[Prólogo] Uma noite fria

Fahenduin, Ano 732 da fundação do império de Kyrnoth.

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Nessa nação, parte do império, coberta majoritariamente pela tundra e pelo gelo, o sino da pequena vila de Haelta, território de Elenar, sinaliza o fim do dia. As ruas que já não contavam com tanto movimento, agora começavam ficar desertas, se não fosse pela curiosa dupla, que após um dia inteiro de negociações, não teve muito sucesso na sua busca por terras. As terras que os atraiu pelo preço eram repletas de pedras, além dos animais selvagens que quase lhes colocaram em apuros, mas ainda assim o proprietário não quis reduzir o valor, deixando o duelista e o monge num impasse. Sobrou a dupla descansar essa noite, já que não conseguiriam prosseguir com a negociação com o homem, nem ir até outro proprietário negociar no cair da noite. Da taverna da cidade podiam ouvir o tilintar de talheres e música. Algumas poucas pessoas bebiam e cantavam ao redor da fogueira armada em meio ao salão. O lugar estava longe de oferecer luxo, mas era o que havia por hora.

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Para o anão e o bárbaro o dia havia começado como vários outros já haviam começado. Desde que se encontraram e começaram viajar juntos, perderam conta do tanto de vezes que se envolveram em brigas sem nem entender a razão e acabaram expulsos da cidade que estavam. Este dia não foi diferente. Seguindo a trilha do seu inimigo mortal, o bárbaro acabou por perder a paciência com o comerciante, e o anão por sua vez acabou por piorar as coisas, ofendendo, mesmo que não intencionalmente o comerciante, que chamou os guardas e iniciou a baderna. Como ambos estavam acostumados a vida de viajantes, acabaram por armar acampamento em meio as colinas próximas e caçaram o que seria suas jantas. Agora ambos estavam ao redor da fogueira, desfrutando da carne assada e do que ainda tinham de bebida.

*me aproximo do taverneiro.*

- Meu Senhor, qual safra de vinho tem disponível?

- Sabe dizer se conseguiríamos algum lugar para plantar uma coisinha ou outra por aqui? que não custe, sei lá, um ano de pagamento!!!

O homem se põe a gargalhar, em meio aos soluços pela avançada embriaguez.

-Certamente tentaram negociar com aquele ranzinza de ego inflado que não tem mais onde cair morto. Aquele terreno dele serve nem pra criar bodes, mas quer vender aos olhos da cara.

O homem de grande porte conclui já te envolvendo com o braço pesado.

-Aqui não temos isso de safra não, exceto o que se vende para as grandes cidades. Compramos os restos, que é o que sobra pra nós, miseráveis, mas mesmo esses restos tem um bom sabor, e custa pouco mais que uma cerveja.

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- Eu entendo, e sei apreciar o vinho barato. Meu problema real é que eu gosto da arte. Aprendi a gostar tanto de bebida que comecei a fazer. TOmei gosto pela coisa e agora quero brincar com isso. Por que que os melhores vinhos tem que ser tão caros? Por que que um camponês não pode se regozijar com os amigos com um mosto bem trabalhado que, por sinal, é cultivado praticamente nas cidades vizinhas?

...

*bebo um gole da minha bebida e mordo a asa de frango que estou comendo*

...

- É isso que eu quero fazer, meu amigo. Mas esta noite, pousarei com vocês, vamos beber e rir, e que o amanhã nos traga melhores ventos.

*levanto a caneca amistosamente*

*igualmente o Valdemar, vou ate o taverneiro e falo*

- o senhor teria um belo cordeiro e algo forte para beber?

-Eis um jovem sábio em aproveitar as boas coisas da vida. Vou mandar minha esposa preparar seus quartos. Ficam apenas essa noite?

O homenzarrão já agarra o outro companheiro que acabará de lhe questionar pela bebida e comida enquanto continuava sorridente e alegre.

-Logo meu deve chegar com a caça, e poderemos comer e beber o resto da noite. Agora me deem licença. - Disse o homem que sumiu nos fundos do estabelecimento, e logo veio quem provavelmente era sua mulher e se dirigiu ao corredor que levava aos quartos para alugar.

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*sigo a mulher, mas antes dou uma olhada pra ver o movimento na taberna.*

- Sinceramente, não sei quantos dias ficaremos. Tudo depende da velocidade das negociações. Tenho preferência por pagar os quartos na diária, caso não se incomode.

*observo o ambiente.*

"já estou meio alto, a noite nem começou e já estou com sono. Talvez eu possa encontrar um pouco de diversão pelas ruas, ou mesmo por aqui." (penso)

O taverneiro retorna, já recebendo a explicação do duelista.

-Não precisa se preocupar. Pagando já está ótimo. - Concluí abrindo o largo sorriso.

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A mulher destranca a porta e começa organizar a roupa de cama e tudo mais. Ao terminar, e virar para a porta, se surpreende com o monge a observando.

-Precisa de algo? - Questiona, retomando o folego após o susto.

