Capítulo I - Ventos de Mudança

A caminho do Castelo Jeff nota que Hans esta seguindo nas sombras. Aparentemente ele esta revelando sua presença apenas pra ele. Pode ser notado que vários guerreiros observam e aplaudem eles. Alguns apontam para Sig e gritam "ali esta o homem que salvou o Rei!" e coisas assim.

No caminho até o Castelo eles encontram com o Padre que segue junto. No Castelo eles são vistos agora como reais heróis. Os homens que os guerreiros mataram eram a força de elite do inimigo, e devastava a defesa do reino.

- Então meus guerreiros... preciso saber algo, antes de qualquer coisa... Obtiveram alguma informação importante?

Diz Arthur, calmo.

(Vocês deixaram o corpo do Elfo morto pra tras... Poderia ser algo já, então não tem nada mesmo)

Todos na sala parecem estar especulando o motivo do ataque repentino, quando entre eles Hans surgem e caminha até o rei, tocando o ombro dele e falando algo que não pode ser compreendido, a língua não era a de Superbia. O rei fica meio agitado, levanta os braços e diz:

- Temo em informar que o Mago da Corte foi morto... E o pior... A rainha fez a execução dele... Sig, Jeff, Erestor venham conosco...

Arthur, Hans e Alexander seguem para outra sala, vazia, cheia de livros e decorações antigas.

- Um homem que vive apenas por si, tem nada mais do que apenas seu orgulho como prêmio. Um homem que se abdica por algo maior, este tem o prêmio de ver algo grande acontecer.

Diz Hans, indo até Jeff e entregando o livro, agora deslacrado.

- Leia... isto será de essencial importância... Arthur, agora devemos falar os fatos mais, digamos, importantes.

Alexander puxa uma pequena alavanca na parede, que fecha a sala e parece fazer ela começar a descer, como um elevador. O cheiro do local fica forte, de terra e enxofre. Arthur se move de um lado ao outro e para no meio da sala.

- A Rainha nos traiu... mas ao menos esse movimento nos mostrou o real inimigo. Nichtsinne. Perdemos nosso mago em batalha, podemos supor que o inimigo tem uma fonte de poder respeitável. Enfim, o problema maior foi a noticia de que nosso aliado estará sendo alvo de ataques da força inimiga. E caso não saibam, o aliado que nos deu o trunfo alado lançador de chamas... Precisamo ajudar.

Alexander da sinal com a mão, pedindo a palavra.

- E outra coisa, por que Elfos e Draconatos iriam se aliar? Por que tão de repente Vampiros aparecem por aqui? E mais estranho ainda: aparentemente só vocês tem a força necessária para abater os inimigos mais fortes... Seja com a força, ou artimanhas... Creio que realmente temos sorte de tê-los em nosso lado... Mas enfim... algo a declarar antes de continuarmos essa conversa?

- Não confunda colaborar numa causa com ser um mero peão num jogo de xadrez de tiranos.

Diz Hans para Jeff, e vai para outro canto da sala. O Padre ajeitando os óculos responde a questão:

- Draconatos e Elfos derramam seu sangue desde os velhos tempos. Desde antes das formações dos reinos. É um ódio milenar, e como sabem... Elfos sabem ser orgulhosos ao extremo.

Arthur chega a frente

- O Dragão estava sobre o controle de um aliado nosso do reino Shinobi... E a técnica usada por Izami consome muita energia. Foi sorte ele ter conseguido dar aquele auxilio todo. Mas enfim... Elfo, quer se infiltrar aonde? Não entendi o seu objetivo com isso...

O movimento para, a porta que estava lacrada se abre de novo, e pode se ver um laboratório cheio de livros e aparelhagem alquimista e coisas que só magos sabem usar. O Padre sorri ao ver aquilo

- HA! Pelo visto Arthur vai me por de volta a mesa das loucuras! HAHAHAHA

E sai para o laboratório.

- Vocês sabem algo do Nichtsinne?

Pergunta Arthur.