Capítulo 3: Aquilo que somos

"Podem ser apenas boatos..." responde um dos homens "Mas alguns dizem que um tal Hazenrof os está ajudando...ninguém sabe o interesse desse cara por Lomatubar, mas correm boatos de que ele é o mesmo desgraçado que trouxe a praga pra essa cidade" o homem soca a mesa. "É uma benção que aquela tal Ordem do Sono tenha desaparecido junto daquele homem louco...todos mortos" ele entorna sua caneca "Ao menos é o que parecia..."
"Mortos uma ova!" diz outro, batendo a caneca na mesa "Aquele Frei é um maldito membro da ordem!"
"Você já bebeu demais velho" diz o primeiro "Frei é só um servo de Tanna-Toh e é um homem confiável"
"E o que te garante isso?"
"Ele já me venceu numa competição de bebida"
A taverna explode em risos. A mente de Eyleen ganha uma nova engrenagem para trabalhar.

Enquanto a taverna irrompe em risos, sinto como se um leque com novas óticas sobre a situação se abrissem em minha mente. Quanto ao maquinário, as coisas pareciam terem se esclarecido em relação à sua origem. Um homem com conhecimento arcano poderia muito bem proliferar a estranha praga... Afinal, o que esse homem queria?
Penso em Tanna-Toh com certo apreço... Se Frei realmente servia
à Deusa, este seria confiável e ele veio até o grupo oferecer auxílio em um momento de tantas incertezas, cuidando da Dragoa. E havia vencido uma competição de bebida! Mas uma coisa que havia aprendido é que não se pode confiar inteiramente em ninguém, nem em seus próprios vizinhos. Precisava de mais informações, principalmente sobre a Ordem mencionada.

- Me desculpem a ignorância, mas... O que seria essa Ordem do Sono? E qual a relação de Frei com essa Ordem?

Supondo que tenho um caneco em mãos, tomo um grande gole da bebida e respiro fundo.

*vou para i mesmo lugar da aleleeh,supondo wue alguém vá me dar um copo de cerveja amanteigada*
*entro na taverna like a faroeste e me sento no bar somente escutando a conversa*

Mesmo preocupado com Emerald eu vou para o mercado e compro um arco novo e alguns suprimentos (como comida, água, corda e etc )

Entro na mesma taverna onde estão os dois (ali encima supracitados kkkkk). Até onde da conversa eu pude ouvir?

Vrael coloca seu novo arco nas costas e encontra Eyleen e Cirdan;. Nenhum dos dois aventureiros ouviu o que Eyleen descobriu (a menos que ela lhes revele).
A taverna entra em polvorosa assim que Vrael, Presa de Dragão, entra no Lomatu Bar. O bardo, entusiasmado, mostra ao público sua nova composição, em honra à batalha que tiveram, e a vitória obtida graças à Comitiva Esmeralda (é assim que o grupo está sendo reconhecido na cidade agora).

OFF: me senti importante agora não mate meus chars stein!
OFF2: genial Aleh Lomatu Bar

Faço a reverencia elfica de meu povo (o punho no peito) em agradecimento a composição.
"Nunca percam a esperança. Um Cavaleiro sempre surje quando é necessário" me sento perto de Cirdan e Eyleen

Peço uma bebida simples, não muito forte e começo a conversar com os que bebem
"Todos aqui nasceram em Lomatubar? Como eram as coisas por aqui antes dessa guerra?"

Off: coitado do bruno matou o bicho mais forte da guerra e ninguém viu HUAHUAHUUH
http://pt-br.tsrd.wikia.com/wiki/Itens_e_Servi%C3%A7os

*Falo serio e calmo, me sinto triste mas um pouco aliviado com a condição de esmerald*

- Não falarei nada, confio no seu julgo, e doenças dimensionais são as mais perigosas, sabia que até mesmo polens de flores de uma dimensão podem ser uma doença terrível em outra ? Frei você teria como conseguir para mim algumas facas ? E ração de viagem para levar para ventus ?

-Um elfo cavaleiro de dragão. *cuspo no chão* *Digo numa espécie de sussurro *
*subo no banco que estou*

-Alguém aqui pode me dar informações sobre o mago maligno e sobre essa praga ?
*depois de falar tiro o capuz do meu rosto para todos verem quem é*

