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Capítulo 1 - Um monte em solo americano

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Capítulo 1 - Um monte em solo americano - Página 9 Empty Re: Capítulo 1 - Um monte em solo americano

Mensagem por Yoru Sex maio 22, 2015 10:59 am

      Raça. Um termo utilizado erroneamente pelas gerações humanas para renegar parte de si mesmos. Negros, índios, judeus, e entre tantas outras classificações étnicas só serviam para causar separação. E as alterações biológicas provocadas após a Chuva pioraram essa visão com um efeito semelhante ao que os estudiosos denominavam como "evolução da espécie". A emanação da Petra, pós-impacto, propiciara condições e dera recursos aos humanos para manter algumas de suas características e desenvolver outras. Como um certo grupo (visto como radical) apontava, no fim eram todos mutantes de alguma forma, desde os simples adeptos da magia às raças mais dissemelhantes; pois, segundo esses, não se tratava de um cenário onde parte sofrera mutação e outra acabara por dominar ondas mágicas, mas sim de toda a espécie humana afetada neste evento. Tal tese considerava que as capacidades místicas existiam pela mesma razão que as mutações físicas: adaptação. E que as "raças" discriminadas pela elite humana não passavam de linhagens e traços genéticos favoráveis a mutação; a teoria dizia que escalas como altura, força, velocidade, etc, teriam direcionados os humanos a se tornarem anões, elfos, gnomos, orcs e outros mais.
      Essas pesquisas interessavam a Noah pois poderiam dizer quem tinham sido os vampiros antes disso, para conhecê-los completamente. Humanos bonitos e sedutores, muitos diziam, cheios de lábia e encantos. Para alguns pesquisadores mais sérios — com os quais o mestiço se sentia mais obrigado a concordar —, a sede poderia ser resultado de uma vida medíocre, gente que convivia com a fome e a morte diariamente por ser incapaz de conseguir o próprio sustento; talvez fossem ladrões e assaltantes, ou pedintes. Foi então que a Chuva veio e lhes deu novo ânimo, o poder para nunca temer a morte e prolongar seus dias tomando a vitalidade que é dos outros, como quando roubavam bens ou recebiam esmolas, o dinheiro que não conseguiam conquistar. O fato de serem mortos-vivos era uma adaptação ao constante perigo de morte. Rodeados pela fome, doenças (inclusive as mentais) e o abandono, esses humanos sob constantes testes de sobrevivência se tornaram perfeitos para um modelo de raça indiferente a morte.
      Contudo, apesar do senso comum de chamar um afro-descendente por negro, isso sempre soava mal para alguém. E com orcs não era diferente, Peter percebeu. Ela disse homem, então prefere assim. Quanto ao fato de serem humanos, nada o dampiro tinha a contrariar. A discriminação consigo mesmo era tão natural que mal sabia o que pensar sobre as outras ditas raças. Porém aquilo havia deixado-a um pouco irada.
      Pedras o quê?, pensava esperando-a terminar a palavra para anotar. Mas a Sra. Shepard mudou de assunto rapidamente, o que o obrigou a colocar um comentário ali: "Preciosas?"
      Sobre amizades, conseguiu descobrir que haviam outros dois da Cozinha do Inferno que também trabalhavam nas minas, anotou seus nomes. Viu o retrato do time de baseball (bem misto), provavelmente a única cópia, uma pena; teria que confiar na memória (tentou anotar as características mais superficiais na folha seguinte: quantos negros, latinos, asiáticos e brancos, além de altura e porte físico destes).
      O casal realmente não podia ter algo de grande valor, bastava só olhar em volta. A esposa pretendia dizer que o próprio marido construíra a casa, no entanto foi interrompida pela pancada da porta abrindo. Noah vira o rosto para a direção do som: a sala. Ouvindo atentamente, identificou uma voz de homem. Aí está meu esclarecimento sobre dívidas. O oficial Johnson se ergueu veloz, atento aos passos e a movimentação fora do quarto. Jogando papel e caneta num bolso qualquer do casaco, Noah deixou a cadeira exatamente onde estava e pegou um retrato (caso não haja um só dele ou dos dois juntos, pegará o do time dele).
      — Use o lenço — sugeriu Peter, jogando o porta-retrato no colo dela —, finja que está sozinha.
      No armário, Noah agarrou taco e luva, e entrou fechando a porta. Como o novo visitante parecia bem intrometido, o meio-vampiro contava que ele nem suspeitava que naquela casa cheia de gente houvesse mais um estranho. E permaneceu quieto (Furtividade 25 = 9 + d20 (Noah: 1D20 => 18) -2 pesadelo).
      O dampiro só podia supor que Alberta o conhecia mas estava surpresa pela visita, pois era Denzel quem devia lidar com o cobrador. "Ele e os colegas acharam tantas pedras pre...", ela dizia mas se conteve, completando como se aquelas palavras fossem de outra pessoa: "ninguém ganha nada". O feiticeiro conseguia imaginar tais palavras saindo da boca do minerador amante de baseball, nelas sentia um pouco de revolta. Os mortos sempre deixavam seu legado, seus pensamentos. "Ninguém ganha nada"...?, Noah se indagava, passando o bastão para debaixo de um braço, enquanto analisava a luva com as mãos. Então por que acho que te deram o troco ou o silenciaram, Denzel? Meteu a mão no enorme espaço para a palma, procurando algo. Um papel, uma chave... uma gema. Prosseguindo para o bastão, puxando o botão do cabo para ver se era como uma tampa, torcendo o cabo para forçar algum fechamento com rosca (Off: taco de metal ou madeira?). Ali podia sentir mais forte o cheiro que o orc trazia do trabalho nas roupas.

[Off: Se precisar de mais testes para essas avaliações, bem como furtividade para fazê-los sem barulho.]
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Mensagem por Luthica Sex maio 22, 2015 1:26 pm

[Diana]

Balanço levemente a cabeça concordando com Nick. Talvez ele tenha razão. E nesse instante vejo que podemos fazer "amigos".

Sorrio para Daryl como uma boa "pessoa pública" e sustento essa posição mesmo quando ele comenta sobre estarmos no mesmo "barco".

Querido, você está aqui porque sua amante está devendo para a máfia, mas você simplesmente não sabe segurar uma arma para se defender? Então não estamos no mesmo barco. Não estamos mesmo. Mas não vou te dizer isso ou talvez você não me escolha para fugir.

