misturar com o nosso rock. Eu ja toquei jazz uma vez...posso tocar no baixo nesse estilo" Larq dizia enquanto encarava o céu alaranjado daquela tarde.

"É isso ai! Uhul!" comemorava Paul aos pulos.

...

"Essa música se chama...Alone in the red" dizia Karol ao chegar no microfone

"O que? Uma música velha dessas? Que tipo de banda de rock toca uma coisa dessas?" murmurava a platéia

Mike bateu nas baquetas três vezes. Larq começou a tocar o baixo ritmadamente com a bateria. Um ritmo rápido mas suave.

Os murmurios cessaram. Era um som totalmente diferente do habitual.

Paul começou a tocar a guitarra no contra-tempo. "Ska ska ska ska" parecia dizer o som.

E então, Karol começou a cantar.
A voz suave da jovem asiática combinava de forma hipnotizante ao instrumental ritmado.

A música começou e se foi em um lampejo de criatividade, música pura e emoção completa que um musico pode passar a uma pessoa.
Após alguns segundos ao terem terminado, os membros da banda pensaram que seriam vaiados por conta do silêncio da platéia. Mas eles estavam estoneantes.

"Uhul!" gritou alguém, e logo todos da platéia aplaudiram e gritaram o nome da banda

"Hope! Hope! Hope! Hope..."

...

Larq estava correndo para o balcão de ensaios da banda. Ele tinha dormido demais e havia se atrasado.

Ao chegar, encontrou Mike e Karol cabisbaixos e quietos

"O que foi pessoal? Cade o Paul?"

"Larq..." a garota começou a sussurrar "O Paul..."

"Foi assassinado! Mataram o coitado do garoto!" Mike irrompeu gritando e começando a chorar novamente.

"Eu fiquei ligando pra ele hoje de manhã e...e alguém do hospital atendeu. O Paul foi baleado" disse a garota ao se abraçar ao baixista.

A guerra dos Fragmentos se inicia na dor. Mas é nesta dor que a verdade tenta se mostrar.


Fim do Interlúdio


Última edição por isaac-sky em Seg Mar 25, 2013 7:56 pm, editado 4 vez(es)
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Mensagem por Stein Qui Jan 10, 2013 12:21 pm

Continua manolo, tá ficando bom o/
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Mensagem por isaac-sky Qui Jan 10, 2013 3:01 pm

hohohoho vlw kkk aprendendo a interligar várias histórias e etc (e o interludio nao ta pronto kkk) :exploda-se: mas ando descobrindo que preciso aprender a descrever kkkkkkkkkkk
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Mensagem por isaac-sky Sex Jan 11, 2013 4:46 pm

2º Ato - Mortos treinados


"As guerras terramórficas afetaram também o nosso clima. Acho que poucas cidades conseguiram se livrar das chuvas de cinzas por exemplo.
Essas chuvas impedem que qualquer coisa cresca e fica um frio insuportável...achei que não ia sentir saudades de New November"
Ryu Niijima, sobrevivente


"E então, acha que isso vai dar certo?" perguntava Frank ao olhar para a cidade que 'nevava cinzas'

"O que? Irmos pro outro bunker a pé? Acho que sim" respondeu James ao escalar a última frestra para chegar na varanda daquele prédio. A cidade havia perdido seu nome há muito tempo, sendo agora apenas ruínas de uma antiga metrópole somente. Uma névoa densa começava a se formar e se misturar as cinzas.

"Não. To falando de irmos com esses militares pro norte"

"Ah...bem, acho que pode dar certo sim. Pelo menos eles nos deram armas hehehehe" ria James enquanto apontava com o revólver para diferentes direções, como se treinasse

"Isso não é brinquedo cara" Frank suspirou e uma pequena fumaça saiu de sua boca por conta do frio "Tenho a impressão de que as coisas estão tranquilas demais por aqui"

"Mas pelo menos a gente consegue lidar melhor com aqueles engomadinhos do exército"

"Sim, nós conseguimos"

"Mas sabe, fico me perguntando, os caras piraram quando viram o Olaf. Por que?"

Frank suspirou novamente

"O pai dele foi alguém importante no exército. O sobrenome Phoenix é famoso por essas bandas"

"Grande coisa..."

"Ei! Vocês dois! Viram algo?" Olaf gritava da rua a frente

"Não!" responderam James e Frank em unissono

"Então venham logo. Vou chamar os caminhões"

...

"Essa neve é irritante" reclamava James enquanto caminhava pela avenida desértica

"Não é neve, são cinzas" respondeu Olaf

"E desde quando cinza é branca desse jeito Olaf?"

