Capítulo 1 - As peças sobre a mesa

Passo o braço em volta de Eliza e a acompanho para que descanse.

"Agora é hora da pequena valente descansar "

Off: Eu nao queria sair pra caçar ¬¬ a coisa mais logica de dividir o grupo em 2 é um grupo fica no acampamento cuidando de criar defesas para a noite eo outro vai caçar, mas como ja foi, ja foi huauhha

- Bem, quanto mais nos aproximarmos mais fara frio, ainda mais a noite, se ficarmos todos proximos no local em que estamos corremos menos riscos (de hipotermia por ex), poderemos usar todos nossos esforços para criar uma defesa solida ao inves de dividi-los caminhando , cansados, após a batalha.

Emerald fica perto do carro aonde estao Eliza e Maya. Ele se deita mas mantem a cabeça erguida e atenta a tudo ao seu redor...
"Porque os duas-pernas ficam me olhando assim? Se fosse em Alagaesia eles com certeza estariam dando graças por ter um dragao por perto...Arton, até quando tentarei entender esse mundo..." pensa ela

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"Shhhhhh" Peço que façam mais silencio, afinal, assim não vamos poder achar nenhum animal.

NOTA: Elfos de Alagaesia tem o costume de nunca comer carne, em parte porque devido a sua 'telepatia' matar um animal ou qualquer coisa é sempre algo doloroso. Então, sua alimentação é mais baseada em frutas e vegetais e etc, por isso, acredito que Vrael entenda dessas coisas e possa pegar e identificar o que seria bom e não-venenoso para levar. Mas ele como meio-humano, ele tambem pode comer carne normalmente, apesar de não ser seu prato preferido.

"Se existe algo a temer, por hoje é o frio e a fome. A cada dia basta o seu mal. Não vamos nos afligir com lendas"

Off: pra isso existe a pericia sobrevevivencia manolo o/

On:
*Respondo baixo*

- As lendas acabaram de nos atacar.

Eliza logo adormece, segurando a mão de Maya.

"Ela parece confiar muito em você" comenta o médico com Maya, curioso, com um meio sorriso, como se convidasse Maya a falar "O que as fez vir para cá?"
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"Tem razão. Algumas lendas tem seu fundo de verdade" concorda um dos homens que acompanha o grupo "Só espero que as lendas sobre Lomatubar não sejam assim..."

Considerem-se de volta ao acampamento, com uma caça o bastante para um jantar mínimo sem gastar as provisões que já possuem. A comitiva decidiu acampar ali na estrada mesmo, convencidos pelos argumentos de Bruno, pois subir o clima realmente está mais frio a cada minuto e seguir para as Uivantes seria arriscado demais.

Takuya, ao olhar para o acampamento, lembra de uma coisa: o bardo. Sim, ele sumiu. Foi deixado sozinho, e parece ter aproveitado a oportunidade...

"Eu também confio nela... " Respondo e desvio o olhar. Fico olhando para a pequena Eliza. Me encosto e adormeço também.

Eu e o pessoal que ainda se mantem acordado, em volta da lareira, sentados assando a carne que conseguimos...

Sinto que o ar é pesado, a tristeza é evidente no olhar de muitos ali.

Decido então iniciar uma canção na lingua antiga.
Apesar de não ter a voz tão bela como a de um elfo, entoo uma antiga canção...a canção de meu antecessor como cavaleiro. Uma canção sobre um homem que enfrentou a escuridão e ela passou a temer ele...
Uma canção solitária, mas ao mesmo tempo...nostalgica

OFF: para os curiosos, Vrael canta o "épico" que Eragon escreve no 2o livro (Eldest) para o ritual-de-sangue.

As pessoas ao redor da fogueira ouvem a música de Vrael, sentindo suas esperanças se renovarem. Eles são heróis, e as músicas parecem contar os feitos que estão predestinados a eles...

O médico ignora o fato de Maya não ter respondido sua pergunta, apenas sorri, cobrindo ela e Eliza com uma manta que trás no saco de viagem.

