Capítulo 1 - As peças sobre a mesa

"Eu não sei se sou capaz de ajudar com isso."

Ao ver o cartaz, fico paralisada. "Oh... oh... n-não é nada... apenas a foto de uma garota infeliz." Me aproximo e, com uma lagrima escorrendo, arranco o papel de parede. Ainda virada para o local de onde tirei o cartaz, pensamentos vêm a mente. "Ela viu... ela leu... ela vai achar que sou assassina também, como todos dizem..."

Corro até um canto escondido, onde me acento e fico a chorar.

#ShinobuFeelingsParte2

"Hey comandate, o que diz ai? Eu ...er...eu não sei ler ainda, a irmã Juditte estava me ensinando...então..." *A menina se aproxima de Maya. A calmaria do templo de Marah volta a acalmar a mente de Maya aos poucos, afastando os pensamentos ruins que tentam dominá-la*

"E você é minha comandante, é claro que você pode fazer qualquer coisa" *a menina dá um tapinha nas costas de Maya e sorri* "O que me diz? Vamos dar uma volta na cidade? e ver como andam as coisas? Eu te pago um doce...acho que tenho algumas moedas comigo" *ela remexe os bolsos das vestes de acólita e pega a mão de Maya novamente, aparentemente se esquecendo do cartaz*

"Ela é diferente..." Penso comigo. Limpo o rosto, dou um sorriso amigável e acompanho a garota.

Me mantenho de cabeça baixa, como costumeiramente, para evitar cruzar olhares com as pessoas más.

Ao ver os cartazes fico cheio de ideias na cabeça. O cartaz da assassina foi o que mais me perturbou. Anoto quase todas as informações num papel que esteja limpo por ali. Vou até Rudd e pergunto:

"Hey, poderia me ajudar a falar com a Petra? Sei lá, fiquei curioso sabe?"

Nesse momento o digivice começa a apitar, porém ignoro.

Estranho os soldados, mas acho ainda mais estranho o jovem saindo do meio da floresta para a cidade apressadamente.
Movido por curiosidade sigo de longe o jovem. Enquanto vou andando faço contato mental com Emerald

"Então...tudo certo por ai?"

"Tudo bem..."

Sinto pela conexão de emoções que temos, que ela esconde a apreensão

"No que se meteu agora?"

"Sinto cheiro de globinóides. Parecem estar rastreando uma jovem..."

"Vou voltar então"

"Tudo bem, eu cuido disso, vá para a cidade logo"

"Me avise qualquer coisa, saio correndo na hora"

Continuo andando, Emerald se esgueira por entre árvores e aguarda se 'escondendo'. Ela segue o meu conselho de não se expor, mas não faz muita questão se os globinoides a acharem.

Enquanto Takuya falava com Rudd, um estrondo de panelas se batendo pode ser ouvido da cozinha onde Petra estava. Os cliente no bar parecem muito ocupados com os novos informativos para se darem conta disso, mas Takuya está perto o bastante para ouvir, assim como o recém-chegado e o troglodita. O reptilianos vira a quinta ou sexta caneca de cerveja ou dispara para a cozinha segurando algo que parece uma foice, a lâmina semelhante a uma enorme garra de caranguejo.
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Maya recebe de Eliza um casaco de pelos, pois o outono, segundo a acólita, é muito frio em Malpetrim, devido a sua proximidade com as Montanhas Uivantes, ao norte.
Eliza compra chocolate quente para ela e Maya, em uma barraca que acaba de abrir. A cidade está mais movimentada com o avanço da manhã, e Maya pode ver que muitas pessoas se dirigem à taverna onde ela estava anteriormente.

"Venha comigo, vou te mostrar nossa base secreta!"
Eliza leva Maya até a floresta. Embrenhando-se pela paisagem de folhas secas e árvores cor de cobre, as meninas chegam ao pé de uma grande árvore, que sustenta uma casinha de madeira rústica.
"É aqui!" *diz a menina, orgulhosa* "Mas você não pode contar para ninguém, ouviu" *ela coloca o dedo na boca, como se pedisse segredo*

De súbito, passos apressado. Tropel. Vozes grossas e arranhadas.
"Por aqui!" diz uma das vozes, e Maya se depara com um recém-chegado "Ora, ora, o temos aqui...encontrei a criança do aparelho estranho!" ele parece avisar seus companheiros.

Orc.

"Vamos subir, rápido!" *Eliza aponta a escada da casa da árvore, já subindo e estendendo a mão para que Maya a acompanhe*
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Emerald ouve o som dos goblinóides mais uma vez. Um deles parece ter alertado o grupo de que encontrou "a criança do aparelho estranho". Emerald ouve vozes de crianças.

