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Capítulo 1 - Um monte em solo americano

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Mensagem por isaac-sky Seg Out 13, 2014 5:33 pm



"Interrompemos a programação para um aviso, caros parnasianos!
Como todos sabem, as festividades do Dia da Petra se aproximam, e caso você seja novo na cidade e não sabe o que isso significa, preste atenção!
Todo ano milhares de cidadãos americanos veem a nossa querida Parnasis para celebrar o aniversário da vinda do pináculo da magia americana, esse ano teremos até mesmo a visita do presidente.
A Petra que caiu aqui em solo americano nos trouxe os poderes da magia dos livros, impulsionando o surgimento de Parnasis. Ela completa agora..."


Mudei a estação. Estava cansado desses avisos sobre o Dia da Petra.




Estava em uma das mesas da delegacia, lidando com papelada (tudo o que eu fazia nas últimas semanas) quando meu parceiro, Peter, veio até mim.

- John, o chefe quer falar com você - ele colocou o chapéu. Estava de saída pelo visto.
- O que foi agora? Um novo caso de empilhar folhas? - respondi, sarcástico.
- Não sei, melhor ir logo - expressão séria. Ele estalou os dedos e acendeu o cigarro em sua boca.

"Mágica é o serviço dos preguiçosos" meu pai sempre dizia, e eu concordaria hoje.

Fui até a sala do Chefe Baker.

- Queria falar comigo? - perguntei assim que entrei na sala tomada pelo vapor de charuto. Ele, um homem gordo, careca e extremamente mal-humorado.

- Sim. Tenho um caso novo, detetive - seria o primeiro depois de uma semana na geladeira - recebemos denúncias de tráfico na região próxima a Petra. A prefeitura quer discrição, então estou mandando só você pra investigar.

Baker me deu o restante das informações. Prontamente fui até minha mesa e peguei meu chapéu, meu revolver, o coldre, e a chave do carro da polícia.

Eu era da narcóticos, e dessa vez estava sem parceiro. Peter era meu antigo parceiro, mas depois dos eventos das últimas semanas ele foi promovido e eu fiquei trabalhando com papelada.
Não reclamei, eu trabalhava melhor sozinho. Sem parceiros. Sem magia. Sem empecilhos.

Girei a chave de ignição e liguei o rádio. A mesma música que estava ouvindo antes, era realmente uma noite para o jazz. A interferência continuava, tinha aumentado nos últimos dias.
Rádios movidos a magia são mais instáveis que eu imaginava.

Senti o cheiro característico da região central de Parnasis: metal e fumaça. Que cheiro mais teria o coração dos Estados Unidos?

Usei as principais avenidas, passando pela Rua Morgan: o antro dos clubes de jazz, cabarés, bares e etc. Odiava essa rua como meu pai odiava.

Cheguei na Praça da Sentinela, um dos pontos de acesso até o gigantesco monumento que poderia ser visto de qualquer ponto da metrópole. Uma torre de pedra polida que piscava em formatos e cores que um dia já foram indecifráveis, mas hoje eram estudados na Universidade de Parnasis.
Só sei que essa coisa trouxe a magia, e muitas outras coisas, ao nosso mundo.

Sai do carro, e logo encontrei a visão suspeita que havia sido denunciada a polícia:
Um orc, trajando capa de chuva e um grande chapéu, era rodeado por quatro gnomos. Pareciam estar no meio de uma troca de valores.

Assim que me avistaram, se separaram em cinco direções diferentes.
Corri para pegar o orc, provavelmente o traficante em questão.

O alcancei minutos depois, num beco sem saída. Ele se virou e fez questão de pegar uma pistola por baixo da capa.
Eu era mais rápido no gatilho, e atingi seu ombro direito.

- Atirar num policial não é uma decisão sábia quando se está atrás da bola 8 - disse, numa fala típica dos filmes de detetives.

Meu pai odiava esses filmes. Dizia que tornavam os policias no que ele e seus colegas nunca foram.

O orc deixou o conteúdo de sua mercadoria cair quando foi alvejado. Pó arcano.

- Por favor...não, não me mate - orcs são durões, ele sangrava mas se mantinha em pé.
- Coloque as mãos para cima, você conhece os seus direitos? - pegaria as algemas em meu bolso, mas ouvi a resposta atrás de mim.

- Conheço - uma bola de fogo explodiu em minhas costas.

Atingi o muro de frente. Tentei virar o corpo e sacar o revolver, mas havia perdido a arma e minhas costas queimavam.

- Que pena John, te deram o caso errado - não conseguia enxergar por conta da fumaça.

- Você...não sabe com quem está lidando - disse em meio a dor. Ouvi o som de uma pistola sendo recarregada.

- Espere, é você. Você que ati...

Me juntei a fumaça de Parnasis.
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Mensagem por isaac-sky Ter Jan 06, 2015 5:32 pm



O cigarro já era bituca quando a fumaça emanava do cinzeiro. A escrivaninha mantinha a bagunça de escritor: coisas fora de lugar, livros fora de ordem. Se não fosse a máquina de escrever a sua frente, seria a representação mais fiel de Parnasis da história.