"Desde que zumbis começaram a andar por ai. Já tem coisa bizarra demais por ai pra se perguntar por que..."

"Se protejam!" gritou Frank quando três linhas vermelhas apontavam para eles.

"Lasers? Tipo, tem gente querendo atirar na gente?" perguntou James enquanto ia para trás da parede de um prédio.

"Não James, eles querem só nos dar as boas-vindas" ironizou Olaf ao se proteger atrás de um muro do outro lado da avenida junto com Frank

"Shhhhh, conseguem ouvir isso?"
"O que Frank?" perguntou James
"Um tanque vindo pra cá" respondeu Olaf.

Cada um pegou seu revólver enquanto Olaf falava no rádio e tirava o rifle de precisão das costas
"Atenção, repetindo, três hostis na avenida e possivelmente um tanque se aproximando. Visibilidade afetada pela forte 'nevasca'. Cambio"

"Entendido! Estamos indo Phoenix. Não se arrisquem e fiquem sob proteção. Cambio e desligo" ordenou Jonah pelo rádio.

O som do motor do tanque ficava cade vez mais alto até que os três foram capazes de enxergar além da 'nevasca de cinzas':

Era um antigo Lycan-13 e Olaf não tinha certeza se pertencia a Jack O Louco, entretanto, ele podia ter certeza de que o cilindro de plasma agora estava cheio e que haviam três atiradores mirando neles...

Metralhadoras começaram a disparar na direção dos sobreviventes
"Como raios eles nos viram antes?" gritou James
"Óculos de ultravisão. Vai saber" Olaf respondeu
"Quando eles vão chegar Olaf?" James já estava tremendo de nervosismo. Nunca havia disparado em alguém.
"Logo!" Olaf apenas checou seu equipamento. Parecia bem seguro de si.
"Ahn?" O barulho ficava mais alto e um vento forte começou a soprar e roubar o som de suas vozes.
"Logo!"

"Hey vocês dois, virem naquela rua a direita e corram. Vou distrair eles" disse Frank ao sair e correr para o campo aberto, disparando seu revolver a esmo.

Antes de ser alvejado, James o empurrou para trás de um carro abandonado (que estava logo a frente entre os dois lados da avenida).

Olaf aproveitou para mirar com o rifle e atirar. O tiro atravessou a névoa de cinzas e as remexeu como se fosse o próprio vento, atingindo um dos atiradores no peito.

"Um a menos! Saiam dai antes que ele atire com o tanque!" disse Phoenix enquanto puxava o pino do rifle e deixava a capsula da bala usada cair no chão.

Os dois atiradores restantes pularam do tanque e resolveram correr em campo aberto para pegar os dois que se protegiam atrás do carro

"Quer se matar Frank?" gritava James enquanto desajeitadamente tentava se proteger e atirar ao mesmo tempo.

"Vá cuidar da sua vida James! Vai brincar de ser militar junto com o Olaf" respondeu o garoto que não fazia mais questão de atirar

Olaf disparou novamente, mas errou o atirador da esquerda. O tanque começou a fazer um barulho estridente.

O atirador da direita pelo visto se preocupou com o barulho e se virou para xingar o piloto. James aproveitou a distração para atirar na no braço direito dele. Sobrara apenas um atirador correndo e atirando, um outro caido no chão e um tanque parado energizando algo.

Olaf jogou o rifle para o lado, pendurando o mesmo nas suas costas com a correia, correu para o campo aberto e assobiou para o tanque acenando.
Assim que ultrapassou o carro abandonado e estava a meio caminho da distancia entre o tanque e a cobertura, Olaf tropeçou e começou a escorregar para o lado direito da avenida.

Foi o tempo suficiente para o Lycan-13 terminar de energizar e disparar com seu canhão na direção de Olaf e o dos atiradores. Por sorte o escorregão levou Phoenix para atrás de uma viga de aço, mas os outros dois atiradores foram praticamente pulverizados pelo tiro.

"Olaf! Olaf!" gritou James enquanto corria na direção do amigo. Frank não havia nem se mexido.

O som de lançador anti-tanque sendo disparado foi ouvido e então veio a confirmação por rádio.
"Alvo eliminado. Jack O Louco e seu tanque foram pelos ares senhores. Cambio" dizia Mark logo depois de ter atirado com a bazooka.

"Olaf! Caramba! O médico? Cade a droga do médico?" gritava James enquanto corria com Olaf nos braços. Phoenix sangrava muito e seu braço ainda não havia caido do corpo graças a uma tenue faixa de musculos e osso.

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