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*Dou um longo suspiro, olho para a cara do meu mais novo é odiado amigo*

- Você é mesmo um asno meu caro... Se eu não estivesse com você para amenizar a situação certamente você não sairia se lá vivo... Agradeço a Kord que me deu força em mais um dia para aguentar suas sua burrices...

*Termino de comer o pedaço da coxa do veado que estou na mão e viro o último copo de cerveja*

*Levanto, afasto-me um pouco e dou uma mijada muuuito aliviante.. Enquanto faço uns barulhos de alívio com a boca*

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*olho pra ela de ponta a cabeça, e falo*

- não senhora. só estou a apreciar a sua beleza,e vendo onde dormirei...

a mulher é bonita??

-Não sou uma donzela inocente para cair nesses encantos, jovem. - Ela diz, passando a manga da camisa pelo rosto. Começa dar passos em direção da porta, como que buscando por onde passar.

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Não fosse pela bebida e fogueira, o anão carrancudo estaria sentindo suas partes gelarem. Mas felizmente não seria hoje que ele seria pego por esses incômodos. Ao contrário disso, enquanto está se aliviando, o que o incomoda é outra coisa. Acaba ouvindo estalos e choro vindo da direção onde acaba vendo outro foco de luz.

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Dou espaço a ela, e faço uma reverência com a cabeça!!

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*vou dar uma volta*

"vamos ver o que a noite nos reserva..."

*Viro-me e vejo o asno do meu amigo bebendo as últimas gotas de nossa cerveja. Vou até a pedra que estava sentado, pego meu martelo.*

- Meu amigo, há alguma garota chorando ali perto, acho que precisa de companhia, haha.

*Vou até o local onde escuto o choro.* (Furtivamente, ou tentando ir furtivamente, hehe)

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A mulher, ainda hesitante, passa pelo monge e retorna ao salão, onde a música segue alegre, apesar da noite fria.

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O duelista, impaciente, decide buscar algo para fazer, mas é surpreendido assim que chega a porta. Um jovem cambaleia carregando uma moça nos ombros. Um fino rastro de sangue se forma por onde o jovem arrasta ela.

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O anão se aproxima o mais cauteloso que seu corpo rechonchudo e desengonçado permite. Ali um acampamento, com gaiolas e pessoas acorrentadas passa a noite. Os mercadores de escravos se divertem sadicamente chicoteando e empurrando uma mulher vestida com trapos, que com o corte das chicotadas mal cobre seu corpo.

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Coloco minhas coisas no quarto e desço pra beber mais um pouco!

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*Me aproximo lentamente abaixado por trás do meu amigo anão e falo:*

- O que você está olhando? E o que seria um Korth?

(Obs: Já estou com minha máscara de volta. )

-Kord seu babaca! O que estou olhando? Está cego? Conte quantos são, faça algo de útil.

*Observo, contando quantos tem, escravos, gaiolas, inimigos e como estão fechadas as gaiolas.* (14+1=15)

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- Kord? Pode me dizer o que é? , e eu não sei contar, não tive o luxo de aprender, mas idai? Pare de observar a vida dos outros, são só escravos...

* Sinto uma sensação angustiante no coração, porque mais do que ninguém, eu sei o que eles estão passando, mas o que seria essa sensação? Medo?*

"não se envolva, não é problema seu. não se envolva, não é problema seu... mestre eli vivia dizendo essa asneira..."

- O que ocorreu, rapaz? foram atacados?

*começo a procurar na garota sinais de ataque e tento realizar procedimentos de primeiros socorros*

ArcanjoSna rolls 1d20+8 = 24
ArcanjoSna: cura

Ao retornar para o salão, a cantoria está cessando, e uma movimentação mais apressada toma conta do lugar.

O duelista acode a moça ferida, e de maneira improvisada começa cuidar das feridas dela. A mulher do taverneiro que acabara de retornar, logo trás água e panos para auxiliar.

-Estava voltando com a caça, e encontrei ela na trilha. Quando a amparei, pouco depois ela desmaiou.

Sem dificuldades o habilidoso duelista, com auxílio da mulher do taverneiro, tratam os ferimentos e estancam os cortes que ela tinha nos braços e pernas.

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Enquanto os dois discutem, conseguem ver alguns prisioneiros pedindo por ajuda.

O anão consegue ver dois mercadores e mais um mercenário armado, e nas gaiolas, pelo menos seis escravos.

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Chegando, tento entender o que ocorre é pergunto ao Valdemar.

- meu caro, o que ocorreu?? Vejo desastre, e esse rastro de sangue!!

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*tento reconhecer o tipo de golpe que a moça levou*


ArcanjoSna: conhecimento natureza
ArcanjoSna: 1d20+3
ArcanjoSna rolls 1d20+3 = 14

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- Sinceramente, não sei, meu amigo. Estou tentando reconhecer o padrão desses cortes...

- Meu amg, você tomou toda a nossa cerveja e não seria de estranhar se esses homens tiverem sobrando, o que acha de pegar para nós e de quebra matar uns idiotas? Ou morrer não é mesmo? Hahaha

*Corro até o mercenário e o ataco descendo meu martelo sobre ele*

Investida
Trafnar rola 1d20 = 1 

"Ops.. kkkk"

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