Rádio com defeito, ligava e desligava sozinho:

- Três da manhã, eu sou Nicholas Cook e este é o Noite de Vapor - a estação era a favorita de Daryl. O locutor, que repassava amargura até mesmo em sua voz, era o dono e apresentador se sua própria rádio e programa.
- Todos sabemos que o Dia da Petra se aproxima, e sabemos também o que significa. A novidade é a quantidade de gente que vem pra cidade, e quem vem... - o rádio desligou novamente.

Foi a batida na porta que despertou o escritor.

Daryl sente a testa colada na escrivaninha doer. Ouviu o som de algo passar por debaixo da porta do apartamento.
Elizabeth não está, provavelmente trabalhando.

O sonho fora pesado, muito vívido mas é difícil lembrar sobre o que era.

A carta está logo a frente da porta.


____________________________

A Rua Morgan faz parte do centro político e econômico de Parnasis. Logo a sua frente fica a praça que dá entrada ao espaço do que pertence a Petra: um gigantesco monolito geometricamente perfeito.
Uma torre que ultrapassa a altura de qualquer edifício construído na metrópole.

A Petra pode ser avistada até mesmo antes da cadeia de montanhas que circunda a região de Parnasis.

Dizem que ela bloqueia o nascer do sol de Kansas. Talvez seja esse o sentimento de todas as outras cidades do país.

Elizabeth havia escolhido um lugar chave para abrir seu escritório: paralelo a Rua Morgan, conhecida pelos seus luxuosos clubes noturnos e bancos renomados. Fica próximo a Universidade de Magia e a rua escura em que fica localizado torna sigilosa a entrada de qualquer cliente. Rico ou pobre. Humano ou não-humano.

"Guerra da Ásia!! Coreia do Norte e Japão do Norte declaram guerra à democracia!" a manchete do jornal poderia alarmar o cidadão comum, mas a detetive sabe que a maior guerra acontecia em Parnasis.

Há uma peculiariedade nos arredores do centro de Parnasis: o cheio de ferro que emana da Petra impregna a tudo, e misturado ao vapor ocasional que emana dos esgotos, a região ganha um odor característico.

Odor de segredo e morte. Elizabeth já estava acostumada ao odor.

Alice se levantou de sua mesa, que fica do outro lado do escritório, ajeitando papéis e pegando sua bolsa.
- Boa noite, senhora White - ela disse ao fechar a porta e ir para casa.

O relógio apontava três da manhã. Os negócios como detetive não iam mal, sendo seu último caso (o assassinato de um globin por um humano invejoso) solucionado.
Mas o trabalho que ela e seu marido haviam feito com o estranho Juan havia custado dinheiro e reputação...coisas que significavam tudo em Parnasis.

As marés precisavam mudar, ou a detetive vai se afogar. Ela sabe bem disso.

O telefone toca. É tarde, clientes não costumam ligar nesse horário.

Cabe a detetive atender ou não.

_______________

O carro dos Costello era sempre preenchido por duas coisas: Fumaça dos cigarro de Bobbi Joe, Johnny e do motorista desconhecido. E a urgência de cumprir as ordens do chefe. O Chefe, ninguém o chamaria pelo primeiro nome.

- E então, o fedelho me abre a boca de novo: "não me mata senhor! Eu quero ir pra faculdade". E então eu respondi "E quem te disse, mauricinho? Só porque seu pai pode pagar pela jaqueta de couro?" ai eu explodi a cabeça dele na hora - Bobbi Joe irrompeu em gargalhar junto de Johnny. O cigarro havia se consumido, então o mafioso ainda rindo o jogou pela janela.
Pegou o maço no bolso e tirou mais um cigarro fino. Estendeu-o até Johnny, que estava no banco de trás ao lado de Frank.

Johnny era um feiticeiro, criando uma pequena flama com um estalar de dedos.

Bobbi Joe tragou e manteve o carro cheio de fumaça de cigarro. O motorista mantinha-se calado e incógnito.
Frank sabia que as palavras com esses homens significam morte ou vida.

Se por acaso existisse vida em Parnasis.

- E então Frank, o que achou do trabalho da semana passada? O Johnny contou que a patroa teve de jogar a camisa fora porque não conseguiu tirar o sangue - Bobbi gargalhou novamente.

Mas Frank sabe que precisa responder. Bobbi Joe sempre estava ouvindo.

_____________________________

Juan sabe que essa época do ano é diferente do resto dos dias de Parnasis. O Dia da Petra vem como uma moeda de duas faces:

O país inteiro viria a Parnasis para comemorar mais um aniversário da chuva das Petras e a chegada da Magia Americana. Dinheiro, pessoas e segredos chegariam a cidade e a abasteceriam. Era a época para os bandidos, políticos e magos enriquecerem.

Mas a outra face era dura: lugares como o Fruto Proibido eram mais vigiados assim como seus clientes também seriam. Nessa época do ano a polícia de Parnasis e o prefeito evitariam qualquer tipo de escândalo e esconderiam os párias da sociedade.

Uma maltrapilha banda de jazz embala a noite do Fruto.

O Fruto Proibido é o lar dos humanos que não são brancos, dos gnomos, dos anões, dos halfings e dos orcs. Obviamente haviam aqueles que submergiam a Cozinha do Inferno para provar dos frutos proibidos, e nos próximos dias até estrangeiros visitariam seu bar.

