O Chamado de Gaia

"Complicado de explicar? Já ouvi isso antes... " Olho para os lados, e começo a me dar conta de algo. Começo procurar algo desesperadamente. "Minha maleta! Onde está? Não posso perder aquilo!"

Saio para andar pelo Caern, notando que nem todos acordaram ainda. Eu estava confiante sobre nossa missão. Gaia me dava a força necessária, sempre, e não havia porquê me preocupar tanto antes da hora.

Caern do Portão de Cristal - Segundo dia:

Mily parece sair de seus pensamentos um pouco desconsertada:

- Ah... não aconteceu não, fique tranquilo! - ela sorri novamente.

Por alguns segundos Ralf escuta a voz de Mily, mas ela não mexe a boca. A voz ressoa em sua mente:

"Ele não precisa saber... droga, por quê eu..?"

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Vincent começa a adentrar a clareira com calma, apesar do semblante não ser dos mais amigáveis. Você fita um pequeno lupino de pelagem castanha com os olhos semi-cerrados sentindo a brisa balançar suas orelhas.

Scar sente um cheiro levemente diferente, apesar de ser praticamente idêntico ao cheiro de um humano. Você olha o homem com o rosto perdido. A roupa pouco lhe importa, visto que para um lupino não existe esse traço de status que se conquista com o estilo. Para você o cheiro dele é um pouco menos verde do que o Ralf, mas seu olhar passeia perdido pelo Caern.
Talvez ele quisesse ajuda.

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Um dos garous responde para Kelsey:

- Creio que nossa irmã Ciaran bebeu demais na noite passada. Viemos ontem para o Conclave dos garous. Nossos primos e nossa Mãe Gaia entraram em um consenso. Hoje é o segundo dia dessa Reunião.

O outro emenda:

- As bebidas dos Fiannas são realmente entorpecentes quando bebidas em demasia.

Você começa a se lembrar dos acontecimentos do dia anterior, com destaque ao Avatar de Gaia, o Lobo de Fogo que se materializou na fogueira em que a velha Abhaá, uma anciã da tribo dos Filhos de Gaia , presidia a reunião junto com um chefe dos Presas de Prata, a "tribo realeza".
Logo após o conclave, houve um festim com muita música, dança, bebidas e até fumo.

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Lisa dá meia-volta e some por alguns instantes.
Em seguida, ela retorna com a sua maleta, depositando-a ao seu lado:

- Fique calmo, ok? Vou lhe contar uma coisa muito importante, embora não seja tão boa em falar quanto gostaria.
Você não é apenas um gênio isolado, Alen. Você é o que você chamaria de Lobisomem. Sabe aquelas histórias e filmes que vemos na nossa infância? Pois bem, somos um deles. Não exatamente igual. Ah, antes que pergunte, sim, temos um fraco à prata. Mas não somos completamente iguais às histórias disseminadas por aí.
Gaia é o nome da nossa Mãe. Uma divindade que criou o nosso universo. Para auxiliá-la na criação, Gaia criou três forças diferentes e, quando elas se separaram, nosso mundo surgiu.
Os antigos dizem que nosso universo é carregado nas costas de uma tartaruga e que de seu casco sai uma árvore enorme que nos separa do mundo espiritual.
Uma das forças criadas por Gaia é a Wyld. Ela é a mudança, e é a água que escorre pela Árvore.
A Weaver é a definição. O que nos traz padrão e racionalidade. Ela é normalmente ligada à forma de uma aranha verde que tece teias na grande árvore.
E por último, a Wyrm. Ela seria o equilíbrio e a destruição. Ela é a serpente que destrói a raiz da grande árvore.

Dizem que a Weaver tentou padronizar o caos da Wyld... mas a Wyld não pode ser padronizada, visto que ela é o caos. A Weaver perdeu o sentindo e começou a tecer teias sobre o mundo todo sem controle algum... A Wyrm tentou controlar o excesso de criação da Weaver mas acabou enroscada em suas teias e enlouqueceu também e se corrompeu.
Hoje, nossa maior inimiga é ela, a Wyrm. O Dragão vermelho, a serpente escarlate. Ela destrói tudo, corrompe, mata e desvincula tudo o que encontra... inclusive nossa Mãe, Gaia.