Ao ver a criatura ir em disparada para lá digo a Rudd:

"Licença velho!" *Pulo para o lado do balcão dele* "Será que podia ajudar? Aquele bicho ali deve ter pequeno só a estatura, não quero me meter em briga que vou perde"

Vou cautelosamente até o local de onde os sons vieram, tomando muito cuidado para não perder a cabeça, leia-se literalmente.

Emerald nunca foi muito do tipo de se importar com as outras pessoas, mas agora sentia um grande impulso de ir ao ver que se tratavam de crianças.

Ela sai do meio das árvores (um movimento brusco que derruba algumas delas) e se lança ao céu. Ao pegar uma corrente de ar quente, bem acima (de forma que ela não pareça mais do que uma ave ou algo do tipo para o povo da cidade) ela voa em direção de onde ouviu as vozes (e encontra a casa na árvore acredito eu)

Eu continuo andando rumo a cidade seguindo de longe o jovem estranho.

Stein esqueceu a parte do Koji (Bruno)?

OFF: Não esqueci, ele que não postou ainda. De acordo com o que ele posstou, ele acaba de chegar na cidade. o que o povo na rua vê, ele vê. Rua movimentada, por volta das 9:00hs da manhã, Muitas pessoas indo em direção à taverna do Macaco Caolho e Empalhado.
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Emerald, avista um grupo de Orc se aproximando do que parece ser uma casa na árvore. Duas meninas começam a subir as escadas.

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Takuya ouve um som de batalha na cozinha e, quando se aproxima, vê que o troglodita está cercado por um grupo de seres alto e musculosos, de aspecto selvagem. Orc, ou trolls, é difícil discernir.
De relance, Takuya vê que Petra está amarrada em um canto, um dos monstros está na frente, enquanto o troglodita brande sua foice e ataca os raptores.

"Talvez você queira dar uma mãozinha e não ficar só olhando, baixinho" *diz o troglodita para Takuya, tendo percebido sua presença. Ele gira a foice no ar e decapita um dos monstros, fazendo a cabeça voar para um canto da cozinha.*

Off: Stein, eu ja posso me transformar?

Emerald sem hesitar, sai da corrente de ar quente e desce rapidamente em direção a casa na árvore.

Um baque seco. Pousando logo em frente a casa na árvore, entre as meninas e os globinoides.
Ela dá um estrondoso rugido.

OFF: e eu continuo esperando até o bruno postar

Stein,eu não deveria saber de algumas coisas a mais,já que é minha cidade?

OFF: Pode sim Ruisu o/
Eu nem sabia que é sua cidade Pedro
Mas...o que você quer saber, especificamente?
Você sabe que tem um monte de gente se aglomerando para ver os cartazes e viu Takuya disparar para a cozinha junto do troglodita. Aja como quiser.
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Emerald pousa à frente da casa na árvore, e Maya vê o jovem dragão verde entre elas e o orc.
Atrás do orc, mais alguns companheiros surgem entre as árvores, cercando local.
"Não é o menino, seu idiota! Será que não consegue identificar um menino de uma menina?!" um dos orcs, que parece ser o líder, desfere um soco em um de seus subordinados.
"Me desculpe chefe, humanos são tão iguais..."
"Cale essa boca fedorenta! Parece que as meninas têm um amiguinho...meia volta!"
Os orcs se afastam, com sons ameaçadores em direção a Emerald.

"Quem é você?" *pergunta Eliza,em tom alto, apesar de assustada, se colocando entre Maya e o dragão, caso ele seja uma ameaça*

Satisfeita, ela fica contente por ter afastado os orcs (mas ao mesmo tempo fica um pouco preocupada e já aguarda a bronca que irá levar de mim por ter revelado sua existencia)

O dragão vira sua cabeça. As meninas notam que ela não mexe a boca, mas ouvem uma graciosa e doce voz feminina

"Sou Emerald, filha de Saphira. Vim de longe, acabei encontrando vocês por acaso...Sou amiga, se forem também"

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Sinto que a adrenalina de Emerald aumentou, mas ela me bloqueia de qualquer contato mental. Penso que ela está caçando ou algo do tipo

Me preparando para entrar na sala, saco o digivice. Uma luz rodeia a mão vazia.



"Quem é o baixinho agora, hein?" *digo arrogante, me preparando para ajudar ele*

''Juan(o barman),vou aqui na cozinha,tenho um assunto a resolver''
*depois de falar dou uma leve acenada com a cabeça e disparo em direção a cozinha apinhada de panelas meio suja*
*percebo o garoto se transformando e depois de transformado exclamo:*
''Garoto,muito impressionante isso,o que foi isso que vi agora diante de meus olhos?''