Bastava manter as coisas longe da polícia que o lucro viria para cobrir o prejuízo do trabalho com os White.

Juan Willys limpava o balcão do bar quando um meio-orc, negro, irrompeu da porta do bar e caiu tropeçando entre as mesas. Caos fazia parte da Cozinha do Inferno, e não seria a primeira vez que um desafortunado cairia no Fruto Proibido após ter sido esfaqueado.

Mas talvez esse não fosse o caso. O meio-orc parece ainda estar vivo.
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Mensagem por Stein Qua Jan 07, 2015 5:16 am

Sonolento, estico o corpo na cadeira, ouvindo as juntas estalarem. Havia passado tempo demais naquela posição e até meus dedos já doíam pela datilografia constante.
À minha frente, as páginas anexadas de um novo dossiê sobre a sociedade de Parnasis e as facetas da psique humana, se agita levemente pelo vento frio que entra pela janela semi-cerrada, junto com o barulho dos carros e o cheiro de fumaça da cidade em expansão.
Bocejo longamente, lembrando que ainda era necessário levar o manuscrito ao meu editor, que eu sequer sabia o nome. Mas assim era melhor, era dessa forma que um escritor anônimo e largamente perseguido em Parnasis precisava agir para não "sofrer um acidente".
Encho a caneca com o café amargo que havia preparado na madrugada, esfregando os olhos por baixo dos óculos, para afastar o sono. É só então que noto a carta próxima da porta, o que faz meu sangue gelar, despertando-me instantaneamente. Mas me recordo que a casa, na verdade, estava no nome de Elizabeth, minha esposa, e que aquilo podia ser nada mais que uma conta ou mesmo uma carta do departamento de investigações de seu antigo emprego.

- Gato escaldado... - comento comigo mesmo, apanhando a carta, a analisando. Tento reconhecer algum remetente e abro o lacre.
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Mensagem por Aleleeh Qui Jan 08, 2015 12:55 pm

Alice se levanta em seu movimento habitual, juntando folhas de papéis e as organizando. Eram três da manhã e o café tinha acabado.

O carro derrapou forte, e uma das calotas rodopiou pela avenida sem cor. Quando as coisas davam errado, era como estar em uma fotografia: tudo era preto, branco e cinza.

Alguém gritou alguma coisa. Eu não pude ouvir a voz indistinta. O rádio chiava... por que mesmo eu tinha ligado ele?
Parnasis era só fumaça...

Juan saiu irritado, mas depois pediu perdão. Nós também pedimos. As vezes, as coisas não aconteciam como desejávamos.
Naquela noite, Daryl se calou. Olhou uma página de um de seus livros inacabados e deu um sorriso amarelo, como se buscasse conforto.
Meu conforto era ele... apenas ele.


- Até mais tarde, Alice. Foi ótimo contar com seus serviços mais uma vez.

Ela parecia mais séria do que de costume. Após a secretária ir embora, olhei por alguns segundos para um canto da parede do escritório, mas não estava olhando exatamente para lá: era como se estivesse olhando algo além disso, uma memória, talvez.
Abri a gaveta e uma foto minha e de Joan. Uma foto do meu pai fardado, antes de partir para não voltar. Algumas de meus irmãos e, a última, de minha mãe fazendo seus serviços de dona de casa. A foto que ficava em cima de todas as outras era a de Daryl, sorrindo.
Um sorriso quente...

"Triiiiiim"

Um susto.
Fecho rapidamente a gaveta e fito o telefone. "Uma ligação..? São três da madrugada...", penso.
Me aproximo dele, ouvindo-o repetir o som estridente. Respiro fundo, e puxo o telefone da base:

- Investigações Walter White, boa noite.

Não sabia se deveria dizer "bom dia"... ou mesmo se deveria atender um telefonema de madrugada.
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Capítulo 1 - Um monte em solo americano Empty Re: Capítulo 1 - Um monte em solo americano

Mensagem por ritter Dom Jan 11, 2015 11:51 am

Uma cotovelada rápida de esquerda no nariz de Johnny. Saco a arma de seu bolso enquanto, com o braço direito, passo pelo lado do banco do passageiro e enforco Bobbi Joe. Atiro na cabeça do motorista, ainda sacando sua pistola. Miro em Johnny, acerto dois tiros em seu peito. Bobbi Joe luta pra respirar. A fumaça não ajuda muito. Solto a arma, coloco minha mão esquerda sobre sua cabeça e a torço, deixando ela pender para frente, sem vida.

4 segundos.
3 mortos.

Sim, seria possível. Mas não faço.

Olho para a porta de casa, a imagem de Marrie vem à minha mente. Não poderia arriscar a segurança dela. Tudo que fazia, todos os trabalhos sujos, eram por ela. Mesmo que ela acabasse me odiando por isso.

O protocolo que Bobbi Joe me passou na primeira missão era simples: "Mãos estendidas e onde eu possa ver. Se não quiser um buraco a mais pra respirar no pescoço". Seguido de sua característica risada esganiçada.

Nunca ri de suas piadas. Ele parecia não se importar, contanto que risse sozinho. Um palhaço que ri das próprias piadas, sem se importar com o público.

Mantenho as mãos sobre as coxas. Ouço a pergunta dele e deixo ela ressoar por alguns segundos, fazendo Johnny me olhar rapidamente.