Ela dá uma pausa afim de que você reflita sobre tudo o que ela disse.

- Parece um conto de fadas, não é..? Mas não é e você sabe disso. Se você ainda sente o gosto de sangue na língua... e a fúria... você sabe que é verdade.

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"Acho que você mente meio mal Mily. Sou novato em assuntos garou prima, não para a vida" digo terminando o sanduíche.

"E quando lança esse filme? O roteiro não é tão inédito, mas depois da propaganda até que aceitaria assistir. Com sua companhia, claro." Curvo-me em cumprimento. Pego a mala e confiro as coisas dentro. Aparentemente tudo certo. "Agora me expliquem o que realmente aconteceu."

Me aproximo do sujeito, notando que seu cheiro, além de verde, me remete uma lembrança muito sutil da floresta de onde eu vivia. Não era o cheiro de um garou como os que eu havia sentido no Caern de Cristal.

- Bom dia, irmão - cumprimento, arranhando o idioma comum - Eu ser Scar. Você ter cheiro verde, não parecer ser daqui. Precisar de ajuda?

Off: Estou colocando nome nos mini-capítulos para ficar mais fácil referenciar depois

On:

Caern do Portão de Cristal - O encontro e a revelação (Segundo dia):

Mily olha espantada para Ralf, ajeitando o cabelo nervosamente:

- Eu pareço uma idiota assim, né? Bem... talvez eu seja mesmo ruim nisso, rs. Mas... - ela se levanta e coloca a mão no seu ombro - deixemos isso para lá. Tenho coisas para resolver e você também! E você tem uma escolha importante para fazer, boa sorte!

Ela sai sem dizer mais nada, mas nem precisava. Por algum motivo a garou tão sorridente andava escondendo algo...
Mas Ralf tinha coisas mais importantes para resolver e o sol já se espalhava pelo Caern com calma e doçura. Era chegada a hora.

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Alen confere a maleta e tudo o que você esperava estava lá, intacto.
Porém uma pequena mancha de sangue perto de um dos grampos da maleta faz sua memória se aguçar... o gosto do sangue na garganta... um homem de cabelos longos e lisos rindo e atirando para todos os lados... seus pelos tomando proporção e seus músculos enrijecidos... o uivo da fera que se libertara de você... tudo explode na sua mente, como se precisassem apenas de um gatilho para aparecerem novamente e lhe atormentar.

Você se lembra dos gritos das pessoas e da correria. Da raiva enorme que subiu por suas veias e o quanto você chegou rápido na coxa do homem e a estraçalhou com tanto gosto.
Lisa parecia ter dito algo real.

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Vincent e Scar sentem o sol ameno e brilhante alcançá-los. Um pequeno calor os percorre. A Mãe Esmeralda, a grande Gaia, dava as boas-vindas à Vincent e dizia bom dia para Scar.

O Kitsune podia sentir que Scar era um lupino com olhos sinceros e bondosos. Sua fala não amedrontava, muito pelo contrário. Você se sentia realmente bem quisto quando o lobo falara contigo.

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Hawk desperta de uma noite de sono revigorante. Havia se cansado muito na noite anterior, durante o festim no Caern.
Haviam acontecido tantas coisas diferentes ali... a presença de Gaia, a apresentação dos representantes de cada tribo, garous diferentes... estar entre os seus sem ter medo de te caçarem era algo maravilhoso.

Os pelos esbranquiçados lhe lembravam a mais pura prata. Fora o que aqueles dois lobos disseram: "Você é raça pura. Seus pelos não enganam, muito menos seu olhar altivo. Os Presas de Prata são fortes, corajosos e magnificentes. Seja um de nós e lute contra o mal que aflige o mundo, a serpente vermelha que rói a árvore e estrangula os nossos."