- Ora, realmente, bastante incomum, não é mesmo!? Espero que tenha uma oportunidade para acompanhar a série no futuro. - Continuo sorrindo e finalizo com um riso baixo sem responder ao restante, como se não tivesse entendido. Não posso confiar nesse estranho. Ele pode querer essa informação de forma ardilosa, como motivo para colocar uma bala na minha cabeça ou, pior, ser o tipo de herói escandaloso que fará com que os outros aqui queiram fazer isso.
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Mensagem por Aleleeh Sex maio 22, 2015 8:10 pm

Havia dito sem nenhum decoro para o pobre Longdon.


- Desculpe, Longdon... sinto muito pela notícia, imaginei que estivesse com essa informação... - um pigarro, sem graça - Bem... se Richard havia descoberto algo, não poderá nos contar. A não ser que esse livro nos ajude em alguma coisa.

Indo em direção ao livro, continuo dizendo:

- Longdon, a Máfia esteve lá próximo ao Nouvelle. Conhece Nichollas, do show business? Deve se lembrar que investiguei ele há algum tempo atrás. Ele e a sua companheira, Diana, estão sendo pressionados pela Máfia. Antes de encontrar os dois, um dos meus - quis dizer "Daryl" - se infiltrou. Até agora não tenho muitas informações. O que você tem a me dizer sobre a movimentação da Máfia?

Pego o livro, abrindo-o.
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Mensagem por Stein Seg maio 25, 2015 7:55 pm

"Ah, a falsidade característica das artes cênicas", digo para mim mesmo, devolvendo o sorriso de Diana. "Conseguiu a fama com o dinheiro do Don e agora precisa pagar com favores pouco familiares pelo que recebeu? Não seria raro, pelo que conheço desse tipo... o ser humano desce baixo quando precisa de algo e imagine o quanto alguém que está no topo pode ter também descido antes de se alçar ao palco e aos holofotes."
- Será um prazer - respondo, fingindo me importar com a tal série. - Mas atualmente prefiro manter minhas atenções às notícias, como o assassinato de Richard, um professor da Academia Arcana... um incidente terrível, devo salientar, mas temo que os senhores não saibam de nada, não é? - sorrio, amigável.
"Ou será que está aqui para receber o pagamento por algum favor prestado à máfia, Diana? Um assassinato encomendado, talvez?", penso demais, como sempre, mas adoraria ver até onde aquilo poderia me levar antes de falarmos com o Don propriamente dito.
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Mensagem por isaac-sky Ter maio 26, 2015 6:24 pm

Um grupo distinto se formava no hall da mansão Costello: greasers, uma atriz, mafiosos, um meio-orc...

Daryl se apresenta para Diana, mas o papel dela naquela reunião ainda parecia um mistério para os estranhos.

- HAHAHAHAHA, claro, acho que a gente já andou nesse spa algumas vezes - Bobby responde Frank. Pelo visto os dois greasers tinham senso de humor.
Mas Frank não possui senso de humor no momento.

- Deixe o grandão pra lá. Vamos só esperar o chefão e pegar nossa grana fácil - Billy coloca a mão no ombro de Bobby.

Diana se mantém reservada. Uma postura que Nick copia, não dizendo uma palavra, mas observando todos os presentes com muita atenção. Ele está tenso mas tenta não demonstrar.

O meio-orc, alguém muito maior que Diana, se aproxima da atriz e acena com a cabeça.
- E-Eu assisto a sua série. É-É muito boa - diz ele, nervoso, aguardando uma resposta.



Mais pessoas descem da escada: todos de terno, alguns de chapéu. Eram os mafiosos de Costello, apesar de nunca usarem o termo para falarem de sua própria organização.
- Acredito que te remendaram, Frank? - uma única figura, distinta, se aproxima do pugilista.

Ao invés do terno preto Jesse usa um casaco de chuva marrom. Um humano de sorriso distinto, parecido com o de um político. Mas é a bíblia que carrega na mão esquerda que chama a atenção de todo menos Frank.
- Deus abençoe a todos, vejo que Frank traz muitos amigos junto dos estranhos. Sou o Pastor Jesse, mas podem me chamar só de Jesse.

Um sorriso largo e uma aura que Daryl reconhece muito bem do orfanato de onde viveu (Pode rolar 1d20 pra tentar reconhecer quem é Jesse).

Frank sabe quem é Jesse: um pastor rico mas extremamente ligado a Costello e sua organização. Costuma agir quando alguém da famiglia está ferido e não pode ser levado para um hospital.
Suas habilidades como clérigo eram muito conhecidas pelo pugilista.

- Me permite lhe dar a benção, irmão Frank? - Jesse pergunta, erguendo a mão direita. O pugilista pode sentir a brisa gelada da magia de cura antes da mão repousar sobre si.

_____________

Noah anota o máximo que pode. As informações poderiam ser muito úteis nesse mistério que havia mergulhado, e lembrar delas quando necessário seria essencial de acordo com a experiência do dampiro.
No susto da porta se abrindo não torna possível escolher qual retrato pegar, então Noah pega a foto do time.
Alberta parece tão assustada com a reação do dampiro do que com quem entrava em sua casa daquela maneira.

Ela obedece e enxuga os olhos com o lenço.

Noah entra no armário e verifica o taco de baseball que havia sido mencionado anteriormente (de madeira). O dampiro não parece ter sido notado, e consegue enxergar um pouco da sala através de uma fresta no armário.

(Jeff, teste de perception para analisar a luva de baseball)

O cheiro de ferro inunda a mente de Noah, lhe recordando do cheiro de sangue.

- C-Calma Peter, a-a grana... - parecia ser a voz da halfling que tinha visto anteriormente. O homem que havia invadido a casa parecia nem se dar ao luxo de chama-la de "baixinha".

- Crianças, pra fora. Fora - diz a mulher de traços asiáticos para as crianças da casa. Noah escuta o som de porta se fechando assim que saem e vê seus vultos passando rapidamente.

A visão de quem havia entrado era mais clara agora: um humano, estava bem vestido e colocava mão no bolso direito aparentemente.

- Droga, meia-coisa, cadê a maldita grana da morfina? Eu vou ter de arrancar os dentes de mais quem hoje? - Peter, o tal invasor, se virou revelando que não era no bolso que colocava a mão direita: era um revolver, ainda no coldre.

- Peter, senhor, aconteceu algo. Um imprevisto - o homem negro tomou coragem para falar.

- Santo Deus, o que raios...cadê a Alberta? Você deixa todos os fracassados da Cozinha...calma ai, você tá sozinha ai? - Peter entra no quarto. Noah não consegue ver Alberta e o que ela está fazendo.

O homem estava perto do armário.

- Estou, Peter. Resolva o que deve fazer logo e vá embora - Alberta responde.
- Não estou gostando desse tom de voz, orc - Peter tira o revolver do coldre - Vou repetir a pergunta, você está sozinha aqui?

