[Prologo] Mortem Surgit

"Hey... qual o problema, bandidos existem em todo lugar, nada que se envergonhar..."

*Apoio os braços no balcão*

O taverneiro começa limpar o balcão, passando o pano impacientemente.

*retiro o capuz, como em respeito ao local, revelando a aparência jovem*
"Outro desaparecimento?" *pergunto a algum dos que contentam o homem, simulando complacência, o que geralmente facilitava aproximações daquele tipo*

"Sim... minha filha... minha filha..." Diz o homem, chorando.

"Ora, sinto muito" *me aproximo do sujeito, o gato parecendo tão dissimulado quanto eu mesmo* "Alguém precisa fazer algo a respeito disso tudo! Alguma pista?" *pergunto, indagando sobre o possível local do desaparecimento e quando ele ocorreu, usando de uma empatia simulada instintiva.*

OFF: Atualizei meu valor de carisma, acabei de perceber que sou tão ladino quanto mago

"Ela estava a tarde trabalhando no campo, perto da estrada." Diz o homem, se recompondo.

"Algum grupo de busca?" *pergunto gentilmente, sentando-me ao seu lado, avaliando a posição social do sujeito, se ele ostenta algo de valor que remeta a alguma riqueza. Imagino uma possível recompensa ou mesmo uma chance de algo um pouco mais...ousado*

O homem aparenta ser humilde. Roupas simples e surradas é a unica coisa que se dá para ver.

"Ela sumiu hoje. Era para ela estar de volta antes do sol começar a se por."

*apareço sentado em meio ao grupo numa cadeira vazia...*

"me interessei pela história... estão suspeitando de um tipo especial de criatura..."

"Tsc... Estou vendo que não vai abrir a boca..."

*Levanto e saio andando em direção a saída*

"Vou ver se tem algo interessante na cidade..."

"Que tipo de criatura?" *pergunto ao outro, que só notei agora, escondendo a decepção por perceber a falta monetária do homem que lamenta* "Desculpe a pergunta...sua filha, ela é jovem, senhor?"

"as más línguas falam de um devorador de mentes... mas acho pouco provável que um daquees saia andando por aí..."

*me recordo fracamente do que é um devorador de mentes. Lembro ter visto uma ilustração grotesca em um livro velho, mas não me lembro de mais nada além disso [nível 1 né...]*

"O que é um Devorador de Mentes?" *pergunto curioso, contraindo as sobrancelhas*

"é um daqueles tipos de histórias que contam para as crianças não entrarem em alguns lugares... mas nesse caso é verdade... um humanóide com cabeça de polvo que engole cérebros"

*penso comigo mesmo que um 'devorador de mentes' deve ter muito conhecimento, pelo nome...isso desperta meu interesse instantaneamente*
"Como sabe disso...me desculpe, sou Arkam, mas não sei seu nome"

"elanor... filho de senatrin... apenas sei, nada muito além disso... estou no processo de testes finais de meu primeiro período na escola de magia (lv 1 é fogo)

"É um prazer conhece-lo" *faço um gesto com a cabeça, interessado pela natureza mágica do indivíduo. Nota as diferenças evidentes em suas orelhas e pele. Um Elfo, talvez? Ou até um Eladrin...* "Não acha que seria divertido, digo, nobre, ajudar esse pobre homem, Elanor, filho de Senatrin?" *pareço um bom moço, como quem realmente quer ajudar*

"seria interessante além de contar muitos créditos para mim... eu vou"

(nota-se ser um eladrin pelas órbitas totalmente roxas sem íris)

"Oh... ficaria muito grato, jovens. Minha jovem filha não tem como se defender. E ela é a unica familia que me restou."

"Não se preocupe, meu bom homem, vamos ajudar a procurá-la. Você disse que ela trabalhava no campo, perto da estrada...pode me dizer o que exatamente ela fazia e onde especificamente ela deveria estar trabalhando?"

fui ignorado...

"Ela estava cuidando do campo de flores, um pouco além dos portões da cidade, a menos de meia milha."

...

A unica coisa que Alucard vê é que a cidade está ainda mais vazia que na hora em que entrará na taverna. Casas com portas e janelas fechados, a maioria já sem nenhuma luz. Na rua apenas dois homens cambaleantes indo rumo a um beco.

"Certo, mais alguém se propõe a ajudar?" *e agora me direciono às outras pessoas no templo, esbanjando confiança* "Seja um devorador de mentes ou qualquer porcaria, e me desculpe o palavreado, não podemos permitir que mais pessoas desapareçam. Precisam encarar os fatos...se não agirmos, a cidade inteira vai ser engolida por alguma coisa..."

Arkam nota que os noviços e outros do templo ficam incomodados com o palavreado, mas não se manifestam. Eles continuam cuidando do homem ou de seus afazeres.

"Qual o seu trabalho, noviço?" *pergunto a um dos que parecem me ignorar, o gato encarando-o da mesma* "Me desculpe eu sou leigo quanto a isso, e me desculpe se estou sendo rude, mas, qual o juramento que você fez ao seu deus quando decidiu servir? Seu juramento não incluía ajudar o próximo, não é mesmo...?"