Estico meu pescoço para a esquerda, estralando. Eles conheciam esse meu costume.
Sem olhar para eles, ainda observando a porta de casa, digo:

- Um trabalho é um trabalho.

Meu maior desejo era ver Bobbi Joe engolindo seus dentes amarelos. Talvez qualquer dia desses.
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Mensagem por arcanjosna Qua Jan 14, 2015 4:54 am

Largo o copo no balcão, me abaixando. Saco a Pathfinder.22... Os cinco tiros estavam lá... Me esgueiro por trás do balcão tentando visualizar quem entra ou se alguém ver finalizaro homem... Não sei quem ele é, por mim pode morrer... Só não traga problemas pra cá...

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Mensagem por isaac-sky Sex Jan 16, 2015 3:23 pm

A carta era endereçada a Elizabeth White, entretanto, isso não garantia nada por enquanto.

Daryl abre a carta, um pacote um pouco pesado para somente papel. Mas o escritor sente o mundo voltar ao lugar ao ler quem era o remetente: Howard, ou o escritor mais conhecido como Fantasma Invisível.

"Para I.M,

Este é o meu rascunho do próximo capítulo de Linha De Frente. Espero que me responda, dizendo o que achou.


Capítulo 12 - A máscara

...

"

Daryl fazia parte de um círculo de escritores que se comunicava por cartas. Este em específico, era formado por escritores que usavam pseudônimos e escondiam sua verdadeira identidade para o mundo. Pela simples discrição ou por motivos mais sérios, como no caso do Inimigo do Mundo.

Howard era o escritor mais famoso de um folhetim pulp em São Francisco, e o mais próximo que Daryl poderia chamar de "colega".
Suas histórias geralmente contavam sobre as aventuras de um grupo de ex-soldados da 2ª Guerra em busca de um tesouro no Japão. O capítulo enviado nessa carta continha o clímax para a conclusão dessa busca.

No pacote também estava uma chave, sem inscrição ou qualquer tipo de identificação. Mas algo nela gera um arrepio na espinha do escritor.

_________________________________

A detetive decide atender:

- Elizabeth! Sou eu! - a voz ofegante era inconfundível. Grave e reverberante, Professor Longdon era uma figura extremamente reconhecível - Preciso ser rápido. Aconteceu algo próximo ao seu escritório, tem... - o professor realizava pausas para respirar - ...um corpo num beco na Rua Morgan. Pessoas estão começando a se aglomerar.

Mais uma morte, mas não era na Rua Morgan que as mortes costumavam acontecer. Propositalmente.

- Precisa chegar antes da polícia! Vão...vão abafar o caso por conta do Dia da Petra. Precisa descobrir... ao lado da Noveulle - a ligação cai assim que Longdon fala do clube noturno, gerenciado por um francês que Elizabeth conhecia.

A detetive conhecia o lugar. Haveria tempo para um último caso naquela madrugada?

____________________________

Frank deixa a pergunta no ar antes de responder, gerando tensão no carro. O pugilista sabia que esse tipo de grupo tinha propósitos bem específicos, tinham de agir rápido e não se aceitava falhas.

Johnny, um feiticeiro pronto para lidar com o natural e o arcano. The Dragon.
Bobbi Joe, assumindo a posição de líder, ordenando o que fazer e em quem bater.
Frank, The Brute, os músculos da operação.

E o motorista, uma incógnita.

Bobbi Joe irrompe em dar risada. Johnny o acompanha.
- Trabalho hahahahaha, ah como eu te adoro Frank! - Frank havia dado a resposta correta.

O pugilista reconhece a região da Cozinha do Inferno. Bares enigmáticos, casas com janelas fechadas e cortinas pesadas. Muitos mendigos.
O motorista estaciona em frente a um bar: O Fruto Proibido.

- Aí Frank, Johnny. O lance é o seguinte: o Chefe quer garantir o nosso controle na Cozinha, mas tem gente que não pagou a taxa de proteção do último mês. Adivinhem o que pode acontecer quando não se paga o seguro? - Bobbi sorriu e terminou o cigarro.
- Johnny, fica de vigia, Frank você entra comigo. Quando eu mandar você começa a quebrar as mesas, cadeiras e etc. Eu cuido do falatório - Bobbi saca da pistola escondida no terno e ajeita o chapéu.

- Alguma pergunta? - Bobbi Joe aguarda Frank responder.

_________________________

Juan aguarda, tenso, a entrada de mais alguém em seu bar. Os clientes circumdam o meio-orc, tentando ajuda-lo.

Ninguém entra além do meio-orc.

- Ele não tá sangrando - diz alguém. O meio-orc não para de gritar em seu idioma sanguíneo, o orc.

O meio-orc parece muito agitado, não conseguindo ficar em pé. Repetindo as mesmas palavras. Banhado em sangue.

Pode rolar um teste de Linguística para tentar entender as palavras.

______________

O mundo parecia caber num copo de uísque.

As pistas haviam levado o ex-policial Nicholas até Parnasis, a megalópole do progresso e da magia. Havia chegado fazia pouco tempo, encontrou um bar relativamente discreto na Cozinha do Inferno.

"Fruto Proibido? Hahaha, cuidado com o bartender" ouviu alguém lhe dizer dias antes.