Um frio na espinha. Noah estava diante do que parecia ser um legítimo monstro cozinhado naquele inferno.

__________________

- Tudo bem, Elizabeth, melhor saber agora do que nunca - Longdon ainda processa o que havia ouvido.

Elizabeth conta mais sobre o que viu na noite anterior:

- As coisas estão mudando um tanto quanto rapidamente na Máfia italiana, Elizabeth. Não é algo que até mesmo eu da polícia sabia até recentemente. Mas a região do Nouvelle ainda pertence ao Costello...não sei se sabe, provavelmente sabe, mas Costello é um dos maioresloan shark dessa cidade. Um agiota, faz empréstimos com juros altíssimos.

Longdon se recupera o suficiente para pegar outro charuto.

- Nicholas? O caso da mulher dele? Acho que me lembro, um sujeito...infelizmente é comum em nossa cidade, filha. Provavelmente eles devem dinheiro ao Costello - A careta de Longdon torna visível que dever a ele não é nada saudável - Imagino que seja seu marido, acertei? - o professor sorri, conhecia bem sua "protegida"

- Até alguns anos atrás havia somente uma única família italiana da máfia aqui em Parnasis, mas após a morte de Falcone, o don na época, os dois filhos começaram a disputar a liderança.

Longdon acende o charuto.

- Costello e Vicenti se dividiram ano passado, mas Costello ficou com a maior parte do Centro de Parnasis. Mas a rixa entre eles nunca foi resolvida - Longdon vasculha alguns papéis em sua escrivaninha. Alguns manifestos de cargas de trem surgem.

- Uma quantidade absurda de armas vem sendo produzidas nas indústrias Hex e sendo transportadas para o Centro. Tudo legalizado, estão usando empresas de fachada. Um dos dois irmãos, ou ambos, está se armando fortemente: metralhadoras, rifles, granadas e até alguns lança-chamas. Questionei um representante dessas empresas, me falaram sobre um "museu da segunda guerra", ridículo.

Longdon tem a expressão séria.

- Não acredito que a máfia tenha relação com o desaparecimento de William e a morte de Richard. Mas é o território deles, não parece coincidência.

Elizabeth se aproxima do livro de capa preta. Parece ser um livro muito velho e gasto: seriam todos os livros da biblioteca da Universidade assim?

"Sombras Ébrias. Um estudo sobre a necromancia, de Herbert West" está escrito na capa.

A detetive sabe bem das leis, encravadas na Nova Constituição dos Estados Unidos: As artes mágicas da morte são proibidas de serem executadas, mas podem ser estudadas na teoria.

Mesmo assim, um livro assim só poderia ser emprestado a um mago muito experiente.

(Ale, pode rolar um teste de conhecimento arcano).
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Mensagem por isaias_tsuiwa Ter maio 26, 2015 10:11 pm

*Sorrio para a moça e digo*

"Aaaah, nada não... é que sabe, não estamos habituados a andar nesse tipo de transporte, aí qualquer movimentação diferente nos deixa preocupados sabe... coisa de caipira mesmo hahaha"

"Vou dar uma volta por esse trem, cansei de ficar sentado, afinal tenho que fazer os exercícios diários que o nosso mestre mandou"

*Me levanto e me espreguiço enquanto ando lentamente em direção ao local que veio os tiros*
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Mensagem por Nanny Qua maio 27, 2015 2:17 am

'Sons de tiros e gritos de desespero, quem será que está causando isso..?' *penso enquanto olho para Syaoran com uma expressão séria*

*sorrio para a moça também e concordando com o que Syaoran disse, digo*
"hahaha somos bem caipiras mesmo hein"

*assim que ele se levanta em direção dos tiros digo:*

"Ei Syaoran, espere por mim! o que aconteceu com o "vamos sempre juntos" hein?

*me levanto e o sigo em direção aos gritos*

"também preciso fazer meus exercícios diários.." *digo para disfarçar que iríamos verificar o que estava acontecendo, sem que a moça notasse isso..*
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Mensagem por Luthica Qua maio 27, 2015 6:38 am

- Ah, essse mundo cão... - comento em tom pesaroso para Daryl - Uma fatalidade, hm!? - Complemento, respondendo a minha maneira que estava em um mundo distante do assassinato.

Observo o meio-orc. Ele parece um escudo de carne perfeito para me defender aqui. Sorrio em um misto de amabilidade com aquele ar artístico, que só um ídolo saberia ter. Alguns chamam isso de "metidez", mas eu chamo de aura de admiração.

- Verdade? É uma grande satisfação ouvir isso. É uma pena que Paradiseland esteja chegando ao fim...

E que meu contrato não tenha sido renovado, mas ninguém precisa saber disso

- Mas você ainda poderá me ver em breve.

Se eu sair viva.
E se eu for contratada.


Então olho as novas pessoas e me sinto aliviada pois, perto delas, eu e Nick parecemos mesmo ser só uma cereja decorativa.

Quantas pessoas reunidas... Parece que não vai ser tão difícil sair vivo... se metade aqui estiver ocupada uns com os outros.
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Mensagem por Yoru Qua maio 27, 2015 10:14 am

      Enquanto ainda avaliava os itens (Percepção 13 = 3 + d20 (Noah: 1D20 => 10)), o dampiro mantinha-se alerta na escuridão. O recém-chegado agia com total ignorância, que logo mais evoluiria para um certo nível de agressividade. O fato de ser um humano e bem trajado (e branco?) bastava para justificar a arrogância.
      Morfina?, ele ouviu. Então a relação deles era formulada pelo tráfico de drogas?! Tal revelação apresentava a Noah um lado da história que obviamente Alberta teria segregado. A Sra. Sheperd talvez admitisse o envolvimento de alguém da casa com drogas ilícitas, entretanto, se o marido e ela estivessem juntos, o defenderia para que não fosse lembrado como um mau sujeito.
      Depois de ameaçar machucar alguém, o tal Peter virava-se permitindo ao meio-vampiro avistar a arma de fogo. Com mais esse ato de intimidação, o criminoso provocou o senhor negro a intervir. E quanto a "imprevisto", o mestiço só podia esperar que o velho estivesse referindo-se aos custos com o funeral de Denzel. Mas por que não consigo deixar de enxergá-los como se estivessem falando de trabalho? Aquilo podia muito bem se tratar de uma relação entre fornecedor e vendedor, ao invés do que imaginara. Por isso aquela gente toda olhava-me como se não me quisessem aqui?!
      O cobrador reagia impaciente, e com isso o dampiro podia supor que ele nem tinha noção da morte de Denzel. Ou soubesse mais do que a própria viúva e só estava fingindo mal ao se dirigir diretamente a ela, a esposa, e não ao marido que devia cuidar disso antes de morrer.
      Então, Peter entrou no quarto já procurando por ela, que estava fora da linha de visão do falso policial escondido. Perto de seu esconderijo, ele questionava a presença de mais alguém a orc. Será que ela me acusou?, pensou o meio-vampiro quando o outro sacou o revolver. Com esta ação só conseguia crer que, ou desconfiava dela ou da situação. Olhar pelas janelas e começar a vasculhar o lugar era uma questão de tempo.
      Ah!, como Noah gostaria que tudo fosse tão calmo e calculado, desde que ouvira o outro "visitante" chegar, o híbrido alimentava a ideia de deixá-lo exigir o que precisasse deles, para o seguir somente ao sair. Porém, "imprevistos" aconteciam e contra essa realidade há duas opções: partir-se ao meio ou ser flexível.
      Defronte à lateral direita do oponente que acabara de sacar a arma, o dampiro saltou de dentro do roupeiro, tinha encontrado um chapéu em algum canto e o usava para esconder a face enquanto investia com a cabeça baixa. Na altura da anca direita tinha o bastão de madeira empunhado por ambas as mãos, parcialmente revestido por sombras (ver efeitos do poder Shadowstrike), e com um assalto único, golpeou-o num arco diagonal e crescente, nas costelas e no braço junto ao tronco (Acerto 6 = 2 + d20 (Noah: 1D20 => 4)).