Desde aquele dia, você havia se tornado um Presa de Prata. Já conhecia a Litânia mas esse era seu primeiro Conclave das Tribos. E havia sido realmente especial.
Luz-do-Inverno, o líder de sua tribo, havia lhe recomendado para Darún, um Filho de Gaia que estava montando uma matilha.
"Não há nenhum de nós na matilha de Darún. Você estará com novatos igual você, é chegado a hora. Sei que posso confiar na minha estirpe. O mesmo sangue que bombeia seu coração é o sangue que faz meus músculos enrijecerem. Por isso sei que posso confiar que irá ser um arauto de liderança quando os nossos primos falharem. É importante entrar em uma matilha, sangue do meu sangue, isso é o que nos torna tão bravos".

As palavras do líder eram realmente inspiradoras e cheias de coragem, visto que eram tempos muito conturbados. E ele confiava em sua força.

Fico sentado por alguns segundos, pensando não somente no que Mily quer me esconder mas em tudo o que ocorreu.

"Pai...Walter...Mãe. É esse aquele momento. O momento que me disseram que teria que escolher" penso, lembrando de cada caminho que se abria para mim:
Seguir o legado, seguir o desconhecido ou...a paz.

Tinha feito minha decisão ontem. Ela não mudou.

Me levanto, pronto para escolher. Pronto para a grande Escolha.

- Scar enteder pouco, lingua humana difícil - digo, sinceramente. - Mas Scar entender que " Vicente" ser amigo. Temos grupo que partir daqui a pouco, você poder ser de grande valia. Qual ser sua tribo?

Sem medo ou malícia, me aproximo, dizendo no idioma garou:
- Você conhece a língua dos lobos, irmão? Talvez seja mais fácil conversarmos assim.

*em forma lupina me aproximo dos dois que conversam*

*sinto o cheiro estranho do kitsune, me aproximo farejando, e quando o encontro, encaro seus olhos de baixo para cima. Meus pelos prateados, assim como a jóia em minha orelha não negam minha tribo.*

"Realmente essa bebida era uma novidade para mim, e creio que exagerei um pouco..."

*Olho para o chão por alguns segundos e digo*

"Irmãos, sou nova ainda, então por favor me perdoem pela minha falta de conhecimento, mas creio que ontem à noite vi uma entidade mistica do elemento fogo, creio que era o Avatar de Gaia... estou certa do que vi ou isso foi apenas efeito do que bebi"


*Após a resposta deles agradeço e digo:*

"A segunda reunião já começou? Gostaria de acompanhar agora, mas sem ingerir bebidas fortes dessa vez"

* olho para scar, observando e com os olhos me aprsentando*

"Sou hawk. Por favor, sabe onde posso encontrar darún? "

- Não se preocupe, Vicente, ninguém atacar amigo dentro de Caern. Você ser bem vindo se oferece. Vocês dois procuram mesma pessoa, Scar pensar - digo, cumprimentando o recém-chegado com im aceno. - Venham comigo, Scar vai levá-los até Darún. - levo ambos até a tenda onde Darún se encontra, para apresentar os novos aliados.

Caern do Portão de Cristal - O encontro e a revelação (Segundo dia):

Vincent, Hawk e Scar se dirigem à tenda dos Filhos de Gaia.

Novamente, Scar contempla os três cômodos enormes ali dentro. Darún ficava no cômodo ao fundo, onde Abhaá também estava.
Um grande pano avermelhado com o símbolo dos Filhos de Gaia tampa a visão do cômodo.

Vocês adentram, passando pela enorme divisória.
Muitos tapetes em tons de roxo e vermelho e pedaços de couro por todos o chão. Uma almofada enorme no canto, e algumas camas de peles de animais.
Darún está sentado conferindo algumas anotações e parece não perceber de imediato a chegada dos três. Ele olha um pouco confuso primeiro, e depois percebe quem estão ali:

- Ah, se não é o irmão Scar..! E o de pelagem branca deve ser Hawk, estou certo? E o raposa?