OFF: QUERO POÇÕES DE MANA Ç___Ç comofas

"Eu disse que pode pegar o que quiser do laboratório. Fique à vontade. Existe comida em uma despensa à direita da sala antes dessa" Fre diz a Bruno, tomando nota sobre o que aconteceu e a reação de Emerald, ainda desacordada e em sono profundo.
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Milika encontra suas poções de magia no mercado. Elas são extremamente raras ali e, no mercado inteiro, a clériga só encontra 3 frascos (cada um capaz de restaurar 50% do PM total, arredondado para baixo). Cada poção custa 200 Tibares.
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"Lomatubar já foi uma cidade próspera" diz um homem velho, sentado em uma mesa aos fundos. Apesar da idade, sua voz é bastante audível ", até os orcs chegarem, é claro. Ninguém sabe o motivo real dos ataques, mas alguns prisioneiros disseram que estão tentando reaver o que é deles por direito. Não fazemos ideia do que isso quer dizer...mas lutamos com todas as forças, até hoje, para proteger nossa terra."
"Sim, e foi quando veio a praga..." complementa um anão "Os orcs eram em maior número, mas nós tínhamos a vantagem territorial. Uma hora ou outra, eles iriam desistir...Foi quando a Ordem teve a ideia genial de trazer para este mundo uma doença capaz de afetar apenas os orcs...a tal praga Coral"
"Por um tempo, funcionou, entende?" explica um halfling, ficando de pé na cadeira "Os orcs ficaram doentes, fugiram, e nós tivemos alguns bons anos de paz. Ah, se tivemos!"
"Mas a praga se prendeu a Lomatubar como o sereno se prende ao vidro. Os orcs são criaturas fortes, e seus xamãs possuem poderes que não entendemos. Eles desenvolveram imunidade contra a Praga."
"E a Praga encontrou um meio de superar a imunidade humana, e nos infectou. Não há para onde fugir, não há onde se esconder. Tudo num raio de 50 quilometros daqui está tomado pela Praga Coral. Nossa cidade recebeu ordem do Reinado para que não deixe nenhum de nós sair. Se alguém sair e for pego, será executado. Eles dizem que vão nos mandar ajuda, mas só dizem mesmo..." um explica um mago elfo.
"O Reinado está pouco se f*dendo para o que acontece nesse inferno!" diz o anão, batendo a caneca na mesa.
"Dizem que a Ordem do Sono sabia que tudo isso iria ocorrer, mas mesmo assim trouxeram a praga..." explica o velho "De uma forma ou de outra, um dia depois que o surto da Praga Coral se iniciou em Lomatubar, todos os membros da Ordem acordaram mortos, sem nenhuma explicação. Se alguém os matou, deveria ser alguém de dentro...e esse alguém deve ter escapado."
"E agora está ajudando os orcs, entende?" diz o halfling "É isso que estão comentando por ai, sabe? O tal mago maligno e tudo o mais."

-Alguém aqui sabe onde fica ou ficou essa sede da ordem?

Pondero por alguns instantes sobre o que ouvi, dou um gole na minha bebida e começo a falar.

"De onde afinal esses orcs vem? Digo, eles ficam acampados em algum lugar proximo, todos juntos? Ou eles tem algo como uma cidade perto daqui?" Levanto o olhar para todos "Um cerco daquele tipo não é feito da noite pro dia. Ou eles estão bem perto da cidade, ou Lomatubar precisa sériamente melhorar suas defesas fora dos muros"

Me levanto

"Faço uma sugestão a vocês irmãos-de-batalha, já pensaram em mandar batedores para fora dos muros e demarcar quais são os territórios seguros? Até mesmo demarcar o território de qualquer verme de areia" me recordo do monstro que enfrentamos antes de entrar na cidade "Orcs não são imunes a vermes-de-areia, encurralar eles é possível com a estratégia certa"

Coloco as mãos no balcão, meu braço repuxa um pouco latejando com a dor do ferimento amaldiçoado embaixo das bandagens

"E mais uma coisa pessoal...restou algum mago nesta cidade além dos membros dessa Ordem? Também quero saber se eles tinham uma sede por aqui"

- Vou la pegar as coisas então , qualquer coisa me chame.

*Procuro no laboratório e na dispensa alguma arma, poçoes de cura, mana,alguns frascos, alimentos, corda, alchool e polvora (lembrando que ja peguei o material do fogo grego)*

Quer um extintor, Bruno?
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Bruno encontra 2 poções de cura de 50%, 1 poção de mana de 50% e os outros itens, facilmente.
Entre as coisas do frei, Bruno nota um livro muito antigo, com fios de ouro que fazem desenhos complexos na capa dura. Em élfico, o keyblademaster lê:
A tua direita, a lança da revelação
A tua esquerda, o livro dos pensamentos
Em tuas asas repousam meus devaneios
Pois o canto de Neruite é minha inspiração
[Se quiser saber quem é Neruite, pode rolar 1d6]
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"A sede da Ordem nunca foi revelada a ninguém, mas as pessoas comentavam que ela deveria estar no subsolo da cidade" o velho responde Cirdan "Até mesmo os objetivos e juramentos da Ordem são um mistério para quem vive nesta época..."
"Já tentamos tudo isso..." o anão responde a Vrael "os batedores, os vermes, até tetamos montar comitivas de assalto mas..."
"Os orcs estão em maior número, entende?" diz o halfling "E uma boa parte das nossas tropas está fora de combate devido á praga. O hospital local está realmente cheio de doentes, sabe? Não podemos nos dar ao luxo de perder mais pessoas..."
"Os orcs possuem diversos acampamentos espalhados pelas proximidades. Se uma comitiva de batedores sair, dois ou três grupos de orcs vãos juntos dizimá-los. Estamos dentro de uma armadilha, literalmente." explica o elfo.
"Receio que apenas o que poderíamos fazer era esperar por vocês" completa o velho "Os orcs vão demorar para atacar novamente, depois do que ocorreu. Isso nos dará tempo para reerguer a cidade e esperar por mais reforços do Reinado..."