[Off: Esses dados são sempre maravilhosos --']
[Off2: O dano por ataque de toque melee do Shadowstrike ficou 5 (1d4 (Noah: 1D4 => 3) +2, não-letal), vê o quanto que daria um taco de baseball (creio que 1d8 e crit x3 como a maioria das armas de duas mãos) e rola por mim ou espera eu ver a resposta, rolar e editar aqui Wink]
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Mensagem por ritter Qua maio 27, 2015 10:00 pm

- Please, father. - Digo, aceitando a reza do sacerdote, pousando a mão sobre minha cabeça, como fazia com todos da famiglia

Conhecia o pastor de alguns eventos dos Costello, mas sua relação com o don deixava duvidas quanto a sua "santidade". Mesmo assim, era um homem que merecia respeito.

- O sr. também foi convocado pelo don, pastor? Não consigo pensar o porque de ter chamado tantos grupos... Diferentes. - Digo, fitando os greasers e a celebridade rapidamente.

Um golpe grande? Retaliação de alguma famiglia rival? Independente do que for, serão tempos difíceis.
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Mensagem por Stein Qui maio 28, 2015 11:38 am

Tento reconhecer o pastor, tento uma breve sensação de já tê-lo visto em algum lugar.
Daryl: Teste de Memória (mod inteligência + 1d20)
Daryl: 1D20+5 => 9
Estava ansioso para sair daquele lugar, a bem da verdade, é imaginava se meu risco havia sido infrutífero. No momento certo, eu faria até uma árvore morta dar os frutos que eu precisava.
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Mensagem por arcanjosna Seg Jun 01, 2015 11:48 am

- Sim Senhor Costello. Executarei essa missão e tantas quantas houverem. Andro precisando de dinheiro e Network na cidade. Admito que sempre pensei em entrar aqui como um funcionário... nunca imaginei que essa oportunidade iria literalmente bater em minha porta. Devo pegar os detalhes restantes com Ennio?
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Mensagem por Aleleeh Seg Jun 01, 2015 6:29 pm

Teste - Conhecimento Arcano:

Pego o livro. Parecia não me dizer muita coisa, o que me deixa completamente intrigada. Precisaria de Daryl para observá-lo melhor.

Olho para Longdon, enquanto volto a olhar de frente para ele, segurando o Sombras Ébrias como se fosse um pacote a ser entregue a alguém:

- Entendi... eu aceitei ajudar Nicholas e Diana em relação à máfia. Algo me diz que nada aconteceu por acaso naquela noite, no Nouvelle. Conveniente demais despejarem o corpo no meio da chuva e no dia perfeito para abafarem o caso, o que realmente ocorreu.

Esmago o cigarro na cinzeira, pegando outro e pendurando-o entre os lábios. O isqueiro estala três vezes antes da faísca acender o fumo. Trago:

- Me preocupa essa coisa das armas... em um caso anterior, na loja de armas, faltavam algumas no inventário. Uma droga, Longdon, essa cidade parece ruir enquanto a gente joga a sujeira para debaixo do tapete. Vou precisar da sua ajuda, já sabe. Precisamos saber o que a polícia sabe... e você é o único que poderia fazer isso sem levantar grandes suspeitas. Mas, enquanto está afastado, temo que precisarei caçar por mim mesma.

Eu estou acostumada a andar sozinha por aí, sem dúvidas. Fecho os olhos, organizando as informações:

- Agora existe um homem desaparecido e outro morto. Vou levar o livro, alguma objeção? - espero que ele responda - E existe outra coisa, Longdon... meu marido está com eles. Se acontecer alguma coisa com eles, já conhece meu posicionamento: eu sou um cão de caça quando necessário e vou pedir para se afastar se isso ocorrer.

Coloco o cigarro na boca, puxo a fumaça e solto de maneira agressiva:

- Temos pouco tempo, eu acho. Richard não estava quente, Longdon. Ele havia morrido há algum tempo... o motivo ainda é um pouco difícil de absorver, tivemos que usar magia para chegar próximo do corpo. Ele tinha um corte no pescoço, porém, limpo em demasia. Escoriações indicava que ele havia lutado, mas com quem? Na hora eu pensei: sim, o corte foi feito depois que ele morreu. As pessoas olham o corte e ficam facilmente satisfeitas de que foi aquilo que o matou. A morte, o despejamento do corpo naquele lugar, naquela hora... foi premeditado, Longdon. Quem arquitetou isso ou foi sortudo... ou extremamente calculista. Prefiro acreditar na segunda hipótese. Coletei uma abotoadura dourada, a única coisa que encontrei próxima do corpo. Nos bolsos, nada.

Recosto meu corpo, enquanto pensava e contava os detalhes para o policial. Após ali, teria que ir ver Diana e Nicholas...
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Mensagem por isaac-sky Seg Jun 01, 2015 8:04 pm

A suspeita leva Syaroan e Mai a se levantarem e procurarem a origem dos sons que escutaram.
Mary concorda acenando positivamente com a cabeça. Ela permanece sentada, enquanto Syaroan se aproxima da porta que separa um vagão do outro.

Mas Syaoran não esperava que a porta se abrisse sozinha.