Vincent se sente surpreso pela precisão do garou, coisa que nenhum dos outros perceberam.

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O garou continua a responder Kelsey:

- Hoje será a iniciação daqueles que não possuem tribo, Ciaran. Eles vão se reunir e seremos platéia. Talvez a Anciã dos Filhos de Gaia e o representante dos Irmãos-Mais-Velhos irão se pronunciar sobre a confusão de ontem... nós Uktenas precisaremos de força, irmã.

Você sabe que os "Irmãos-Mais-Velhos" é o nome que os Uktenas chamam os Wendigos, que os chamam de Irmãos-Mais-Novos".

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Ralf sai da tenda dos Andarilhos do Asfalto e ali está Luz-do-Inverno, líder dos Presas de Prata e presidente também do Conclave:

- Bom dia, jovem. Então você é um dos iniciantes, sim?


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O movimento no Caern do Portão de Cristal começa a aumentar gradativamente. Muitos garous começam a sair de suas tendas e se reunirem ali em volta da fogueira novamente.
Junto de Ralf, dois novatos estão parados, calados e apreensivos.

Chacoalho a cabeça, para tentar me livrar daquele pensamento mal. Por mais que isso "explique" tudo, continua fantasioso demais para meu gosto. Esfrego a camisa na mancha para limpa-la. "Bem..." me levanto, batendo a poeira do corpo. "Agora vou voltar a minhas pesquisas, já que a palestra foi um desastre."

"Sim senhor, mais verde do que nunca" dou um meio sorriso, como se escondesse um segredo divertido.

Olho para os novatos ao meu lado.

"Não deve ser muito fácil pra ninguém" penso e tento parecer o mais relaxado possível. Ajeito o chapéu e coloco as mãos no bolso.

(Voto por colocarmos um prefixo antes de nossos nomes ou ações, e principalmente para os npcs, com a forma em que nos encontramos Tipo (L) * farejo o cheiro do kitsune* assim todoa sabem sem ter que lembrar ou voltar texto para seber quem está em que forma... assim teríamos (L) lupino (C) crinos (G) galabro e (H) homnídeo.

(L) * faço um meneio de cabeça a darun*

"Viemos nos alistar aos filhos de gaia! Por favor irmão, conte oque está acontecendo! "

Off: são necessários testes pra mudar de forma, Sid. Todo mundo vai notar se você fizer um teste pra mudar de forma

Nãoqueromudar de forma. Quero saber em qual a pessoa está...

Caern do Portão de Cristal - O encontro e a revelação (Segundo dia):

Stew olha para Alen nervoso:

- Você não entende, não é? Não entende que não estamos no evento? Não entende que não é um humano? Essa mulher te socorreu e te impediu de matar mais gente! E ela me explicou... tudo. Você tem que escolher uma dentre as doze tribos agora... você é um deles.

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Darún esclarece as possíveis dúvidas de Scar, Hawk e Vincent:

- Bom, essa matilha se chamará "Chamados por Gaia". Eu serei o chefe dessa matilha que, por enquanto, carregará o totem dos Filhos de Gaia em seu estandarte... vamos começar aqui mesmo, na Inglaterra... à começar pelo primeiro suicídio. Temos que ir até o apartamento onde aquele garou que se suicidou morava e gravou tudo aquilo.

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Pouco a pouco os representantes de cada tribo ficam frente à frente a Ralf e aos dois novatos: Mark, Danatôr, Fenella, Torir, Aldora, Astennu, F.Franklin, Celexto, Benoite, Edric, Jing-Quo, Luz-do-Inverno e Abhaá.

- Scar estar pronto, mas sentit que falta alguém - comento, me lembrando do sonho e da visão da Anciã. - Amigos devem ter fome, poder  omer o que quiserem. A Casa de Gaia é para todos os filhos. Eu ser Scar, ser Filho de Gaia e membros dos Chamados. Scar querer guerra contra a Wyrm - me apresento, de forma bastante simples.