Seguro o ombro de Eliza, puxando-a levemente, como sinal para que ela recue.

"Obrigado, não vamos mais importunar."

Na cozinha, é possível ver 4 criaturas, três tomam a dianteira e avançam contra o troglodita, Takuya e o recém-chegado.
Um dos Orcs, munido de um machado, avança contra o troglodita e desfere um golpe de cima para baixo. O reptiliano evita o golpe e rasga a barriga do goblinóide com a foice.

"Haha, mais porrada, menos luzes" *ri o troglodita, girando a foice*

Inimigos:
Orc de machado: F3,H3,Pdf0,R3,Ar:1 (PVs: 5)
Orc de espada: F4,H3,Pdf0,R3,Ar:1 (PVs: 15 )
Orc desarmado: F5,H4,Pdf0,R3,Ar:1 (PVs: 15)
Orcs de clava, próximo de Petra: F3,H3,Pdf0,R2,Ar:1 (PVs: 10)

Lembrando: para atacar: F+H+1d6 (ataque comum)
Para defender: H+A+1d6
Podem começar atacando

Bato meus punhos, fazendo sair fogo deles. Olho sério para os inimigos e digo:

"Vamos exercitar um pouco, que tal com o feioso número um ali?"

Disparo contra o Orc de Machado, aplicando um joelhada, que ao atingir solta chamas. (1D6+3+4 => 12)

Caso precisar: Defesa 1D6+2+4 => 7

*Após ver que teria ajuda contra os orcs saco o digivice. Uma luz rodeia a mão vazia.*

https://www.youtube.com/watch?v=tvwaVUSLMT4


* Atiro com meu canhao de luz*

Lobmon: 1D6 => 2 + H 5 + 2 PdF = 9

Defesa caso precise: Lobmon: 1D6 => 3 + H 5 + A 2 = 10

OFF: Quem entrar nas cenas do nada, estará sujeito às descrições do mestre
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Um garoto entra da taverna do Macaco Caolho e Empalhado do nada, correndo em direção à cozinha, tão rápido que Rudd mal percebe sua chegada. Talvez levado pelo impulso ou pelo próprio aparelho que carrega consigo, ela sabia onde deveria estar naquele momento.
Com um chute no ar, ele escancara a porta da cozinha, invoca sua forma alternativa e dispara uma esfera azulada contra um dos orcs.
Logo em seguida, mete a testa no batente da porta e cai no chão com uma dor tremenda...

Tanto o ataque dele, quanto de Takuya, acertam o o orc de espada, fazendo-o ser arremessado contra um armário, num estronde de panelas e colheres de alumínio.

O orc de mechado desfere um golpe contra o Takuya: Ataque = F3+H3+4 (+1) = 11. -4pvs
Takuya tenta defender o golpe, mas pode sentir a lâmina trincada e rústica da espada cortar-lhe a carne.

O Orc desarmado avança contra o troglodita e desfere um soco poderoso em seu maxilar (-6 PVs), desequilibrando-o.


OFF2: Rolem defesa só depois de receberem um ataque, senão as coisas ficam muito previsíveis.

OFF: imaginando a cena do bruno correndo feito louco, aparecendo do nada dando um hadouken e batendo a cabeça com tudo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Vejo que o jovem entrou na taverna, entro também.
Com calma analiso o local rapidamente, provavelmente ouço o barulho da batalha e então sorrateiramente subo as escadas

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"Quem são vocês? O que fazem aqui? Por que estão sendo perseguidas? Estou me arriscando ao ter ajudado vocês agora, exijo alguma resposta" diz Emerald um pouco rispida

"Desculpa, não queriamos atrapalhar. Estavamos apenas passeando." Digo assustada. "Não estavamos sendo perseguidas até chegar aqui. Por favor, nos perdoe. Não vamos mais atrapalhar." As primeiras lagrimas começam escorrer dos olhos marejados.

*Rolando no chão (na forma lobmon ) com as duas maos na cabeça *

- Aaiaiaiaiaaiaiaiaiaiaiaiaiaaiiai * me levanto repentinamente como se nada tivesse ocorrido, brilho como novo tirando o sangue que escorre pela minha testa, olho o outro digiescolhido *

- Entao é você, o outro abençoado dos deuses... *Ataco um orc com minha katana laser*

lobmon: 1D6 => 3 + H 5 + F 2 + 2 katana laser = 12