Mai, fora do alcance do grande objeto metálico que voava para dentro do vagão, vê Syaroan ser atingido em cheio e jogado para traz junto com ela.

(Syaoran - 4 PVs)

A monge, ainda estupefata pela rápida mudança de acontecimentos, encara de frente o autor daquele golpe:
Um orc, um pouco mais de dois metros, vestindo um macacão e boina. Punhos fechados e narinas bem abertas.

Era claramente um monstro.

- É um assalto! É um assalto! Pro chão cambada, pro chão! - todos agora podem ouvir uma outra voz, vinda do vagão posterior.

Syaoran e Mai estavam diante de um assalto ao trem.

(Tsuiwa e Nanny podem rolar iniciativa)

____________

Noah tem dificuldade em analisar os itens dentro do armário. A única peculiaridade que encontra é a luva de baseball: ela parece relativamente nova. Se Denzel era um jogador de muitos anos, ele não teria uma luva mais gasta?
Ou Denzel teria dinheiro para itens novos do esporte?

O dampiro decide agir e atacar Peter, mas a saída do armário é desastrada e o golpe é aparado pela mão livre do humano.

- Quem diabos é você? - Peter pergunta, impressionado com aquela visão. Noah não sabe exatamente o porquê da surpresa, talvez esse homem não esteja acostumado às pessoas o enfrentarem.

- É um tira, Peter. É a droga de um tira - o homem negro acusa. Alberta faz menção de censurá-lo, mas já é tarde demais.
- Haha, é alguém da corregedoria então? Achou que ia fazer a justiça dentro de casa, moleque? - Peter continua a segurar o bastão de baseball com a mão esquerda e é nesse momento que Noah finalmente percebe...

Esse homem era um policial, o distintivo cuidadosamente colocado dentro do paletó.

- E foi você que atrapalhou os meus negócios...eu não vou te dar o luxo de atirar em você, eu vou te quebrar no meio - Peter coloca o revolver no coldre e empurra Noah para a sala.

Escondido, na parte de trás da calça, o policial empunha um cassetete: uma tonfa, conforme Noah havia aprendido sobre armas brancas.

(Jeff, pode rolar iniciativa)

_____________

As fórmulas mágicas, inscrições e métodos explicados nos livros são complexas demais para Elizabeth.
Vencida por um conhecimento que não possuía, dizia ao mentor sobre o caso.

- Nada é coincidência por aqui, filha - a fumaça do charuto e dos cigarros da detetive se misturam pela sala.

- Então é uma mobilização gigantesca de armas...algo se aproxima, Elizabeth, algo que precisamos descobrir. Mais um Mistério.

- Leve o livro, eu não iria devolver até esclarecer todo o caso mesmo. Só não perca ele, isso vale milhões para a Universidade. Se for pega com ele na mão, podem resolver te acusar de roubo - as aparência valem tudo em Parnasis.

Longdon quase sorri ao ouvir sobre as escoriações de Richard.
- Aquele velho tolo jamais cairia sem lutar...ah, magos da Universidade costumam usar abotoaduras de ouro, isso deve comprovar que é o corpo de Richard.

Uma prova, finalmente.

- Aonde pretende ir agora, Elizabeth? Vou tentar contactar gente de confiança, mas não posso lhe prometer nada. Tenho de confessar, a polícia não está pronta pra uma guerra de máfia, muito menos a pouco tempo do Dia da Petra - ele tira o charuto da boca.
- Até mesmo o presidente vem pra cidade. É um Mistério com prazo de validade, melhor irmos trabalhar.

Imediatamente Longdon pega o telefone na escrivaninha e começa discar. A detetive estava dispensada para prosseguir em sua investigação.

Pelo horário a detetive sabe que a reunião do Costello com Diana e Nick deve estar acontecendo agora mesmo.

Ela veria seus clientes novamente?

________________

- Alguém ansioso para trabalhar, Ennio - Costello sorri por um instante antes de retificar:
- Você trabalhará para mim como mercenário, mas somente a mim e não a famiglia. Espero que isso esteja claro, Juan, pois os homens de nossa associação jamais lhe aceitarão. Mas você receberá... quem sabe, com o tempo ganhará mais que a maioria.

Ennio se aproxima do Chefe.

- Todos estão aqui, Chefe.
- Excelente. Juan, escolhe um canto da sala onde possa observar todos os presentes. Preste muita atenção, quero um relatório assim que terminarmos.

Costello acena para que Ennio abra a porta.

Juan sente um arrepio, como se algo completamente inédito fosse atravessar aquela grande porta.

...

-S-sim, uma pena. Mas aposto que a s-senhorita vai estrelar em algum grande filme - Mark é o meio-orc mais gentil que Diana conhecera. Mas Nick possuía uma postura tensa.


Frank aceita a bênção de Jesse, sentindo a forte magia de cura do clérigo percorrendo seu corpo e fechando os cortes que Daryl e Mark não conseguiram fechar completamente.

(PVs de Frank recuperados)

- Existem tempos em que os filhos de Deus de várias famílias devem se unir para abençoar a nação por inteiro. Não sei o motivo da reunião, filho, mas não tenho nada a temer - Jesse sorri, transmitindo paz em seu discurso.

Os sermões dele devem ser muito tranquilizantes.


Daryl não reconhece o pastor. Talvez a visão de um homem religioso tenha lhe trazido memórias dos tempos de criança.

"Sobre esta Petra edificamos nossa cidade" Ficava inscrito sobre seu quarto.


Mais pessoas vão chegando ao hall: estranhos de roupas de couro, alguns bem vestidos com ternos caros, um homem vestindo um grande chapéu e andando com o auxílio de um cajado (de mesma altura do humano).
Outro humano vestindo casaco e fumando se mostra diferente dos demais pois ninguém se aproxima dele, como se possuísse um campo de força ao seu redor.

Diana nota que é a única mulher no recinto.

A porta finalmente se abre.
- Por favor, senhores - Ennio diz ao indicar para que entrassem.

Nick segura Diana mais fortemente. Frank sente um frio na barriga, uma saudade da esposa começa a surgir. Daryl sabe que está entrando numa toca de leões, lhe restaria saber como não deixa-los famintos.

...

O escritório é grande o suficiente para acomodar as vinte pessoas confortavelmente.

- Frank! Como está? - Costello cumprimenta o pugilista com um abraço - Não queria lhe dar mais trabalho antes de voltar pra casa, mas sabe como o trabalho é importante - O Chefe parecia contente mesmo diante dos eventos estranhos da noite anterior.
- Tenho notícias excelentes para você depois, mas temos de cuidar disso aqui primeiro.


