Capítulo 1 - As peças sobre a mesa

Dragões verdes não usam fogo, usam veneno, mas em 3D&T se você tiver 1 focus em fogo, consegue produzir fogo comum. Nada de fogo grego
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Eliza e Maya se abrigam dentro de uma das barracas. Não ninguém ali. em uma das camas, Maya vê alguns papéis espalhados em uma cama e um saco de viagem, parecido com aquele que Bruno entregou ao médico alguns minutos atrás. Aquela devia ser a cabana do médico...

Ajoelho sobre a cama e começo observar os papeis.

"O que é isso?" Eliza, curiosa, olha por cima do ombro de Maya "É de comer?"
Maya se recorda que a menina lhe disse que não sabia ler. E, por incrível que pareça: os papeis parecem, estranhamente, receitas de cozinha...

"Err... comida? receitas?... que estranho... " Continuo lendo, entretida, procurando por receitas de doces e bolos.

"Hun, será que é gostoso?" (#SuFellings)
Enquanto mexe nos papéis, Maya nota algo diferente. Talvez seja só sua imaginação ou sua mão esteja gelada demais devido ao clima, mas os papéis parecem frios...
A caligrafia não é comum: as letras parecem desenhos, como ideogramas talhados em pedra. Como runas...apesar disso, ainda são letras, e a garota vê claramente uma receita que parece ser um bolo.

"Deve ser de algum bolo gelado... " *coloco os papeis sobre a perna e esfrego as mãos para aquece-las* "Seria bom se desse para fazermos um bolo desse aqui... mas acho que não teriamos ingredientes..."

"ah..." Eliza faz cara de desânimo "A gente podia pegar alguns suprimentos!" *ela abaixa a voz* "....escondido..."

*Termino de cortar minha arvore e vou até o medico *

- Pois bem oque é ? *digo sorrindo levitando logo acima dele*

Bruno nota o mesmo que Maya. A caligrafia se assemelha a desenhos, como ideogramas talhados em pedra, ou runas. Ainda assim, ele consegue nota que a folha parece fazer parte de uma receita.
Ao toque, Bruno nota que o papel está bem frio. Mas talvez seja só sua imaginação...

"Encontrei isso na bolsa de viagem que você encontrou. Parece uma receita de bolo, ou algo do tipo..." responde o médico.

* Chamo o resto do grupo pra ver se alguem reconhece as runas*

"Mas não são runas" diz o médico, virando a folha, que Bruno estava segurando de ponta cabeça "só parecem runas, veja bem. A caligrafia é estranha, mas ainda é legível"
Bruno reconhece palavras como "2 gramas de sal, 50g de potássio..." como se fosse uma receita.

Vou junto com Bruno e olho as tais runas, será que poderiam ter algo a ver com as runas de algum povo de Alagaesia? Pouco provavel mas...

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Emerald olha de longe o grupo no carro olhando. Ela está entediada, e fica raspando o chão com a garra da pata dianteira direita. Ela dá uma pequena baforada (como se fosse um 'suspiro') e olha para as montanhas ao longe

"Sinto algo vindo delas...Mas seria o que? Gostaria de que não precisassemos seguir esse grupo lerdo de duas-pernas. Se fosse somente eu Vrael ja estariamos no nosso destino"

- Isso não é a composiçao do corpo humano medico ? (bruno estudou um pouco disso para saber aonde pode e aonde nao pode acertar uma pessoa para evitar matar)

"Não sei...algumas coisas realmente são, mas a quantidade é desproporcional...mas isso realmente me lembra alguns princípios da alquimia" o médico responde, pensativo "Notaram como o papel é estranhamente frio?"

Vrael percebe que também consegue ler os caracteres, e que aquilo parece mesmo uma receita. Por mais improvável que pareça...

- ah, qual seu nome Dr. ? Não sei pq mais acho que te conheço de algum lugar huahuahuahuauh

- Oque acha de juntarmos tudo que esta na receita?