Nicholas sabia que encontraria alguém ligado a organização responsável pelo massacre de sua família naquele bar, mas não sabia como...

Seus pensamentos são interrompidos pelo meio-orc que adentra no local, banhado em sangue e gritando na língua orc.

Pode rolar teste de linguística também.

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Mensagem por arcanjosna Sex Jan 16, 2015 5:48 pm

D20+4+3 => [ 19 ] +4+3 = 26 

#linguistics

Estava relativamente perto, aparentemente o que ele falava era próximo da língua humana ou parecido com algo que há estudei...

*conjuro True strike sobre mim*

Seja como for. Não sobrará pedra sobre pedra se for um ataque da máfi
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Capítulo 1 - Um monte em solo americano Empty Re: Capítulo 1 - Um monte em solo americano

Mensagem por Heaven's Hitman Sáb Jan 17, 2015 10:12 am

--Linguistics 2 (+2) = 4 + 1d20 = 2 = 6 (lixo de teste)--

*Finalmente, o lugar indicado... agora é a hora de trabalhar. Adentro no local e algo me diz que tem muita sujeira por aqui, e rapidamente sou respondido com a "bela" visão de um ser morrendo. Decido ignorar e vou até o balcão, dou dois toques nele*

- Urruuum *arranho a gargante na espera, mantendo um olhar hostil e observando tudo a volta, tentando notar algo que possa ser útil a minha busca.*
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Mensagem por Stein Ter Jan 20, 2015 9:59 am

Recosto em minha cadeira, depositando os manuscritos sobre a escrivaninha. Aponto a luz do abajur de leitura sobre as folhas e inicio a leitura com calma. Dou uma olhadela pela janela, observando o movimento nas ruas, imaginando onde Elizabeth estaria naquele momento. A casa era bastante monótona sem a sua presença. Olho para o relógio, certificando-me das horas (pode informar, mestre), antes de respirar fundo e me concentrar no texto com total atenção.

Ao final da leitura, fico pensativo, digerindo as informações do clímax enquanto, inconscientemente, não havia tirado a chave da mão, brincando com o objeto entre os dedos, distraído. O que será que aquilo abria?

[Se quiser me contar o clímax do livro, pode falar, mestre]
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Mensagem por ritter Sex Jan 23, 2015 12:29 pm

Ignorando a pergunta, abro a porta e faço um gesto sarcástico indicando a entrada.
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Mensagem por Aleleeh Sex Jan 23, 2015 2:30 pm

- Oh Longdon, que surpresa - ele continua falando como se não me ouvisse, ofegante - Noveulle? Corpo? Não fizeram nenhuma identificação? Vamos, se acalme e tente me passar as informações com mais calma...

A ligação cai. Aperto o telefone com a mão esquerda, tentando visualizar o que poderia ter ocorrido em Noveulle. Infelizmente, a Rua Morgan não tinha um bom histórico... as coisas aconteciam lá ou nas ruas adjacentes à ela.

O que Longdon havia alertado era, realmente, verdade: o dia de Petra era uma data de festividades em toda Parnasis. Um corpo poderia ser facilmente esquecido e a polícia recebia instruções rígidas sobre esse tipo de coisa, e esse era um dos motivos do porque eu não trabalhar diretamente com ela.

Abro outra gaveta e fito minha caixa de cigarros nova. Retiro um cuidadosamente e o acendo, coisa que não fazia há alguns anos.

A fumaça do cigarro de Joan enchia a sala de estar:

- Lisa, você acha que um dia poderá ajudar as pessoas daqui?

Minha cabeça latejava:

- Sim... talvez... talvez ser advogada ainda não seja o caminho, Joan.
- Sua mãe enviou uma carta... deve querer saber como você está, Lisa.
- Deixe-a em cima da mesa, Joan... agora não tenho cabeça para isso... e poderia me emprestar um desses?

Joan estendeu um cigarro, com um sorriso engraçado:

- Isso pode viciar, sabia? - ela riu, se divertindo com a minha proposta - Mas me mantém menos ansiosa... George me encontrou depois da aula de Penal... penso se ele gosta mesmo de mim, Lisa. Assim como você gosta, mas com mais intensidade. Talvez ele me ame, Lisa... e você? Acho que o Longdon está caidinho por você!

- Pare de falar besteiras, Joan! Somos apenas professor e aluno, nada mais. Ele me dá muitas dicas e talvez eu consiga estagiar com ele...

- Um dia tudo vai mudar, Lisa... nós vamos ser felizes, vai ser divertido! Uma vida tranquila, meus filhos serão amigos dos seus...

Traguei rapidamente a fumaça branca:

- Sim... uma vida tranquila...


Meu fantasma era Joan, e ela sempre me assombrava. Era como se ela sempre estivesse me esperando naquele beco.
Precisava ligar para Daryl. Conseguia imaginar a postura relaxada dele sobre a escrivaninha, os papéis parcialmente datilografados e cheios de anotações à lápis, seu semblante sonolento...
Daryl..., penso, girando o discador:

- Aqui é Elizabeth, repasse a ligação para 88, Daryl White, por favor.
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Capítulo 1 - Um monte em solo americano Empty Re: Capítulo 1 - Um monte em solo americano

Mensagem por isaac-sky Sex Jan 23, 2015 3:16 pm

Juan reconhece os gritos do meio-orc, sendo ali provavelmente um dos poucos que entende:

"Desperto e dormindo! Bebendo seu próprio sangue" é uma frase que Juan entende.