Frank percebe que não é toda famiglia que está presente: metade da sala estava ocupada por estranhos e não-italianos.


- Eu não sei bem o que faremos aqui, senhorita Diana. Acho que você deve estar acostumada a lidar com gente importante, né? - Mark tenta disfarçar o nervosismo conversando.

Os convidados se posicionam, alguns se sentam (como o homem de casaco e o que usa cajado).
- Obrigado pela presença de todos aqui hoje, amigos. Agradeço pelo voto de confiança em vir em minha casa, mas peço mais um voto de confiança agora... - Costello começa a falar, sem se sentar ainda.

- Até agora vocês tinham a chance de não participar ou de fugir, se assim desejassem, e essa chance de estende até agora - o olhar do mafioso é frio, como num mar em calmaria - Se desejarem ficar terão a obrigação de manter o que ouviram em segredo e de participarem do que lhes ofereço.

A última das ameaças veladas.

- Caso alguém tenha mudado de ideia, a porta ainda está aberta.

Alguém teria a coragem de sair? Seria essa uma oferta de perdão a aqueles que participavam por obrigação?

- Estarão seguros ao sair dessa mansão, eu lhes garanto.

(Juan pode rolar um teste de observação)
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Mensagem por ritter Seg Jun 01, 2015 11:09 pm

Adentro a sala, já acostumado com aquele ambiente calmo e hostil, em partes iguais. Vejo o don, que se levanta para me cumprimentar. De certa forma, é uma honra receber tal atenção do chefe da famiglia, não posso negar. Mas ainda assim... Ele é o grande responsável pelo meu envolvimento na máfia.

- Tutto a posto, il mio padrino. - Digo, retribuindo o abraço do homem. - É um grande prazer vê-lo novamente.
(Tudo bem, meu padrinho)

Nem tudo bem, nem tanto prazer assim.

Continuo parado, mesmo com a opção de me retirar da sala e não participar de quaisquer fosse os assuntos ali tratados. Era bem tentador, mas...

Talvez essa opção não me seja válida.
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Mensagem por Luthica Ter Jun 02, 2015 8:22 am

Conforme o grupo aumenta, começo a demonstrar sinais de apreensão. Sou a única mulher. Então já sei que tipo de coisa vai acontecer comigo se algo sair muito errado...

Suspiro e depois respiro fundo.
Não posso esquecer de minha função aqui. Sou um personagem. Uma mulher e artista.  Eles não esperam nada além de artes e beleza de mim.

Homens possuem naturalmente uma curiosidade pelo gênero feminino. Por mais grosseiros que sejam, nenhum consegue escapar da admiração e um ar de fascínio que uma mulher pode causar. Sendo a única aqui, isso deverá ficar em meu favor.


Noto também que há um homem "intocável", de quem ninguém se aproxima, sei que deve haver um bom motivo para isso. Não devo chegar perto.

Ao mesmo tempo, o apoio de Nick é reconfortante e me pergunto se ele me aperta por querer extrair de mim essa calma que exerço. Desculpe, Nick, não tenho muito a lhe oferecer agora.

...


Acho extremamente estranho aquele ambiente... "familiar" daquele bando. Claro, "famiglia". Mark consegue me distrair de forma positiva. Sinto um pouco de compaixão. E sinto que confortá-lo vai me ajudar também.

- Apenas concorde e sorria - respondo baixo o meu pequeno segredo, eu mesma finalizando com uma expressão imponente, como se estivesse diante de meu diretor.

...

Sinto minhas pernas tremerem.
Eu gostaria muito de sair por aquela porta agora.
Mas eu sei que semântica sempre foi uma questão fundamental nas canções e roteiros e que a segurança ao sair da mansão não quer dizer segurança ao sair de minha casa amanhã.

Não me atrevo a sair.
Minha vida toda sempre consegui me salvar ao seguir a maré.
Me escondo atrás dos rebeldes. Fujo com os fugitivos. Nunca sozinha.

Manter o segredo não é difícil para mim, tendo em vista que a pessoa mais próxima a mim está a meu lado. O restante é meu competidor e provavelmente seria mais feliz comigo morta: significa uma rival a menos para casting.

Tenho vontade de chorar, mas eu ainda sou uma pessoa muito controlável. É só que... esses minutos que sinto a porta aberta parecem uma eternidade, como se estivessem definindo o meu destino.

Onde está aquela detetive (Elizabeth) agora?
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Mensagem por Yoru Ter Jun 02, 2015 6:42 pm

      Levantando parcialmente o cenho, Noah ignorou a questão sobre sua identidade mas estranhou o comportamento do homem a frente. Minhas sombras... O indivíduo parecia nem um pouco abalado pelo efeito do seu poder. Como ele continua bem assim?
      O homem negro o delatara como um policial, envolvendo-se contra a participação do dampiro. O oponente riu, soltou uma retórica a respeito do trabalho que julgava levá-lo até ali, e fez piada com um senso de heroismo inexistente no mestiço; e podia ver sua cara e julgar sua idade. O chapéu emprestado era largo demais para se manter acima das orelhas dele, portanto pendia para um lado e deixava o rosto à mostra. Porém, também permitia ao jovem feiticeiro vislumbrar um verdadeiro distintivo debaixo do paletó do sujeito. Era pior do que lidar com a força policial e o crime organizado, Peter era um dos corruptos.
      Ele tinha "negócios" na área, e o agente Peter, o falso homônimo, havia cruzado seu caminho no momento errado. Com isso claro, guardou a arma de fogo para empurrá-lo para a sala e sacar outro equipamento: uma arma branca. Uma tonfa, Noah reconheceu a arma marcial no modelo de cassetete. Deve gostar de lutas. Desse modo não podia ser um amador, e um lutador amador bastava para dar cabo de um feiticeiro naquela condição desvantajosa.
      No entanto, ao sentir a aproximação do inimigo armado, o herdeiro das sombras tomou distância e manteve o bastão em punho mas usou a mão livre para gesticular enquanto verbalizava o feitiço. Com um imprevisível e derradeiro gesto, apontou os cinco dedos carregados de magia negra e disparou seu encanto necromântico:
      — Ray of Enfeeblement!

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Última edição por Yoru em Seg Jun 08, 2015 2:33 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Nanny Qua Jun 03, 2015 3:25 am

(Teste de Iniciativa = 1D20+4 (iniciativa aprimorada) => 12  d20=8)

*E do nada aquela porta se abriu, e com ela veio um objeto que atingiu Syaoran, que foi jogado pra traz, e me empurrando junto com ele pra traz, caio no chão..
Ainda espantada com  a situação, olho para a porta de onde surgiu aquele objeto e dou de cara com um monstro grande e horrendo com aquelas narinas nojentas abertas.. Eca!*

*Enquanto aquela coisa anuncia o assalto olho pra Syaoran para ver se ele está bem.. ainda no chão, penso:*

'Com certeza deve ser esse o motivo dos gritos de desespero..'

