Capítulo I - Ventos de Mudança

Sig e Illidian podem ver um vulto correndo na muralha, não conseguem discernir se era um guarda do reino ou um intruso, mas consegue notar um arco e flecha e que suas vestes eram negras. (Antes de entrar na sala do Rei)



- Então fale meu caro Mrael!

O Rei observa os estranhos, alguns guardas ficam desconfortáveis com a atitude de Sig e Illidian. Mrael se recompõem, e começa a falar.

- Mi lorde, eu estava próxima a Brigada do Rio Profundo e presenciei algo horrível! Os homens estavam sendo mortos, comidos vivos! Achei que se tratava de algum necromante, pois vi algo parecido com zumbis... Mas para minha surpresa um vampiro, vestido de padre apareceu em minha frente! E me disse: "vamos, corra, chame seus reforços, quero ver do que vocês humanos podem fazer contra um inimigo superior!". Sei que os esquadrões especiais estão em missão fora do reino, por isso eu recrutei esses homens para ajudar. *Com a cabeça, aponta Jef, Sig e Illidian* Mi lorde! Dê a ordem, e serei sua espada a punir as trevas!

O Rei olha para os estranhos e diz:

- Oh, jovens aventureiros, então estão dispostos a lutar? Se, porventura forem meus leais guerreiros da punição divina contra as trevas, garanto que não sera sem recompensa!

Arthur balança o martelo, terminando o movimento com ele apoiado no ombro.

Sig repara várias decorações pequenas de ouro. Livros, parecem até bíblias de tão grossas, mas o título mostra que não tem nada do assunto, mas sim deuses deste mundo. O homem no fundo da catedral começa a andar, conforme anda eles podem ouvir o que ele fala.

- Eis que vi diante de mim os filhos das trevas! Pútridos e motivados por prazeres profanos. Vejo homens sendo devorados, vejo seu corpo ser mutilado e mastigado. Vejo mulheres e crianças puras sendo massacradas. Oh grande mestre, me preencha com teu poder. Me permita ser a arma da punição divina. Me permita mutilar seus inimigos, me permita decapitar todos que se opõem a sua vontade. AMÉM!

Ele termina de falar próximo do grupo olhando todos de cima a baixo. Ele toma uma postura de combate



- Sou o Assassino Divino! Já estou informado da missão dada! Estão prontos?

O Padre olha feio para Sig, ele notavelmente esta repreendendo o furto. Ele da uma baforada, e traga mais do charuto.

- Baixinho, eu sou o Alexander Azriel. Vulgo "Padre"... O Rei já me avisou da missão "Search and Destroy" na Brigada do Rio Profundo, não estou aqui para lutar com vocês, e sim auxiliar...

- Sim... Sou um Assassino a mando do meu deus... Erathis. Agora que mencionou, algo estranho esta acontecendo... O outro Padre deste lugar sumiu, e de modo similar meus devotos. Isto não me agrada, se não tem nada para fazer aqui então vamos logo!

O Padre toma a dianteira e segue calado. Seu colar com uma enorme cruz segue balançado e tilintando o caminho todo. Eles podem ver a cidade parecendo assustada, os guardas ariscos e alguns ficam mais ainda ao ver o Padre Alexander andando na rua com suas lâminas e seu olhar fechado e irado. Depois de 30 minutos, eles estão vendo a grande Brigada e o Rio Profundo. O local esta com todas as luzes apagadas, o portão esta escancarado.

(Vocês estão na estrada da entrada, cerca de 30 metros para o portão. Tem duas guaritas do lado esquerdo e direito, com as luzes apagadas também... um vento frio e sombrio batendo por ali, extremo silencio)

- É o símbolo de minha fé. É também presente de meu pai. Se ousar tocar nisso eu corto seus braços. Se é apenas curiosidade, não é feita de nada muito caro, prata de segunda categoria. Apesar que fiquei desapontado em saber que vampiros não são afetados por isso, mas é uma bela cruz!