Desde o surgimento de novas raças com a Chuva das Petras, idiomas surgiram ligados a essas raças novas. Em momentos de estresse extremo, quase morte ou até mesmo uma overdose, algumas pessoas dessas raças repetiram uma frase sem-nexo nessa língua nova.

Não era comum, mas nos últimos meses Juan ouviu em seu bar que o número de acontecimentos em que um orc, ou um halfling, gritava algo em sua língua repetidamente em situações extremas havia aumentado. Alguns especulavam até mesmo histórias de exorcismo.

Boatos se misturavam as notícias, assim com Juan misturava as bebidas num copo.

Mas essa era a primeira vez em que Juan via um caso desses ao vivo. Será que essa informação poderia lhe render algo?

Nicholas percebe que não se trata de alguém morrendo, e sim, de um meio-orc em choque sendo acudido por alguns dos clientes.

Juan interrompe sua atenção a porta quando Nicholas se coloca a sua frente, bloqueando a visão da entrada e sua mira. O humano de meia-idade parecia querer mais um copo de uísque.

A porta de entrada se abre. O meio-orc ainda não se calou.

___________________

O relógio confirma a hora apontada pelo locutor do rádio: 03:10 da manhã.

O capítulo estava num intenso cliffhanger: A Easy-Company, o grupo de caçadores do tesouro, havia finalmente encontrado o templo perdido chamado Rastejante.
Entretanto, ao alcançar a entrada o grupo é abordado por japoneses: os Tokotais. A Easy-Company estava sob a mira das metralhadoras dos japoneses.

Howard era bom escritor, disso Daryl tem certeza. O contato direto com a chave havia lhe revelado algo: Daryl reconhece o zunido que a Academia havia lhe ensinado:

"Objetos imbuídos de magia possuem uma ressonância mágica similar a uma frequência de rádio..." se recorda de uma das aulas.

Já na última frase do capítulo, o sargento Nixon cuspia seu charuto e dizia: "Se querem levar a máscara, nunca vão achar o..."

O telefone toca. Quem ligaria a essa hora?

___________________

- Excelente então, adoro quando não perguntam - Bobbi Joe puxa a trava da pistola e abre a porta do carro.

Frank, Bobbi e Johnny olham para a entrada do Fruto Proibido, enquanto o motorista vai embora com o carro.
Johnny olha ao redor e puxa um novo cigarro, o acendendo com sua magia. Ele ficaria vigiando a entrada.

Bobbi abre a porta, com a pistola na mão direita e Frank o acompanha.

- Olá, ratos! - Bobbi esbraveja ao adentrar no bar. Frank nota que ninguém notou os dois entrando.
Há uma certa confusão e aglomeração em volta de um meio-orc caído e gritando. Ele parece cheio de sangue.

- Frank, vai ver que @#**& é aquela - manda o mafioso enquanto ele se dirige em direção ao balcão.

- Cadê o rato frutinha?

Frank já viu muitas coisas bizarras, mas um meio-orc naquele estado era raro.

_____________________

- Cadê o rato frutinha? - Nicholas escuta alguém gritar, vindo de suas costas.

Juan não possui a mira livre ainda, a menos que se mova para ver quem se aproxima. A voz não é familiar.

____________________

Elizabeth realiza a ligação e escuta o telefone de sua casa chamar. Talvez estivesse acordando seu marido, talvez ele atenda prontamente.

O escritor costumava ser um pouco imprevisível.
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Mensagem por arcanjosna Sáb Jan 24, 2015 9:04 am

*envio uma mensagem mental para berenice*

- "meu anjo, protocolo de segurança, venha!"

berenice sabe o que fazer, sempre garanti a ela que a manteria afastada desse tipo de confusão. Ela se abaixa, chegando ao meu encontro, tocando em mim. Ao faze-lo, eu a agarro, e é impossível não me sentir minimamente atraído pela maciez de seu corpo, ou talvez pelo tom alvo de sua pele... sendo em outra situação certamente deslizaria alguns dedos a toca-la... mas não agora

*utilizo dimensional slide, teleportando para o andar de cima* [A.R: 6-1=5]

---------------

planejamento dos próximos turnos já está feito em mente, pelo menos de 3 turnos, o que faz com que o mestre não precise me esperar a menos que alguém resolva ir lá em cima. Aviso logo que não tem porta pra rua na escada.