*Então,Insulto aquele monstro*

"Ei, Narigudo! por que é que você está metendo seu focinho aqui? apenas queremos viajar em paz! não temos nada que lhe interesse.."
*vou me levantando*
".. a menos que você queira ver meu punho nessa sua cara feia!"

*sorrio e parto pra cima dele numa tentativa de atacá-lo com um soco.. com a intenção de atordoa-lo.. não apenas um soco.. mas um DRAGON PUNCH!*

Dragon Punch:

Intenção do Dragon Punch:

(qualquer semelhança com alguma técnica é mera coincidência  kkk )

Ataque Atordoante: Ataque Desarmado
Atordoa uma vítima com um ataque desarmado Aprimorado

Teste de Acerto: 1D20+3+3 => 15 d20=9
Rolagem de Dano: 1D8+3 => 8 d8=5


Última edição por Nanny em Qui Jun 04, 2015 12:55 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Aleleeh Qua Jun 03, 2015 3:54 pm

Então, era Richard mesmo. Estamos caminhando agora..., penso, me levantando:

- Irei ver os meus clientes, fique bem. Tentarei voltar tão breve possível, professor. E não se preocupe, serei sorrateira.

Enrolo o livro, colocando-o dentro do casaco, segurando com o braço esquerdo. Escuto com atenção, vendo Longdon finalmente começar a discar números no telefone enquanto passava pela porta, recolhendo meu chapéu.

Adentro o carro rapidamente, colocando o livro no porta-malas e trancando-o. Respiro, olhando pelo espelho do retrovisor. Outra longa respirada enquanto dou a ignição.

Parto para o endereço onde Diana e Nicholas me esperavam.
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Capítulo 1 - Um monte em solo americano - Página 9 Empty Re: Capítulo 1 - Um monte em solo americano

Mensagem por arcanjosna Qui Jun 04, 2015 10:34 am

Observo a chegada de todos. inclusive do grupinho que foi ao Fruto ontem... Cara... Como eu odeio esse Bobby Joe... Velho imbecil.

Mas não deixo isso me atrapalhar. Observar eu devo e é isso que farei...

 Juan: 1D20+8-1 => [ 20 ] +8-1 = 27 #8(perícia) - 1(wis)

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Capítulo 1 - Um monte em solo americano - Página 9 Empty Re: Capítulo 1 - Um monte em solo americano

Mensagem por isaac-sky Qui Jun 11, 2015 6:41 pm

Peter dá um salto para frente, a tonfa apoiada pela extensão de seu braço, enquanto Noah pretende usar essa mesma aproximação para aplicar sua magia.
O dampiro sente a magia escura percorrer seu corpo e seu braço em seguida.

Mas Peter é mais rápido e aplica o golpe seco com a base da tonfa: O dampiro ouve o som das costelas se quebrando, mas é a dor aguda que lhe impede de completar a magia.

Peter ri diante de Noah, que se curva para respirar.
Para Noah, esse era um monstro que não havia catalogado ainda: um humano.

(-11 PVs)

- Vamos! Levanta, moleque! Acho que não está tão corajoso agora - Peter provoca, olhando para a tonfa - Nem começou a sangrar direito ainda.
Peter nota que apesar de claramente ferido, o que achava que era humano não sangrava.

- O que é você?

PVs: Noah 11/22

___________


Elizabeth deixa a casa de Longdon com novas evidências, mais uma potencial vítima e uma série de perguntas novas.
Ela entra no carro e decide rumar para o endereço dado por Nicholas e Diana.

No caminho, a detetive observa a cidade em seu esplendor matinal: movimento de carros e pessoas, lojas abertas, o banco movimentado, pessoas brancas e felizes em sua vida padrão americana.
Mas a detetive sabe que o Centro pela manhã não representa nem um décimo do que era a verdadeira Parnasis.
Observar a Petra, sua cor escura que não reflete nem a luz do sol, é olhar o que havia gerado toda aquela cidade: a detetive já havia feito sua pesquisa sobre a megalópole que crescia exponencialmente em poucos anos após o primeiro ano da 1ª Guerra.

A Petra é tão escura que parece até mesmo absorver a luz que chega a ela. Seria esse o sentimento que os afetados pela magia também sentiam?

Elizabeth chega no endereço que Nicholas havia lhe indicado:
O subúrbio rico de Parnasis, casas e mansões metricamente planejadas naquele espaço.

Uma grande mansão, aparentemente isolada do restante das casas, mas com seu estacionamento quase lotado e portão aberto.
Uma moto, alguns carros de luxo e carros comuns de passeio.

(Ale, pode rolar um teste de percepção, se passar de 15, pode rolar um teste de conhecimento arcano)

Alguém monta guarda na porta de entrada da mansão.
Cabe a detetive entrar no estacionamento e na casa ou aguardar ali mesmo.

___________

*****POST PARCIAL - NO AGUARDO DOS POSTS DOS PLAYERS RESTANTES*****
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Mensagem por Stein Qui Jun 11, 2015 8:12 pm

Nunca havia imagina do que chegaria até aquele ponto... aquele era o Don?
"Se Elizabeth soubesse o buraco onde eu estou, ela me mataria.", penso, e logo percebo o quanto meus pensamentos são irrelevantes. Não era Elizabeth que me mataria... se aqueles homens descobrissem o meu real objeto para ter mentido para Franky por um objetivo unicamente curioso... imaginava o que a máfia faria com o gato curioso demais. E se ELES é quem haviam matado o professor? Se esse fosse o caso, eles me tomariam como um inimigo... mas apenas se soubessem o que eu estava fazendo ali.
"Parece de fantasiar, idiota. Foco."
Aceno positivamente, endossando Franky.
- Eu ficarei - não sabia uma palavra em italiano, o que de primeiro momento poderia me prejudicar. Contudo, notava vários não-italianos na sala e isso em dera confiança para falar no idioma comum. Deveria confiar que o Don não notaria meu nervosismo por baixo das mãos frias e da minha vontade quase incontrolável de questioná-lo.
"As respostas virão na hora certa. E não virem... bem... eu darei meu jeito".
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Mensagem por isaac-sky Qui Jun 11, 2015 9:02 pm

As palavras de Costello pairam pela sala assim como a fumaça do charuto que acabava de acender. O don se senta, sorrindo.

Ninguém se dirige a saída. Estavam todos comprometidos ao que viria a seguir.

