Capítulo 3: Aquilo que somos

Frei arregala os olhos ao ver o livro que Bruno trás nas mãos. Com um movimento seco de seus dedos, o livro some no ar.
"Não deveria bisbilhotar os pertences de outras pessoas, garoto...sinto muito, mas isto é um segredo. E uma promessa. Não posso permitir que caia no conhecimento de outras pessoas..." Frei parece realmente irritado, mas se acalma aos poucos, sem olhar para Bruno. "O que você viu no livro?"

- Você falou para mim pegar oque eu quisesse, ué... E você esta muito velho para ter diarios *Digo meio rindo*

*Penso um pouco*

- Não muita coisa dei uma rápida folheada mas ali só haviam runas que não entendo, e uma figura de alguem que parece a deusa tenebra desse mundo... Se vamos trabalhar juntos você deve confiar em mim no mínimo .

OFF: olha oq eu ganho tentando agilizar as coisas pro mestre

"As histórias começam a se conectar de alguma forma" digo para os dois enquanto andamos pela cidade "Espero que esse Frei tenha algo bom a nos oferecer. Já disse antes, não confio nele"

Rumo ao ponto de encontro.

-Para mim esse frei tem alguma ligação com essa ordem, também não tenho muita confiança nele, espero que ele tenha boas intenções, senão...
*contínuo andando ao lado de vrael*

"Tenebra?" Frei dá um pequeno sorriso "Sim, talvez a dama da noite e da escuridão esteja, de fato, ligada ao destino de sua comitiva...mas não posso ter certeza disso. O que você viu no livro, é algo que só você poderia ter visto..." ele ajeita seu hábito e olha Bruno com os olhos profundos "Há segredos que não podemos revelar por nós mesmos, garoto, mesmo que isso pudesse nos salvar. Não é uma escolha minha. Ou melhor, não poder mais falar sobre isso foi, sim, escolha minha. Tudo exige uma troca de igual valor...a minha, foi esquecer.
Você deve estar preparado para isso, ou sequer deveriam ir para Vetus..."

O resto do grupo chega, enfim, ao local apontado por Frei, mas não encontram ninguém ali. Aparentemente, o sujeito deveria estar ocupado com algo, e isso faz Vrael lembrar, automaticamente, da situação de Emerald. O mercado é relativamente próximo, e vocês notam que talvez ainda haja chance de comprar mais alguma coisa, caso queiram.

"Estamos atrasados" Frei diz a Bruno "Hora de encontrarmos os outros."

OFF: quer ver que é essa Tenebra que me botou maldição? kkkkkkkkkkkk
OFF2: lembrete ao mestre que eu comprei poções de cura la na cidade antes de irmos pro bosque E eu ja comprei meu arco e tenho muitas flechas (amaldiçoadas e as comuns, promoção "leve flechas sobrenaturais e naturais e a maldição sai de graça").

OFF: Pode deixar, o mestre lembra de muita coisa
Mas se quiserem comprar mais algum item no mercado, fiquem à vontade. A Milika não tem grana pra bancar as pots dela, mas ela é a suporte do grupo...e...bem...ela ter essaS poções seria interessante para todo mundo.
#Fikdik ;]

Dou uma ultima passada rápida no mercado e compro uma poção de cura.

Assim que eu encontrar Milika eu oferecerei as poções que tenho para ela
"Meu pagamento adiantado por ter me salvado duas vezes" digo estendendo as poções "Acho que você sabe usar melhor do que eu"

OFF: Me deve dinheiros agora hein kkkkkkkkkkkkkkkk

Off: isaac se tenebra (deusa maior da noite e trevas) quisesse te amaldiçoar vc ta ferrado HUAHUUAHUHU

On:

*Penso um pouco depois de ouvir as palavras do frei, enquanto vamos na direção da comitiva*

- Ela lembrava também a bruxa do bosque, era bonita, foi engolida pelas trevas quando o bosque ruiu... Keyblademasters não podem esquecer nunca, é o preço que se paga por nossa curiosidade, nossas mentes são treinadas para não entrarmos em choque quando vemos algo, excessivamente diferente, ja vi deuses , ja vi a propria morte, ja vi de tudo auhahuahuuha

Frei e Bruno chegam ao local, encontrando uma comitiva um tanto impaciente com a demora. Frei encaminha todos até a torre onde ele e Bruno executaram o desenho. Ao passarem pela porta de entrada da torre, vocês ouvem um estalo, anunciando que ela está agora selada.
A iluminação que preenche o cubículo, provém de uma série de fogos fátuos que bruxuleiam no ar, lembrando o fenômeno que vocês viram no Bosque da Boa Sorte.
O que todos veem no centro da sala é uma série traços complexos no chão, formando uma fórmula mística, adornada com alegorias que remetem à origem do mundo, a ligação entre as dimensões e algo que Vrael, Milika e Eliza reconhecem de imediato: a fonte dos desejos, com runas élficas, exatamente a mesma que o grupo vira no Bosque da Boa Sorte.
Disposta em cada um dos hemisférios da fórmula, há uma vasilha. Terra para o norte, ar para o sul, fogo para o oeste, água para o leste. No centro, uma vasilha com nada. A essência de tudo.

"Vou perguntar uma única vez, e não vou forçá-los a fazer o que não desejam fazer. Quem quer ir ao Vetus, se aproxime do centro da fórmula. Quem não for, é bom abandonar essa missão..." Frei anuncia.

- Essa é minha missão então.

*Me aproximo do centro da formula*

Me aproximo do centro da fórmula, um pouco receosa sobre o Vetus. O desconhecido sempre assusta, penso.