(não achei nenhuma imagem parecida com o que imagino para o fruto. então irei descrever)


A entrada é pequena, uma única porta de metal, sobreposta por uma de tela, o local não tem janelas na frente, apenas entradas de ar estilo "combogó", permitindo pouca entrada de luz. a frente, que possui 8 metros tem a porta no lado direito de quem olha, a dois metros da parede do beco. o bar se localiza numa pequena viela em L.
_________ __
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após a porta, 1,5m de distancia inicia-se o balcão, que fica no canto direito, deixando 1,5m de largura entre balcão e estantes com bebidas e decoração.

frente ao balcão existem bancos redondos e altos.

e mesas redondas estão dispostas por todo o local, com 4 cadeiras em cada, todas em madeira rústica pelos 20 metros de extensão do local, até a parede de trás, também sem janelas nem porta.

o único acesso se dá no fim do balcão, cortado (estilo chaves) com acesso para a cozinha, um pequeno cômodo muito comprido, porém muito estreito, ao fim do qual se inicia a escada para o primeiro andar passando por dentro de um armário.
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Mensagem por ritter Dom Jan 25, 2015 12:30 pm

Vou lentamente na direção da confusão. Vejo a criatura agonizando no chão. Olho para Bobbi Joe e falo:

- Ei. Tem alguém sangrando aqui Bobbi.

Tento reconhecer algo na roupa do meio-orc.
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Mensagem por Heaven's Hitman Seg Jan 26, 2015 7:11 am

Notando que sou ignorado totalmente, ando pelo local, atento aos detalhes e as pessoas. Ignoro a criatura morrendo, não é problema meu. Muito provável ele se meteu com quem não deveria. Busco por alguém que pareça saber mais sobre essa maldita cidade. Andando de braços cruzados, tentando não demonstrar hostilidade mas de igual modo não quero demonstrar ser um perdido ali.
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Mensagem por isaac-sky Seg Jan 26, 2015 2:14 pm

Berenice faz menção de se mexer, entretanto, trava de medo ao ouvir:

- Não não, baby, paradinha aí! - Bobbi aponta a pistola para a mulher e pula o balcão.
Encostando o cano da arma na testa de Berenice, Bobbi não consegue deixar de rir.

- Melhor ficar aí mesmo, Juan Kissboys, vamos conversar.

Frank observa melhor e nota que o meio-orc está muito bem vestido: terno e roupa social, aparentemente da alta sociedade. Orcs e meio-orcs são muito discriminados geralmente, não é comum ver um deles vestido assim.

- Ele não tá sangrando, ele só tá em cho...AQUILO É UMA ARMA? - um humano levanta a cabeça e percebe Frank e Bobbi, vestidos de forma parecida, e Bobbi ao fundo com a pistola apontada para Berenice.
- Eu não vi nada! Eu não vi nada! - o humano se levanta e corre para a saída do bar. Aos poucos, todos vão percebendo e correndo para a saída.

O meio-orc se cala por um instante. Talvez Frank consiga lhe perguntar algo.

Nicholas não consegue ter a chance de falar com ninguém no bar pois todos fogem da cena de ação que se seguirá. O ex-policial se vê no que pode se tornar um banho de sangue feito pela máfia local, seu instinto e experiência apontam para a mulher, feita de refém agora.

- Você não pagou a conta do mês passado. O Chefe anda meio impaciente com quem é inadimplente, então pra resolver isso, basta me pagar os três mil que deve.



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Mensagem por arcanjosna Seg Jan 26, 2015 4:57 pm

Bobby Joe? É você meu amigo? Não sabia que estava por aqui... Achei que eram apenas os carrascos desse presunto...

1D20+8+2+2 => 15 

#bluff 8 grad. 2 car. 2 skilled liar

Pego um copo, bato levemente sobre a mesa, pego outro e vou pegando mais um quando olho para Frank e pergunto

- você bebe novato? - não espero a resposta é vou até a estante pegar uma dose do João.
- eu sou de um tempo em que as pessoas vinham ao bar para beber, não espantar freguesia e colocar armas no rosto de mulheres indefesas... Sempre fomos amigos Joe... Isso não precisa mudar agora...

Começo a servir as 3 doses

 Juan: 1D20+8+2 => [ 2 ] +8+2 = 12 #diplomacia 8 grad. 2 car.

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Mensagem por isaac-sky Seg Jan 26, 2015 5:07 pm

Bobbi abaixa a arma e larga Berenice, que agora está aos prantos e agachada.

- Claro, e acha que eu não percebi você se escondendo aí? - Bobbi salta o balcão e fica de frente para Juan.

- Seu amigo uma pinoia, Rato - o mafioso guarda a arma - É o que acontece quando não se paga.

O tom ainda é de ameaça.

- Três mil Juan, como que alguém como você, um rato tão esperto, fica devendo tudo isso? Fez besteira não é? Haha, eu aposto que nem seus clientes estão muito a fim de pagar por essa bebida imunda - Bobbi joga o copo servido no chão.

- Se quiser pagar a dívida, você tem duas escolhas: pague os três mil amanhã, ou vá até a mansão do Chefe amanhã disposto a trabalhar. Caso decida não aparecer, meu amigo Johnny já deve ter terminado de conjurar as runas de explosão na frente do seu bar.

Juan se recorda de Johnny, um dos feiticeiros da máfia. Piromaníaco no mínimo.

- Eu adoraria ver esse lugar pelos ares, Juan. O que me diz, vai me deixar feliz?