Mark apenas acena positivamente com a cabeça para Diana.

Juan nota algumas pessoas que hesitaram por um instante, algumas até mesmo fizeram menção de se levantar, mas não se moveram. Ele percebe:
Um homem elegante, sentado ao lado da única mulher no recinto, sua testa está muito suada e ele é um dos que fizeram menção de se levantar. A mulher parece mais determinada a ficar.
O informante reconhece Daryl White, mais ao fundo do escritório. Parece um pouco nervoso.
Um homem de casaco está sentado, mas ninguém ousa se sentar nas poltronas que ficam ao lado dele.

- Vejo que todos estamos de acordo e muito comprometidos nesse investimento. Mais uma vez agradeço a confiança.
- Senhor Costello, eu sou um homem ocupado, pode ser mais direto? - o homem de casaco se manifesta, ousando usar a palavra.
- Carter, não me interrompa - Costello muda sua expressão de anfitrião por um segundo, alterando para o homem que Frank havia visto em noites piores.

- Isso é o que acontece com quem me interrompe!!! - o homem já estava de joelhos no chão, mas o golpe com o pé de cabra desfigurara seu rosto.
Era uma das primeiras noites que Frank trabalhava para a máfia.


Carter se cala mas sem perder o ar de superioridade.

- Como representante das Indústrias Hex, Carter, você já sabe parte do propósito dessa reunião.
Caros, Parnasis parece viver em muita paz, a festividade do Dia da Petra está chegando para comemorar a chegada do novo mundo que gerou essa cidade...mas uma guerra está se aproximando.

Há um senso de urgência na expressão de Costello.

- Billy, vou acabar dormindo desse jeito - Diana escuta alguém dizer, bem baixinho no fundo do escritório.

- Desde a morte de nosso pai, meu irmão Vicentti e eu nunca...concordamos com muito sobre o rumo dos negócios da famiglia. Tomamos rumos diferentes, mas ele nunca deixou de invejar o que eu conquistei. Hex, o chefe de Carter e dono da fábrica de armas, me informou que ele fez uma grande compra - Costello faz um gesto com a cabeça, dando a palavra à Carter.
- Metralhadoras, rifles, revolveres. O usual para uma guerra. Ele queria mais, mas meu chefe negou fazer um novo carregamento. Então Vicentti envolveu umas lojas de armas da cidade.
- E por isso Hex nos dará um novo carregamento de armas, além do último que chegará no trem pela manhã.

O homem que carrega um cajado levanta a mão. Costello lhe dá a palavra.

- Senhor Costello, e qual seria o nosso papel aqui? Nem todos somos soldados para essa sua guerra que virá. Eu sou só um arqueólogo.
- Tenha calma, Harry, eu explicarei - surge o burburinho de diversas conversas morrendo e começando.

- Meu irmão não se armou somente com armas de fogo. Ele adquiriu objetos...peculiares.

Juan sente um arrepio, como se por um segundo se lembrasse de algo mas no seguinte houvesse esquecido novamente.

Costello anda para o meio dos convidados, até alcançar um dos mais diferentes:
- Sabe o que é um objeto mágico, garoto? - Daryl congela, o chefe da máfia colocava a mão para dentro do terno. Mas ele saca de uma chave rústica, feita de ferro, e a coloca na palma da mão.
- Sabe do que é feito isso aqui? Pegue.

Não era um pedido.

- Diana...acha que deveríamos ter ido embora aquela hora? - Nick sussurra.

_______________

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Capítulo 1 - Um monte em solo americano - Página 9 Empty Re: Capítulo 1 - Um monte em solo americano

Mensagem por Yoru Sex Jun 12, 2015 9:59 am

      O ritmo de respiração e as forças arcanas foram interrompidos quando o dampiro levou o golpe. A velocidade do oponente era muito superior. Prosseguir conjurando magias frente a frente com ele seria uma loucura.
      Dobrado instintivamente com a própria dor, o mestiço protegia as costelas partidas baixando braço e cotovelo àquele lado do tronco. Isso enquanto levava uma mão ao piso e soltava um som arranhado ao sugar ar pela garganta. Encurvado, arrastou os pés para trás, afastando-se do oponente. E Peter provocava. Para muitos homens, Noah sabia, a adrenalina do combate era o mais alto prazer; já o feiticeiro não podia sentir o mesmo, pois odiava aquele tipo de situação arriscada e movida pela sorte. Mas agora uma coisa ambos podiam partilhar: a admiração pelo sangue inimigo. Bastou ouvir a palavra para os olhos do meio-vampiro brilharem em carmesim debaixo dos cabelos alvos que pendiam da cabeça baixa.
      — O que é você? — questionou-lhe o humano.
      Se você tivesse alguma noção, gabava-se o dampiro com um sorriso oculto, não acreditaria em metade disso.

Sistema:

[Off: Fingir é uma ação padrão, você encontra suas regras em Combate > Manobras de Combate (mas não é uma manobra). Não provoca AdO. Caso Noah tenha sucesso, Peter não pode usar seu bônus de Destreza na CA (interpretando, ele não defende ou esquiva), este ataque deve ser feito antes ou no próximo turno. Posto a segunda parte dependendo de passar ou não.]
[Off 2: Sacanagem esse Rolz  quebom . Não é possível... Se eu não conseguir dibrar, acho que ele pode defender/esquivar normalmente.]


Última edição por Yoru em Sex Jun 12, 2015 3:38 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Luthica Sex Jun 12, 2015 10:50 am

Não melhora muito minha situação quando eles falam sobre "guerra". Uma série de lembranças teima em aparecer como flashes de um pesadelo.

Como esses caras conseguem ficar calmos e debochados?


Olho para Harry, o arqueólogo, visivelmente surpresa e até mais calma por saber que nem todos eles são apenas psicopatas assassinos.


Ah, não, magia...


Eu não gostaria de estar aqui, mas continuo calma pois por enquanto nada muito violento aconteceu. E Nick vem me distrair. Eu entendo o que ele quer dizer com isso. É uma culpa de não ter saído, mas também sei que no fundo ele conhece a resposta.


- ... Você sabe onde estaríamos agora - sussurro de volta.

Toco o braço dele. Ele precisa se mostrar mais calmo se quiser sair vivo daqui.

Reflito que se tivéssemos saído, talvez tivéssemos uma chance de morrer de uma vez, com um tiro na cabeça, em vez de ter sofrimento e dor. Era um futuro mais previsível do que a adrenalina que estamos vivendo aqui.

Mesmo assim, eu me sinto mais tranquila de saber que morrerei acompanhada. Quem diria que uma atriz alimentaria esse tipo de pensamento
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