A luz se estabelece plena no céu, e o frio se agrava, um vento gélido sobra pela fogueira, fazendo o fogo bruxulear. Alguns ao redor já adormeceram, assim como Maya, mas outros se mantem alertas, com medo que as "lendas" voltem...

"Você já ouviram falar da praga?" pergunta um dos homens ao redor da fogueira "dizem que ela veio direto do inferno..."
"Besteira" retruca um anão, limpando uma arma estranha, composta principalmente por um cano de ferro largo "As pessoas inventam coisas demais quando perdem a esperança..."
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Podem interpretar o quanto quiserem, quando terminarem, o dia amanhecerá.

Ao terminar a música, com os olhos um pouco marejados, me sinto um pouco feliz por terem me escuto e apreciado

"Essa música conta a história de meu mestre...um Cavaleiro e seu dragão. Ela fala sobre um homem que lutou contra a escuridão e venceu. Não sei bem como o destino, Wyrda, nos trouxe aqui e estamos vivos, mas sei que não será em vão...eu quero vencer as trevas também" aperto os punhos.

- Uma bela musica, é uma pena que em varios mundos os dragoes estejam extintos, ou sejam bestas agressivas, ou sejam caçados , seres como voces dois sao raros, cavaleiro do dragao.

* Pego uma lona ou um cobertor sobrando, de algum morto, e durmo em algum ponto alto na propria barricada*

Sinto vontade de contar mais sobre Alagaesia e sobre os dragões, mas sinto que talvez não seja hora de se expor mais ainda.

Peço licença e vou em direção a Emerald. Ela abre a asa esquerda e então me deito encostado nela. Ela abaixa a asa e me cobre protegendo do frio com seu calor.
Rapidamente entro no "sonhar acordado" caracteristico do meu povo, e descanço.

OFF:
Curiosidade: a classe que mais se assemelha aos Cavaleiros de Alagaesia, são os jedis (sério )

Off: Bora stein !!! auhhauhauh reclama dos mestres que demora pra postar agora !!! huauahauuhauhuah

OFF: Zzzzzzzzzzzzzzzzzzz...

OFF: Semana de prova mermão, é fim de semestre cara
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Uma manhã fria a estrada com um vento fraco e gelado.
Os membros da comitiva levantam-se um após o outro, fazendo o desjejum com as provisões que trazem na única carroça que restou.
Todos começam a se preparar para partirem, aprontando os cavalos que não fugiram para carregar os carros em direção a Lomatubar.

"Vamos mesmo ter que passar pela Uivantes?" o grupo ouve um homem reclamar "Só podem ser louco mesmo! É inverno, seus malucos! INVERNO NAS UIVANTES! Ora, façam-me rir...é impossível que não haja outro caminho..."
Um burburinho toma conta da comitiva, aparentemente sem saberem para onde seguir, agora que os homens que guiavam os carros foram mortos.

- Eu não conheço muito desse mundo mas, nao seria interessante contornarmos as montanhas por aqui * Apontando no mapa (por baixo das uivantes (agente ta saindo de malpetrin né XD?))* ... Chegariamos no mesmo ponto e parece que demora menos do que atravessar esses montes gelidos

"Precisaremos dar um jeito de atravessar o rio, se não quisermos passar pelas montanhas" *comenta o médico, apontando o mapa*


Eliza acorda e cutuca Maya.
"Ei, Comandante, acorda! Um monstro gigante, acorda! Acorda!!" *ela sussurra, simulando voz de desespero*

- Podemos construir uma balsa com as arvores que temos aqui, ou varias canoas com rodinhas, eu poderia ir voando e procurar um barco na regiao ou na outra margem

"Parece uma boa...vou tentar mobilizar as pessoas para criarmos algumas balsas. Vamos empregar a manhã nisso e com sorte conseguiremos atravessar. Mas seria realmente mais indicado se conseguisse um barco do outro lado. Acha que consegue?" o médico pergunta a Bruno, comandando algumas pessoas da comitiva para pegarem em machados.