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Mensagem por arcanjosna Seg Jan 26, 2015 5:54 pm

(esse rolz só pode estar de palhaçada com a minha cara)

Juan: 1D20+12 => [ 3 ] +12 = 15 #bluff

- Você sabe melhor do que ninguém que não sou eu quem efetua os pagamentos das contas desse bar Joe. O meu chefe que efetua o pagamento diretamente ao seu através de outro funcionário, como você sabe, o local não é meu. Entrarei em contato com meu chefe, e como estou devendo a ele também, se preferir amanhã estarei em sua porta, e se é só isso o que quer, pode se dar por satisfeito, não é hoje que esse lugar explode...

viro minha dose, vou até Berenice... minha garota não merecia aquilo...
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Capítulo 1 - Um monte em solo americano Empty Re: Capítulo 1 - Um monte em solo americano

Mensagem por Stein Ter Jan 27, 2015 7:29 am

Aperto as folhas entre os dedos, irritado por ser tirado da leitura. O texto era realmente interessante e estava ansioso para conhecer o final concebido por Howard.

- Pois não? - atendo, ouvido no fone, olhos nos papéis. Minha respiração descompassa levemente, meus sentidos apuram... era incrível o efeito que aquela voz causava em mim. Elizabeth. Mudo o tom de voz, agora mais calmo. - Graças a Deus é você, Lisa, onde está? Precisa da minha ajuda para um novo grande caso? - pergunto, divertido.

Já havia auxiliado minha esposa em seus casos antes, não era raro, e muitas vezes os eventos reais me davam material para minhas histórias. O trabalho de Lisa a envolvia em tramas interessantes, geralmente incluindo o estudo da mente de criminosos, o que me ensinava muitas coisas sobre a complexa mente humana. Um escritor não poderia pedir mais.
A fumaça do cigarro bruxuleia a partir do isqueiro de metal, escapando pela janela até a rua pouco movimentada lá fora. O tempo nublado era meu predileto.
- Sou todo seu.
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Capítulo 1 - Um monte em solo americano Empty Re: Capítulo 1 - Um monte em solo americano

Mensagem por Heaven's Hitman Ter Jan 27, 2015 9:51 am

Observo a cena, tentando não ser notado. Espero ver o que vai acontecer, e assim que o elemento sair, vou até Juan antes que ele suma de vista.
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Mensagem por Aleleeh Ter Jan 27, 2015 2:35 pm

- Oh, que bom que me atendeu, Daryl... estou no escritório ainda. Alice saiu agora a pouco e, em seguida, Longdon me ligou. Parece que alguém morreu na Rua Morgan... e por causa do dia de Petra eles vão abafar o caso. Como é madrugada, gostaria que fosse comigo até lá, se não estiver ocupado com sua história.

Daryl parecia empolgado em me ouvir. Quando estive com medo, era ele quem conseguia me colocar nos eixos novamente.
Olho o cigarro, o filtro branco marcado pelo vermelho do meu batom, a fumaça dançando pelo escritório. A luz forte da lamparina deixava a escrivaninha iluminada, mas o restante daquele local tinha a névoa de Londres.

Não posso deixar esse caso para lá... mesmo que sejam três da madrugada... e que o caso seja naquele lugar.
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Mensagem por Stein Qua Jan 28, 2015 6:39 am

- Já terminei o que tinha para fazer - minto, preferindo ler o fim da história quando tudo estivesse mais calmo. Não gostava que Lisa se preocupasse comigo, sempre preferi o contrário. - Podemos nos encontrar na entrada da Morgan, ao lado daquele casebre velho meio mal assombrado que eu te mostrei semana passada. Vai que isso dá sorte, hahaha.

Um caso abafado... pensar naquilo disparava um instinto de curiosidade incontrolável dentro de mim. Além disso, a rua Morgan era cheia de mistérios e casos sem solução, um histórico que com mérito conferia ao lugar o título de point do mal-agouro e das lendas urbanas. Eu precisava conferir isso com meus próprios olhos.
Giro a caneta entre os dedos, preparando o pequeno caderno de anotações. Ajeito as calças Oxford e a camisa social, vestindo o casaco enquanto ainda converso com Elizabeth.
- Estou ai em 15 minutos - digo a Lisa, devolvendo o telefone ao gancho.
Pego algum dinheiro, não mais que 200 dólares e guardo na carteira. Não acreditava que seria necessário, portanto deixaria a pistola em casa - odiava usar aquela coisa, em todo caso, por mais que tenha comprado por indicação de Lisa. "É um mundo perigoso, principalmente para você", e ela tinha razão. O pensamento me deixa ansioso, e acabo levando a arma em um um coldre no lado esquerdo, coberto pelo casaco, bastante à contra-gosto.
Fecho as janelas, tranco a porta do apartamento e desço os lances de escada até o ar livre. Observo o movimento nas ruas enquanto me dirijo até a Morgan. Algo me dizia que aquele seria um dia cheio de mistérios.
E isso era excitante.
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Capítulo 1 - Um monte em solo americano Empty Re: Capítulo 1 - Um monte em solo americano

Mensagem por ritter Ter Fev 03, 2015 3:05 pm

Olho o rapaz de cima a baixo. Vou colocar as mãos no colarinho dele e ajeitar o mesmo, enquanto falo, olhando em seus olhos:

- Não é muito comum alguém como você... Com roupas dessas, andar por esses lados. Que tal me falar pra quem você trabalha, e eu não quebro seu pescoço? - Digo, numa voz sem emoção.

Uma ameaça vazia, não gostava daquilo. A vontade de sair apenas aumenta...

Frank: 1D20+10 => [ 5 ] +10 = 15 #Intimidate
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