Cai o entardecer, e junto dele vem a hora que Frei apontou para que vocês voltassem a se reunir.

Concordo com um aceno na cabeça
"Realmente, uma armadilha...mas esses orcs vivem de que afinal? Eles plantam? Aonde eles conseguem suprimento? Desculpem-me irmãos-de-batalha por falar assim, mas acho que demoramos demais para chegar" Dou uma ultima golada na bebida

"Mas nem por isso devemos perder as esperanças! Honrem seus irmãos feridos e doentes os protegendo da próxima vez. A Comitiva Esmeralda está aqui e estamos analisando a proxima estratégia. Espero ve-los bem saudáveis no próximo embate, todos vocês são importantes para manter essa cidade em pé" digo e faço o cumprimento elfico de meu povo.

"Até mais irmãos" pego minhas coisas "E vocês dois, vamos nos encontrar com esse Frei. Espero que tenham comprado tudo o que precisavam" digo mentalmente a Cirdan e Eyleen.

Vou para o local de encontro do grupo.

-Que a natureza esteja convosco amigos. Farei o possível para acabar com essa maldição.
*término de falar e começo a andar ao lado de vrael*

Off: Neruit não é um problema nos olhos ?HAHUAUHUHA

Bruno: 1D6 => 4

*Penso*

"Lança dos devaneios... curioso"

*Tento abrir o livro pelo lado direito*

"Eu só estou quieta ouvindo conversa e observando o ambiente para ver se acho o Bruno, cada vez mais ansiosa"

Sigo Cirdan e Vrael enquanto comento minhas reflexões sobre o tanto de informações que conseguimos na Taverna (Benditas Tavernas!):

"Seja por evolução ou por alguma força (maligna, no mínimo) que atuou sobre a praga... Deve haver uma cura. E creio que a cura também não surgiu por pesquisa dos orcs. Alguém ou algo os ajudou, definitivamente, e esse alguém também deve ter relação com o maquinário. Os orcs se tornaram meros peões de guerra para algo maior do que o próprio povo de Lomatubar imagina. Se os boatos estão certos, - raramente estão completamente corretos - esse Hazenrof, ou algo do gênero, deve ser a máquina pensante da horda dos nojentos orcs e mais do que isso... Um exímio estrategista.
De qualquer forma, não podemos ter muita certeza. Realmente espero que encontremos mais respostas que questionamentos no Vetus..."

off: *pobre*
on:
Milika volta arrependida por não ter feito compras no último lugar que haviam passado. Preferiu ficar um pouco sozinha nesse meio tempo. Mas agora já esperava o grupo no local de encontro preocupada com Eliza e Vrael.

O homem começa a responder, mas Vrael sai da taverna, o que o faz parar com vergonha por ter sido ignorado pelo herói.
[Se ninguém for comprar ou fazer mais nada, vou encaminhar o grupo para o local apontado pelo Frei]

Bruno abre o livro pelo lado direito e o que vê é uma série de símbolos em alegorias, que ele não consegue identificar por completo. Uma das alegorias lembra um mulher, vestida em algo semelhante a um kimono. Seus longos cabelos negros envolvem a página como se pudessem engolir o mundo, e seus olhos vermelhos são de uma profundidade tamanha que Bruno tem a sensação de ter passado horas observando aquela única página. Bruno sente estar próximo, de alguma maneira, da cura para a Praga, mas não sabe explicar como ou porque. Ele apenas tem a sensação. Se ao menos ele entende aquelas alegorias...

*Tento ver mais coisas *

OFF: perae, achei que ninguem ia falar mais nada posso parar para ouvir oq ele falou nao?

Não, o cara ficou triste
Você fez a pergunta e saiu ta taverna HSUAHSUHASUAHS
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Bruno não consegue, realmente, identificar as runas que estão inscritas na página. Ele houve Frei se aproximas, saindo do laboratório secreto.

*Fecho o livro e levo até o frei*

- Frei eu estava pegando as coisas que preciso e achei esse livro, ele fala sobre oque? *Pergunto curioso* - E a sua tatuagem ? Enquanto agente espera o pessoal vc podia me falar sobre ela \o/ Eu posso te contar coisas que sei sobre outras dimensoes , tempo e espaço se te interessar...