- Parece ser a nossa única chance de prosseguir e obter respostas... Eu vou.

"Frei...e Emerald? Ela ainda está desacordada? Preciso saber dela antes de ir"

Aguardo ele responder para entrar no Vectus.

-Para o desconhecido nós iremos, então que os elementos e a natureza conspirem ao nosso favor.
*digo me dirigindo ao centro, me juntando aos outros*

*Legio se assusta com o ar tenebroso que a sala tem e se esconde no meu colo. Eu o abraço e me aproximo do centro então, sem dizer nada.

Nesse tempo todo não consigo desgrudar meus olhos de Bruno. Não sei porque, não me recordo que tipo de ligação há entre nós ou porque estava tão ansiosa para encontrá-lo, mas embora as palavras tenham tenham fugido para algum lugar misterioso, ainda não consigo desgrudar o olhar nem por um segundo. Detesto desconhecer esses mistérios que me atormentam desde o momento em que acordei naquele cubículo e me juntei à comitiva. Externamente, pareço calma, mas meu interior está dominado por um caos incomum. *

off: Milika vai pagar com o proprio corpo!
OBAAAAA
on:


+
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- Ah! Eu... O que é isso? - Milika faz uma careta, mas pega a poção e a guarda, virando o rosto com um muxoxo, corada por saber exatamente quanto aquilo tinha custado.

Em seguida, arregala os olhos incrédula.

- É a fonte dos desejos... -murmura e observa o que o seu grupo faz. - Bando de malucos... Se todos preferem ir, não tenho escolha a não ser acompanhar o grupo até o final. - Ela se aproxima dos outros, olhando Eliza, depois Vrael, como se cuidasse deles de longe.

*Fico surpreso, dou um pequeno pulo para traz de susto, não havia percebido a presença de arya até entao*

- Arya !! Como você veio parar aqui !?!?! Bom conversamos em ventus *fico ao lado de Arya*

-Depois pode nos explicar o que aconteceu no laboratório, para demorarem tanto bruno?
*falo com um tom sério*

- Depois, agora não é importante... Vamos logo frei !

*Me viro para Vrael*

- Sobre Esmerald ela esta se recuperando ainda nao pode ficar consciente, os ferimentos dela foram mais sérios que os nossos,mas o frei usa técnicas de cura a frente deste tempo, você tem minha palavra de que vamos encontra-la 100% quando voltarmos, mas precisamos deter essa praga urgente-mente vamos parar de perder tempo aqui...

*Digo num tom de urgência, no fundo estou louco para achar a cura e ajudar esmerald*

"É como o garoto diz" conclui frei "Farei o que estiver ao meu alcance para que a cob...dragoa sobreviva, tem minha palavra" ele sorri de soslaio. Em seguida, vendo que todos decidiram continuar, Frei aponta a mão direita para frente, respira, cerra os olhos e retira do pescoço um pingente que até então estava oculto dentro do hábito.
Frei entoa na língua comum:

"Porta que leva à essência do Nada
Chave que encerra o caminho do Vazio
Abra-te, selo do Livro de Arcádia
Seja feito como escreve o Destino"

Subitamente, os elementos dispostos nos pontos cardeais da fórmula são consumidos por algo imaterial, como um tributo. O círculo místico toma um tom azulado e os fogos fátuos se apagam por completo, como se soprados por um vento espectral.

"A vontade e a alma são a mesma coisa" diz Frei, enquanto a luz azulada do portal começa a engolfar o grupo "Uma pessoa é aquilo que ela acredita ser. Sem vontade, não há razão. Não há alma. Cuidado com o que desejam..."

No instante seguinte, o chão desaparece, a gravidade deixa de existir, e o mundo se torna breu.

Me vejo absorta na escuridão, assim como daquela vez há tantos anos atrás... Porém, no lugar daquele silêncio que interrompeu o som dos escombros e da morte, o silêncio de agora era o do vazio.
Penso no que Frei disse segundos antes de adentrarmos o completo nada. O que eu mais desejava? Talvez não tivesse mais certeza, mas tinha vontade. Uma vontade absurdamente gigante de seguir em frente e isso tinha me impulsionado até aqui, e não era agora que eu iria parar.

Um calafrio invade meu corpo: O desconhecido e a incerteza realmente assombram.

"Que as estrelas zelem por nós" digo antes de sermos engolidos pelo vazio.

...

Uma vez na escuridão, uso minha telepatia para confirmar se todos chegamos juntos ao mesmo lugar e se há mais alguma coisa viva por aqui.

*Apenas uma vez na vida Cirdan sentiu algo desse tipo,uma mistura de adrenalina com incerteza e uma boa dose de medo*

-Estou bem,mas não sei onde ou o que estamos fazendo.
*respondo mentalmente à Vrael,tentando disfarçar o medo*

*Antes do portal se fechar seguro a mão de Arya sem falar nada*

- Eu sei que você é forte e tem o legio, mas vou te proteger mesmo assim !

*Ao entrar nas trevas respiro fundo e fecho os olhos tento ver o mundo na escuridão sentir as energias *

*Como aquela situação é nova para mim, fico extremamente assustada ainda segurando Legio com força junto ao meu corpo. Nesse momento sinto a mão de Bruno e seguro com a mesma intensidade sem questionar. Suas palavras me confortam e até consigo abrir-lhe um sorriso breve*

-Obrigada!

*Agora segura, o nada não me perturba tanto, mas ainda busco algum vulto, energia, indicio de qualquer coisa*

OFF: Nesse sistema também tem que rolar dado para sentir presença, energia, reconhecer, e etc?