"Hmm... não sei se isso seria legal... eles podem achar ruim usar as coisas sem autorização... Mas prometo fazer um bolo pra você assim que estivermos em um lugar mais tranquilo "

"Desculpe, ainda não me apresentei. Doutor Aisenn F. Triek" responde o médico, estendendo a mão para Bruno "Sou só um médico de Salistick, tem certeza que não me confundiu com alguém? Hahaha
Bem, um experimento me parece divertido...essa é uma das partes da receita, existe mais uma folha lá dentro e alguns pergaminhos que vocês deveriam ver. Venham comigo" ele chama Bruno e Vrael para acompanhá-lo até sua cabana.
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"Ah, ia ser tão legal" Eliza faz cara de emburrada, mas abre um sorriso quando Maya diz que um dia fará um bolo para ela "Hehe é uma promessa!"
Súbito, Maya ouve passos e a voz de Bruno, Vrael e o médico, conversando sobre a tal receita. Eles parecem se aproximar da cabana.
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"Deve estar sentindo a presença de Belugha" diz o anão a Emerald, recolhendo um pouco de corda que está no carro próximo à dragoa "Ela é a rainha daqui. Por isso tudo nessa terra parece estar em um eterno clima de inverno...esse lugar me dá arrepios..."
Ao longe, Emerald ouve algo como um lamento, em uma língua que apenas ela reconheceria. Um choro. Agonia. Perversão. Ódio....
No aglomerado de maldições que ela ouve, em um tom quase inaudível, Emerald reconhece o idioma dracônico...

Emerald ergue a cabeça e presta mais atenção nesse "sussurro" draconico, ela tenta identificar o exatamente esse dragão quer dizer

"O que é Belugha? É uma duas-patas como voces?"

"Hyahyahya não...ela é a rainha dos dragões de gelo. A maior dragoa branca desse mundo" o anão responde, rindo.
Emerald tenta focar sua audição no lamento, e ouve algo como "está doendo muito...desgraçados...raça inferior!...filhos de uma deusa de pedra!...vão pagar...vou arrancar a cabeça de cada um...está doendo...vão pagar...vão pagar...vão pagar..." o lamento parece tornar-se em ódio e voltar a ser choro, em confusão.

Repentinamente Emerald dá um grande rugido (que deve até assustar o anão).
Em draconico poderia soar como "O que odeia rainha do gelo?". Ela sabe que pode até não ser ouvida, mas sente um grande impulso de descobrir mais a fundo o que seria isso...

"Uou!" o anão dá uma dúzia de passos para trás, para cair de costas no chão, encarando a dragoa com espanto. "Fica calma, lagartona!"
Súbito, a voz cessa.
"Quem é você...?" Emerald ouve novamente, após segundos silêncio. "Você tem o cheiro de escória..." a voz de agonia parece rosnar em ódio, contido pelo que parece ser uma dor excruciante.

OFF: Em Arton, Valkária é a deusa que criou os humanos. Todos sabem que na cidade que leva o nome da deusa, existe uma enorme estátua de pedra que dizem ser a própria deusa petrificada. Alguns acreditam ser uma lenda, enquanto outros dizem que Valkária foi punida por algum crime que ninguém jamais compreenderia...
É por esse motivo que a voz disse "filhos de uma deusa de pedra"

"Ok, uma promessa... "

Ao ouvir os passos e a conversa sobre receita, fico curiosa, mas continuo apenas ouvindo, afinal não acho que estou fazendo algo errado, parecem apenas receitas...

Off: A dot mandou um oi e mandou falar que nao ta dando pra postar pq ta em turne ou algo do tipo

Off2: da até pra saber pq valkaria virou pedra mas vc tem que ler +/- 1600 pags ahuaahuhuauhahu (os tres livros explicam isso, entre outras coisas)

On:

* A keyblade some e estou com as duas maos na cabeça*

- Sim sim , devo estar me confundindo...

* Ao ouvir o rugido de esmerald falo para Vrael*

- Sua irmã parece estar meio... nervosa, nao é bom vc ver oque ela tem ?

* Entro na cabana*

Quem entra na cabana justo de Aisenn vê Maya e Eliza rindo e vendo os papeis sobre a cama.
"Parece que mais alguém decidiu vir com a gente" diz o médico, ao ver as meninas "o que acharam?" ele pergunta, esperando que as garotas talvez tenham encontrado algo que lhe passou batido...

Em draconico Emerald tenta conversar com ela "Não me julgue sem conhecer. Sou um dragão vindo de muito longe, terras de outro continente. Mas pude ouvir seu lamento...De onde vem sua dor?"

"Não...ela está bem. Sinto que ela está bem mas..." Tento contato mental com Emerald e logo ja descubro o que ela está falando

"Tudo bem, digamos que ela está cuidando de assuntos que não competem a duas-patas, pelo menos não por enquanto. Estou mantendo contato mental com ela...aliás, voces são Eliza e Maya certo?" digo apontando para as duas
"Não tive a oportunidade de me apresentar a voces duas, as amigas de exército de minha irmã haha" digo brincando "Sou Vrael"