"Vamos passar por Fortuna? É disso que estou falando!" berra o anão, obviamente animado, empunhando seu machado para cortar a primeira árvore.
"Porque tanta animação? Vamos precisar atravessa o rio pra isso!!" um outro parece indignado
"Cidade dos jogo filho hahaha cidade dos jogos!"

Acordo assustada. "Onde? Fique atrás de mim!" Acordo, procurando a ameaça.

"Hahaha devia ver a sua cara" Eliza ri descontroladamente, apontando para Maya.
O médico se aproxima, para ver se Eliza já está melhor depois do ocorrido.
"É uma criança bem forte" comenta ele
"Eu não sou criança " ele retruca, fechando a cara

Maya vê que o pessoal da comitiva parece ter se mobilizado para alguma tarefa.

"Isso... me deixe preocupada mesmo... Você devia é ver como me senti vendo você machucada..." Agarro ela e lhe dou um cascudo. "Agora uma lição por ser levada."

"Ai!" Eliza esfrega a cabeça, segurando o riso.
"Aqui, comam alguma coisa" o médico oferece um pouco de água e pão para as duas meninas "mantenham-se agasalhadas enquanto estivermos próximos das Uivantes, o clima frio daqui é bem agressivo. Não que isso seja ruim, de qualquer forma" nota-se que o médico não usa nada mais que seu jaleco e continua cuidando de um homem ferido logo ao lado, ainda dormindo.

O pessoal da comitiva parece animado com a ideia das balsas e empregam bastante esforço no corte de alguns troncos secos. De súbito, um homem surge do meio das árvores, vestindo uma armadura completa. Cambaleante, ele tenta se aproximar, quando as outras pessoas percebem sua presença. Manolo se levanta, mantendo-se ereto, como se alertasse Maya, Eliza e o médico de algum perigo, rosnando para o recém-chegado.

"..." ele parece tentar dizer algo, os movimentos desajeitados, a armadura pesada quase fazendo o corpo ceder "...ve....ver...me...me...lho"
O homem balbucia, e desaba, fazendo um pesado barulho de metal.
Várias pessoas se reúnem ao redor do homem caído, curiosas mas temerosas o bastante para não chegarem perto demais, devido ao ocorrido do dia anterior.

"Ei, comandante" Eliza aposta para a direção onde o povo se reuniu "Não parece ser a mesma coisa que aconteceu lá no templo...será que ele..."

Quando Bruno sai pela floresta em direção ao rio, avista, na beira, um pequeno barco de madeira, preso por uma corda a uma árvore próxima, de forma precária.

"É mesmo... parece sim..." Seguro a mão de Eliza e me aproximo junto com ele, vagarosamente.

Maya vê alguns homens tirando a parte superior da armadura do homem. De relance, antes que o médico chegue, afastando as pessoas para ver do que se trata, Maya vê um rastro vermelho nas costas do homem caído. O aspecto é como se seu corpo fosse tomado uma crosta repugnante de coral, que prende-se a sua carne como uma enorme ferida.

"Mas que diabos..." alguém diz, arregalando os olhos, enquanto outro se segura para não vomitar. "O que fez isso com ele...?"

Maya percebe, no elmo caído do homem, algo brilhante, como um adorno em ouro. O símbolo do Reinado...o elmo está bem chamuscado, com algumas partes como se tivesse sido danificado por fogo e derretido. Ainda assim, o símbolo do reinado é bem visível.
A menina já viu esse símbolo antes, muitas vezes. Principalmente em cartazes de procurado. Nos seus cartazes de procurado, ela se lembrava bem...talvez ele estivesse atrás dela!..não, isso era impossível...como eles a encontrariam justo ali?...mas o homem devia estar morto...talvez ela não devesse se preocupar...

O médico e alguns homens levam o ferido a uma carroça separada. No chão, Maya percebe que parecem não ter visto algo. Algo brilhante parece escondido no chão, afundado pelo peso da armadura.

Subitamente, começa a nevar.

Vou até o local onde vi o objeto, e espero até não haver mais ninguém então pego o objeto.